Anton Stankowski – Antitechnik, 1931. La Petit Mélancolie

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Conto

Eles casaram e foram felizes para sempre. Até o dia em que ela o chamou de babaca.

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Scania Vaso

Maior abandonado nas ruas da cidade. © Lee Swain

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Playboy|1970

1971|Cathy Rowland. Playboy Centerfold

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Flagrantes da vida real

© Maringas Maciel

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Portrait

© Henrik Kersten

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Bivar quer espaço

O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, tem sido preterido pelo governo nas negociações por cargos dos 2º e 3º escalões. O Palácio do Planalto prioriza o diálogo com o líder do partido na Câmara, Elmar Nascimento (BA), e outros como o deputado Danilo Forte (CE). Mas Bivar quer seu espaço.

Mesmo após a posse de Celso Sabino (União Brasil-PA) nesta quinta-feira (3) como ministro do Turismo, Bivar reforçou que isso não significa que o partido esteja “dogmaticamente” com o governo. Tradução prática: quer mais cargos.

As últimas negociações e indicações não passaram por Bivar, foram apenas comunicadas. A justificativa do governo é que Elmar exerce maior influência sobre a bancada do que o próprio presidente do partido. O problema tem relação com a divisão histórica do União Brasil, que foi formado a partir do PSL e do DEM.

O fato é que as negociações abertas para a entrada de novos aliados fizeram a ala do União que veio do PSL pleitear mais espaço no governo. Um dos únicos nomes ligados a Bivar na administração federal é Junior Bozzella, que está na gerência de relações institucionais da Embratur.

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A dupla

Sly and Robbie é uma dupla de baixo e bateria, uma das mais prolíficas e duradouras do reggae. A seção rítmica do baterista Lowell Dunbar (apelidado de Sly em homenagem a Sly Stone, um de seus músicos prediletos) e o baixista Robert Shakespeare iniciou-se na década de 1970, depois de terem se estabelecido independentemente no cenário musical jamaicano.

Costumam ser referidos humoristicamente por Sly Drumbar e Robbie Basspeare, como por exemplo nas notas do álbum Red, do Black Uhuru. Sly and Robbie podem possivelmente ser os artistas de estúdio mais atuantes do mundo. De acordo com uma estimativa, teriam criado ou produzido cerca de 200.000 canções, considerando-se que alguns de seus riddims, como “Revolution”, foram usados em mais de 100 canções. Em 2007 participaram da gravação do álbum Sim, de Vanessa da Mata.   © LePress

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Mural da História – 2012

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IN 20, IA 0

Quando me falam de inteligência artificial no primeiro momento fico orgulhoso, considero-me um gênio; no segundo, da realidade artificial em que ela me envolve, antecipo as prestações do crematório, pois acho que não tenho mais lugar neste mundo. Estou no embate com a IA, que ainda depende da IN, a natural. A IN foram as três mocinhas, Nicole, Felícia e Tháfila, que me atenderam ao telefone e até riram de meus gracejos senis. Mas elas me passaram para a IA, e aí só não quitei a cremação porque iria prejudicar a pensão da viúva. Tinha que entrar no site, que fiz com o whatsapp, no jeito que conheço e com as limitações da falta de paciência.

Até aí funcionou, cheguei a incluir a foto do documento. Acontece que teria que acionar o unicórnio para dar continuidade ao protocolo. Não achei o unicórnio, o único que conheci foi o boneco que Laurinha usava para dormir aqui em casa. Volto ao telefone com as meninas da IN, que me devolvem à IA. Esta não faz o que quero, agendar a consulta. A IA só me pede o que não precisa: de 1 a 5, as notas para a ela e para a IN. Dei 5 para a IN e 1 para a IA – que só não levou 0 porque o diabo do sistema não oferece a opção. Neste momento, duas horas passadas, consegui o resultado. Consegui, uma ova; dona Aurélia conseguiu.

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A moça que lia mentes

Gerson Guelmann – E Tudo Acabou Em Sfiha

– Saul Talenberg era dono de uma grande loja de móveis em Nova York. Os negócios iam bem, estava financeiramente tranquilo mas, aos 50 e poucos anos, era um solteirão convicto.

Um primo que estava sempre tentando arranjar uma esposa para ele, convenceu-o a viajar para a Itália. Lá, disse ele, poderia visitar as grandes lojas de mobiliário para se atualizar e aproveitaria para conhecer as mulheres italianas, famosas pela beleza.
– “Quem sabe você não arranja uma noiva?” – incentivou.

Chegando em Roma, já na entrada do hotel Saul foi abordado por uma moça muito bonita. Ela só falava italiano e ele só falava inglês, então não entendiam nada do que o outro falava.

Saul desenhava bem, então tirou um lápis e uma caderneta e rabiscou um táxi. Ela sorriu, acenou com a cabeça e eles foram dar uma volta pela cidade.

Mais tarde ele desenhou a figura de uma mesa com um ponto de interrogação e ela concordou. Levou Saul a um restaurante finíssimo, onde tiveram um excelente jantar.

Logo que terminaram de comer ele desenhou duas pessoas dançando e ela ficou encantada. Foram a várias casas noturnas, beberam champanhe, dançaram e tiveram uma noite gloriosa.

