Arthur Bispo do Rosario 

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É aqui no hospício que eu vou me apresentar, que eu devo ser apresentado a humanidade.  Por seus diretores até aqui, frades cardeais, ninguém conseguiu ver Cristo, mas agora vão encontrá-lo porque eu vou me apresentar. Vou me transformar a fim de me apresentar a Ele que é meu vigário, mais nada” – Arthur Bispo do Rosario in  O prisioneiro da passagem” de Hugo Denizart.

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Katya Nesterova. © Zishy

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Flagrantes da vida real

Banco 24 horas. © Maringas Maciel

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E agora, Jair?

Existe uma possibilidade de a direita pós-Bolsonaro aceitar de forma tímida a ideia de proteção ao meio ambiente.

A roda rodou, a fila andará. E agora, Jair? É uma questão coletiva: as mudanças num campo político, indiretamente, devem provocar mudanças no campo oposto. Emerge uma nova configuração.

Tenho feito muitas perguntas desde que se tornou previsível o resultado do júri. Algumas talvez até já tenham resposta, como a sucessão pessoal em 2026. Será uma escolha de sangue, um dos filhos de Jair? Será alguém com poder político e aura de administrador?

A direita tomará um novo rumo. Seguirá sendo pautada pelos temas de Bolsonaro? Nas análises anteriores, concluí que a misoginia de Trump e Bolsonaro tinha a base de apoio nas redes sociais. Nos Estados Unidos isso é mais nítido. Campanhas antifeministas precederam a entrada de Trump em cena eleitoral. Coletivos de homens revoltados com a rejeição feminina cresceram, surgiram os incel, coletivos de celibatários involuntários.

O ressentimento com as mulheres atingiu um nível dramático com o culto a Elliot Rodgers, um jovem de 22 anos que matou seis pessoas e lançou um manifesto falando de seu fracasso com as mulheres. Embora não exista uma estrutura tão organizada no Brasil, Bolsonaro intuiu que hostilizar as mulheres era um caminho popular entre um grande número de homens. Acontece que, no Brasil, as mulheres são maioria e definem as eleições. É possível que a direita descubra isso e as trate, pelo menos, com um respeito formal. Já seria algum tipo de mudança.

A destruição apaixonada do meio ambiente e a negação do aquecimento global são típicos de Bolsonaro. Coincidem em parte com a direita americana. Não é assim, entretanto, com a direita europeia. Entre os ingleses há um intenso diálogo da ecologia com a visão conservadora. A base parlamentar, parte substancial do agronegócio, é entusiasta da visão de Bolsonaro. O problema são as características do Brasil, suas grandes chances como potência ambiental, a nova maneira de ver os recursos ambientais como riqueza estratégica. Existe, portanto, uma possibilidade de a direita pós-Bolsonaro, caso a ala mais radical não predomine, aceitar de forma tímida a ideia de proteção ao meio ambiente.

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Lá no Pasquale – 1984

Jaime Lerner, Tatára, J.B.Vidal, José Maria Correia, Tato Taborda, Zuateg e Roberto Requião, 1984. © Julio Covello

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Imperdível!

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Todo dia é dia

© Manuel Dalpendre

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Nova sede

Venha conhecer a nova sede e deixar sua assinatura no nosso mural. É dia 6 de julho, das 19 às 22 horas, na Rua Conselheiro Laurindo, 825 sala 411.

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Heil Bolsonaro

Dos 65 deputados federais que assinaram o projeto de anistia para Jair Bolsonaro, 7 foram eleitos pelo Paraná. Se o genocida pedir asilo no Estado será recebido com banda e fogos no Afonso Pena.

