Flagrantes da vida real

Casa abandonada, na marginal de Ibiúna.  © Lee Swain

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Bobbi Vidal. © Zishy

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Registro

Roland Alphonso (1931|1998), um dos fundadores dos Skatalites. © Julio Covello, Alemanha, 1987

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Athos

Athos, nosso beagle, dormindo no chão do meu quarto.  © Sandra Solda

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© Jan Saudek

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Para bom entendedor, meia palavra bosta.

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Apostas em Lira

O lobby das bets, como são chamados os sites de apostas esportivas, profetizam que terão o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Acreditam que ele, simpático ao setor de jogos, consiga reduzir a previsão de impostos sobre GGR.

Numa conversa ainda em abril, Lula e Lira acertaram que o relator da medida provisória seria o deputado Felipe Carreras (PSB-PE). Além de pertencer ao bloco partidário do presidente da Câmara, Carreras é de seu grupo político. A ver se será confirmado.

Um fator que pode mexer na negociação é a reforma ministerial que o presidente Lula deve promover nas próximas semanas. Isso porque, de acordo com a MP, 3% do que for arrecado será destinado ao Ministério dos Esportes, alvo de cobiça de partidos do Centrão.

Uma possibilidade é o deputado Silvio Costa Filho, do Republicanos, assumir a pasta. Sem os 3% previstos na MP, o ministério fica menos atraente.

Mas o lobby das bets espera derrubar justamente estes 3% previstos para o Ministério dos Esportes. Reclama que a medida provisória prevê que o repasse à pasta ocorrerá até julho de 2028, quando passará ao Tesouro Nacional, que poderá usar livremente o que arrecadar.

Além da MP, o tema das apostas será tratado em um projeto de lei, uma imposição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Além do embate com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre a tramitação de medidas provisórias, Lira quer aumentar o protagonismo de deputados para negociar mais espaços no governo.

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Doutor, divago

Sou da safra de 1946, quando o planeta tinha mais chão do que se vê agora. Andei tanto de pé no chão que às vezes seguia meu próprio rastro só pra ver em que fase da minha vida ia parar. A infância dava voltas, e o eixo podia ser um cheiro no ar, um som curioso, uma bobagem sem origem nem objetivo.

Cigarras e vagalumes valiam por um zoológico. Alguns mistérios profundos se agitavam no varal das roupas íntimas. Meu lampião de Alexandria rendia um livro velho e uma nuvem de picumã a cada ¼ litro de querosene. Das tantas maneiras de um temporal se armar, me encharquei em todas e de algumas ainda estou úmido. Valos e valetas estavam no mapa, uma cartografia de sombras e profundidades inesquecíveis. As penugens pelo corpo, arrepios novos, sem nenhum sopro ao redor. Terrenos baldios convidativos e quintais fechados tentadores.

A gente corria; correrias por besteiras, por cachorro louco, por chamado de mãe, e correrias sem pressa, pra matar o tempo que tanto sobrava. Fiapo de grama na boca, mão no bolso, um crescendo na imaginação. Tamancos lá longe e a adivinhação da pessoa: homem, mulher, guria – guria! O azul do céu não saía do céu, a não ser que já fosse outra estação. O grude das pandorgas preteando nas mãos, e o garrão encardido por falta de banho.

Um teco-teco no ar e sua chuva de papelzinho, um alarido em meio ao mormaço. Poços fundos, sempre poços, nunca torneiras nas casas. E bicas de rua, secas e ardentes, resfolegantes. E tempo livre para relembrar o distante verão anterior, ou o inverno passado, ninguém nem lembrava deles direito, tanto tempo já passara. Galos cantavam, como cantavam os galos. O rio criava marolas ao redor dos jatos das nossas mijadas. Mamoneiros eram uma amazônia aqui e ali. Havia purgantes e piolhos, neocid pra uns, rícino pra outros.

Guirlandas de cascas de laranja-de-umbigo adornando o rés de muros… Sei, doutor, divago. Mas, pela primavera antecipada aí nas árvores da cidade, a natureza também.

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Roubo nas eleições

O ministro Alexandre de Moraes diz que em Roma sofreu mais agressões, uma delas, ainda não contabilizada, a de que “roubou as eleições”. E a gente aqui fazendo mau juízo de Sérgio Moro. Perdão, essa era a outra eleição, que o Mito venceu com ajuda de Moro, também xingado pelas esquinas. Desculpem, no Brasil sempre tem roubo nas eleições; são os punguistas, que só podem ser presos em flagrante. Os outros punguistas.

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Fuckyourselfie. © Myskiciewicz

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Flagrantes da vida real

nego-pessoaNego Pessoa (1942|2017), o grito. © Maringas Maciel

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Fraga

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Muito caroço na morte de Marielle

Houve pouco ou nenhum progresso para que as peças desse quebra-cabeça fossem encontradas

Quem mandou matar Marielle e Anderson? E por quê? Essas são as questões mais importantes sobre o assassinato da vereadora e de seu motorista, mas não são as únicas. Parte do roteiro da morte foi confirmado por meio da delação premiada feita pelo ex-PM Élcio Queiroz. Falta saber o começo dessa história e quem dificultou as investigações nos últimos anos e por quê.

Em março, o crime completou cinco anos e apesar de toda a repercussão, da atenção internacional, da quantidade de gente envolvida, levou 12 meses para que as primeiras prisões fossem efetuadas. E só.

Desde 2019 houve pouco ou nenhum progresso para que as peças desse quebra-cabeça fossem encontradas.

Neste tempo, vimos a tentativa de federalização da investigação pelo governo Bolsonaro, a troca das promotoras que estavam no caso, que entregaram os cargos por risco de interferência externa, meia dúzia de delegados assumiram as investigações. Tudo indica que há muito caroço em todo esse processo e isso precisa ser apurado, averiguado, escarafunchado.

A morte de Marielle e Anderson não é mais importante do que os 57.956 assassinatos registrados em 2018, mas virou um símbolo da falência do Estado na defesa de seus cidadãos. Se uma figura pública é morta dessa forma é porque há uma estrutura marginal que acredita piamente na impunidade. Pior, tem laços fortes dentro das instituições que garantem a continuidade de milhares de crimes sem solução.

Desvendar este crime não é apenas fazer justiça à Marielle e Anderson e levar um pouco de conforto às suas famílias, é a possibilidade de trazer à tona parte da podridão que tomou conta dos órgãos do governo do Rio de Janeiro. É mostrar como os tentáculos do crime organizado estão entrelaçados com a máquina estatal, é expor policiais, delegados, promotores, juízes, políticos. É uma chance de o Rio tentar se salvar da selvageria a que está condenado.

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