Tomi Ungerer

Jean-Thomas “Tomi” Ungerer – 1931|2019, cartunista, artista e escritor francês. Publicou mais de 140 livros, que vão de  infantis muito amados a trabalhos adultos controversos e do fantástico ao autobiográfico. Ele era conhecido pelas sátiras sociais e aforismos espirituosos. © Reuters

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Putz!

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O nome de Lira para a Saúde

Arthur Lira indicou a seus interlocutores o nome que poderia indicar para o Ministério da Saúde: a médica Ludhmila Hajjar, que quase virou ministra de Jair Bolsonaro.

Ela se aproximou de Dilma Rousseff quando a ex-presidente esteve no Hospital Sírio-Libanês para fazer uma angioplastia. Um vídeo em que aparece cantando a música “Amor, I Love You” para a petista viralizou quando esteve para assumir a Saúde durante a gestão de Bolsonaro.

Por fim, ela recusou assumir o ministério depois de encontrar Jair Bolsonaro.

Lula resiste tirar Nísia Trindade, mas ela sofre oposição dentro do próprio PT e tem sido vítima de fogo amigo dentro e fora do governo. O nome de Hajjar poderia diminuir a resistência de Lula, por se tratar também de um nome técnico.

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© Jan Saudek

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Muito prazer, Adan Block – Escritor com x

Autorretratem Adan Blok, mas ninguém sabe absolutamente nada sobre ele. Alguns tentaram disfarçar a ignorância escrevendo volumosos livros de ensaios sobre a obra dele. Outros se aventuraram em caudalosas biografias — completadas com fotos — falsas — do autor e citações — absurdas — de diversos estudiosos de seus escritos. O fato é que a figura enigmática de Adan Bok também povoou a imaginação dos leitores durante boas décadas. Vários deles foram atendidos em consultórios psicológicos e oficinas de tornearia mecânica.

A minha abordagem neste curto ensaio, portanto, deverá servir apenas para clarear, na sociedade de sua época e posterior, o papel de um escritor deste quilate. Para que meus argumentos fossem convincentes, recorri a uma biografia realizada vinte anos antes do nascimento de Adan Blok. Note-se, desta maneira, o poder profético do biógrafo que chegou a marcar a data do nascimento de Adan Blok para 23 de setembro de 1932 e deu como seus pais Adinor Blok e Helena Dramabruska Blok. Mesmo errando feio — Adan Blok nasceu em 30 de julho de 1880 e era filho de Roman Blok e Gioconda Anuska Blok — o biógrafo se deu conta de que havia criado uma técnica que se tornou comum pelos tempos afora — a da mentira deslavada.

Dos ensaios críticos extraí um conjunto de postulações que infelizmente diminuem demais o papel de Adan Blok na história da literatura mundial — ficou mais ou menos do tamanho de um selo de R$ 0,05. Para completar, fui atrás das obras completas dele. Encontrei-as a trinta milhas náuticas de Porto Príncipe numa arca. Logo nas primeiras páginas senti a influência — benéfica, positiva e sólida — de Tom Creek, nascido apenas cem anos depois. Essa influência é visível em todos os parágrafos que começam com letra maiúscula e terminam com ponto — acusando centenas de vírgulas no decorrer do período. O que mais me chamou a atenção e me prendeu à leitura foi a sensação de que o autor me olhava de soslaio em casa página.

Ele usava óculos escuros na boca e tinha bigodes atrás das orelhas. Além disso, a emoção e a razão lutavam com as palavras por um lugar ao sol. Cada uma usava todo um arsenal de obviedades metafóricas de doer a alma. Morreram todas! Quase no final de Baudelaire Dançante — sua obra seminal — pressenti que devia me evadir do local imediatamente, pois cinco urubus de cabeça preta espreitavam a carniça. Escapando são e salvo, tenho a dizer que Adan Blok marcou lugar na corrente literária do Séc. XIV. Mais precisamente na obra de alguns autores de hoje – que se movem ao longo do texto tal e qual um hipopótamo numa loja de 1,99.

