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Haikai
Desconhecendo o idioma japonês, e utilizando bibliografia ocidental, não nos foi possível, de logo, adaptar a grafia dos nomes nipônicos à prosódia brasileira. Ainda: os haikais japoneses, não os transladamos ipisis literis dos textos estrangeiros, procurando recriá-los, quiçá desvalorizando-os. Aos divulgadores não japoneses preocupados com o compromisso da documentação e temerosos ante os perigos de uma tradução, não lhes ocorreria adicionar. Aos poemas exemplificantes, qualquer toque poético mais fino. A isto, porém, aventurosamente nos dispusemos, sem esquecer, todavia, a obrigação da penitência.
Oldegar Franco Vieira — O Hai Kai — Editora Cátedra
Soy loco por Teresina!
Publicado em piauí
Com a tag Cartunista Solda, desenhos, piauí, salão internacional de humor do piauí, soy loco por teresina
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João Lyn
Ferreirinha do bem
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Titãs mostram em casa por que são protagonistas de uma época
Os Titãs levaram 150 mil pessoas em três noites de shows no Allianz Parque, em São Paulo, depois de terem lotado outras plateias no Brasil. Um fenômeno. Numa performance madura, potente, que nada deixou a dever a ninguém, a banda, em sua cidade, enfileirou hits da fase de sua formação histórica —infelizmente sem a presença física de Marcelo Fromer, que era parte significativa da alma do grupo, não apenas na música, mas na ecologia de sua identidade coletiva.
Os Titãs têm muitas particularidades entre os protagonistas da cena do rock brasileiro que explodiu na década de 1980. Já de início, a formação com 8 rapazes foge ao padrão –os Paralamas, outra referência, nasceu como power trio, sob a liderança, digamos assim, bem definida de Herbert Vianna.
Nos Titãs, a profusão de talentos e personalidades parecia uma receita improvável para o sucesso. No entanto, conseguiram equacionar as diferenças de interesses pessoais com inteligência, adotando um sistema decisório interno cujos resultados às vezes não agradavam a todos, mas dentro das circunstâncias funcionava.
Além das escolhas nem sempre pacíficas quanto ao repertório e das compreensíveis disputas de egos, se aprofundaram a partir de certo ponto algumas divergências sobre os caminhos que a banda deveria seguir.
Alguns pareciam inclinados a assumir um perfil mais nítido e hardcore de rock. Outros preferiam manter a ideia de banda de rock, porém com margem maior para relativo ecletismo –contemplando o reggae, a canção, o pop etc. Essa multiplicidade sempre fez parte da trajetória e da identidade da banda, mas também acabou por levar a projetos paralelos e, por fim, a separações.
O núcleo do repertório que está sendo apresentado nessa turnê é o suprassumo. Um festival de hits, com duas sequências de rock, entremeadas por um momento acústico.
Há rocks e rocks. O dos Titãs tem uma peculiaridade de certa forma paulista daquele momento, mais propensa, entre outras características, à influência do pós-punk. Sim, os baianos do Camisa de Vênus faziam um rock pesado, o Rio teve seus metaleiros e barões, e a paulistaníssima roqueira tropicalista Rita Lee tinha sua pegada geracional. Na sequência, o rock pesado dos mineiros do Sepultura alcançou êxito internacional.
Mas na primeira metade dos anos 1980, São Paulo teve um lance próprio bastante influente. Não por acaso, um dos lugares alternativos mais concorridos do Rio chamava-se Crepúsculo de Cubatão.
Os rapazes dos Titãs tinham idade para saber o que havia sido e ainda era a ditadura militar, mas também eram jovens que estavam olhando para a frente, ou talvez ainda mais para o presente, o tudo ao mesmo tempo agora —e já!.
Eram anos de crise de crenças e ideologias (“eu quero uma pra viver”, cantou Cazuza do Rio) em que se configurava o corte da pós-utopia, como sublinhou o concretista barroco Haroldo de Campos num famoso ensaio sobre o “poema pós-utópico,” publicado no suplemento Folhetim, desta Folha. Haroldo que, diga-se, certa vez foi de ônibus com os Titãs para um show no interior paulista.
Ainda estava quente a clivagem, na esteira do tropicalismo e da contracultura, que confrontava comunistas caretas e rebeldes anárquicos; dogmatismos militantes e diversão descompromissada; esquerda cultural “universitária” MPB e a turma internacionalista que usava drogas e se jogava nas festas ao som de rock e outros gêneros “alienados”.
