Flagrantes da vida real

Luar do sertão. © Maringas Maciel

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A árvore subiu no telhado, Parnaíba, Piauí. © Vera Solda

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Mural da História – 2010

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Falsas denúncias de assédio

Não se faz justiça com injustiça, não há reparação histórica que se sustente por meio de revanche

Kevin Spacey foi absolvido por um júri de todas as acusações de assédio e de estupro que enfrentava desde que as primeiras histórias vieram a público. Em grande parte das democracias, o direito à defesa é assegurado aos cidadãos, ninguém pode ser condenado sem que tenha pleno acesso à Justiça, a um processo justo, ao cumprimento da pena de forma digna. Mas desde que as redes sociais se estabeleceram como um tribunal em praça pública há um princípio que vem sendo desrespeitado: o da presunção da inocência. Agimos como bárbaros tomando o poder de julgar, condenar e cancelar qualquer pessoa sem que ela tenha direito a uma defesa imparcial.

O cancelamento sumário do astro de “Beleza Americana” aconteceu na esteira de muitas denúncias quando o MeToo se fortaleceu ao dar voz a vítimas de agressão sexual. Um movimento legítimo, necessário, que trouxe para o debate séculos de abusos aos quais as mulheres, principalmente, sempre foram submetidas.

O MeToo ajudou na criação e no fortalecimento de leis, mostrou a milhões de vítimas como identificar e como denunciar abusos. Não há dúvida de que foi e ainda é um marco contemporâneo. Mas agora nos deparamos com um dos problemas causados pelo discurso vazio de que “a vítima sempre tem razão”. Falsas acusações de assédio sexual são um tema delicado e controverso que merece uma análise cuidadosa e equilibrada porque são movidas por muitas razões: vingança pessoal, interesse financeiro, ganhos políticos ou simplesmente pelo desejo de prejudicar a reputação de outra pessoa.

Sabe quem perde com isso? Todos nós. A falsa acusação prejudica aquela pessoa injustamente acusada, mas vai além: descredibiliza toda uma rede de combate aos crimes de assédio, prejudica as denúncias verdadeiras, enfraquece as vítimas e cria desconfiança no público. Serve de combustível para alimentar a misoginia, para empoderar uma parte da sociedade que não aceita a igualdade de gênero, que defende que feminismo quer destruir os homens, que assédio é mimimi.

Denúncias falsas precisam ser desmascaradas porque servem de apoio, de subsídio, de treinamento para os profissionais que lidam com esse tipo de caso, como advogados, policiais e membros do judiciário. Eles devem ser treinados adequadamente para lidar com essas situações com sensibilidade e imparcialidade, protegendo os direitos de todos os envolvidos.

É importante não esquecer que a grande maioria das denúncias de assédio sexual é real e nos mostra uma realidade sombria em relação à violência e ao desrespeito que muitas pessoas enfrentam em suas vidas cotidianas. Vítimas legítimas merecem apoio, justiça e um ambiente seguro e encorajador para que suas vozes sejam ouvidas sem medo de retaliação ou descrédito.

Mas, se os casos forjados são poucos e as reais acusações são incontáveis, por que temos que falar sobre isso? Uma questão básica é que não se faz justiça com injustiça, não há reparação histórica que se sustente por meio de revanche. Ter dúvida sobre a inocência ou sobre a culpa de alguém é normal, o que não é normal é transformar essas dúvidas em verdades, como temos visto.

Publicado em Mariliz Pereira Jorge - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Palmeira dos Índios

© Ricardo Silva

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Pílulas

“Se o teu melhor amigo te apunhala pelas costas pela 20ª vez, desconfie desse amigo”. Do livro Animus Jocandi, Editora Rupestre, breve nas melhores casas do ramo.

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Disha Yudina. © Zishy

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Kilt & sporran

Sabe aquele saiote dos escoceses, o kilt? Eles não usam nada por baixo, tipo cueca, calção, meia calça, cueiro ou fraldão. Como o kilt não tem bolsos, os escoceses carregam na cintura uma bolsa de couro, localizada estrategicamente na região da ilharga. A bolsa segura o kilt para que o vento não o levante e, cobrindo o rosto dos escoceses, exponha-lhes a nudez. A bolsa sobre o kilt chama-se sporran. Lamento, mas não sei traduzir sporran. Mas tenho uma vaga ideia.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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Militarização

Ratinho Jr. (PSD) está todo faceiro com uma pesquisa de opinião pública. O levantamento, feito pelo IRG, diz que 79% dos paranaenses acham joinha que o Paraná tenha decidido manter (e na verdade ampliar) o programa de escolas cívico-militares mesmo depois de Lula ter encerrado o programa nacional.

O ponto é que a escolha popular nesse caso não deveria ser o fiel da balança. Educação é uma coisa séria e que não deve ser decidida como um paredão do Big Brother. Claro: o eleitor já se pronunciou sobre Ratinho e o governo tem legitimidade pra ir por esse caminho. Mas seria bom tomar essa decisão pensando em critérios pedagógicos, e não em critérios demagógicos.

Pensa num resultado absurdo de uma pesquisa sobre educação (na minha cabeça, esse já é bem problemático, mas vamos radicalizar). Se 80% quiserem a volta da palmatória, fica como? Implantamos? E se a maioria achar que não devemos mais perder tempo com Humanidades, é esse o caminho que a gente deve seguir?

Leia o texto completo aqui.

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Retta Rettamozo

A linha Retta é a distância mais curta entre dois pontos. Para Retta Rettamozo, do Condomínio da Palavra, nossa antena da raça, que me ensinou o caminho das pedras. 

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Mural da História – 2008

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Elas

Fernanda Fuchs. © Vanessa Vzorek

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Tempo – 2018

Ideias#195 – Travessa dos Editores

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A fritura de Tebet

A indicação de Marcio Pochmann para o IBGE, feita à revelia da ministra do Planejamento, Simone Tebet, tem sido usada por petistas como pretexto para criticar a própria ministra.

Não é a primeira vez que o PT tenta fritar Tebet, isso acontece desde a transição de governo. A ministra foi uma das últimas confirmadas por Lula, mesmo após seu apoio ao presidente ter sido decisivo no segundo turno da eleição de 2022.

O que desagradou desta vez alguns integrantes do partido foi a reação de Tebet à confirmação de Pochmann para o cargo, nesta quinta-feira (27). Mesmo após o anúncio feito na quarta-feira (26) pelo ministro da Secom, Paulo Pimenta, Tebet ligou para Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) para confirmar o que já havia sido publicizado.

Os petistas consideram ainda que Tebet deveria ter defendido publicamente a escolha de Pochmann, um economista bastante criticado fora do PT. Acreditam nisso, apesar de a ministra ter tido de aceitar uma nomeação de fora, para um órgão ligado ao seu ministério.

O episódio reacendeu a oposição à ministra, vinda especialmente das alas petistas mais à esquerda. Apesar de ter uma boa relação e o apoio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Tebet é tida como “liberal demais” por esses setores, que guardam mágoa desde o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, que Tebet apoiou.

Com Lula, como mostrou o Bastidor, a ministra só teve uma reunião nesses primeiros meses de governo. As demais que participou foi acompanhada de outros ministros. A deputada federal Gleisi Hoffmann, por exemplo, foi recebida mais vezes .

Publicado em O Bastidor | Deixar um comentário
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