Teresina, de 25 a 31 de maio – Regulamento

26° Salão Internacional de Humor do Piauí

— 1. A Fundação Nacional do Humor tem a honra de convidá-lo a participar do 26° Salão Internacional de Humor do Piauí, que se realizará no Clube dos Diários, Theatro 4 de Setembro, Praça Pedro II, Central de Artesanato, Av. Antonino Freire, Praça da Liberdade, Praça São Benedito, Adro da Igreja São Benedito e Avenida Frei Serafim, no período de 25 a 31 de maio de 2009;
— 2. Os trabalhos poderão ser apresentados na modalidades cartum (tema Meio Ambiente), no formato padrão de 30×40 cm, digitalizados em 300dpi, modo cor RGB, formato JPG – qualidade média – obedecendo ao limite de 1,5 MB, enviado pela Internet, para o seguinte endereço: salao@salaodehumordopiaui.com
— 3. Cada concorrente poderá inscrever até 03 (três) cartuns sobre o meio ambiente;
— 4. O vencedor receberá um prêmio de
R$ 10.000,00 (dez mil reais);
— 5.
Os desenhos deverão ser enviadas até 19 de maio de 2009, e estar em poder dos organizadores até o dia
20 de maio de 2009;
— 6.
Os trabalhos premiados farão parte do acervo da
Fundação Nacional do Humor;
— 7.
A Fundação Nacional do Humor se reserva ao direito de publicar os desenhos para fins de divulgação e utilizá-los em projetos educacionais desenvolvidos pela entidade em escolas públicas.

Fundação Nacional do Humor
Rua das Orquídeas 640 – Praça Ocílio Lago – Fátima
CEP: 64048-160 – Teresina – Piauí -Brasil
salaodehumordopiaui.com
coordenacao@salaodehumordopiaui.com

Rules

26th International Humor Exhbition of Piauí/Brazil

— 1. The National Humor Foundation invites you to the 26th International Humor Exhibition of Piauí/Brazil, which takes place at Clube dos Diários, 4 de Setembro Theater, Pedro II Square, Central de Artesanato, Antonino Freire Avenue, Liberdade Square, São Benedito Square, São Benedito Church’s churchyard and Frei Serafim Avenue, from 25th to 31st of May 2009;
— 2.
The works can be presented through cartoons (theme Environment), 30x40cm, digitalized in 300dpi, RGB color, JPG format – medium quality – at a 1,5MB limit, sent via internet to the following address: salao@salaodehumordopiaui.com
— 3. Each contestant will be able to send up to 03 (three) cartoons about the theme environment;
— 4. The winner gets a R$ 10,000.00 prize (ten thousand reais);
— 5. The cartoons must be sent up to May 19th 2009, and must be with the organizers until
May 20th;
— 6.
The works awarded will be part of the
National Humor Foundation’s catalog;
— 7.
The National Humor Foundation claims the right to publish the cartoons for promotion purposes and use them in educational projects developed by the entity in public schools.

National Humor Foundation
Rua das Orquídeas, 640 – Praça Ocílio Lago – Fátima
CEP 64048-160 – Teresina – Piauí – Brazil
salaodehumordopiaui.com
coordenacao@salaodehumordopiaui.com
Publicado em Sem categoria | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Crist

Clarín – Argentina.
Publicado em Sem categoria | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Poluicéia desvairada!

Pérolas escondidas em ruelas
do centro de São Paulo.

Foto de Lee Swain.
Publicado em Sem categoria | 2 comentários
Compartilhe Facebook Twitter

Antena da raça

Foto sem crédito.
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Hoje: OFicina Arte Em Movimento

Foto de Ana Barrios.

Com Leila Pugnaloni.
25 de abril, sábado, das 15hs às 18hs.
Espaço Arte Em Movimento,
Estrada da Gávea 638 – São Conrado,
Rio de Janeiro, RJ.
CEP 22610-002. Fone 21 3322 1052

Publicado em Sem categoria | 2 comentários
Compartilhe Facebook Twitter

Ela

Foto sem crédito.
Publicado em Sem categoria | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Vai lá!

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Fraga

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Charge antiga

Publicada n’ O Estado do Paraná.
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Novelha O Dia Em Que Matei Wilson Martins

Foto totalmente desacreditada.

Capítulo 2
O povo é mais um na multidão, Wilson.

O mar seria um filósofo de mão cheia, pena
Que pouca gente entenda suas claras lições.
Em seu fluxo e refluxo, à luz da lua plena,
Nova ou em quartos, muda a vista, construções
Caem, ilhas devastadas, pedras viram pó,
E, muita vez, apenas, por ser mar e só
Arranca da garganta um emocionado oh!

Força maior do mundo, sua água profunda
Modela e dá formato a essa superfície,
Que deslumbra e encanta e em terror afunda
Gigantescas vaidades como o Titanic.
A maré esvaziou, nada agora se parece.
O cadáver na cova, a última prece,
A vela que se consome e desaparece.

Flores murchas suspiram essências, perfumes,
Hálitos divinais, colorações pôr-do-sol…
A noite cai; estrelas, em grandes cardumes,
Aplaudem todo o lusco-fusco do arrebol.
Na dura laje, o morto, enrijecido, sonha
Solidões infinitas entre o bico da cegonha
E a caixa derradeira… nada mais que uma onda…

Nada mais…

Na catedral, um sino ensina ao silencioso
Transeunte a melodia mediúnica do bronze.
A alma é mais triste e só do que um vaso ocioso,
Quanto mais olhamos para dentro, mais longe
Ela se afasta e foge do corpo, que, por
Querer ser mais do que vaso que a guarda flor,
Não vê que a semelhança é sem tirar nem pôr.

