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‘Hacker de Araraquara’ acusa Bolsonaro na CPI

A quinta-feira em Brasília esteve sob o impacto do depoimento do hacker Walter Delgatti à CPI dos atos golpistas de 8 de janeiro.

O “hacker da Vaza Jato” afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria lhe prometido um indulto para que ele tentasse fraudar as urnas eletrônicas, criando uma situação para colocar em xeque os resultados da eleição presidencial de 2022. Bolsonaro disse que Delgatti “está fantasiando”.

Juliana Dal Piva informa que, após a fala de Delgatti, a PF requisitou novo depoimento dele, pois considera que houve contradições em relação ao que ele havia dito antes à polícia. Isso deve ocorrer nesta sexta-feira.

Para Leonardo Sakamoto, as declarações do “hacker de Araraquara” são graves e, se houver provas do que ele disse, crescem as chances de Bolsonaro ser preso -e levando generais junto.

Wálter Maierovitch fez um paralelo entre Delgatti e o italiano Tommaso Buscetta, que delatou a máfia siciliana Cosa Nostra nos anos 1980.

O depoimento de Delgatti foi marcado pela intervenção do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que confrontou o hacker e ouviu réplica. A colunista Carolina Brígido avalia que a postura de Moro foi uma tentativa de ele, alvo dos vazamentos da Vaza Jato, tentar “salvar a própria pele”, pois as revelações de Delgatti poderiam, além de atingir Bolsonaro, respingar nele, que foi ministro da Justiça do ex-presidente

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Tempo – Lance Maior

A atriz Irene Estefânia (1944|2017), Neusa, em Lance Maior (1968), de Sylvio Back. © Hélio Silva

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Bom dia, do Plural Curitiba

Hoje, sexta, 18 de agosto. Diz que é o Dia do Estagiário. Então viva a Júlia aqui no Plural!

Aula de cidadania

A gente sabe que greve de professora é um perrengue pra quem tem filhos pequenos. Tem que deixar na vó, ou aquela coisa meio arriscada que é levar junto pro trabalho. Aí de repente o guri tá atendendo o telefone da empresa ou subindo nas costas do colega da firma…

Mas é importante. E hoje vai ter de novo. Tudo porque o prefeito é um teimoso e aceita conversar com todo tipo de empresário rico, mas não com as pessoas mais importantes da administração dele. As professoras estão há dias esperando uma brecha para falar com o prefeito Greca, mas nada.

No fundo fica valendo como uma aula de cidadania. E nossos filhos precisam saber mesmo disso. Se você tem um direito, tem que lutar por ele. Ou, outra lição: educação deve ser prioridade num país. E mais outra ainda: sem professora bem paga, a educação só piora.

Então, o esforço de hoje vale a pena. Nem que a filhinha amada comece a fazer bagunça bem na hora daquele telefonema importante…

Leia mais aqui!

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Paris por um triz – Voyeur num funeral me esfregando na musa BB

Eu morava na Maison du Brésil, na Cité Universitaire. O correspondente do JB Luiz Edgar de Andrade me deu a dica na manhã da sexta-feira, 16 de dezembro de 1960: “Às onze horas, missa de corpo presente de Vera Amado Clouzot, na igreja Saint-Pierre-de-Chaillot.” Imediatamente peguei o metrô para a Avenue Marceau, uma daquelas vias monumentais que se irradiam do Arco do Triunfo, na Étoile.

Filha do diplomata Gilberto Amado, Vera, 48 anos, virou atriz por acaso e casou com o famoso cineasta francês Henri-Georges Clouzot. Fez três filmes sob sua direção: O salário do medo (1953), As diabólicas (1955) e Os espiões (1957). Nos dois primeiros ela morre, no terceiro faz o papel de uma muda – a escolha dos papeis não chegava a ser uma declaração de amor do marido. Pouco antes de completar 47 anos, o coração de Vera explodiu. Quando o cardiologista anunciou que tinha os dias contados, Clouzot chegou a propor-lhe um pacto suicida.

A igreja estava cheia de celebridades. Num jornal do dia seguinte, saí na primeira página a poucos metros de Brigitte Bardot e de Françoise Arnoul, minhas musas dos filmes franceses no Cine Marabá, em Curitiba. O semanário ilustrado Noir et Blanc publicou uma página inteira: “AUX OBSÈQUES DE VERA CLOUZOT LES COMÉDIENS NE JOUAINT PLUS.” Numa das seis fotos, eu apareço atrás de Daniel Gelin, o grande ator que, depois do Último Tango, ficaria conhecido como “o pai da Maria Schneider.”

