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Ministra do Turismo é obrigada a desembarcar para dar lugar à bagagem de Lira

Daniela do Waguinho já está na esteira esperando para pegar suas coisas e ir embora.

A ministra do Turismo vai entrar em férias definitivas para dar espaço a um nome do União Brasil aliado a Lira, Celso Sabino, que já chamou o presidente da Câmara de “amigo irmão”.

O União Brasil cassou seu visto de ministra, e ela terá que voltar ao Rio de Janeiro. Com tanta mudança em menos de seis meses, uma porta giratória de hotel pode ser instalada na porta do ministério.

Daniela é mais uma prova de que no turismo todo mundo é passageiro. E que o União faz à força.

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Para sempre

E porque a solidão fosse só um começo, eu te encarei de frente sabendo, de antemão, da nossa certa e futura tragédia pessoal. Não, nem eu nem você jamais seríamos sozinhos. Eu acordava então para a glória de existir e você me comovia os olhos molhados. Seus cílios, a íris esmeralda. Talvez nem fossem tão preciosos – eu é que me inventava em você de folhas e agapanto. Era uma hora incerta e quente – disso eu me lembro – e fomos, os dois, um homem, uma mulher e a noite pânica. Pela primeira vez, em muitos anos, eu me disse que a felicidade podia ser mais que uma esperança – essa ilusão sempre renovada para não morrermos de nós mesmos – precocemente. Você também me disse, com um gesto de lábio e olhos, que só agora você era a primeira imortal em toda a história humana. E que aquele era o seu único motivo de viver.

Agora que estou morto e vigora em mim o seu cadáver simples, agora posso dizer – também pela primeira vez sem mentir – que não sonho. Você vive em mim e eu em você.

Revista Ideias|104

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Conheci Solda em 1622, numa pequena aldeia da Normandia. Ele se chamava então Geneviève e era uma encantadora moçoila de seus dezoito anos, rosto afogueado, cujo caso com um oficial inimigo provocara um escândalo sem precedentes na história da província.

Aos 24 anos, acusada de bruxaria, Solda (aliás Geneviève), foi condenada à fogueira, ao lado da abadia de Cerisy-La-Forêt, consumindo, além de um vestido novo que custara vinte francos, uma vida toda dedicada a minar a resistência dos exércitos invasores.

Depois de ser índio sioux e vampiro na Transilvânia, volto a encontrá-lo, já no século XIX, como aventureiro no Mississipi. Lembro-me ainda hoje da maneira como seu corpo foi atirado no rio e engolido pelas rodas do vapor, ao roubar descaradamente no pôquer.

Novo desaparecimento e eis que, em 1936, Solda marcha ao meu lado na campanha da Abissínia. Era um italiano da Sardenha, chamado Bertollucio, cuja maledicência não poupava nem o próprio Mussolini. Morreu no campo de batalha, praguejando, com uma flecha espetada no sub-solo.

Reencontro-o, muito tempo depois, com uma certa surpresa, na Sala de Imprensa da Prefeitura. Finjo que não o conheco (ele me deve uma ficha de pôquer há mais de cem anos). E ele, aliviado, retribui com igual e fingida indiferença.

Para quem não acredita em reencarnação, informo o seguinte: este último Solda nasceu em Itararé, São Paulo, em 1952 e igual aos seus avatares anteriores, é um sujeito que muito promete. Isto se não encontrar uma fogueira, o General Custer, uma estaca de madeira, um parceiro de pôquer violento ou uma flecha etíope pela frente.

O que eu, particularmente, acho pouco provável

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Murphy Ott. ©Zishy.

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Acervo de Paulo Motta no UniBrasil

Wanda Camargo, professora

Para quem os ama os livros se incorporam a mais do que à cultura, o conhecimento e o prazer da leitura; a simples existência física é extrapolada pelo conteúdo e o objeto passa quase a ter vida. Livros são, além do mais, bonitos e confortadores, se o teor de qualquer livro pode ser acessado talvez com maior praticidade por tablets e smartphones nada substitui para os bibliófilos o prazer de manipular um livro “de papel”.

É comum que se identifique trechos inteiros de livros amados e respeitados, desde a criança ainda não alfabetizada que sabe de cor as falas de fadas e bruxas do volume colorido que leem para ela até o grande jurista que não precisa mais consultar obras de referência para embasar pareceres pois as conhece em profundidade e fidelidade.

