A vida como ela é

 Se tamanho fosse documento, o elefante seria dono do circo.

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Já foi na Academia hoje?

Ulisses Iarochinski, jornalista.

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Flagrantes da vida real

João Barone, Os Paralamas do Sucesso, no Teatro Guaíra. © Maringas Maciel

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Jane Birkin © LePress – 1946|2023

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Aviso aos navegantes

Hotel em São Paulo. © Edson Bueno

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Mural da História – 2011

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The Belly of the Night|1988. © Jan Saudek

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Exploração das formas mutantes – vertentes

Comprei quarenta créditos pro arquétipo e me joguei. Bem municiado, me sentia um cidadão a todo pano, a qualquer prova, a olhos vistos. Na quarta casa do zodíaco, tive a sorte de encontrar um arrecife bem junto à praia. Chamei aroeira de pimenta-do-peru sem a menor cerimônia e exigi a suspensão das atividades beligerantes como resultado de uma convenção. Em suma, pedi armistício. Deduzi que uma hipótese poderia fluir do completo isolamento e fiquei atento.

Minha familiaridade com a literatura contemporânea dificultava o culto do absurdo em si. Uma coisa assim apolínea, derivada do próprio deus da luz, das artes e da adivinhação. Apolo em dó maior. A beleza clássica esbarrando na fantástica luz do pôr-do-sol. Mas, era tarde. Anoitecia sem que nada pudesse impedir. Cansado de perambular, deixei de lado qualidades como seriedade, comedimento, disciplina e equilíbrio. Já havia esquecido as contradições do arrecife e entrei no bar.

O primeiro gole de cerveja bem gelada desembaçou o realismo eletricamente iluminado do dia que finava. O que parecia tragédia shakespeariana tornou-se teatro de marionetes. O que mastigava vocábulos de pedra abriu-se em puro Ionesco. A mão afagava o copo e as lembranças mais cálidas de um certo Verão. O impasse de mágica aconteceu.

*Rui Werneck de Capistrano é assim mesmo – não adianta.

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Os Dois Judeus no Bar

Dois homens estavam sentados lado a lado no balcão de um bar em Nova York e, enquanto bebiam, conversavam com os demais fregueses. Depois de um tempo, um olhou para o outro e disse:
– “Você é judeu, certo?”
– “Eu sou” – o outro respondeu com orgulho.
O primeiro judeu disse:
– “Eu também sou! Muito prazer, meu nome é Fishel, eu sou de Chicago. Minha família mudou para cá há alguns anos”.
Sem esconder o espanto e estendendo a mão, o segundo respondeu:
– “Nossa, meu nome é Moishe e também sou de lá! De que parte de Chicago você é?”
Aí foi a vez do primeiro mostrar surpresa enquanto respondia:
– “De West Rogers Park”.
– “Inacreditável! Eu também! Em que escola você estudou?” – perguntou.
– “Eu frequentei a Escola Secundária Mather” – disse Moishe.
A essa altura a conversa já era ruidosa e Fishel, entusiasmado, falou:
– “Me diga, em que ano você se formou?”
– “1977” – respondeu Moishe.
Nesse momento Fishel levantou e, aos berros, disse:
– “Você deve estar brincando comigo… Isso é incrível! Não posso acreditar! D’us deve ter desejado que nos encontrássemos! Eu também me formei na Mather em 1977!”
Enquanto os dois se abraçavam, um cliente habitual entrou no bar, sentou, pediu uma cerveja e perguntou ao Barman como estavam as coisas.
O homem se aproximou dele, entregou a bebida e murmurou:
– “Se prepare, vai ser uma noite longa: os gêmeos Goldstein estão bêbados de novo”.

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Alberto Melo Viana, o Baiano e Jaques Brandt, em algum lugar do passado. © Lucília Guimarães

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A prisão das musas

Lígia G. Diniz, doutora em literatura, constatou maniqueísmo na construção dos personagens do romance “Salvar o Fogo”, de Itamar Vieira Junior. O autor não gostou, o que é normal entre artistas. O que não é normal é acusar a crítica literária de racista. Tal postura é não apenas incomum como insensata.

Após usar um “argumentum ad hominem”, ao apontar que o editor da revista e a autora são brancos, o escritor disse: “Eles precisam nos lembrar que na literatura brasileira não há espaço para nós, então o pacto é deixar a avaliação entre eles”.

Pergunto-me por onde andará o pacto da branquitude na crítica que demole o branco Paulo Coelho e ovaciona o negro Machado de Assis.

Vieira Junior é aclamado. Seu romance “Torto Arado” foi premiado com o Jabuti e o português Leya.

Isso quer dizer que negros não sofrem preconceito? Claro que não. O que se atesta é o uso temerário do racismo como escudo contra críticas.

Não há palavra ou frase na análise de Diniz que sequer insinue racismo. Ao contrário, para ela, o autor “merece pontos por trazer ao protagonismo literário quem até há pouco não tinha voz”. Pelo visto, o escritor deseja que o papel ético suplante a análise estética —o que seria a morte da crítica e da arte literárias.

Em “O Ideal do Crítico”, Machado de Assis mostra que esse profissional não deve adular o ego de escritores, sob risco de prestar desserviço ao público, aos autores e à literatura.

Para ele, a crítica tem papel na orientação de estilo e conteúdo e, ainda mais importante, na formação de um cânone literário, afastando dogmas passadistas e estrangeirismos: “As musas, privadas de um farol seguro, correm o risco de naufragarem nos mares sempre desconhecidos da publicidade”.

Acusações infundadas de racismo tendem a produzir o chamado “efeito inibidor”: críticos são desencorajados a fazer análises sinceras e objetivas por medo de sanções sociais ou até mesmo legais. Um modo nefasto de não apenas desorientar as musas, mas de aprisioná-las.

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O grande paparazzo

Mick Jagger e Jerry Hall, saindo do Limelight Club. Setembro, 1984. © Ron Gallela

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Flagrantes da vida real

Non ducor, duco. © Maringas Maciel

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Yeraz Gebeshian. © Zishy

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