Já era bem tarde quando a moça fez um gesto, pedindo o lápis e a caderneta. Ela desenhou uma cama e mostrou para Saul.

Chegando de volta a Nova York, ele disse para o primo:
– “Me despedi dela, mas até agora não sei como descobriu que trabalho com móveis”.

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Morrer

https://cartunistasolda.com.br/wp-content/uploads/2016/06/Track09.mp3?_=1

 

Poema: Solda|Música: Antonio Thadeu Wojciechowiski, Octávio Camargo e Bárbara Kirchner. Do songbook Língua Madura. 

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“Está a soprar meio pelicano”

O Pelicano Dalmatian, que vive na Dinamarca, é uma das maiores espécies conhecidas de pelicano. É uma ave muito grande e pesada e é preciso muita coisa para a derrubar por isso se alguém diz que está a soprar meio pelicano, é porque está muito, mas mesmo muito vento. (Dinamarca)

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Curitiba, que não tem pinheiros, esta Curitiba eu viajo. Curitiba, onde o céu azul não é azul, Curitiba que viajo. Não a Curitiba para inglês ver, Curitiba me viaja. Curitiba cedo chegam as carrocinhas com as polacas de lenço colorido na cabeça – galiii-nha-óóó-vos – não é a protofonia do Guarani? Um aluno de avental discursa para a estátua do Tiradentes.

Viajo Curitiba dos conquistadores de coco e bengalinha na esquina da Escola Normal; do Jegue, que é o maior pidão e nada não ganha (a mãe aflita suplica pelo jornal: Não dê dinheiro ao Gigi); com as filas de ônibus, às seis da tarde, ao crepúsculo você e eu somos dois rufiões de François Villon. Curitiba, não a da Academia Paranaense de Letras, com seus trezentos milhões de imortais, mas a dos bailes no 14, que é a Sociedade Operária Internacional Beneficente O 14 De Janeiro; das meninas de subúrbio pálidas, pálidas que envelhecem de pé no balcão, mais gostariam de chupar bala Zequinha e bater palmas ao palhaço Chic-Chic; dos Chás de Engenharia, onde as donzelas aprendem de tudo, menos a tomar chá; das normalistas de gravatinha que nos verdes mares bravios são as naus Santa Maria, Pinta e Nina, viajo que me viaja. Curitiba das ruas de barro com mil e uma janeleiras e seus gatinhos brancos de fita encarnada no pescoço; da zona da Estação em que à noite um povo ergue a pedra do túmulo, bebe amor no prostíbulo e se envenena com dor-de-cotovelo; a Curitiba dos cafetões – com seu rei Candinho – e da sociedade secreta dos Tulipas Negras eu viajo. Não a do Museu Paranaense com o esqueleto do Pithecanthropus Erectus, mas do Templo das Musas, com os versos dourados de Pitágoras, desde o Sócrates II até os Sócrates III, IV e V; do expresso de Xangai que apita na estação, último trenzinho da Revolução de 30, Curitiba que me viaja.

Dos bailes familiares de várzea, o mestre-sala interrompe a marchinha se você dança aconchegado; do pavilhão Carlos Gomes onde será HOJE! só HOJE! apresentado o maior drama de todos os tempos – A Ré Misteriosa; dos varredores na madrugada com longas vassouras de pó que nem os vira-latas da lua.

Curitiba em passinho floreado de tango que gira nos braços do grande Ney Traple e das pensões familiares de estudantes, ah! que se incendeie o resto de Curitiba porque uma pensão é maior que a República de Platão, eu viajo.

Curitiba da briosa bandinha do Tiro Rio Branco que desfila aos domingos na Rua 15, de volta da Guerra do Paraguai, esta Curitiba ao som da valsinha Sobre as Ondas do Iapó, do maestro Mossurunga, eu viajo.

Não viajo todas as Curitibas, a de Emiliano, onde o pinheiro é uma taça de luz; de Alberto de Oliveira do céu azulíssimo; a de Romário Martins em que o índio caraíba puro bate a matraca, barquilhas duas por um tostão; essa Curitiba não é a que viajo. Eu sou da outra, do relógio na Praça Osório que marca implacável seis horas em ponto; dos sinos da igreja dos Polacos, lá vem o crepúsculo nas asas de um morcego; do bebedouro na pracinha da Ordem, onde os cavalos de sonho dos piás vão beber água.

Viajo Curitiba das conferências positivistas, eles são onze em Curitiba há treze no mundo inteiro; do tocador de realejo que não roda a manivela desde que o macaquinho morreu; dos bravos soldados do fogo que passam chispando no carro vermelho atrás do incêndio que ninguém não viu, esta Curitiba e a do cachorro-quente com chope duplo no Buraco do Tatu eu viajo.

Curitiba, aquela do Burro Brabo, um cidadão misterioso morreu nos braços da Rosicler, quem foi? quem não foi? foi o reizinho do Sião; da Ponte Preta da estação, a única ponte da cidade, sem rio por baixo, esta Curitiba viajo.

Curitiba sem pinheiro ou céu azul pelo que vosmecê é – província, cárcere, lar – esta Curitiba, e não a outra para inglês ver, com amor eu viajo, viajo, viajo.

“Mistérios de Curitiba”, Editora Record,  Rio de Janeiro, 1979, pág. 84.

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