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Bateu, levou
O Rabino Yehuda e Seus Fieis Alcoólatras
Um dia, com a informação de que alguns deles estavam frequentando um bar muito conhecido, decidiu aparecer lá de repente.
Ele entrou, e chegando perto de Stan, um conhecido da Sinagoga, perguntou:
– “Stan, você quer ir para o céu?”
O homem, assustado com a pergunta, respondeu afirmativamente e o Rabino disse:
– “Então fique parado ali contra a parede”.
Stan obedeceu e o religioso fez a mesma pergunta à outro membro que reconheceu:
– “Wolf, você quer ir para o céu?”
– “Certamente, Rabino” – foi a resposta do homem.
– “Levante, encoste ali na parede ao lado do Stan e espere” – falou o Rabino.
Então o Rabino Yehuda foi até Chaim Yankel, um antigo frequentador da Sinagoga, e repetiu a pergunta:
– “Chaim, você quer ir para o céu?”
Para surpresa dele, o homem respondeu:
– “Não, Rabino, eu não quero”.
Num tom que denotava incredulidade, o Rabino indagou:
– “Quer dizer que quando morrer você não quer ir para o céu?”
Aí Chaim Yankel explicou:
– “Ah, quando eu morrer, quero, lógico. Eu pensei que o senhor estava juntando um grupo para ir agora”.
Uma Pérola da Sabedoria Judaica
– “É surpreendente o quão importante um homem se torna quando morre”.
Frases dos Melhores Humoristas Judeus
Samuel Goldwyn (Samuel Goldfish – Varsóvia, 17/8/1879 – Los Angeles, 31/1/1974)
– “Eu não acho que alguém deva escrever sua autobiografia antes de morrer”.
As Terríveis Pragas Judaicas
– “Que todos os teus dentes caiam, menos um, para doer e te fazer sofrer”.
Publicado em Gerson Guelmann
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Heloisa Teixeira
Publicado em Sem categoria
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Extrema direita e a tática do escândalo
Um dos problemas de estudar a História da extrema direita é que, às vezes, durmo no sofá e tenho curtos pesadelos. Supremacia branca, antissemitismo, homofobia, raiva de mulheres — cada grupo tem seu gosto, e juntos formam a chamada direita alternativa — alt-right.
Uma coisa que aprendi nas horas de estudo e vigília é que a extrema direita tem uma tática de escandalizar para emergir no chamado mainstream. Foi assim quando Hillary Clinton, nas eleições de 2016, mencionou a alt-right. Muitos grupos celebraram por terem sido citados.
— Conseguimos entrar na cabeça dela — postaram nas suas redes.
Sou pai de professora e tenho tudo para estar indignado com o deputado Eduardo Bolsonaro, que comparou os mestres brasileiros a traficantes de drogas.
No entanto não posso deixar de colocar sua fala no contexto, como dizíamos antigamente. O pai foi derrotado na votação da reforma tributária.
Nesse quadro de isolamento, uma tábua de salvação é precisamente dizer algo bombástico. Os adversários comentam e movem processos, o próprio governo manda investigar.
Um encontro insignificante de pessoas que defendem armas acaba tendo uma divulgação que o salvou de passar completamente em branco, ou em cinza, dependendo de como se avalia o anonimato.
Sempre se pode questionar a racionalidade política de quem escolhe frases bombásticas para marcar posição. Mas a análise básica é que existe um sistema opressor, e quem se levanta contra ele, não importa como, acaba ganhando adeptos. Em outras palavras, vivemos na matrix e precisamos distribuir pílulas vermelhas da rebeldia. Isso pode ter acontecido num certo momento. Mas é conjuntural.
A extrema direita personificada por Bolsonaro caminha para anos difíceis. Assim como Trump, com o Partido Republicano, Bolsonaro também se abriga em partidos que não criou. Ambos são uma espécie de hóspedes barulhentos que exigem seus direitos com base nos votos que atraem.
Bolsonaro não pode ser candidato, sua tarefa se limita à de um cabo eleitoral. Mas os últimos acontecimentos no interior do PL mostram que o bolsonarismo não tarda muito a virar a mesa. O grupo de zap do partido foi interrompido por causa da troca de insultos entre seus membros.
O bolsonarismo já implodiu um partido, o PSL. A bancada eleita em 2018, na esteira do líder carismático, se liquidou em lutas fratricidas. É previsível que se destruam. Foram formados num contexto de redes sociais, guiados pela lógica algorítmica, confrontos, trolagem e indignação.
No período pré-digital, os quadros se formavam com reuniões presenciais, assembleias, formação de correntes, trocas e discussão de documentos. O processo de se iniciar na política implicava um certo aprendizado em negociação, num nível de tolerância com as ideias diferentes.
Publicado em Fernando Gabeira - O Globo
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PP pronto para aderir
Ciro e Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, têm uma conversa marcada para quinta (20). A ideia é discutir ministérios e eventuais nomes para ocupar as pastas na esplanada.
Lula, como vem informando o Bastidor, sabe que ao escolher nomes do PP e do Republicanos para o ministério não terá a garantia de levar as bancadas para a base. Ele conta, porém, com o empenho dos ministros para atuar em defesa dos projetos do governo quando necessário.
Ciro Nogueira afirmou neste fim de semana que pretende lançar uma “Agenda Central”, a partir da qual os parlamentares da legenda devem se pautar no Congresso.