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Fraga

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Tempo – Quarenta anos

Publicado em Tati Bernardi - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Pra não esquecer

© Tuff Gong

Carlton “Carly” Barrett (Kingston, 17 de dezembro de 1950 – Kingston, 17 de abril de 1987) foi baterista da banda de Bob Marley, The Wailers entre 1969 e 1981, tocando em todos os álbuns do grupo, pai do cantor e compositor Akila Barrett e irmão mais novo do baixista Aston Barrett, Carly se tornou o baterista do gênero reggae mais respeitado, principalmente por ter criado junto ao irmão a técnica “one drop”, vindo a tornar-se um dos pilares do reggae contemporâneo. Em 17 de abril de 1987, ele foi assassinado ao abrir o portão de casa.

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A arte de pensar como um português

Num filme de John Schlesinger, Billy Liar (1963), o protagonista vai entrando em casa e sua avó, ao ouvir o ruído da porta, ergue a voz: “Se for Billy que está chegando, seu almoço está no fogão”. O rapaz retruca, também alto: “E se não fosse Billy, onde estaria o almoço?”.

É uma crítica dele à linguagem da avó, que parece sugerir uma inferência lógica do tipo “se x é verdade, então y é verdade”, mas trata de dois fatos independentes. O que a avó está querendo dizer é algo como “se for Billy que está chegando, saiba que, etc etc.”

O cantador Geraldo Amâncio conta em suas palestras e cantorias uma história acontecida com Biu Doido, uma figura folclórica de São José do Egito, no Pajeú pernambucano. Alguém perguntou: “Biu, você sabe me dizer se Seu Fulano está em casa?”, e Biu respondeu: “Saber eu sei, só não sei se ele está”.

Biu Doido também fez uma crítica à linguagem do outro. Quando a gente escolhe uma maneira indireta de se exprimir, parece que está fazendo uma pergunta diferente da que de fato queria fazer. O outro pode retrucar que o “sabe me dizer” não é para ser respondido. É uma “pergunta retórica”, uma maneira mais cortês, menos brusca, de fazer a pergunta direta: “Biu, Seu Fulano está em casa?”  Mas Biu, levando esse apêndice meramente suavizador ao pé da letra, mostra que metade da pergunta é supérflua.

Isso que Billy Liar e Biu Doido fazem é uma distorção crítico-cômica do discurso cotidiano. Não é para ser levada muito a sério, porque a fala faz parte de uma longa lista de produtos humanos que a todo instante desobedecem à lógica. Quando temos filhos pequenos, às vezes é difícil convencê-los de que a língua conjuga os verbos de uma maneira que eles acham errada, mas o jeito é dizer que é assim mesmo, não cabe a nós mudar. “Você sabe e eu também sabo”, diz o moleque, diz a pirralha, a gente conserta: “Não, se diz eu sei.”  E vem a verruma na mente: “Por que?”.

Por isso, talvez, por este excesso de atenção que algumas mentes inquietas têm para com a lógica do que se diz, mesmo na mais banal das situações. São pessoas que nos ouvem dizer algo formalmente (retoricamente) contraditório, com lacunas, sei lá o que, e nos dão na maior cara de pau uma resposta absurda.

O sujeito está saindo de um hotel de Lisboa, assina o último papel na recepção, aponta para a rua através das grandes vidraças e pergunta: “Aquele ônibus ali passa no aeroporto?”. O recepcionista responde: “Não. Passa em frente”.

Qualquer um de nós tem dezenas de exemplos dos nossos irmãos lusitanos, essa lógica implacável que os faz considerar cada fala nossa como um silogismo filosófico, cuja lógica tem que ser de ferro.

O turista em Lisboa se interessa por um livro mas está sem dinheiro ou cartão, e pergunta ao livreiro: “O senhor fecha no sábado?”, e este diz: “Não.” Ele volta lá no sábado, e encontra a loja fechada. Ao se queixar na segunda-feira, o lojista diz: “Ó pá, eu fecho na sexta. No sábado eu nem abro, como posso fechar?”

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Elas

Leila Roque Diniz, Leila Diniz – 1945|1972. © Antonio Guerreiro

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