Uia!

Publicado em Sem categoria | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Todo dia é dia

O polaco Paulo Leminski, fotografado pelo baiano Alberto
Melo Viana.
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Ugh!

Benett (waurá), Tiago Recchia (caigangue) e Paixão (apache de Japira). Foto de Vera Solda (txucarramãe).
Publicado em Sem categoria | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Editorial Lama nº 1

ED
As revistas pulp, ou pulp fíctions, foram publicadas primeiramente nos Estados Unidos entre as décadas de 1920 e 1950, e eram assim chamadas por serem impressas em papel vagabundo e vendidas por alguns centavos.
Suas capas normalmente apresentavam uma ilustração de uma garota seminua em perigo ou sendo torturada por um cruel vilão. As pulps eram um tipo de entretenimento rápido, sem grandes pretensões literárias, mas que faziam a alegria dos fãs do gênero. Os leitores acompanhavam a trama, ansiosos pelos próximos capítulos. Vários escritores famosos já trabalharam em pulps, como Isaac Asimov, que trabalhou entre outras na Astounding Science Fiction. Outros autores escreveram para pulps no início de suas carreiras, como Raymond Chandler, Ray Bradbury, Edmond Hamilton e Dashiel Hammett, autor de O Falcão Maltês e criador do romance noir.
No Brasil, o fantástico permeou diversos textos da literatura desde Álvares de Azevedo. Encontramos suas marcas em Joaquim Manuel de Macedo, Machado de Assis, Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Erico Veríssimo, Guimarães Rosa, entre outros. E também nos livros de Murilo Rubião, Jorge Miguel Marinho e J.J. Veiga. Mysterio é considerado o primeiro romance policial do Brasil. Foi escrito pelos autores Medeiros e Albuquerque, Viriato Corrêa, Afrânio Peixoto e Coelho Neto. Medeiros e Albuquerque é também reconhecido por ter escrito o primeiro livro de contos policiais da literatura brasileira, chamado Se eu fosse Sherlock Holmes, em 1922.
A temática pulp se tornou um nicho rentável do mercado editorial no Brasil, e vários livros e revistas foram lançados. Dentre os títulos nacionais mais famosos estavam Lupin, X-9, Meia-Noite, Emoção, Mistério Magazine e Detetive, a principal pulp brasileira. A revista foi para as bancas pela primeira vez em agosto de 1936 a 1.200 réis por cópia.
Hoje, o gênero está permutado e misturado na cultura pop em inúmeros sites, filmes, blogs e séries de tv, como Criminal Minds, Dexter, C.S.I., Lost, Sobrenatural, True Blood. O pulp nunca esteve tão presente em nossas vidas. Crônica e fantasia se confundem numa realidade caótica que caminha na fronteira entre realidade e sonho. A internet trouxe a realidade virtual até nós.
Second Life, zona limítrofe onde podemos viver situações imaginárias e visitar mundos utópicos sem a utilização de equipamento de teletransporte ou magia. Essa miscelânea cultural, impressa ou virtual, abriga desde os cronistas do cotidiano até aqueles que se aventuram pelos labirintos das histórias fantásticas; universo particular de criaturas e não-lugares.
A revista Lama pretende instigar a produção de uma literatura pulp brasileira. Os escritores e ilustradores deste exemplar criaram seus contos de horror, suspense ou realismo fantástico com completa liberdade temática. O resultado englobou temas bem distintos, criando assim uma edição muito interessante. Criaturas, psicopatas, vampiros, detetives. Todos estão presentes. Do terror ao suspense. Do realismo fantástico ao horror inimaginável.
Fabiano Vianna
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