Segundo disse ao Bastidor um integrante do partido, os temas serão centrados sobretudo em pautas econômicas e não servirá para impedir quem quiser aderir ao governo. Mas servirá para evitar posicionamentos mais à esquerda, com vistas a 2026.
Publicado em O Bastidor
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Robert Amorim
Já foi na Academia hoje?
Publicado em Sem categoria
Com a tag academia paranaense de letraset, wilson bueno
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Que tipo de bar você frequenta?
Bar Charel. Ambiente sóbrio, frequentado por aqueles que concluíram o curso de ensino superior.
Bar Bilônia. Esplendoroso, embora os fregueses cultivem hábitos e costumes dissolutos, o que leva o bar a estar em constante decadência.
Bar Coniano. Clientes cadastrados. Para obtenção do cadastro é preciso ser partidário da filosofia de Francis Bacon.
Bar Quiteriólogo. Frequentado por bacteriologistas.
Bar Dalação. Pra quem gosta de acontecimentos sociais, cuja finalidade é a autopromoção.
Bar Derna. Bar preferido por bagunceiros de toda espécie para que, ao se embriagarem, promovam atividades pândegas.
Bar Fafá. Fecha sempre antes do último tumulto, antes que a confusão se alastre.
Bar Gatela. Onde os preços são uma ninharia.
Bar Gaço. Estabelecimento de mau aspecto, envelhecido.
Bar Gulho. Ao lado do Bar Gaço.
Bar Nana. Frequentado por frouxas e palermas.
Bar Afunda. Ninguém se entende. O ambiente é uma baderna. Bêbados fazem algazarra, garçons sobem nas mesas. E ninguém reclama. O importante é a balbúrdia.
Bar Agnose. Frequentado única e exclusivamente por pessoas que não sentem o peso do corpo. Nem do copo.
Bar Alho. Admite somente 52 fregueses, divididos em quatro naipes, séries de ás a rei, com peças intermediárias até dez e mais as figuras do valete e da dama. O garçom é o curinga.
Bar Atinado. Ambiente transtornado, perturbado. Uma loucura.
Bar Atinha. Para as pessoas que acordam transformadas em baratas. Ou em baratinhas.
Bar Bada. Local indicado para quem está acostumado a vencer facilmente a ressaca no dia seguinte. Mesmo que seja de licor de ovos.
Bar Bacenense. Estabelecimento onde é proibida a entrada de pessoas não nascidas em Barbacena/MG.
Bar Bearia. Loja de barbeiro, com botequim anexo. Para quem gosta de beber com um pano quente no rosto.
Bar Bicha. Boteco suspeito.
Bar Bitúrico. Um barato. Casa especializada em batidinhas ácidas.
Bar Ganha. Onde se pode beber na base da troca. Depois do terceiro uísque só são permitidas trocas de impressões.
Bar Nabé. Bar preferido por funcionários públicos de categoria modesta, embora até hoje nenhum deles tenha sido encontrado no local. Apenas os respectivos paletós nas cadeiras.
Bar Baridade. Um espanto de bar, tchê! Bah!
Bar Bante. Para quem está com a vida por um fio.
Dores do parto à direita
Depois de anos atuando como figurante engajada e influente, porém algo envergonhada, a direita brasileira vem de recente entrada na cena principal da política. Toda catita, sem receio de dizer o seu nome.
Dentre as novidades com as quais se depara na condição de coprotagonista, está a divisão interna. Rusgas públicas de tendências até então eram características da esquerda, mas não só. O MDB, nossa legenda mais longeva, sobrevive há quase 50 anos sendo uma federação de grupos quase sempre divergentes.
A tensão é do jogo e tende a explodir como espetáculo quanto mais relevantes se tornam os jogadores. Não fossem Jair Bolsonaro ex-presidente da República e Tarcísio de Freitas governador de São Paulo ninguém daria atenção à treta naquela reunião do PL sobre a votação da Reforma Tributária.
Não é exagero, portanto, supor que a direita sofra agora das dores do parto do renascimento. É uma hipótese, pois só o andar da carruagem dirá se o racha que se vê entre os adeptos da aproximação com o atual governo e os defensores da oposição radical será mortal ou transitório.
No MDB, discordância é modo de convivência. No PT, já rendeu expulsões (na eleição de Tancredo Neves, nos anos 1980, e na reforma da Previdência, em 2003), mas hoje tensionar internamente faz parte do glamour partidário. Os emedebistas se entendem no desentendimento, e os petistas obedecem à liderança do presidente Lula.
Ambos, cada qual ao seu modo, preservam identidades. É a tarefa diante da qual estão PL, PP e Republicanos. Ou assumem uma marca, ainda que sob a égide da moderação, de maneira a incrementar a identificação com o eleitorado desse campo, ou se abrigam na velha e quentinha caverna do fisiologismo.
Sendo esta última a escolha, a direita abandonará o plano de se consolidar no universo dos protagonistas para retornar ao lugar de coadjuvante. Engajado e influente, porém outra vez envergonhado.
Publicado em Dora Kramer - Folha de São Paulo
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Palíndromos do Fraga
O Turco
de caráter, resolvi
separar as pessoas do meu
convívio em dois
blocos distintos – os bons
e os maus.
Que terrível, Senhor.
Depois de muito ajuizar,
os bons me fitavam com
expressões demoníacas
enquanto os maus, todos me
exibiam a tua face.
(1989)