A lavagem de dinheiro deve ser feita
de colarinho branco.

A alvura do papel será sempre determinada
pelo contraste com a aquarela ou o guache.

Os gatos brancos também são obrigados
a empardecerem à noite.

A gema não pode conter albumina.

O disco de Newton não deve ter nenhum
preconceito de cor.

O filtro solar e a energia solar precisam
respeitar um ao outro.

Os alvos claros e os escuros serão alvejados
da mesma maneira.

Os ursos pardos, pretos e marrons têm
que viver longe do Ártico.

O alvejante e o quarador estão proibidos
de se envolverem ao luar.

O albinismo não pode escolher etnia
para se manifestar.

Etc.

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On the road: Porto Alegre

Foto de Lina Faria.
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Os The Beatles

By Boczon & Solda.
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Rá!

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Tem gente que receia que a
internet possa acabar com o livro.
Que nada. Só os escritores ruins,
em maioria, têm poder pra isso.

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Maringa’s camisetas

Foto de Newton Maciel.
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Rá!

Foto sem crédito.
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Ela

Amy Winehouse, Adegão. Foto sem crédito.
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Ova-se!

Todos os domingos, 22h, 91,3 Mh.
www.radiocaos.com.br
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Tempo, tempo, tempo

Foto de Beto Bruel.

Conheci Solda em 1622, numa pequena aldeia da Normandia. Ele se chamava então Geneviève e era uma encantadora moçoila de seus dezoito anos, rosto afogueado, cujo caso com um oficial inimigo provocara um escândalo sem precedentes na história da província.
Aos 24 anos, acusada de bruxaria, Solda (aliás Geneviève), foi condenada à fogueira, ao lado da abadia de Cerisy-La-Forêt, consumindo, além de um vestido novo que custara vinte francos, uma vida toda dedicada a minar a resistência dos exércitos invasores.
Depois de ser índio sioux e vampiro na Transilvânia, volto a encontrá-lo, já no século XIX, como aventureiro no Mississipi. Lembro-me ainda hoje da maneira como seu corpo foi atirado no rio e engolido pelas rodas do vapor, ao roubar descaradamente no pôquer.
Novo desaparecimento e eis que, em 1936, Solda marcha ao meu lado na campanha da Abissínia. Era um italiano da Sardenha, chamado Bertollucio, cuja maledicência não poupava nem o próprio Mussolini. Morreu no campo de batalha, praguejando, com uma flecha espetada no sub-solo.
Reencontro-o, muito tempo depois, com uma certa surpresa, na Sala de Imprensa da Prefeitura. Finjo que não o conheco (ele me deve uma ficha de pôquer há mais de cem anos). E ele, aliviado, retribui com igual e fingida indiferença.
Para quem não acredita em reencarnação, informo o seguinte: este último Solda nasceu em Itararé, São Paulo, em 1952 e igual aos seus avatares anteriores, é um sujeito que muito promete. Isto se não encontrar uma fogueira, o General Custer, uma estaca de madeira, um parceiro de pôquer violento ou uma flecha etíope pela frente. O que eu, particularmente, acho pouco provável.
Jamil Snege (1973)
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Solda

O Estado do Paraná.
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Tempo, tempo, tempo

Frila de sábado à noite, editado e publicado no quarto da Olívia Pedroso. By Orlando Pedroso, El Flintstone. Janeiro, 2007.
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Solda

O Estado do Paraná.
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