O corpo de Vera ficou no alto de um catafalco perto do altar, coberto por uma montanha de coroas de flores. Naquele ambiente santificado e solene, estou respirando o mesmo metro cúbico de minhas musas… De repente, sou empurrado pela massa e me vejo cara a cara com o monstro sagrado do cinema, Henri-Georges Clouzot, que estapeava seus atores para lhes arrancar a interpretação perfeita – naquele momento um homem em profunda dor pela perda da mulher.

Com os olhos marejados, Clouzot coloca em minha mão um aspersor de água benta, com o qual devo lançar algumas gotas sobre o corpo da defunta, eu repito o que vi fazer Charles Vanel, que veio à minha frente na fila dos cumprimentos. Clouzot agradece minha solidariedade, aperta-me num abraço forte, como se eu fosse seu amigo há décadas.

Olho então bem fundo nos seus olhos e vejo ali uma culpa transcendental. Lembro o enredo de Les diaboliques: o marido trama com a amante um ardil para levar a mulher – cardiopata, como Vera – a sofrer uma pressão que seu coração não irá suportar. O crime perfeito, por causas naturais. Na minha fantasia maldosa, decido que Clouzot foi o culpado da morte de Vera. Coitado dele, se arrastaria por mais 17 anos até morrer aos 69, depois de vários ataques do coração.

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Diny. © I Shot Myself

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©Amorim

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Cartesianamente falando

Renatus Cartesius, René Descartes, escreveu o livro Discurso do Método — para conduzir a razão e buscar a verdade nas ciências — que, parece incrível, se constituiu num desses famosos divisores de águas nas tarefas humanas.

Num super-resumo, veja o que ele propõe: “Conduzir por ordem nossos pensamentos, indo dos mais simples aos mais confusos (ou complexos)… Dividir as dificuldades em tantas partes quantas forem possíveis… Fazer em cada parte enumerações tão completas e revisões tão gerais que se esteja seguro de nada omitir”. O famoso bordão “vamos por partes, como diria Jack, o estripador” é real e funciona em inumeráveis situações da nossa vida. Um dia fiz um haicai que era assim: vamos por partes/como queria/Descartes. No mais das vezes, a gente atropela tudo e acha que nada tem solução. Arrancamos os cabelos diante de algum problema que parece muito grande.

Nunca nos lembramos de ir por partes. Descobri que gente gosta mesmo é de sofrer. De fazer com que os outros vejam que estamos assoberbados, que não temos tempo nem para respirar. Gostamos de nos fazer de vítimas do trabalho, do sistema, de chefe sacudo, de carga insuportável de serviço. Cansei de ver isso em agências de propaganda. Gente chateada trabalhando até altas horas porque não dava conta dos jobs no horário normal. Gente para quem o relógio esquecia de marcar seis horas e pulava logo para dez da noite. Gente que fazia questão de empilhar os jobs na mesa, sem dividir com os outros criadores, só para mostrar o quanto estava sobrecarregada. Gente que só saía depois que todos já tinham saído — fazendo tudo para que o chefe notasse — para dar uma de vítima, de pobre coitada, de trabalhadora.

Na empresa, quando alguém propõe simplificação radical ou divisão das tarefas, a maioria rosna e diz que não vai dar certo. Por isso, em qualquer trabalho de grupo, seja em escolas ou nas empresas, sempre um bobo trabalha mais. Pena que Descartes esteja esquecido. Que a leitura seja coisa do passado. E que quem tem ideias para agilizar tudo seja considerado CDF e mais alguns adjetivos desqualificativos.

*Cartesiano do piso ao teto

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© Jan Saudek

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Mais perdido que filho de prostituta em dia dos pais.

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Só dois?

A PF prende no Paraná dois trêfegos golpistas do 8 de janeiro. Só agora, só dois, no Estado inteiro? Estranho; pelo menos a metade dos paranaenses são golpistas in pectore. Não na ação, porque tímidos, mas o coração bate forte ao som do tacão golpista. Um berro do Mito, mesmo o despertador do Rolex furtado à Viúva, e marchamos para Brasília, bem lentos, piano-piano che si và lontano. O Paraná adquiriu o complexo de jogar parado na Revolução de Trinta, quando Getúlio Vargas, Washington Luís devidamente fugido, desceu do vagão para dormir e almoçar em Curitiba.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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