Tempo

Valéria Prochmann, em algum lugar do passado. © Peggy Distefano

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Mural da História – 2011

3 de Março, 2011.

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Prisão

© Nicolielo – Jornal de Bauru

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Fabricação de verdade

Alguém tem de ensinar ao governador sobre dissonância cognitiva. E que se trata de transtorno bolsonarista. Isso de Ratinho Júnior insistir que seu governo treinou o cidadão que evitou mais mortes no colégio de Cambé é caso típico do problema. Dissonância cognitiva é doença das elites e consiste na fabricação da verdade. Fabricação da verdade é o nome chique da mentira, defeito de marginalzinho.

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Pra ouvir de bermuda e chinelão

 

Toots and The Maytals – Never Grow Old

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Cinéma 1972

Georges Wolinski, cartunista e quadrinista francês, assassinado no massacre do Charlie Hebdo, ataque terrorista ocorrido em 7 de janeiro de 2015 em Paris.

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Flagrantes da vida real

On the road, sem destino. © Maringas Maciel

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Da ortotanásia à necropsia

Escolhi: jamais serei entubado. E já decidi: vou doar o corpo para estudos. É uma carcaça um pouco estropiada, certamente Rembrandt a recusaria como modelo. Mas, para a eterna carência de corpos nas faculdades de medicina, está de bom tamanho, e não me refiro à circunferência abdominal.

No estado em que está, preenche os requisitos básicos para incontáveis e proveitosas lições de anatomia: contém, na íntegra, todas as peças originais de fábrica. A instituição que topar a doação levará, a custo zero, órgãos, glândulas, tecidos, ossos, cartilagens, sistemas completos. Não aceitarei devoluções, é lógico. Piadinhas junto à mesa, tudo bem – não creio em auto-estima após a morte.

Embora não seja conservado em álcool, com certeza meu corpo se adaptará bem ao formol diluído a 10%. E apesar de flexível com a vida e com as idéias, prometo não resistir à rigidez cadavérica. Quer dizer, lá estarei, seja qual for a aula e quais forem os alunos, um organismo disponível, submisso, literalmente aberto à curiosidade científica.

Antes que recusem, melhor realçar as qualidades físicas da oferta. Este corpo, de menos de 1,70m e acima dos 80kg, eu o reputo saudável, graças à relatividade: comparado com os mais idosos, estou relativamente moço; e só relativamente velho se comparado à gurizada.

Ciente da importância dos cuidados com um corpo a ser doado, eu o mantenho, senão na sua plenitude fisiológica, pelo menos em atividade normal, com funções satisfatórias e regularmente higienizado. Tomo os remedinhos sempre que lembro, não corro mas ando bastante, nunca fumei, nada de insônia e gastrite e hemorróidas, o que atesta certa saúde mental. De fora, a impressão que dá é que estou vivo. Assim, em prol da ciência, chegado o momento – antes, não! – até à vitalidade renunciarei.

Tirando a aparência (mais de seis décadas de moderado uso contínuo, até agora) e intervenções mínimas (uma ponte mamária), devo bastar para as lições de anatomia de alunos não tão exigentes. Ao saber que o corpo é de um ex-humorista, quem sabe tentem perscrutar esse mistério da natureza, que é o software do riso, exclusivo da espécie. Onde estará ele? Duvido que bisturis e pinças o encontrem no meu hardware fatiado. Não custa procurar, candidato a neurologista. Continue lendo

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Ser corno é tirar férias?

Fabrício foi traído e sentiu alívio; ele me escreve para saber se está maluco

Fabrício me escreve para contar que é corno. Ao descobrir a pulada de cerca da namorada, não ficou possesso e nem terminou a relação, chegando até mesmo a sentir um certo alívio e um aumento da libido sexual em relação à parceira. Ele quer saber se está maluco.

Maluco, meu caro, é quem casa jurando fidelidade em igreja. Acreditando, de uma só vez, em casamento, fidelidade e igreja. Maluca (e chatérrima) é a cobertura que a mídia deu à traição do Neymar. Já a cobertura que as redes sociais dariam se a traição tivesse vindo de uma parceira de Neymar (imagina o desfile de comentários misóginos e nojentos?), me daria ainda mais engulhos.

Só lembro que Neymar existe quando ele precisa ganhar uma Copa do Mundo ou defender a democracia do pior presidente da história do Brasil. Ele falhou em ambas. De resto, não tem como eu me interessar por safadezas ou pedidos de perdão alheios, porque tenho mais o que fazer.

Mas voltemos à traição da namorada de Fabrício. Como humana que sou, já trai algumas vezes. Como de humanas que sou, perdi a conta das vezes em que fui corna. Tive reações das mais diversas. Aos 21 anos, fiquei meses sem dormir direito, chorando infinitamente, achando que o mundo tinha acabado e que eu não poderia confiar em mais ninguém. Aos 39, cogitei ficar brava, daí lembrei que eu também não era santa, bocejei e fui dormir porque no dia seguinte eu estava cheia de trabalho e ainda amamentava um bebê. As coisas que acabavam com a minha vida aos 20 anos hoje me parecem meio sonsas, principalmente depois da maternidade. Às vezes realmente acho que se minha filha estiver sem febre, todo o resto do mundo pode estar ardendo no inferno.

Estou pegando leve porque me refiro a uma sacaneta momentânea, a um “putz, escapou aqui uma merdinha depois de anos juntos” e não a descoberta de um ou uma amante que recebe juras de amor há anos. Jamais defenderei o serial flertation que se passa pelo fielzão do rolê. Supondo que a namorada de Fabrício faça parte do primeiro exemplo, eu defendo que ser corno para um homem pode ser prazeroso e relaxante como férias na Bahia. Continue lendo

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© Ricardo Silva (Palmeira dos Índios).

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Deve

“Bolsonaro inelegível: pode?”, título do artigo de Deltan Dallagnol na Gazeta do Povo. A resposta ao insulto: “Deve!”. Falta complemento à pergunta. Daí a falta de complemento na resposta. Vícios do power point, veículo da mensagem visual.

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© Ricardo Silva (Palmeira dos Índios).

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© Jan Saudek

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Tempo

Marcos Prado avec elegance, em algum lugar do passado. © Julio Covello

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