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O Balanço – Jean-Honoré Fragonard
Máscara, coisa de viado – 2020
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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O irritante guru do Méier
Publicado em O irritante guru do Méier
Com a tag Filho da puta, millôr fernandes
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Os livros que você nunca leu
Conhece o romance “O Mundo Coberto de Penas”, de 1938? Trata da seca no Nordeste. Seus personagens são uma família de retirantes famintos seguindo por uma estrada com sua cachorra Baleia, que eles acabam comendo. O autor é Graciliano Ramos. E, antes que você diga que esse livro é plágio de “Vidas Secas”, vou logo dizendo que ele é o próprio “Vidas Secas”, com o infeliz título original que lhe foi dado por Graciliano e que a Editora José Olympio fez muito bem em corrigir.
Quantos outros romances não estarão nesse caso? “A Maçã no Escuro” (1961), de Clarice Lispector, nasceu como “A Veia no Pulso”. Mas Fernando Sabino, ao lê-lo ainda no manuscrito, argumentou que poderiam entender “Aveia no Pulso”, o que não era bem a ideia. Não que o livro tenha a ver com maçãs no escuro —é só uma imagem para designar algo difícil de pegar, de apreender.
Muitos escritores já quase se estreparam no título. “A Ilha do Tesouro” (1883), de Robert Louis Stevenson, ia se chamar “O Cozinheiro do Navio”; “O Grande Gatsby” (1925), de Scott Fitzgerald, “Incidente em West Egg”; e “1984” (1949), de George Orwell, “O Último Homem na Europa”.
E há os casos de livros que tiveram seus títulos simplificados pelos leitores. “Robinson Crusoé” (1719), de Daniel Defoe, chama-se, na verdade, “A Vida e as Estranhas e Surpreendentes Aventuras de Robinson Crusoé”; “Frankenstein” (1818), de Mary Shelley, “Frankenstein, o Moderno Prometeu”; e “Alice Através do Espelho” (1871), de Lewis Carroll, “Através do Espelho… e o que Alice Encontrou Lá”.
A peça “Bonitinha, mas Ordinária” (1962), de Nelson Rodrigues, é “Otto Lara Resende, ou Bonitinha, mas Ordinária”. Ao ver aquilo, Otto implorou para que Nelson o mudasse: “Vão achar que a bonitinha mas ordinária sou eu!”. Mas Nelson não mudou e, segundo ele, Otto estava só fingindo protestar —gostou tanto que até se ofereceu para pagar o neon na fachada do teatro.
Publicado em Ruy Castro - Folha de São Paulo
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Publicado em Jan Saudek
Com a tag a bunda mais bonita da cidade, elas, fotografia
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Antologia Granta
A função de um antologista ou de um crítico os obriga a equilibrar o seu gosto com um conjunto diferente de expectativas. Sua leitura, sem deixar de ser uma leitura pessoal, tem também uma visão coletiva, porque sua função naquele momento tem algo de normativo, de definidor de parâmetros. Uma antologia que usa a expressão “Os melhores…” tende a transformar seus contos em sinalizadores. Os escolhidos de hoje são os imitados de amanhã. Em casos assim, a preferência pessoal dá um passo atrás e cede a vez a uma preocupação mais ampla. O crítico não está premiando unicamente o que lhe agrada, mas o que lhe parece mais necessário e mais enriquecedor para o conjunto da literatura, naquele momento específico.
A antologia “Os Melhores Jovens Escritores Brasileiros”, organizada pela Editora Alfaguara e revista Granta, definiu uma série de limites para participação (autores até 40 anos, com pelo menos um conto publicado, que enviassem um conto inédito). Recebeu 247 originais, e os sete jurados (entre os quais há amigos meus) escolheram 20. Mesmo considerando que estes 20 fossem superiores aos 227 restantes, é perfeitamente justo imaginar que existem no Brasil outros 20 autores, ou outros 200, igualmente bons e que por alguma razão não se inscreveram. (Não li a antologia, e não tenho motivos para supor que os contos não sejam bons.)
Quando organizei minha antologia “Páginas de Sombra – Contos Fantásticos Brasileiros”, um amigo me sugeriu que incluísse no título o trmo “melhores”. Respondi que não podia considerar aqueles 16 contos os melhores de nossa literatura fantástica, até porque seria impossível ler e comparar os milhares de candidatos; e um leitor de bom senso iria considerar que ninguém incluiria numa antologia um conto que não merecesse ser lido. “Bobagem”, disse ele, “tanto faz.
O público quer ter a ilusão de estar levando para casa o melhor produto, porque há cem anos as agências de publicidade lhe vendem a melhor cerveja, o melhor pneu, o melhor plano de saúde ou de telefonia. Ele precisa da ilusão de que está comprando ‘o melhor’, mesmo que isto lhe seja dito pelo próprio fabricante”. Toda antologia que anuncia “Os Melhores” está com um pé na crítica literária e o outro na propaganda.
Publicado em Braulio Tavares
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Mural da História – 2010
Publicado em Charge Solda Mural
Com a tag O Estado do Paraná, Seleção Brasileira
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Se não for divertido não tem graça
Por enquanto, nada dos donos
Na reunião desta quarta (12), faltou gente para votar. O próprio presidente da CPI, deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE), avisou a seus pares que, neste momento, não é a prioridade convocá-los a esclarecer como não perceberam o rombo de 20 bilhões de reais encontrado no balanço da empresa.
Dentro da CPI, a percepção é que se constrói um relatório que atribua a responsabilidade pelo rombo aos diretores que comandaram a empresa, preservando os principais acionistas.
Publicado em O Bastidor
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Mural da História – 2011
Publicado em mural da história
Com a tag dilma rousseff, mural da história, Nunca antes na história deste país...
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Uma história de amor
Hoje, sexta, 14 de julho. Neste dia nasceram Odelair Rodrigues e Denise Stoklos (se você tiver uma filha hoje, pelo amor, coloque na aula de teatro).
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Primeiro, na surdina, Greca entendeu os perrengues que a multinacional sofreu na pandemia e decidiu que não ia mais cobrar, durante dois anos, a outorga que era devida ao município (fofo, né?). Mas o presentão mesmo veio no fim de 2022. Sem contar nada a ninguém, sem uma única linha em sites oficiais, o prefeito renovou por DEZ ANOS o contrato da Clear Channel.
Sem mais nem menos, sem licitação, sem nem um aviso para os eleitores, um contrato inicialmente estimado em R$ 89 milhões foi renovado um anos antes do fim do mandato atual. Assim, a empresa poderá explorando o mobiliário urbano e vendendo publicidade com um belo lucro – principalmente desde que outro prefeito apoaixoinado proibiu os outdoors, dando à empresa quase um monopólio da publicidade de rua na cidade.
Leia mais aqui.
Publicado em Plural
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