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Mural da História – 2011
Publicado em Charge Solda Mural
Com a tag mural da história, O Estado do Paraná
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Muito além do ministro
No Tocantins, a empresa foi contratada em 2019 pela Codevasf por valores que superam os R$ 10 milhões para prestar serviços de pavimentação asfáltica de vias rurais em diversos municípios.
Um relatório da Controlodaria-Geral da União mostra que houve falhas na fiscalização das obras, pagamentos indevidos, escolha de vias com características incompatíveis com às do projeto licitado, uso de material de pior qualidade e não aplicação de multa pelo atraso injustificado para o início da execução dos serviços.
“Considerando que a Ata de Registro foi assinada em 31/12/2019 e possuía validade de 12 meses, a Codesvasf tinha até o dia 31/12/2020 para firmar o contrato. Contudo, o contrato foi assinado em 09/09/2020 e a Ordem Serviço em 21/10/2020; então, consequentemente, a finalização das obras deveria ocorrer até 21/10/2021. Todavia, a primeira atividade da Construtora registrada em diário de obra, ocorreu apenas em 22/04/2021”, diz o documento da CGU.
Após operação contra aliados do ministro, o presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, determinou a suspensão de todos os contratos mantidos com a Construservice. A PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra Luanna Resende, irmã de Juscelino e prefeita de Vitorino Freire (MA). De acordo com a corporação, as emendas parlamentares indicadas por Juscelino foram usadas em contratos com a Construservice a partir de editais fraudados.
Publicado em O Bastidor
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Jorunarismo
Publicado em tempo
1 comentário
Prejuízo para o saco
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Mural da História – 2013
Publicado em Sem categoria
Com a tag américo vermelho, paulo leminski, toninho vaz
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Henri Bergson
No século seguinte, a palavra humor começou a ser utilizada em Inglaterra no sentido que, de uma forma geral, lhe é atribuído actualmente. Opondo-se a wit, que é deliberado, cerebral e não envolve emoções, o humor implica uma atitude do Homem perante a vida e si próprio enquanto ser humano, pressupondo a consciência do seu carácter ridículo mas também sublime. O que distingue o humor é, no fundo, a atitude de simpatia humana que faz parte da sua natureza. O humor adquiriu densidade literária na Inglaterra no decurso do século XVIII através de autores como Jonathan Swift, Henry Fielding, Laurence Sterne e James Boswell. No panorama literário do séc. XIX, ocupou lugar de destaque aquela que é considerada por vários críticos como a obra-prima do humorismo britânico: The Pickwick Papers, de Charles Dickens. Destacou-se ainda William Makepeace Thackeray, romancista que defendia que o humor se deveria revestir de um carácter educativo, didáctico. Thackeray foi um dos primeiros redactores da revista Punch. Tendo surgido na Inglaterra em 1841, na época da “moral vitoriana”, esta publicação caracterizou-se, desde o seu início, pelo seu carácter satírico associado à vertente humorística. Nos últimos anos da era vitoriana, a ironia e o paradoxo aliaram-se ao humor. No contexto literário irlandês, adquiriram relevo Oscar Wilde, George Bernard Shaw e Gilbert K. Chesterton. Já no séc. XX, as personagens de Pelham G. Wodehouse podem ser consideradas arquétipos do humorismo britânico.
Como a própria referência à produção literária deixa evidenciar, qualquer tentativa de definição de humor se depara com a dificuldade de delimitar o seu domínio, uma vez que este se articula não raras vezes na literatura com a paródia, a sátira, a ironia, a caricatura, o paradoxo, etc. São vários os estudos consagrados ao humor em articulação com o Cômico, destacando-se o de Theodor Lipps e Richard M. Werner, intitulado Komik und Humor (Comicidade e Humor), que serviu de ponto de partida para a obra Der Witz und seine Beziehung zum Unbewussten (Os chistes e a sua relação com o inconsciente), da autoria de Sigmund Freud. Também essencial para a compreensão dos mecanismos do humor é Le Rire (O Riso), de Henri Bergson. Todas estas obras nos dão conta da complexidade do humor. Segundo Freud, este é uma das mais altas manifestações psíquicas e consiste num meio de obter prazer apesar dos afectos dolorosos que interagem com ele, já que se coloca no lugar desses mesmos afectos. Quem é vítima de ofensa, dor, etc, pode sentir um prazer humorístico; quem não é envolvido por esses afectos penosos ri, obtendo um prazer cómico. Conclui, assim, que o prazer no humor advém de uma “economia na despesa com o sentimento”. (op.cit., p. 265). Por outro lado, Bergson considera que o humor é o inverso da ironia, mas, tal como esta, uma forma da sátira: “Acentua-se o humor […] descendo cada vez mais ao interior do mal real, para notar as suas particularidades com uma mais fria indiferença.” Refere ainda que “o humor se dá bem com os termos concretos, com os pormenores técnicos, com os factos precisos.” , fazendo residir nessa espécie de postulado a essência daquele.
Fez voto de silêncio no intuito de proteger suas conquistas dos invejosos
Esta é a história de uma mulher que falava demais. A famosa boca de sacola, que ostentava intimidades para porteiros e motoristas de aplicativo e transmitia em tempo real cada passo errático de sua vida nas redes sociais. Até o dia em que ela se viu diante da expressão “calada vence”, repetida à exaustão por coaches e lacradores na internet.
Ao tentar aplicar o conceito na prática, não sabia o tamanho do desafio que estava prestes a encarar. Fez um voto de silêncio no intuito de proteger suas metas e conquistas da inveja alheia. Já queimou a largada, dividindo com seus seguidores uma postagem enigmática com a hashtag #caladavence.
Só depois se deu conta de que bradar “calada vence” aos quatro ventos era expor os seus planos de não expor os seus planos, um ato contraditório que poderia botar tudo a perder. Apagou o post certa de que falando menos e fazendo mais sua energia se voltaria para o que realmente interessa. Mas o esforço constante para calar a boca passou a consumi-la como uma vela de despacho.
Convencida de que o silêncio era seu amuleto da sorte, privou-se de comemorar pequenas vitórias e reclamar de grandes frustrações até com seu núcleo mais íntimo. Colecionando segredos sob sua língua de lápide, tornou-se uma companhia apática, sem vontades e novidades.
Diante de uma oportunidade de trabalho, foi questionada pela recrutadora sobre onde queria estar cinco anos à frente. Permaneceu calada, orgulhosa por ter passado no teste. Só não passou na entrevista de emprego, mas tudo bem. Algo maior estava guardado para ela. Guardado, pelo visto, a sete chaves, com tranca, corrente, cadeado e código de segurança criptografado.
Mesmo criticando a superficialidade da cultura da imagem, seguia profundamente afetada por ela. Em um mundo que confunde visibilidade com sucesso, cada vez que engolia em seco sentia o gosto amargo da derrota.
Observou todos à sua volta vencendo verborragicamente. Já não confiava em ninguém, nem no próprio processo. Sem poder culpar a inveja alheia pelos próprios fracassos, decidiu quebrar o silêncio com uma verdade difícil de engolir: caladas também perdem.
Mural da Hitória – 2013
Publicado em 30º Salão Internacional de Humor do Piauí
Com a tag 2013, vera solda
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