Nova sede

Venha conhecer a nova sede e deixar sua assinatura no nosso mural. É dia 6 de julho, das 19 às 22 horas, na Rua Conselheiro Laurindo, 825 sala 411.

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Heil Bolsonaro

Dos 65 deputados federais que assinaram o projeto de anistia para Jair Bolsonaro, 7 foram eleitos pelo Paraná. Se o genocida pedir asilo no Estado será recebido com banda e fogos no Afonso Pena.

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Fraga

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Tempo – Quarenta anos

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Pra não esquecer

© Tuff Gong

Carlton “Carly” Barrett (Kingston, 17 de dezembro de 1950 – Kingston, 17 de abril de 1987) foi baterista da banda de Bob Marley, The Wailers entre 1969 e 1981, tocando em todos os álbuns do grupo, pai do cantor e compositor Akila Barrett e irmão mais novo do baixista Aston Barrett, Carly se tornou o baterista do gênero reggae mais respeitado, principalmente por ter criado junto ao irmão a técnica “one drop”, vindo a tornar-se um dos pilares do reggae contemporâneo. Em 17 de abril de 1987, ele foi assassinado ao abrir o portão de casa.

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A arte de pensar como um português

Num filme de John Schlesinger, Billy Liar (1963), o protagonista vai entrando em casa e sua avó, ao ouvir o ruído da porta, ergue a voz: “Se for Billy que está chegando, seu almoço está no fogão”. O rapaz retruca, também alto: “E se não fosse Billy, onde estaria o almoço?”.

É uma crítica dele à linguagem da avó, que parece sugerir uma inferência lógica do tipo “se x é verdade, então y é verdade”, mas trata de dois fatos independentes. O que a avó está querendo dizer é algo como “se for Billy que está chegando, saiba que, etc etc.”

O cantador Geraldo Amâncio conta em suas palestras e cantorias uma história acontecida com Biu Doido, uma figura folclórica de São José do Egito, no Pajeú pernambucano. Alguém perguntou: “Biu, você sabe me dizer se Seu Fulano está em casa?”, e Biu respondeu: “Saber eu sei, só não sei se ele está”.

Biu Doido também fez uma crítica à linguagem do outro. Quando a gente escolhe uma maneira indireta de se exprimir, parece que está fazendo uma pergunta diferente da que de fato queria fazer. O outro pode retrucar que o “sabe me dizer” não é para ser respondido. É uma “pergunta retórica”, uma maneira mais cortês, menos brusca, de fazer a pergunta direta: “Biu, Seu Fulano está em casa?”  Mas Biu, levando esse apêndice meramente suavizador ao pé da letra, mostra que metade da pergunta é supérflua.

Isso que Billy Liar e Biu Doido fazem é uma distorção crítico-cômica do discurso cotidiano. Não é para ser levada muito a sério, porque a fala faz parte de uma longa lista de produtos humanos que a todo instante desobedecem à lógica. Quando temos filhos pequenos, às vezes é difícil convencê-los de que a língua conjuga os verbos de uma maneira que eles acham errada, mas o jeito é dizer que é assim mesmo, não cabe a nós mudar. “Você sabe e eu também sabo”, diz o moleque, diz a pirralha, a gente conserta: “Não, se diz eu sei.”  E vem a verruma na mente: “Por que?”.

Por isso, talvez, por este excesso de atenção que algumas mentes inquietas têm para com a lógica do que se diz, mesmo na mais banal das situações. São pessoas que nos ouvem dizer algo formalmente (retoricamente) contraditório, com lacunas, sei lá o que, e nos dão na maior cara de pau uma resposta absurda.

O sujeito está saindo de um hotel de Lisboa, assina o último papel na recepção, aponta para a rua através das grandes vidraças e pergunta: “Aquele ônibus ali passa no aeroporto?”. O recepcionista responde: “Não. Passa em frente”.

Qualquer um de nós tem dezenas de exemplos dos nossos irmãos lusitanos, essa lógica implacável que os faz considerar cada fala nossa como um silogismo filosófico, cuja lógica tem que ser de ferro.

O turista em Lisboa se interessa por um livro mas está sem dinheiro ou cartão, e pergunta ao livreiro: “O senhor fecha no sábado?”, e este diz: “Não.” Ele volta lá no sábado, e encontra a loja fechada. Ao se queixar na segunda-feira, o lojista diz: “Ó pá, eu fecho na sexta. No sábado eu nem abro, como posso fechar?”

