O profissional

Demorei a abrir este Criptógrafo Amador, de Marcelo Sandman (Medusa, 2006). (Na verdade, recebo mais livros do que consigo ler, mas alguns me atraem especialmente. Neste caso foi a renitência do autor que já tinha nos apresentado os versos de Lírico Renitente, na sua estréia bem cuidada.) O texto da orelha, assinado por Cristovão Tezza, destaca uma poesia que se insere na “nossa forte tradição coloquial”. Por isso mesmo, Sandman nos traz algum estimulo com sua poesia sensível e consciente. Uma boa (e rápida) leitura.

Veja este poema com ares de predestinação:

Nada nesta mão,
nada nesta outra.

Agora um gesto rápido
(movimento insidioso do braço).

E extraio, entre os dedos,
do espaço abstrato,

Um pássaro, que se desata,
ascende e se desbarata:

magnífica elisão
de todo este cenário!

Toninho Vaz, de Santa Teresa

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Quem não lê, só fica por dentro do que está por fora.
Saboro Nossuco.
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Maringa’s camisetas

Foto de Newton Maciel.
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Rá!

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Dibujo

Desenho de Fontanarrosa.
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Pós-graduação

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Cruelritiba: no Tempo da Prata Gelatina

Foto de Lina Faria.
Publicado em Sem categoria | 2 comentários
Compartilhe Facebook Twitter

Hoje!

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Josepfh Ratzinger

Bento XVI, o papinha com cara de panqueca.
Foto sem crédito.
Publicado em Sem categoria | 3 comentários
Compartilhe Facebook Twitter

Vai lá!

Publicado em Sem categoria | 6 comentários
Compartilhe Facebook Twitter

Hoje!

Foto de Vera Solda.
Publicado em Sem categoria | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Playboy 1974

Foto sem crédito.
Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O povão é grande mas não é dois?

França e Leprevost, vocês estão me devendo um
livro há 3 anos, canalhas

Músicos tocam juntos, poetas escrevem e como poesia pode ser qualquer coisa, até conversa entre pessoas inteligentes, o França e o Leprevost resolveram levar alguns leros. Olhem bem, os dois iconoclastinhas são aqueles ali no fundo do bar. Estão ali há horas, bebendo e fumando. Só param pra rir. E pra mijar. O magro e o gordo, asterisco e obelisco, duas antenas captando, raptando idéias, conceitos, ícones, delírios, fantasias, pequenas epopéias do cotidiano e colocando no papel. Flashs, eles não perdem um. Parece que estão ligados a tudo e a todos. Epa!… essa frase é minha … ladrões… ah…então é assim?!

Remixar a vida, cortes, edição, a contribuição milionária de todos os erros? A genialidade que soma o que somos e faz a multiplicação dos milagres? A vida reinventada, o perfil inédito através do que é fútil? Pode ser, mas pode ser também que seja mais do que pó de ser. O que eu sei é que eles se apropriaram do discurso simbolista de Curitiba e como bons iconoclastinhas partiram pra destruição das imagens.

Sim, foram eles, você não sabia? As provas? Estão todas aqui reunidas. E cada poema deste livro deve ir a julgamento popular. Afinal, eles estão falando de nós. Sim, não há dúvidas. Atentem para o coloquial dos versos, é nosso esse tom, é isso que dizemos todos os dias. Esses dois incorporaram o povão, meteram o bedelho na nossa vida e cutucaram a ferida com vara curta e grossa. Nossos segredos, fraquezas, mesquinharias, pequenas hipocrisias, para esses poetas não passam de matéria-prima. Isso não pode ficar assim. Ou pode e deve?

Leia com atenção, cada detalhe, minúcia, delícia, lágrima, riso, toda maravilha, miséria, é uma imagem do nosso espelho, que eles, sem dó nem piedade, estão quebrando. E não adianta colar os cacos, se você fizer isso, vai dançar; e eles, rindo da tua cara, certeza, vão requebrar.

Antonio Thadeu Wojciechowski

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Hoje!

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Agasalhando o croquete

Publicado em Sem categoria | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter