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Foi tudo muito súbito: um ensaio sobre Paulo Leminski – Rodrigo Garcia Lopes
O ensaio se divide em três partes. A primeira, “Um clássico contemporâneo”, nos conta como Leminski viveu e reproduziu a agoridade absoluta do mundo atual, como seus textos pensantes amalgamaram influências até atingir uma essência própria na tradição dos inventores da linguagem. Também as estações da vida-obra do poeta aparecem num registro desde a primavera da infância, o verão na onda da Tropicália, o outono, momento da “desova”, até o inverno, do Leminski “parnasiano chique”, já fragilizado pela doença que o levaria em 1989. “Habitante da linguagem”, a segunda parte, traz uma análise da poética leminskiana, marcada pelo rigor & delírio da escrita. E a última, “Besta dos pinheirais”, investiga como Leminski, num embate de forças como a “mística imigrante do trabalho” e a “autofagia araucariense”, absorveu a cidade de Curitiba em sua obra, e como Curitiba foi absorvendo a obra do seu poeta maior.
Complementa a publicação a “Biogeografia Literária” que, com fotos e breves textos, nos leva a seguir as pegadas de Leminski por Curitiba, da maternidade em que nasceu, às casas em que morou, até os principais lugares que costumava frequentar. Por fim, a entrevista que Leminski concedeu a Rodrigo em 1983, quando o conheceu. Ao nos aproximar de alguém que, num grau máximo, defendeu a ligação da poesia e da vida, Foi tudo muito súbito: um ensaio sobre Paulo Leminski nos oferece uma profunda experiência de leitura e reflexão. Ao final do ensaio, o autor, Rodrigo Garcia Lopes, nos lembrará que nunca mais vai haver outro Paulo Leminski. Outro não. Mas o nosso polaco loco paca, único e pulsante como seu texto, ora é reavivado, belamente, e nos chega às mãos.
Jair faz um favor a Tarcísio
Ao hostilizar governador, ex-presidente se isola no radicalismo sem resultados
Sutileza, inteligência fina e senso tático, sabemos, não são características de Jair Bolsonaro. Ele mesmo confirmou isso na recente reunião do PL em que tentou crescer para cima do governador Tarcísio de Freitas chamando-o de inexperiente na política.
Só que neste campo nem sempre antiguidade é posto, pois na eleição de 2022 o novato deu um banho no veterano. Tarcísio ganhou o governo de São Paulo falando ao centro sem perder a referência à direita e Bolsonaro perdeu a Presidência por insistir na manutenção do pisca-pisca ligado exclusivamente na direção da bolha extremada.
Está claro quem foi o mais esperto. De novo isso ficou evidente no embate em torno da reforma tributária. Ao hostilizar o governador, o ex-presidente agarrou-se ao lado perdedor, isolou-se no radicalismo sem resultados e deu a Tarcísio a chance de mostrar-se capaz de recuos quando estão em jogo interesses maiores que o eleitoral.
Nada melhor para quem está em processo de construção de perfil mais adequado ao gosto do eleitorado farto da armadilha da polarização. O governador saiu maior do episódio e o ex-presidente aproximou-se mais da irrelevância que lhe reserva a condição de inelegível e enrolado na Justiça.
Ainda assim, Tarcísio de Freitas e seu entorno seguem firmemente empenhados em afastar a hipótese de candidatura presidencial dele em 2026. Trabalham com dois conceitos aparentemente antagônicos: prudência e precipitação.
De um lado cuidam para não repetir o mau exemplo dos que tentaram pular a etapa da reeleição. De outro dão tempo de maturação a Lula que, se estiver bem, será candidato imbatível.
Neste caso não haveria razão para “gastar” Tarcísio numa eleição potencialmente perdida para Lula. Tampouco restaria motivo para queimar uma etapa da construção de uma liderança forte de direita se lá na frente o governo federal não estiver suficientemente competitivo.
Publicado em Dora Kramer - Folha de São Paulo
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Anotações à margem de livros de arte
Diante da pintura de Edward Hopper e de Norman Rockwell: Vistas lado a lado, as cenas e os personagens induzem a um hipotético intercâmbio: os otimistas e eufóricos de um animariam os ambientes do outro? E os melancólicos e isolacionistas daquele, contaminariam os cenários deste?
Diante de Nu Descendo a Escada de Marcel Duchamp: No cubismo, a fragmentação do ponto de vista é tudo. Como composição, o quadro deleita a percepção. Irresistível é não pensar num tombo.
Diante dos móbiles de Alexander Calder: Fazer flutuar o mais pesado que o ar envolve as leis da física, ponto. Mas a imaterialização do aço vai além, dois pontos. O que o escultor equacionou foi a brisa, ponto de exclamação.
Diante dos retratos de Amedeo Modigliani: Demasiado esguias dos ombros para cima, as figuras tendem a confundir os anais da endocrinologia. Nunca as disfunções das glândulas tireóide e hipófise influíram tanto na arte.