Uma biblioteca não é uma propriedade, como um templo não deveria ser, pertence à humanidade como repositório de guarda de tudo que a civilização pensou e é muito da alma de quem a forma.

Por isso tudo o UniBrasil é grato a Ana Paula Motta pela doação de parte da biblioteca de seu irmão, o advogado Paulo Roberto Ferreira Motta. São mais de mil volumes, a maioria deles da área jurídica e que serão precioso complemento à formação de muitos novos advogados.

Paulo Motta, como era mais conhecido, formou-se pela Universidade Federal do Paraná, onde realizou mestrado e doutorado em Direito. Foi sócio do Instituto Brasileiro de Direito Administrativo, membro do conselho consultivo da Sociedade Brasileira de Direito Público, sócio do Instituto Paranaense de Direito Administrativo, procurador 1a classe – Procuradoria Geral do Estado do Paraná, conselho superior – suplente – Procuradoria Geral do Estado do Paraná, professor licenciado da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, membro fundador do Instituto Brasileiro de Estudos da Função Pública, professor licenciado do Centro Universitário Curitiba, colaborador – Revista APEP – A revista dos Procuradores do Estado do Paraná, colaborador – Solda Cáustico – blog e colaborador – Blog do Zé Beto. Atuou em diversas áreas de Direito, principalmente nos temas: administração pública, serviço público, direito administrativo, regulação e concessionárias de serviço público.

Foi casado com a advogada e professora Raquel Dias da Silveira Motta, falecida prematuramente. O casal deixou um filho, Bruno.

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Além de cargos e emendas

Tem se avolumado no Palácio do Planalto a insatisfação de deputados com a falta de convites do governo para eventos com ministros nos estados. Normalmente, a reclamação vem de parlamentares da base aliada, de partidos já contemplados com ministérios.

As críticas são direcionadas à articulação política, mas também aos líderes petistas que querem protagonizar as solenidades ao lado de Lula ou de ministros que sequer são do PT.

Um exemplo ocorreu recentemente no Ceará, onde Lula foi lançar o Programa Escolas de Tempo Integral. Com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), o palanque não recebeu lideranças locais, como os deputados Eunício Oliveira (MDB) e Célio Studart (PSD).

“Nem tudo se trata de cargo ou emenda. Às vezes, é a participação. Muitos deputados, especialmente dessa nova legislatura, são deputados de pautas, não são necessariamente daquele modelo de voto de máquina, que precisa de emenda. Às vezes [basta] o gesto de convidar para participar, de convidar para fazer parte de algo”, diz Studart ao Bastidor.

A relação do governo com o Congresso tem sido turbulenta. Os acenos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a Lula não são considerados um sinal de paz, mas um cessar-fogo em meio a desconfianças de ambos os lados.

O próprio Lira reclamou do ministro da Justiça, Flávio Dino, que foi a Alagoas e não convidou o presidente da Câmara para o evento. No estado, o governo tem maior proximidade com a família Calheiros, rival do deputado.

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A bela e o feio

Daniela Carneiro assumiu e se manteve no ministério do Turismo sob suspeita de ligações com as milícias do Rio. Seu sucessor, Celso Sabino, assume como representante da milícia de Arthur Lira. Daniela tinha duas vantagens: a presunção de inocência e a beleza. Pode ser apenas bonita por fora, mas o outro é feio nos dois lados.

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Laurence Olivier, Hamlet – ©  Getty Images

João Maria tenta desesperadamente escrever uma peça de teatro para participar de um concurso. Folheia livros, consulta anotações. A campainha toca, ele vai atender. É Fausto, acompanhado do Diabo. João Maria esperava Godot, mas não diz nada. Fausto, que firmara um pacto com o Diabo, quer que João Maria o ajude a procurar Margarida, expressão de pureza e virtude. João Maria se recusa. Tem que lavar toda a louça e levar as crianças no colégio. Mefistófeles, escondido atrás da cortina, ouve toda a conversa. Misteriosamente, o telefone toca. É Goethe. Começa o bate-boca. A mulher de João Maria reclama do barulho. João Maria vende a alma a Goethe, que lhe promete a juventude eterna, a satisfação dos desejos e dois ingressos para o show da Rita Lee. A empregada, encarnando o conflito humano entre a matéria e o espírito, ignorando a situação, pede aumento. Surge Godot, não se sabe de onde, representando as obras de cunho universal. Alguém tenta servir o cafezinho. As luzes se apagam. Mefistófeles passa a mão na empregada. Tumulto. O inspetor Poirot invade o apartamento. Fica no ar aquele cheiro de carta rasgada.