Nos bares a conversa é uma só: o enterro.
“Duzentas mil, no mínimo!” Berra alegrinho
O gordo vesgo, trêmulo como um bezerro
Que acaba de nascer. De pouquinho em pouquinho,
O álcool começa a agir e põe fim à timidez.
Agora todos falam, sem respeitar vez
Ou ordem, como órfãos do quem sabe e do talvez.

“Cê tá louco, ô pudim de pinga batizada!
Não tinha mais de cem mil, isso exagerando…
E olhe lá! Curitibano só dá mancada.
Ô racinha pra gostar da hipérbole quando
Vai contar uma coisa qualquer!” Retrucou
Um manguaceiro querendo aparecer ou
Querendo confusão. E o pior é que encontrou!

Um polaco da gema mesmo, narigão
Disforme, cabelo loiro espiga, barriga
Barrilizada, deu-lhe um forte bofetão,
Dando início a brutal pancadaria. Se briga
Não dá camisa a ninguém, pelo menos tira.
Em questão de minutos, já faziam fila
Diante do espelho os farrapos adeptos da ira.

Graças aos deixa-disso, o bar volta ao normal
E a conversa, ao assunto. O polaco retoma:
“Na frente d’eu, ninguém, mas ninguém fala mal
De meu cidade. Aqui eu nasceu e se eu môra,(1)
Aqui eu me entero, junto com pai e mamãe meu.”
Lágrimas esguicharam, mas continuou seu
Discurso. “Eu leu Wilson, mas não entendeu.”

Um senhor, de aparência grave, até então
Quieto no seu canto, emocionado, emendou:
“O Wilson não escreveu para o nosso povão.
Ele o fez para mestres, estudiosos. Sou
Cada vez mais adepto desse raciocínio.
Sua intenção foi clara, adotou o ensino
Pra ajudar escritores, poetas. É um caminho.”

A garçonete ouve e não se contém: “Senhor!
Pelo amor de Deus! Menos, por favor, bem menos!
Se currículo fosse prova de valor,
O mundo não estaria assim, não é mesmo?
Verticalização de conteúdos gera
Aberrações, dialetos, e isso aí já era.
Quem quer chamar pinto, que encha o cu de quirera!”

A gargalhada faz tremer copos nas mesas.
O polaco partiu pro abraço todo doce,
Melado de emoções. “Eu já pagou despesas.
Mas abre outra conta, você como filha fosse!”
O grupinho, que ocupa a mesa central,
Diverte-se à farta, como se, na real,
Tudo ali parecesse engodo intelectual.

Mas quando um cabeludo, com pilhas de livros
Sob os braços, entrou, gritando e repetindo
O refrão: “Leiam livros, livro é para os vivos!”,
Foi que a cena nonsense afetou-os: “Que lindo!”
Diz a engrupadinha ruiva, tocando o óculos.
“Eu pra ver beleza nisso quero binóculos.
A fanfarronice burra me trinca os ovos!

O que é que tem de lindo nesse refrão? Me diz.”
O agressivo tom dá a impressão de algo mais.
Não é só um rapazola que quer ser feliz;
Ao contrário, insinua briga de casais.
No mesmo tom que ele vem, ela vai que vai:
“Me dá nojo essa empáfia. Parece meu pai,
Só fica no meu pé, me contrariando. Sai!

A beleza do gesto é que me comoveu.
Você é um idiota da objetividade,
Que não vê, na atitude dos outros, seu Eu
E por isso menospreza a capacidade
Alheia e interage pela negação.”
É mesmo impressionante o efeito da reação,
Quando as palavras provocam forte emoção.

O rapazinho sai do fundo da cadeira
E quase levita na atmosfera pesada
Que a ruiva deixou no ar. “Foi uma brincadeira!
Nada sério, eu só queria fazer piada,
Mas acho que foi mal. Melhor deixar morrer
Esse assunto e partir pra outro. Pode crer,
A essa infantilidade não vou recorrer!”

Disse tudo num único sopro e ajoelhou-se:
“Eu não quero que a gente brigue, meu amor.
Me perdoe se a magoei, não foi por mal. Se fosse,
Eu não estaria assim, pedindo por favor.”
Tristes lágrimas mostram o quanto foi fundo
Em seu coração. Ela, olhando o chão imundo
Em que ele se ajoelhara, cai em choro profundo.

“Culpa do Wilson, querido, culpa desse monstro
E suas análises do romance e da vida.
Deixei-me levar pela raiva, mas demonstro
Agora que nosso amor não é de despedida.
Não quero a intelectualidade, sou tua
Mulher, quero deitar completamente nua
E amá-lo como amam as cadelas da rua! “

(1) Os descendentes de poloneses têm muita dificuldade com a sintaxe e com a pronúncia dos RR. Assim, morra vira mora, enterro, entero e aí vai. Bem como invertem as funções sintáticas e utilizam o tratamento errado: sujeito na primeira pessoa e verbo na terceira. Isso lhes dá uma graça muito peculiar e talvez seja uma das razões por serem tão bem quistos e respeitados. É só lembrar da sintaxe e do falar errado certo do nosso ítalo-brasileiríssimo Adoniran Barbosa.

Polaco da Barreirinha.

O Bardo.

Publicado em Sem categoria | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Para a construção de uma
sociedade desvalorizada,
desorganizada e desamparada,
já temos a pedra fundamental:
o crack.
Publicado em Sem categoria | 2 comentários
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Sem categoria | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Rá!

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Uebas!

Publicado em Sem categoria | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Soltando a franga!

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter