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Pomada Curitibina
Exposição da artista Norma Grinberg é a mais nova realização do MON
“Uma trajetória artística de décadas, que se funde a experiências e inspirações coletadas num contínuo movimento entre localidades e culturas, chega ao público nesta inédita exposição realizada pelo MON”, afirma a diretora-presidente da instituição, Juliana Vosnika.
A exposição inclui painéis, esculturas, objetos e instalações, frutos da criatividade e inovação da artista, refletindo no espaço uma trajetória de experimentação e pesquisa estética. No total, a mostra reúne cerca de 30 conjuntos de obras produzidas a partir de suas vivências e encantamentos pelo mundo.
Inspirada nas correntes minimalista e construtivista, marcadas por cores limitadas, formas geométricas simples e compreensão universal, suas esculturas propõem um diálogo permanente com o visitante. Obras que ocupam o espaço tridimensional, com a leveza e a desenvoltura do voo dos pássaros, por exemplo, facilmente envolvem quem as observa.
Reconhecida e premiada no Brasil e no exterior, Norma Grinberg mistura em seu repertório materiais diversos como argamassa armada, ferro, alumínio, areia, madeira e resinas, mantendo a cerâmica como protagonista.
“O MON, como elemento vivo e pulsante, tem como missão proporcionar experiências transformadoras ao expor múltiplas linguagens artísticas. Ao facilitar o acesso de seus visitantes à grandiosa obra de Norma Grinberg, cumpre o importante papel de sensibilizar pela arte”, explica a diretora-presidente do Museu.
Luciana Casagrande Pereira Ferreira, secretária de Estado da Cultura, afirma que, como grande apreciadora das artes visuais, fica muito feliz pelo fato do MON abrigar uma exposição com obras de Norma Grinberg.
“Certamente, esta mostra vai encantar e impactar positivamente o espectador. E como secretária da Cultura acredito que mais uma vez a missão do MON, em exaltar as linguagens da arte e do design, se faz nítida nesta iniciativa. A obra de Norma representa de forma muito consistente a escultura brasileira aqui e no exterior”, diz a secretária de Estado da Cultura.
Norma Grinberg é um dos maiores destaques nacionais em escultura cerâmica. A artista conta com prêmios e menções honrosas e suas obras estão em coleções particulares e acervos de museus nacionais e internacionais. Continue lendo
Publicado em museu oscar niemeyer
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Ditadura Militar
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La Petit Mélancolie
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Com a tag Governo Jair Bolsonaro, Pátria Amada Brasil
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Rebelião do grupo Wagner mostra que Putin não é tão homem-forte
Não é por ser um esteta da toxicologia que Vladimir Putin manda envenenar rivais, mas por ser o que a ciência política chama de “strongman”, homem-forte. Há várias definições, mas, se é lícito extrair um amálgama delas, podemos dizer que o “strongman” é um dirigente autoritário que governa com o apoio de elites civis e militares e, a fim de manter o poder, frequentemente recorre à violência ou à ameaça de usá-la. Para tornar as ameaças mais críveis, homens-fortes costumam cultivar a reputação de líderes implacáveis, do tipo “macho man”, que não devem ser desafiados.
Nesse contexto, o motim encabeçado por Ievguêni Prigojin, comandante das forças mercenárias Wagner, se torna tóxico para o autocrata russo. Putin não só teve sua autoridade contestada como também se viu obrigado a retroceder, incorrendo em revés reputacional. Logo de cara Prigojin escancarou aquilo que Putin trabalhava para esconder da opinião pública: que a guerra na Ucrânia foi deflagrada sob falso pretexto, que Kiev e a Otan não atacariam a Rússia. A reação inicial de Putin à rebelião foi aparecer em público ameaçando seus líderes com o rigor da lei. Mas, em vez de cumprir a ameaça, negociou com Prigojin, concedendo-lhe exílio e anistiando os paramilitares revoltosos.
E não é só. Se é verdade que os militares russos não aderiram ao motim, também é verdade que não se empenharam em contê-lo. Prigojin tomou Rostov sem disparar um tiro e despachou um comboio que chegou a 200 km de Moscou. Para seguir o roteiro dos homens-fortes, Putin deveria agora promover um amplo expurgo em suas Forças Armadas, mas é complicado fazê-lo em meio à guerra. O moral dos soldados russos já não é dos mais elevados e não é certo se os mercenários do Wagner voltarão a seus postos ou se lutarão com o mesmo empenho.
