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Mural da História – 2010
Publicado em mural da história
Com a tag mural da história, Mural da História - 2010
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Pulex irritans
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Tamanduá
Mulheres são criadas para serem rivais?
As amigas são o alicerce da vida e o porto seguro na velhice
Nesta semana, a antropóloga Mirian Goldenberg quis me entrevistar para um novo trabalho e eu topei, não porque ache que tenho algo a dizer, mas porque é também minha amiga e conversar com ela durante duas horas sobre assuntos dos quais ela entende melhor do que ninguém é um presente.
Lá pelo final das duas horas de papo, Mirian me fez o seguinte questionamento: Há uma coisa que eu observo que você dá muito valor, mais do que o amor, o casamento, o trabalho. Está em todas as suas postagens. Você valoriza, dá espaço, celebra muito. Eu diria que é uma marca registrada sua. O que é?
“A vida?”, perguntei. Ela disse que não. Pensei, em silêncio, é a bebida, estou sempre com um copo na mão, nas festas, nos restaurantes, na praia. Senti vergonha, talvez tenha que rever, não a relação que tenho com o álcool, que está sob controle, mas a imagem de alcoólatra que estou passando para o mundo.
“As amizades com outras mulheres”, ela disse, interrompendo minha divagação, me salvando de mais alguns anos de terapia, se apontasse qualquer coisa que despertasse em mim a síndrome da estagiária, que me consome toda vez que estou diante de uma tela em branco.
Sim, carrego comigo amizades com outras mulheres tão longas que se confundem com minha própria história. Elas estão lá em todas as melhores e piores lembranças. Agora, ao pensar nelas, as vejo sorrindo, gargalhando, me levando pelas mãos, me recebendo num abraço, me acolhendo com palavras. Há outras com quem completei bodas mais recentes, mas não menos sólidas.
Eu tenho fascínio pelas mulheres, por aquelas que são parecidas e por outras tão diferentes, exatamente por serem diferentes. Porque me completam, porque me mostram o mundo com um olhar que não é meu, sentem dores que não são minhas. Jamais pediria para vir outra coisa que não fosse mulher, se algo como reencarnação de fato exista. Estou presente, estendo a mão, pego um avião, dirijo por horas, não porque sou boazinha, porque preciso delas para me alimentar de vida, de amor, de juízo, de loucura.
Polaco da Barreirinha
é uma merda
senhoras e senhores
a partir deste vocativo
invoco a musa dos fedores
e assim torno imperativo
o tema que agora abordo
senhoras e senhores, é uma merda
o grande cagalhão que como um bólido
nos enfiam pela boca aberta
deixando uma sensação fétida
tanto na calcinha como na cueca
senhoras e senhores,
isso não é uma metáfora
e muito menos uma metonímia
destilando magia de mandrágora
ou um poeta lambuzando a pílula
não, senhoras e senhores,
não é a merda de Salvador Dali
que nos faz rir a gases despregados
e nem mesmo aquela do Leminski daqui
comparando a amada em versos apaixonados
não, senhoras e senhores,
a merda a que me refiro
não é essa merda que dignifica
engrandece o espírito
e sólido o caráter nos edifica
não, senhoras e senhores,
também não é a merda da corrupção,
do tráfico, da violência, da prostituição,
da grana entupindo cu de políticos,
da miséria exposta como ornamento da nação
não, senhoras e senhores,
a merda, a grande merda de que estou falando
é que o povo brasileiro em sua grande maioria
tanto na prática como na teoria,
ao ver merda, merda, merda e mais merda
está cagando e andando, puta merda!
Publicado em Sem categoria
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Publicado em ricardo silva
Com a tag alagoas, fotografia, palmeira dos índios, zé do fole
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O Livro dos Contrários
entre fichas e baralhos de um cassino
resolveu casar e ganhar um filho
com a sorte, de quem hoje é legítimo marido
para a sorte foi um casamento magnífico
pois cansara de ser uma principiante
com ela, azar seria um homem muito rico
desde que não possuísse nenhuma amante
mas surgiu na história uma tal de probabilidade
e a sorte logo percebeu os jogos de azar
isso reacendeu a velha rivalidade
e, pela sua regra, ele teria que pagar
“azar, vamos colocar as cartas na mesa”
disse, com a garantia de que iria ganhar
“sorte, pela probabilidade, vou perder, com certeza,
mas é nela que eu vou apostar”
Blues e Souza
Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,
Ó ser humilde entre os humildes seres.
Embriagado, tonto dos prazeres,
O mundo para ti foi negro e duro.
Atravessaste no silêncio escuro
A vida presa a trágicos deveres
E chegaste ao saber de altos saberes
Tornando-se mais simples e mais puro.
Ninguém te viu o sentimento inquieto,
Magoado, oculto e aterrador, secreto,
Que o coração te apunhalou no mundo.
Mas eu, que sempre te segui os passos,
Sei que cruz infernal prendeu-te os braços
E o teu suspiro como foi profundo!
Cruz e Sousa (1861/1898)
Nossa tribo
Publicado em nossa tribo
Com a tag em algum lugar do passado, Foto do cartunista que vos digita, nossa tribo
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Até para se para o lixo é preciso achar um nicho
O ar parou de respirar e dois latidos grudaram na parede cheia de fotos sensuais. O barulho da ferramenta que caiu nem repercutiu. Era ferro contra cimento em luta desigual. Era preciso jogar, com urgência, o pensamento para bem longe. Nem um livro aberto daria conta da paradeira desértica. Onde foi que eu li? Era livro propaganda. Era dia de chuva. Era tarde de poucos jobs. O autor foi lá no fundo e disse que uma boa coisa é visitar um ferro-velho, um cemitério de automóveis. Ali estão enferrujando os mais caros sonhos, os mais ardentes desejos de consumo de tempos passados.
Ali, tortos, sujos, com insetos morando no que outrora fora conforto, prazer, velocidade, ilusão de liberdade. E as plantas daninhas, desrespeitando o santuário, brotam fartamente. A lataria tantas vezes lavada e encerada não reflete um raio de Sol sequer. As amadas rodas de liga leve, onde andarão? Em que mundo, em que estrelas brilharão? Tantos beijos no escuro do drive-in, qual novidade-fantasma bebeu? As músicas, em milhares de decibéis, em qual beco sem eco se perderam? Dei tchau para o mecânico e, sem olhar para trás, saí meio seco. O tanque de combustível emocional já na reserva.
O acelerador da vida prestes a ter o cabo arrebentado pelo pisar fundo. Até a vista!