Para fazer uma distinção esquemática clássica, lembrando Octavio Paz, duas bolhas se confrontavam (e também se comunicavam): a dos revolucionários à espera do futuro redentor, que encerraria a história da luta de classes, e a dos rebeldes do desejo, do comportamento e do aqui e agora.
Publicado em Sem categoria
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Mural da História – 2019
Publicado em Charge Solda Mural
Com a tag Damares Alves, O Diabo veste Farda, República dos Bananas
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Viver é muito perigoso
Publicado em Comédia da vida privada
Com a tag Fora Bozo!, Inteligência superficial
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Há sangue frio
Filósofos helênicos abotoaram o paletó injustamente: libório arrancou as teclas da máquina de escrever para machucar os dedos enquanto datilografa. Eles sangram pra lá e pra cá, sujando a mesa de um vermelho vivo. Chicletes grudam na massa cinzenta já aprodecida de insepultos, agora de bruços, senho fechado. Campos de carvalhos me acenam da estante. Ilíadas e mais ilíadas, lidas, relidas, esmiuçadas por algum selvagem de motocicleta.
O homem do mato de mãos dadas com a mística feminina. É proibido. Chegou godot, três dias atrasado, esteve viajando, diz, no país das maravilhas. Lá se come bem. Os certões estavam errados, a revolução no fruturo começa semana que vem, com o teatro do comprimido e outras rimas poéticas. Mas à essa altura do campeonato, quem tem medo da megera domada? Ter certeza da dentista cansada de guerra e paz, elementar, meu caro watson! A avó está no mundo há oitenta anos e ainda não viu a luz no fim do tonel; um certo cafetão rodrigo quer beber sete: é oito e meio, além do imposto. Enterrem meu coração no encouraçado na curva do calombo, junto com os cada vez mais estupefactos que ainda bebem leite de onça. Tragélida cosmopolenta, fadiga na perna esquerda, carne da minha carne, sangue do meu sangue, mesoparina de antanho, esquálida borboletra zanzando sobre as flores de maracujá, agora mesmo, neste instante.
Hipócrita fede. E tem hipócrita que cheira, mas só na casa dos outros.
Oposição frontal: não há duelo solitário, ninguém assassina a própria sombra sem motivo; ser explícito no acesso à leiteratura, literatejar em abundância sem ser versado em literatura nem em letras, dig it? Arrebentar a proveta, provecto. Veja o diário da tia. Vejam só, fins negam os sheiks sem fundos. É a guerra com o jogral, deixa o alfredo falar. Só o vento sabe a resposta. Esquadrão do norte, espumando pelo canto da boca, a cólera do cão; livro vermelho dos millôres, erros de sifilização. Caiu o pano! Essas coisas insaciáveis, o tempo e o vento, lá vou, gulliver! Divina comédia, fizeste aval de três freiras que assombram o país. A cinza das noras, morte e vida sem verina; feliz ano novo, tia zulmira. Carona do pai thomaz: é do tipo do rei. Cavalinhos de platiplanto. Os dentes ao sol. Rei posto, ele está pelado, com a navalha na carne. Mas traga. Catatchau
Pior que o hipócrita, só a mulher do hipócrita, sem pai nem mãe. Mas com o hipócrita, de braços dados. Esse casamento não vai longe: no máximo, até o banheiro, pra vomitar. O corpo se decompõe; o baluarte inexiste, finalmente. Ninguém reclama do cheiro desagradável. Lanfônesas costifúnculas esmerilham cabelécidos em plena bouca malditante, esforétidos maraquintinius! A bebedeira, a ebriedade, êxtase, enlevação, a embriaguez! Fiat lux! Circulam informações de cocheira sobre a nossa ração cultural diária. O balaustre é atingido, quase no fim da feira. Daqui ouço os milagres no palacete do tico tico: es muy bueno! Corruíras helioleitosas abrem o mar paraguayo.
Enquanto agonizo, pinto. Em rápidas pinceladas, porque o gambá do ano passado invade a minha sala, o exército inimigo bate à minha porta: correndo, perco as sandálias mas não perco o trocadilho. Atiro primeiro: se a vítima não rir, gastei bala zequinha em poeta de compota.
Publicado em Paulo Leminksi
Com a tag o bandido que sabia latim, paulo leminski
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