A ameaça ao poder de Putin parece contida, mas ele mostrou-se mais frágil do que o recomendável para um “strongman”.
Cápsulas, bifurcações e overdrive
Publicada pela Tulipas Negras, a obra traz 13 narrativas inéditas em 98 páginas. O desenho da capa é de autoria de Simon Taylor. Cápsulas, bifurcações e overdrive custa R$ 50. A entrada é gratuita.
Múcio x bancada do PT
Os depoimentos feitos à comissão até o momento envolvem de alguma forma integrantes do Exército no roteiro que resultou nos atos de vandalismo, especialmente ao impedir a polícia de desmontar o acampamento golpista instalado em frente o Quartel General em Brasília.
Investigar os militares na CPMI, tem repetido internamente Múcio, pode prejudicar as tentativas de aproximação do governo com os militares. Por outro lado, os deputados do PT, ainda sem o aval do Palácio do Planalto, buscam elementos contra as Forças Armadas.
Múcio também se posicionou contra à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) proposta por deputados petistas para mudar o artigo 142 da Constituição. O texto acaba com a interpretação de que os militares seriam uma espécie de Poder Moderador e trata da transferência para a reserva do militar que assumir cargo público.
O debate sobre as Forças Armadas no governo se dá desde a transição, quando os militares sequer enviaram representantes para dialogar com o novo governo. Além da responsabilização pelo 8 de janeiro, há a discussão sobre quem deve fazer a segurança do presidente Lula: a Polícia Federal ou os militares do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
Um parlamentar petista disse ao Bastidor que a escolha de Lula entre GSI e Polícia Federal será um indicativo importante dos próximos passos.
Publicado em O Bastidor
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Augusto das Letras
Existe na Paraíba uma ideia de trazer os restos mortais de Augusto que estão em Leopoldina (MG), onde ele morreu. Há um sentimento de culpa envolvido nisso, porque com seu livro Augusto fez mais pela Paraíba do que a Paraíba fez por ele em seus 30 anos de vida. Desiludido com as oportunidades de trabalho em seu Estado, ele migrou para o Rio de Janeiro, onde viveu numa pindaíba aind maior. O emprego de professor em Leopoldina, em 1914, deve tê-lo feito pensar: “Agora vai!”. Não sabia que tinha apenas alguns meses de vida. Hoje, a cidade mineira o homenageia como a um dos seus. Por que tirá-lo de lá? Nós o celebramos como um grande poeta paraibano; Leopoldina o ama porque vê nele um grande poeta brasileiro, e existe nisso alguma lição.
Muitos talentos só são aceitos depois da morte, porque a pessoa é um atrapalho, um empecilho, um ruído que não permite aquela época despreparada enxergar a obra. Van Gogh, Edgar Poe, Lima Barreto, François Villon, Beethoven… nenhum desses gênios era flor que se cheirasse, e a obra só prosperou quando ficou sem eles. Augusto não era beberrão nem agressivo; os testemunhos dos contemporâneos mostram que era cordial, afetuoso, dedicado aos alunos. Mas era neurastênico, introvertido, cheio de excentricidades e cacoetes. Era pouco dado às finezas sociais de uma época arrebitada e metida a chique. Não era um poeta próprio para a Rua do Ouvidor, e entre aqueles bardos da “belle époque” carioca estaria tão deslocado quanto Nick Cave na Ilha de “Caras”.
Poeta de um livro só, mas livro definitivo, como foi Walt Whitman. E de um visionarismo como poucos em nossa língua. Quantos poetas de hoje, inclusive os grandes, os consagrados, ainda serão lidos em 2112? Se nessa época ainda houver algo como uma civilização e os homens futuros lerem algo equivalente a livros de poesia, provavelmente lerão o “Eu”, e talvez sejam os primeiros a entendê-lo por completo.
28|setembro|2012
Publicado em Sem categoria
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O da távola, não o da lira
Apesar dos indícios “veementes”, a suspeita não pega para incriminar o deputado, mesmo relacionada a emendas de sua autoria, destinadas a seu Estado, em cujos desvios aparecem digitais de pessoas com quem trabalha há décadas. Os indícios podem ser veementes, mas nada provam. É que o nome ‘Arthur’ é comum em Alagoas, onde se cultua o rei Arthur, da Távola Redonda.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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