*Rui Werneck de Capistrano é sinuquista e artista prático

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Patriotas embarcam em submarino para visitar destroços da carreira política de Bolsonaro

Um grupo de bolsonaristas se reuniu e alugou um submarino para ir até as profundezas observar os destroços da carreira política de Bolsonaro. Um deles não conseguir embarcar a tempo e foi agarrado na lataria do veículo.

A votação pela inelegibilidade do ex-presidente começou na quinta-feira com a leitura do relatório, mas foi adiada porque nem os ministros do TSE querem votar em Bolsonaro. Alguns pediram o adiamento da sessão porque queriam tempo para ler o voto impresso. Se a inelegibilidade for confirmada, Bolsonaro não poderá se candidatar nem a síndico do Vivendas da Barra.

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Tempo

Valéria Prochmann, em algum lugar do passado. © Peggy Distefano

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Mural da História – 2011

3 de Março, 2011.

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Prisão

© Nicolielo – Jornal de Bauru

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Fabricação de verdade

Alguém tem de ensinar ao governador sobre dissonância cognitiva. E que se trata de transtorno bolsonarista. Isso de Ratinho Júnior insistir que seu governo treinou o cidadão que evitou mais mortes no colégio de Cambé é caso típico do problema. Dissonância cognitiva é doença das elites e consiste na fabricação da verdade. Fabricação da verdade é o nome chique da mentira, defeito de marginalzinho.

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Pra ouvir de bermuda e chinelão

 

Toots and The Maytals – Never Grow Old

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Cinéma 1972

Georges Wolinski, cartunista e quadrinista francês, assassinado no massacre do Charlie Hebdo, ataque terrorista ocorrido em 7 de janeiro de 2015 em Paris.

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Flagrantes da vida real

On the road, sem destino. © Maringas Maciel

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Da ortotanásia à necropsia

Escolhi: jamais serei entubado. E já decidi: vou doar o corpo para estudos. É uma carcaça um pouco estropiada, certamente Rembrandt a recusaria como modelo. Mas, para a eterna carência de corpos nas faculdades de medicina, está de bom tamanho, e não me refiro à circunferência abdominal.

No estado em que está, preenche os requisitos básicos para incontáveis e proveitosas lições de anatomia: contém, na íntegra, todas as peças originais de fábrica. A instituição que topar a doação levará, a custo zero, órgãos, glândulas, tecidos, ossos, cartilagens, sistemas completos. Não aceitarei devoluções, é lógico. Piadinhas junto à mesa, tudo bem – não creio em auto-estima após a morte.

Embora não seja conservado em álcool, com certeza meu corpo se adaptará bem ao formol diluído a 10%. E apesar de flexível com a vida e com as idéias, prometo não resistir à rigidez cadavérica. Quer dizer, lá estarei, seja qual for a aula e quais forem os alunos, um organismo disponível, submisso, literalmente aberto à curiosidade científica.

Antes que recusem, melhor realçar as qualidades físicas da oferta. Este corpo, de menos de 1,70m e acima dos 80kg, eu o reputo saudável, graças à relatividade: comparado com os mais idosos, estou relativamente moço; e só relativamente velho se comparado à gurizada.

Ciente da importância dos cuidados com um corpo a ser doado, eu o mantenho, senão na sua plenitude fisiológica, pelo menos em atividade normal, com funções satisfatórias e regularmente higienizado. Tomo os remedinhos sempre que lembro, não corro mas ando bastante, nunca fumei, nada de insônia e gastrite e hemorróidas, o que atesta certa saúde mental. De fora, a impressão que dá é que estou vivo. Assim, em prol da ciência, chegado o momento – antes, não! – até à vitalidade renunciarei.

Tirando a aparência (mais de seis décadas de moderado uso contínuo, até agora) e intervenções mínimas (uma ponte mamária), devo bastar para as lições de anatomia de alunos não tão exigentes. Ao saber que o corpo é de um ex-humorista, quem sabe tentem perscrutar esse mistério da natureza, que é o software do riso, exclusivo da espécie. Onde estará ele? Duvido que bisturis e pinças o encontrem no meu hardware fatiado. Não custa procurar, candidato a neurologista. Continue lendo

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