As peraltices de um menino chamado Noel

No centenário de seu nascimento, Poeta da Vila ganha livro que narra a sua infância
Era dezembro de 1910. Em Vila Isabel, bairro arborizado do Rio de Janeiro, numa casa de classe média, nascia o primeiro filho de dona Martha e seu Neca. Logo viraria um garoto franzino, porém peralta, que liderava todas as travessuras da turma. Era o menor e o mais magro, mas corria como ninguém, e tinha resposta para tudo na ponta da língua. Entre uma brincadeira e outra, adorava os filmes americanos e as aventuras do Tarzan. Porque nascera perto do Natal, ganhou o nome de Noel. Aquele que, poucos anos depois, viraria um dos maiores compositores que o Brasil já conheceu, autor de clássicos sambas como “Palpite infeliz” e “Com que roupa?”.
Noel – o menino da Vila conta histórias do músico Noel Rosa sob um ângulo inusitado – o de sua meninice – e para um público diferente – os meninos e meninas do século 21.
Por ser uma biografia romanceada, focada na infância do poeta, o livro dos irmãos Marcia e Clóvis Bulcão reconta, de um jeito lúdico, próprio para atrair a atenção da garotada, os fatos verídicos da sua vida. Passeia por seus anos no Colégio São Bento, nos quais o garoto cabulava aula para passear pelo Rio de Janeiro; por seu fascínio pelo piano, instrumento proibido que iluminava a sala de casa; pela descoberta da loja O Cavaquinho de Ouro, na Uruguaiana, que passou a ser um dos seus lugares preferidos na cidade; e pelo Carnaval de Vila Isabel – “o melhor do mundo”! –, dividido nos blocos Cara de Vaca e Faz Vergonha (Noel preferia este último, apesar dos apelos da mãe).
“Muitos já escreveram sobre o Poeta da Vila, mas ninguém teve a ideia de criar uma obra sobre ele para a petizada e se ater, prioritariamente, no seu tempo moleque, relatando com graça as suas peraltices” elogia o sambista Martinho da Vila, na orelha do livro. Nesta homenagem ao centenário de nascimento do poeta, as peripécias de sua infância ganham alegres ilustrações de Iara Teixeira, coloridíssimas. E os versos do músico, imortalizados em canções que até hoje alegram a boemia carioca, aparecem aqui e acolá, no discurso do narrador – espécie de piscadela cúmplice da dupla de autores, bem ao espírito brincalhão de Noel.
Noel – o menino da Vila, porém, não é só a descrição do lado mais solar deste poeta que morreu tão jovem, e que carrega em sua história adulta a face sombria da doença e da pobreza.  É também uma deliciosa viagem pelo Rio de Janeiro do  começo do século passado, com seus modismos, suas festas e seus músicos geniais. Gente como Cartola e Francisco Alves, reis do cancioneiro que também emprestam um pouco de bossa a essa história tão musical, dando o ar de sua graça em um dos capítulos. Ao fim da narrativa, aliás, há uma cronologia da vida do poeta e um conjunto de letras cifradas, com algumas das mais importantes composições do sambista. Impossível fechar o livro e não sair por aí cantarolando.
Trecho
Como muitos meninos, Noel cresceu saboreando todas as delícias de Vila Isabel. Era livre para brincar na rua, empinar pipa, jogar botão, pegar o bonde andando e, em junho, sempre soltava balão. Adorava subir na Pedreira do Simões e lá do alto gritar para o mundo:
– Ale-lê-oooo.
Apesar de ser o menor e o mais magro da turma, Noel sempre liderava os amigos na hora das brincadeiras. Corria de vento em popa, pulando como sapo, escapando até de praga de urubu. E quando implicavam com seu tipo físico mirradinho, rebatia achando graça:
– Quem foi que disse que eu era forte? Nunca pratiquei esporte.
Mas não era só por ser magrinho que o provocavam. Como tinha o queixo muito pra dentro, acabou ficando conhecido na Vila por Queixinho.
Autores
Marcia Bulcão nasceu em 1963, no Rio de Janeiro. É cantora e atriz. Começou a cantar profissionalmente em 1982, na banda Blitz. Formada pela UNIRIO é professora de música. Agora se lança no projeto “Noel, o menino da Vila” em parceria com seu irmão Clóvis Bulcão. Ele, também professor de história formado pela PUC-RJ, é autor de Leopoldina – a princesa do Brasil e da biografia do padre Antonio Vieira.
Ilustradora:
Iara Teixeira é artista plástica curitibana. Tem, no currículo, vários livros infantis ilustrados.
Título: Noel – O menino da Vila. Autor: Clóvis Bulcão e Marcia Bulcão. Público-alvo: a partir de 8 anos. Ilustradora: Iara Teixeira. Páginas: 64.ISBN: 978-85-63248-16-0. Preço: R$ 29,00 Formato: 17x24cm. Escrita Fina de edições. Laura van Boekel – Coordenação Editorial. Telefones 21 2221-3082 e 21 9442-2622.
Breve, lançamento no Restaurante Original Beto Batata.
Publicado em Sem categoria | 12 comentários
Compartilhe Facebook Twitter

Intervenções artísticas em faixa de pedestre de Curitiba

Intervenções artísticas em faixas alertam os pedestres de Curitiba.
Denise Roman e Rogério Dias, na faixa pintada pelo cartunista
Solda. Foto de Selma Albano

De São Paulo – A Prefeitura de Curitiba lançou mão de arte para alertar a população sobre a importância da faixa de pedestres no trânsito. Artistas locais fizeram intervenções em 20 cruzamentos movimentados da cidade. As faixas foram pintadas no dia 19, na abertura da Semana Nacional do Trânsito. Rosângela Battistella, diretora de trânsito de Curitiba, diz que a idéia surgiu no ano passado, mas só foi implerm da agora porque a pintura das faixas carecia de manutenção. Entre as intervenções, há pinturas de pegadas, charges e a inscrição “Agora que você reparou, atravesse na faixa”. Battistela afirma afirma que uma escola já procurou o órgão de trânsito para pintar a faixa próxima à instiuição “Mostra que surtiu efeito”, acredita. Folha de São Paulo, 28/9/2010/Cotidiano.
Publicado em Sem categoria | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Foto de Gabriel Rinaldi.
O cartunista Laerte, com 40 anos de carreira e 59 de idade, lança “Muchacha”, coletânea de quadrinhos sobre os bastidores de uma série televisiva. No livro, um dos personagens, Djalma, se veste de mulher — comportamento que o próprio ” ilustrado” vem adotando desde 2009 como reflexo de uma crise pessoal e profissional. Revista Bravo, setembro, 2010.
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Dibujo

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Hoje!

O último a chegar é mulher do padre Quevedo.
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Antena da raça

Retta Rettamozo. Foto de Kito Pereira.
Publicado em Sem categoria | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Hoje

Clique na imagem para ampliar.
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Vai lá!

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Secando roupa na praça

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Comédia romântica no Teatro da Caixa

 Foto Divulgação.
A montagem Ouoqqserdes, segundo título do original da obra de William Shakespeare Noite de reis, encenada pela Companhia do Ator Cômico entra em cartaz hoje no Teatro da Caixa (Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro). A interpretação é toda por meio de máscaras, com trilha sonora ao vivo. Noite de reis é considerada por alguns estudiosos como a melhor comédia de Shakespeare. Fala de ilusão, decepção, disfarces, loucura e das coisas extraordinárias que o amor leva as pessoas a fazer. Quinta e sexta às 21h, sábado às 19h e 21h, domingo às 16h e 19h. Ingressos: R$10, à venda no local.
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Quem viver, verá

Foto de Bruno Saggese.
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter