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Gênio
Irwin Allen Ginsberg (Newark, New Jersey, 3 de junho de 1926 – 5 de abril de 1997) foi um poeta da geração beat, que ficou conhecido pelo seu livro de poesia Howl (1956).
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Tempo, tempo, tempo
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O Sal da Terra
Película “La Sal de la Tierra”, es distinguida con Premio “Margarita de Plata” Brasilia, Brasil (MUTICOM/OCLACC). El jurado calificador, decidió conferir el premio “Margarita de Plata” a la película “La Sal de la Tierra”, de Eloi Ferreira Pires. Premio nacional de comunicación, otorgado anualmente por la Conferencia Nacional de Obispos de Brasil, CNBB, en la categoría de cine.
El largometraje Sal de la Tierra es una ficción inspirada en la Pastoral de la Carretera que cumplen los Padres Misioneros Vicentinos de Curitiba-PR, quienes celebran misa en las estaciones de servicio (puestos de expendio de gasolina) en todo Brasil. La cinta premiada, cuenta la historia de Padre Miguel – (Edson Rocha) y de Romeo – un conductor de camión (Enéas Lour) – y sus vicisituds con la gente la carretera. Este es el primer largometraje del cineasta paranaense. El Premio Margarita de Plata, fue creada por Central Católica de Cine en 1967, cuando premió a la película de las proezas de Satanás, de Paulo Gil Soares, en el Festival de Cine Brasileño de Brasilia de ese año.
En los 41 años de su existencia, el Premio Margarita de Plata se consolidó en la comunidad cinematográfica de Brasil como las distinciones más importantes del país. El galardón se entregará en un acto especial en el Mutirao Latinoamericano y Caribeño de Comunicación, MUTICOM 2009, el 14 de julio en Porto Alegre-RS.
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Um que eu tenho
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Rita Pavão, um ícone da dança moderna
Fotos de Alberto Melo Viana.
O acervo do setor de Preservação e Memória do Centro Cultural Teatro Guaíra está mais rico. O motivo são 12 reproduções recebidas pelo teatro da bailarina e coreógrafa curitibana Rita Pavão. Falecida em 2006, a bailarina foi referência na dança moderna e responsável pela coreografia de diversos espetáculos de dança para o Teatro Guaíra. Tais como C.B. on the rock e Let it be.
Provenientes de uma exposição feita em homenagem a ela -em abril desse ano -, as fotos são grandes ampliações de imagens, com dimensões de 1,5 metro por 50 centímetros, produzidas por profissionais que acompanharam Rita nos palcos e também em momentos descontraídos com seus amigos e seu grupo de dança. O material foi doado pelo fotógrafo Reginaldo Fernandes e é composto de reproduções de imagens feitas por alguns dos fotógrafos mais conhecidos do Paraná. Como, por exemplo, Alberto Viana, Júlio Covello, Karin van der Broock, Luciana Petrelli e até mesmo Reginaldo Fernandes.
Para o assessor de comunicação do Teatro Guaíra, Cesar da Fonseca, o material recebido pelo teatro é de extrema importância para todo o Estado. “Rita foi pioneira na dança moderna. Quando abriu seu estúdio, na década de 80, não existiam escolas de dança desse estilo em Curitiba. Por isso, todo o material que recebemos será importante para construirmos um grande registro da atuação da bailarina no Estado que poderá ser utilizado, inclusive, como fonte de pesquisa para o público e por aqueles que quiserem conhecer a história dela. Trata-se de um material muito valioso e que não poderia ser descartado em qualquer lugar, como normalmente acontece após o término de exposições”, conta.
Atualmente, o acervo está sendo catalogado pela equipe do Teatro Guaíra e poderá, futuramente, servir de conteúdo para exposições sobre a vida da bailarina.
Trajetória
Aos 28 anos de idade, a bailarina abriu o Studio Rita Pavão, criado em 1981, foi uma das academias mais conhecidas de Curitiba em função das novidades que apresentava em dança e pela frequência de alunos de classes menos influentes.
Já em 1982, montou um grupo que reuniu não só bailarinos, mas também atores, músicos, cantores e artistas plásticos. Era a União de Artistas Independentes Contemporâneos (Uaic), que tinha em suas atividades a realização de pesquisa e dança para o teatro experimental.
Nos últimos anos de sua vida, aos 53 anos de idade, a bailarina atuava num trabalho teatral e coreográfico no Espaço Cultural Glasser e dividia o seu tempo entre Curitiba e São Paulo, onde estudava.
Leonardo Coleto, Almanaque, O Estado do Paraná.
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Nora Drenalina recomenda:
Leia Solda pra lembrar da alma. Entre um e outro e-mail vindo de outra galáxia, alguma coisa me lembrou daquele tempo. Tempo em que um sujeito que escrevia versos encontrava o tipo que fazia música e uma canção saía cantando pela cidade. Em que o cara que conhecia tipologia e ilustração pegava um texto qualquer da mão do camarada que escrevia e o transformava em alguma coisa. E o índio velho quando queria fazer uma peça logo reunia a caboclada que tinha um texto, uma luz, um som, uma cenografia, um figurino, um gesto. Se a memória não me falha, era um tempo de encontro entre as diferentes figuras que faziam essas coisas. E me lembro vagamente de que os jornais publicavam, as galerias expunham, havia temporadas em teatros, a televisão filmava e, no final, todo mundo tocava e cantava junto.
O resto você sabe: todo mundo foi esmerilhar a alma e virar especialista. O tempo encurtou, tudo ficou difícil, a galera deixou de besteira e foi cuidar da vida. Encontros? Só via fax, telefone, internet, velório.
Não sei se aquele tempo era melhor ou pior. Afinal, dá pra perder tempo sentindo falta daqueles palhaços? O que eu sei é que o Solda, com certeza, continuou se encontrando, como antigamente. Pois ele era, ao mesmo tempo, o cara do texto, o sujeito do desenho, o cara da música, o índio velho e a caboclada do teatro.
E você, leitor, está convidado a deixar de remoer o passado e vir de encontro ao texto pateticamente engraçado e poeticamente poderoso do Solda, cujo poder de atração, capaz de reunir tantas coisas, fatos e pessoas está à sua disposição, fora do tempo, e-mail que cai do céu. Coisa do coração. Coisa de alma pra alma. Esse tipo de coisa que coisa nenhuma pode afastar de nós. Lembra?
Roberto Prado, (primavera, 2001) Almanaque do Prof. Thimpor, Coleção Brasil Diferente, Imprensa Oficial do Paraná, 2001.
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