Diante dos girassóis de Vincent Van Gogh:Se a natureza não dá graça a certas flores, o talento compensa. Para quem avalia quadros pelo valor de mercado, pigmentos amarelos podem chegar a 36 milhões de dólares. O que ainda não se viu foi hectares de canola em flor inspirar pintor nenhum. Nem leilão de quadro de natureza morta com soja.
Zé Celso – 1937|2023
Publicado em Sem categoria
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“Poemas Coligidos (1983-2020)”, de Rodrigo Garcia Lopes
A poesia de Garcia Lopes está aberta a uma multiplicidade de vozes, estilos, práticas discursivas e formas, tendo buscado um diálogo rico com as tradições literárias brasileiras e de outras culturas. Todas as páginas deste volume são amostras de que a poesia (ela mesma uma espécie de língua estrangeira) pode explorar, em profundidade e em múltiplos registros, a realidade e a existência contemporâneas. Poemas que confrontam o mundo esteticamente e exibem uma urgência vital em nossos tempos turbulentos. Com uma trajetória marcada pela abertura cosmopolita, multidentitária, rigor estético, coragem na abordagem de temas complexos e uma linguagem marcada pela polifonia, Rodrigo Garcia Lopes conquistou seu lugar como um dos nomes relevantes da poesia brasileira contemporânea.
Nascido em Londrina (PR, 1965), Rodrigo Garcia Lopes é autor de mais de 20 livros (poesia, romance, tradução, entrevista, ensaio), além de dois discos: Polivox e Canções do Estúdio Realidade. Trabalhou na Folha de S. Paulo, Folha de Londrina e no jornal Nicolau, de Curitiba. Foi um dos editores da revista Coyote (2002-2014). Seu romance policial-histórico O Trovador foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura em 2015. Entre os poetas que traduziu estão Marcial, o anônimo The Seafarer, Arthur Rimbaud, Walt Whitman, Laura Riding, Sylvia Plath, entre outros. Estúdio Realidade e O Enigma das Ondas (2020, semifinalista do Prêmio Oceanos de 2021), acabam de ser publicados na Itália, pela Kolibris Edizione. O Enigma das Ondas foi publicado no ano passado em Portugal, pela Officium Lectionis. Em 2001 seu poema “Stanzas in Meditation” foi incluído em Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século, organizado por Italo Moriconi. Em 2019, seu livro ensaio-biografia Roteiro Literário: Paulo Leminski foi um dos vencedores do Prêmio da Biblioteca Nacional (Categoria Ensaio Literário). A se mencionar, também, as entrevistas históricas com personalidades como John Cage, William Burroughs, Amiri Baraka, Marjorie Perloff, John Ashbery, Allen Ginsberg e outros, reunidas em Vozes e Visões (1996).
Ter em mãos os sete volumes, publicados ao longo de quase 40 anos, de um poeta cuja obra se encontra em progresso, oferece ao leitor uma oportunidade única de explorar, em espiral, sua evolução artística e criativa. Permitem o acesso à diversidade de temas e questões abordados ao longo da rica trajetória, bem como acompanhar as mudanças de estilo, dicções, técnicas e experimentações linguísticas ocorridas ao longo dos anos. Poemas Coligidos (1983-2020) também possibilita ao leitor estabelecer conexões e referências entre os diferentes volumes, identificando continuidades, recorrências ou transformações na obra do escritor. Isso enriquece a experiência de leitura, oferecendo uma perspectiva panorâmica sobre a obra e o pensamento poético do autor paranaense, sua capacidade de reflexão e engajamento com questões relevantes do nosso tempo.
Hachuras
Habeas corpus para Tarcísio
Bolsonaro cometeu o passo em falso de convocar seu partido, o PL, com presidente e tudo (o inefável Valdemar da Costa Neto), a São Paulo para reunião sobre a matéria: ele queria a rejeição do projeto e, na melhor hipótese, seu adiamento. Não conseguiu nem um nem outro. De passagem humilhou Tarcísio de Freitas, seu ex-ministro, atual governador de São Paulo, a quem acusou de ignorante em política, aceitando, sem reagir, mas com inegável prazer, as vaias de sua claque contra um governador que gaguejava justificando seu apoio à reforma. A humilhação será o habeas corpus político do governador.
Não contente, como o escorpião da anedota, liberou seu mastim n. 02 a divulgar pela rede o escracho que impingiu ao governador. Lula venceu, tanto para o bem como para o mal. O bem significa neutralizar, quiçá começando a erodir, a influência de Bolsonaro; o bem poderá significar o efeito possivelmente virtuoso da reforma. O mal significa mais dinheiro para os parasitas do Centrão, que cravarão suas presas mais fundo na jugular do Brasil. Considerados bem e mal, o bem venceu a partir da derrota de Jair Bolsonaro. E derrotar Bolsonaro, ainda que a tal preço, é alento para o Brasil.
Por enquanto, que amanhã é outro dia, e como ensina o Evangelho de São Mateus, cada dia reserva sua agonia.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Obsolescência programada
Publicado em Sem categoria
Com a tag Cartunistas, chargistas., Correndo o Risco, solda cáustico
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