Bentinho e Capitu estão almoçando. Em outra mesa do restaurante, Tom Jones, o andarilho generoso e irreverente, interrompe o licor e observa a salada dos Irmãos Karamazov. É sábado. Um baiano reclama da feijoada.

Um rei é assassinado. No velório, os presentes refletem sobre as paixões humanas, a harmonia social e a moral da sociedade. Três feiticeiras horrendas mandam um pombo-correio para Riobaldo, General do Exército Real, avisando que ele será o futuro soberano do Nordeste.Sem saber de nada, Riobaldo come o pombo. Chove em todo o sertão. Riobaldo, com disenteria, mata o Rei Duncan, tornando o clima sombrio. Intriga. Medo. Violência. Todos vão ao McDonald’s mais próximo.

João é noivo de Maria. Trocam carícias no velho sofá desbotado. O retrato do pai os observa. Dona Rosinha prepara o jantar. Dalton Trevisan passa pela sala na ponta dos pés, tropeça num lugar comum e cai nos braços do vampiro de Curitiba. Mistério. Tchekov e Maupassant zombam dos leitores. Trevisan, observador atento dos pormenores da realidade, se afoga. Um moço em Curitiba só tem um remédio: afogar-se. Pára a música, fecham-se as cortinas e ninguém mais toca no assunto.

O Grande Vazio da Alma Humana está na sala vendo televisão. A Fantasia Exótica Magistral volta da feira e encontra os Traços Primitivos fazendo algazarra no banheiro. O Grande Vazio pergunta pelo salsão. Não havia salsão na feira. A Fantasia Exótica chama todo mundo e faz uma descrição do mundo tal como ele realmente é. Tolstoi, apavorado, foge de casa. O Compêndio de Gramática explica que o artigo é a parte da palavra que serve para exprimir a extensão em que o substantivo será tomado. Pânico no palco. A omissão do Artigo Definido acaba incriminando a Formulação do Plural, que foge do país. O Grande Vazio da Alma Humana continua vendo televisão.

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Parece que a mulher foi morta pelo assassino.

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© Jan Saudek

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Tempo – 2015

Nome completo: Luiz Antonio Solda, ou Prof.Thimpor, ou Nora Drenalina.
Idade: menos de 70 e mais de 40.
Profissão: Cartunista obsoleto, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga.
Mensagem da Secretária Eletrônica: A vida é bela só não vale chute na canela.
Comida que mais gosta: Rollmops com chocomilk, na Confraria Vidro do Ovo Roxo, na Mateus Leme, Curitiba.
Comida que não gosta: Qualquer uma com Conotação Situacional Semiológica.
Esporte: Bolinhas de búrico, não é, Key Imaguire?
Religião: A ideia de religião com muita frequência contempla a existência de seres superiores que teriam influência ou poder de determinação no destino humano. Eu, hein?
Peça de teatro: Psicodrama Sacramental do Oprimido.
Autor: Prof.Thimpor.
Diretor: Emir Kusturica.
Mulher inteligente: Qualquer uma que faça Avaliação Secundária Individual.
Homem inteligente: Aquele que tenha uma Realidade Abstrata e Subjetiva.
Motivo de orgulho: Eu, assim meio de lado, pareço um retrato falado.
Motivo de arrependimentos: Aspirações Prioritárias Reais.
Animal doméstico: Ornitorrinco.
Animal selvagem: Juliette Binoche.
Guru: Prof. Thimpor.
Mito: Marlon Brando, dos magros.
Que artista gostaria que pintasse o seu retrato: Qualquer um com Resistência Hedonista Culposa.
Pior pergunta que já lhe fizeram: Esta.
Pior resposta que já deu: Todas, incluindo esta.
Mulher elegante: Juliette Binoche.
Homem elegante: Carlitos (Charles Chaplin).
Homem bonito: Que tenha Crença Mágica no Sobrenatural.
Mulher bonita: Juliette Binoche.
Livro de cabeceira: Lista telefônica de Tóquio.
Ópera: De Arame Farpado, em Tomazina.
Símbolo sexual: Juliette Binoche.
Superstição: Nunca sair de casa sem a foto de Juliette Binoche.
Livro que mais gosta: Lista de endereços de Praga.
Disco: Hérnia de Disco, de Johann Sebastian Mastropiero.
Filme: Tarzan e a Natureza Cosmológica Monoteísta.
Inspiração: Juliette Binoche.
Transpiração: Visigoda.
Programa de TV: “O Homeostático Infernal”.
Qualidade: Feedback Supercorrigido.
Defeito: Cérebro Entrópico.
Sonho: Ver o filme Onibaba, a Mulher Demônio, 1964, de Kaneto Shindô, na casa do Dico Kremer e Carmen Lúcia.
Tara: Juliette Binoche, em “Elles”, de Malgorzata Szumowska, uma polaca de Cracóvia.
Vexame: Tirar bispo pra dançar.
Presente que gosta de dar: Parâmetros Biônicos.
Presente que gosta de receber: Listas telefônicas de países eslavos.
Não pode faltar na sua geladeira: Motor e água mineral.
Desenhar é: Correr o risco.
Um cartum: O Homem peidando na Lua.
Uma caricatura: Manoel Carlos Karam.
Curitiba: Uma ilha cercada de Jaime Lerner por todos os lados, ainda.
Psicanalista: Dr. Robledo.
Melhor momento profissional: Antes, agora e depois.
Dica contra o tédio: Heart of Darkness (O Coração das Trevas), romance escrito por Joseph Conrad. O livro inspirou o filme Apocalypse Now de Francis Ford Coppola. Segundo alguns críticos, “obra menor”, de insistência adjetiva sobre o mistério inefável e incompreensível. Quaxquáx!
Dica contra a solidão: Juliette Binoche.
Ponto turístico: Gruta da Barreira e o Rio Verde (Itararé, SP).
O que gostaria de fazer antes de morrer: Viver até o fim.
Como se acalma quando está tenso: Desligo a Repulsão Termomagnética.
Mal do século: Fodido e mal pago.
Quem você levaria para uma ilha deserta: Juliette Binoche, Cate Blanchett, Malgorzata Szumowska, Agata Kulesza e Agata Trzebuchowska.
Quem deixaria lá: Rin-tin-tin e o Sargento Rip Masters.
Frase: O sonho acabou. Mas ainda tem cuque (1978).