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Elas

Leila Roque Diniz, Leila Diniz – 1945|1972. © Antonio Guerreiro

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Autorretrato

Ricardo Silva – 1961|2022|Palmeira dos Índios

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Trajano Reis, sempre polêmica

Verde, bala, raio e doce. Eu não sabia o que queria dizer, e aprendi lendo a coluna do Felipe Petri. Mesmo assim só com a legenda fornecida por amigos. Diz que é isso que a molecada que vende drogas na Trajano Reis diz para tentar fazer as vendas: verde é maconha, raio é cocaína e bala é ecstasy. Sobra o doce, que é ácido.

O Felipe, que é dono de um belo restaurante, o Petrisserie, nas Mercês, falou da Trajano do ponto de vista dos comerciantes. Para coibir o tráfico, a PM tem sitiado a rua de todos os lados, o que complica para quem tem bares na região. Para a população, imagine o problema duplo: de um lado o barulho e o tráfico, de outro a PM.

Fato é que sempre que alguém fala na Trajano o pessoal se interessa. É um dos pontos em que a cidade está mais viva, e onde mais tem dado tretas nos últimos tempos.

Aqui

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Ditadura absoluta

Inelegibilidade de rival de Maduro expõe natureza do regime que Lula relativiza

A Controladoria-Geral da Venezuela estendeu a pena de inelegibilidade da ex-deputada María Corina Machado para 15 anos, tirando do páreo a principal adversária do ditador Nicolás Maduro do pleito presidencial do ano que vem.

A decisão, acerca de miudezas administrativas, somou-se ao impedimento de dois outros potenciais concorrentes oposicionistas, Henrique Capriles e Juan Guaidó, na disputa —que, ao que tudo indica, pode até ser suspensa.

O anúncio ocorreu na sexta-feira (30), em momento oportuno para expor a Luiz Inácio Lula da Silva e seus aliados da esquerda nacional a verdadeira natureza do regime que insistem em defender.

Na véspera, o presidente havia concedido uma entrevista na qual novamente desfiou a ideia tortuosa de que, por ter eleições, a Venezuela seria uma democracia. Ora, já nos governos de Hugo Chávez tal alegação era discutível, e Maduro opera em modo ditatorial pleno desde 2017, solapando instituições.

Não satisfeito, Lula ainda emulou uma declaração do general Ernesto Geisel, penúltimo governante da ditadura militar brasileira, ao afirmar que “o conceito de democracia é relativo”.

A incapacidade do petista de formular pensamento crítico ante as ditaduras esquerdistas é histórica, como a defesa intransigente do regime comunista de Cuba prova.

Tal postura gera impacto na diplomacia brasileira: em março, o assessor lulista Celso Amorim visitou Maduro e voltou convencido de que o ambiente em favor das eleições era vibrante.

Ainda na fatídica quinta (29), Lula participou de uma reunião do Foro de São Paulo, que reúne vertentes da esquerda democrática e autoritarismos latino-americanos de vários graus no mesmo clube.

“Eles nos acusam de comunistas achando que nós ficamos ofendidos com isso. Isso nos orgulha muitas vezes”, disse. Por evidente, Lula nunca foi comunista, mas certamente inábil na retórica tem sido.

A fala é prato cheio para o bolsonarismo, que explora sentimentos de alcance nada desprezível —como atestou o Datafolha ao apurar que 52% dos eleitores temem que o Brasil possa abraçar o comunismo.

A verborragia escancara o relativismo de Lula quanto a valores democráticos no campo externo, justo quando um adversário local das instituições, Jair Bolsonaro (PL), perdia direitos políticos pela campanha contra o sistema eleitoral.

No caso venezuelano, não se trata de imitar o ex-presidente e cortar relações. Se for do interesse nacional, é possível ter diálogo com ditaduras —quando não imperativo, como ocorre com a China. Daí a menosprezar o caos humanitário gerado pelo tirano de Caracas, contudo, há larga distância.

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Mural da História – 1980

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Desenho de Alcy, 1970.

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

Só Dez Por Cento é Mentira é um original mergulho cinematográfico na biografia inventada e nos versos fantásticos do poeta sulmatogrossense Manoel de Barros.

Alternando sequências de entrevistas inéditas do escritor, versos de sua obra e depoimentos de “leitores contagiados” por sua literatura o filme constrói um painel revelador da linguagem do poeta, considerado o mais inovador em língua portuguesa. Só Dez Por Cento é Mentira ultrapassa as fronteiras convencionais do registro documental.

Utiliza uma linguagem visual inventiva, emprega dramaturgia, cria recursos ficcionais e propõe representações gráficas alusivas ao universo extraordinário do poeta.  Só Dez Por Cento é Mentira, Documentário, direção de Pedro Cézar, 81m, 2008.

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Ulyana Orsk. © Zishy

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