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Hachuras
Habeas corpus para Tarcísio
Bolsonaro cometeu o passo em falso de convocar seu partido, o PL, com presidente e tudo (o inefável Valdemar da Costa Neto), a São Paulo para reunião sobre a matéria: ele queria a rejeição do projeto e, na melhor hipótese, seu adiamento. Não conseguiu nem um nem outro. De passagem humilhou Tarcísio de Freitas, seu ex-ministro, atual governador de São Paulo, a quem acusou de ignorante em política, aceitando, sem reagir, mas com inegável prazer, as vaias de sua claque contra um governador que gaguejava justificando seu apoio à reforma. A humilhação será o habeas corpus político do governador.
Não contente, como o escorpião da anedota, liberou seu mastim n. 02 a divulgar pela rede o escracho que impingiu ao governador. Lula venceu, tanto para o bem como para o mal. O bem significa neutralizar, quiçá começando a erodir, a influência de Bolsonaro; o bem poderá significar o efeito possivelmente virtuoso da reforma. O mal significa mais dinheiro para os parasitas do Centrão, que cravarão suas presas mais fundo na jugular do Brasil. Considerados bem e mal, o bem venceu a partir da derrota de Jair Bolsonaro. E derrotar Bolsonaro, ainda que a tal preço, é alento para o Brasil.
Por enquanto, que amanhã é outro dia, e como ensina o Evangelho de São Mateus, cada dia reserva sua agonia.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Obsolescência programada
Publicado em Sem categoria
Com a tag Cartunistas, chargistas., Correndo o Risco, solda cáustico
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Wilson Bueno
Wilson Bueno (Jaguapitã, 13 de março de 1949 – Curitiba, 31 de maio de 2010) foi escritor, cronista e poeta paranaense. Nasceu em Jaguapitã e ainda criança se mudou para Curitiba, onde descobriu a sua vocação literária. Ao longo de sua vida construiu duas obras: a sua literatura – reconhecida como uma das mais interessantes e importantes entre os escritores brasileiros dos últimos 40 anos, que lhe rendeu 16 livros – e o jornalismo – como editor de O Nicolau e colaborador em vários jornais conceituados do país. Faleceu no dia 30 de maio de 2010, na cidade de Curitiba, onde vivia desde a década de 1970.
No jornalismo, sua atuação marcante foi a de editor de O Nicolau, um jornal literário publicado mensalmente pelo governo do Estado do Paraná. Depois de O Nicolau, Bueno passou a dedicar-se à literatura em tempo integral, e a sua coluna dominical em O Estado do Paraná.
Na literatura, foi apresentado aos leitores brasileiros em 1986, pelo poeta curitibano Paulo Leminski, com a publicação da coletânea de contos Bolero’s Bar. Em 1991, escreveu o Manual da Zoofilia, textos que refletem a mitopoética do amor erótico humano. A obra responsável pela sua projeção e reconhecimento nacional – e internacional – foi a novela Mar paraguayo, publicado em 1992, na qual ele introduz uma narrativa recheada de expressões em português, espanhol e guarani. Foi a publicação que fez o melhor percurso internacional entre as quais Bueno escreveu.
Em 2000 ganhou a Bolsa Vitae de Literatura, a mais expressiva bolsa literária brasileira, com o romance Amar-te a ti nem sei se com carícias, também finalista do Prêmio Zaffari e Bourboun de melhor romance publicado em língua portuguesa no biênio 2003/2004. O mesmo também foi adotado como leitura obrigatória do Vestibular Unificado/2005, da UFMS. Em 2006, o livro Cachorros do céu foi finalista no Prêmio Portugal Telecom de Literatura, um dos mais importantes do setor. A obra Meu Tio Roseno a Cavalo, foi finalista no Prêmio Jabuti de Literatura em 2001.
O Nicolau
O Nicolau surgiu em 1987. a ideia foi do jornalista Aramis Millarch e teve o aval do então secretário de cultura, René Dotti. Os dois concordaram em chamar Wilson Bueno para liderar o projeto. Nos 8 anos de existência, o jornal conseguiu quatro prêmios nacionais e um internacional. Bom conteúdo, custo barato e prestigiado a ponto de ser o melhor jornal de cultura do Brasil, era um jornal que trazia conteúdo inovador, acontecimentos no Brasil e traduzia coisas que acontecia, além de boas entrevistas.