(Revista Ideias|Perfil de fevereiro de 2015).

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Bolsonaro é um imitador de Trump, e isso é motivo para preocupação

Mesmo na derrota, ex-presidentes causam danos à democracia

Jair Bolsonaro não é nem mesmo original. Vários de seus ataques à ciência e às instituições são cópias pioradas de investidas ensaiadas por Donald Trump. O caso mais emblemático é o 8/1, reprodução do assalto ao Capitólio patrocinado pelo ex-inquilino da Casa Branca. Outras “coincidências” incluem o negacionismo climático e vacinal, as agressões ao sistema eleitoral, o apreço pelas fake news. Até a tentativa de pôr as mãos em presentes de Estado os irmana.

Se isso configura um padrão, temos motivos para preocupação. Trump está mostrando que, mesmo fora do poder, ainda é capaz de impor desgastes às instituições. Aliados do republicano pintam sua denúncia pelo Departamento de Justiça como uma declaração de guerra e conclamam seus apoiadores a revidar. Eles próprios fazem questão de lembrar que o público trumpista inclui 75 milhões de portadores de armas.

Não creio que essa retórica inflamada levará a uma guerra civil, mas ela decerto contribui para a normalização da violência política e o descrédito do sistema de Justiça. Ao menos para o eleitor trumpista, uma eventual condenação será a “prova” de que a elite de Washington persegue o republicano e fará tudo para impedi-lo de voltar à Presidência.

Bolsonaro terá em breve outra oportunidade de emular seu ídolo. Está marcado para o próximo dia 22 o julgamento, pelo Tribunal Superior Eleitoral, de uma ação que poderá torná-lo inelegível por oito anos. Em caso de condenação, não é difícil vislumbrar o capitão reformado insuflando seus apoiadores contra a Justiça. É verdade que nosso sistema não precisa de ajuda externa para desmoralizar-se. A incapacidade do Supremo Tribunal Federal de promover um mínimo de estabilidade jurídica em casos envolvendo políticos já torna tudo sempre meio suspeito, pouco importa se real ou imaginariamente.

O ponto é que, mesmo na derrota, Bolsonaro ainda conserva o poder de dividir a sociedade —e isso faz um mal tremendo à democracia.

Publicado em Hélio Hélio Schwartsman - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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