O primeiro prêmio do O Nicolau veio no ano de criação do jornal. A Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) considerou-o melhor tabloide cultural de 1987. Em 1989, Wilson Bueno recebeu da União Brasileira dos Escritores o prêmio de Personalidade Cultural Brasileira. Um prêmio, segundo Bueno, concedido graças ao seu trabalho no O Nicolau. A APCA voltou a premiar o jornal, considerando-o o melhor veículo do gênero na década de 80. O presidente da APCA, Henrique Alves escreveu na ocasião, o artigo: “A Década do Nicolau”. Outro prêmio de Wilson Bueno foi o troféu Parahyba, um dos mais importantes e tradicionais do nordeste. O reconhecimento internacional veio em 1994, com o prêmio IWA, concedido pela International Writers Association, como melhor jornal cultural do Brasil. O júri que escolheu O Nicolau era composto por intelectuais de diversos países.
O estranho desativamento do jornal em 1994 foi uma grande perda para a cultura paranaense e nacional, pois era formado por uma equipe pequena e possuíam papel e dinheiro para postagem fornecidos pelo governo estadual. O jornal gastava pouco e agradava muitos.
PS: O Nicolau sempre abriu espaço para os cartunistas e artistas gráficos do Paraná. Assim como muita gente que corre o risco nesta Cruelritiba.
Publicado em Wilson Bueno
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Dia de DR com o União Brasil
O presidente tentará ceder no que for possível aos pedidos, mas exigirá em troca que o partido vote a favor do governo, o que não tem ocorrido até agora, mesmo com três ministérios.
Ontem (6), ao longo do dia, o presidente saiu de “aceitar a demissão” de Daniela Carneiro, de saída para o Republicanos, a solicitar que fique mais um pouco até conseguir definir qual será o posicionamento do União Brasil.
O presidente está irritado com as dificuldades impostas pela bancada do partido para aprovação do projeto de lei que garante ao governo o voto de qualidade no Carf. Caso seja aprovada, a mudança pode render cerca de 50 bilhões de reais extras este ano.
Publicado em O Bastidor
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Mural da História – 2009
Publicado em Charge Solda Mural
Com a tag mural da história, O Estado do Paraná
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Etnografia de galinheiro
Por que não se vê mais ninguém de caspa na lapela, coçando o saco ou chutando tampinhas?
Em coluna recente (“Modernidade do guaraná de rolha“, 25/6), gabei-me de já ter sido exímio chutador de tampinhas. Um leitor, o publicitário Kiko Mazziotti, não se impressionou e perguntou se eu chegara a atingir o estado de arte desse esporte. Consiste em, com a tampinha virada para cima, pressionar sua borda com um golpe seco do sapato, obrigando-a a decolar e, dando uma matada que a trazia para o peito do pé, fazer embaixadas com ela. Lamento confessar que não cheguei. Eu temia isso —que alguém se lembrasse dessa façanha que nunca consegui realizar.
Por sorte, ninguém mais chuta tampinhas e menos ainda se exibe fazendo embaixadas com elas —talvez por falta de tampinhas nas calçadas ou porque seus antigos praticantes optaram por outras modalidades. Ou também porque o mundo evoluiu e muitos costumes foram abandonados, alguns há tanto tempo que devem ser incompreensíveis para os leitores de hoje.
Raros, por exemplo, são os rapazes que ainda param na rua para pentear o cabelo. No tempo da brilhantina, era obrigatório aproveitar cada parada numa esquina para tirar o pente do bolso e, sem precisar de espelho, levá-lo à cabeça e pôr o topete no lugar. Os estudiosos apontam dois motivos para isso: o desprestígio do pente e a superação do topete. Da mesma forma, já quase não se veem pessoas andando com as mãos nos bolsos, dando bananas para um desafeto ou coçando o saco. Fazendo fiu-fiu, então, nem pensar.
Para onde foram os casais que andavam de braços dados? Por que ninguém mais leva o paletó no ombro no primeiro dia de verão? Que fim levaram as lapelas adornadas com fumo para indicar luto? E as polvilhadas de caspa? Atenção: isto não é saudosismo bobo. É etnografia urbana, mesmo que de galinheiro.
E, a provar que até os mais arraigados costumes estão desaparecendo no Brasil, já quase não se vê alguém fumando em público. Só maconha, claro.
Publicado em Ruy Castro - Folha de São Paulo
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