André Mendonça, o cabo eleitoral

Senadores evangélicos receberam uma ligação do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, para que recebam Cristiano Zanin para conversar. O advogado foi indicado por Lula para a vaga de Ricardo Lewandowski, que se aposentou em 11 de abril.

Ele tem defendido que os parlamentares escutem o que tem a dizer o advogado de Lula. Mendonça diz que Zanin será conservador, colocando-se ao lado dos ministros que acreditam não ser papel do STF avançar sobre pautas que o Congresso não tratou.

Na última terça (6), Zanin se encontrou com os deputados evangélicos Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), um dos principais interlocutores do pastor Silas Malafaia no Congresso, e Renata Abreu (Podemos-SP). Detalhe: deputados não votam para a admissibilidade de indicados para o Supremo.

Na conversa, o advogado tratou sobre o que pensa sobre temas caros a evangélicos mais conservadores, como aborto, drogas e liberdade religiosa. Os parlamentares gostaram do que ouviram.

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Gonçalves só o Nélson

O ministro Benedito Gonçalves distribuiu seu voto para exame dos colegas antes do julgamento da inelegibilidade de Jair Bolsonaro: pelo noticiário, serão 450 páginas (ou laudas, como preferiam os juristas de antigamente; os de hoje contam em caracteres). Está certo que a era Bolsonaro foi um período de guerra e exigiria muito mais para contar todas as maldades do facínora. Mas o julgamento no TSE é sobre tretas eleitorais, e não foram tantas assim, o cara era tão inepto que vai cair pelas poucas e mais graves.

Guerra por guerra, vamos à literatura de guerra. Dois exemplos. Um, a invasão da Rússia por Napoleão rendeu o Guerra e Paz, de Leon Tolstoi, 1.544 páginas na edição da Civilização Brasileira. Apesar da extensão, é obra excelente, ícone literário. Outro, o Adeus às Armas, de Ernest Hemingway, sobre a primeira guerra mundial, 392 páginas na edição Bertrand. Hemingway também é icônico, e ao contrário de Tolstoi, seu texto é enxuto, até telegráfico (confira dele O Velho e o Mar, releitura livre do Moby Dick, de Herman Melville).

O ministro Gonçalves é jurista, que pelo trato da arte deve mostrar tudo que leu para dar autoridade ao que decide. O leitor que depois se vire no Google. Seu caso vem agravado pelo fator Deltan Dallagnol, que acusou o ministro de julgá-lo rápido e convencer os colegas em conversa de cinco minutos nos bastidores. Vergado ao chororô da demagogia, o americanófilo Dallagnol esqueceu que os julgamentos da Suprema Corte americana no geral chegam a termo depois de muita conversa de bastidores em busca da solução consensual, quando não unânime.

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Mural da História – 2018

El Trazo Iberoamericano. Viena, 7 de maio|6 de julho, 2018. Com Pryscila Vieira e Solda, brasileiros correndo o risco na Áustria. Instituto Cervantes.

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Você conhece a Família Thimpor?

Gertrudes Thimpor – É minha tia comunista. Meio gagá, mas ainda consegue cantar A Internacional enquanto descasca cebolas para a sopa. Nada mais posso dizer sobre ela, pois se eu não for imediatamente escolher o arroz para o jantar ela me parte os miolos.

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Dia do Trabalho

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Piauí

No barbeiro, em Teresina, 28º Salão internacional de Humor do Piauí, 2011.  © Vera Solda

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As viúvas Porcinas de Moro Santeiro tentam esconder a própria obra

Cometer crime em nome do combate ao crime é coisa de milícia

Deltan Dallagnol foi cassado; Sergio Moro está na fila do destino; são fortes os indícios de que Tony Garcia, duas vezes delator na “República do Russo”, era, a um só tempo, sua vítima e seu infiltrado; vão se adensando as evidências de que o nosso “Período do Terror” esconde mais sortilégios do que supunham até os seus críticos mais duros, a exemplo deste escriba. Abundam elementos a indicar que se montou uma organização criminosa sob o pretexto de combater o crime. Isso tem nome, não é?, quando envolve pessoas sem toga e colarinho: “milícia”. Também esta, cabe notar, se estrutura para eleger os seus. Havendo um desastre na ecologia política, pode chegar à Presidência da República.

O chororô das viúvas Porcinas de Moro Santeiro e dos santarrões de pau oco que andam a zanzar no colunismo, denunciando o suposto fim do combate à corrupção, poderia até comover, não fosse o mal que essa gente ajudou a perpetrar contra o devido processo legal como manifestação concreta; contra o Estado de Direito como valor abstrato; contra a democracia como pacto civilizatório; contra a economia como geração de riqueza e emprego e, sim!, contra a política como a melhor das piores formas de se equacionarem as diferenças na vida pública.

O país, o direito e os analistas não se dividem entre “lava-jatistas” e “antilava-jatistas”. A suposição é uma estupidez porque, nessa perspectiva, os segundos seriam uma função, em sentido matemático propriamente, dos primeiros. Pervertidos jurídicos, morais e éticos que deram suporte intelectual à Lava Jato nas mais variadas áreas buscam, por exemplo, associar as lambanças sempre em curso do centrão ao desmonte da operação, o que implicaria um sinal verde à corrupção.

Farsa. Falácia. Tentativa de fazer por malandragem o que faz o gato por instinto. Na pena porca e interessada desses valentes (sem vênias aqui), a força-tarefa era essencialmente boa, mas acabou se desviando no meio do caminho sabe-se lá por quê. E, claro!, aqueles que a combateram desde sempre o teriam feito por maus motivos, enquanto eles, os monopolistas do bem, a apoiavam por nobreza de caráter.

O chororô das viúvas Porcinas de Moro Santeiro e dos santarrões de pau oco que andam a zanzar no colunismo, denunciando o suposto fim do combate à corrupção, poderia até comover, não fosse o mal que essa gente ajudou a perpetrar contra o devido processo legal como manifestação concreta; contra o Estado de Direito como valor abstrato; contra a democracia como pacto civilizatório; contra a economia como geração de riqueza e emprego e, sim!, contra a política como a melhor das piores formas de se equacionarem as diferenças na vida pública.

O país, o direito e os analistas não se dividem entre “lava-jatistas” e “antilava-jatistas”. A suposição é uma estupidez porque, nessa perspectiva, os segundos seriam uma função, em sentido matemático propriamente, dos primeiros. Pervertidos jurídicos, morais e éticos que deram suporte intelectual à Lava Jato nas mais variadas áreas buscam, por exemplo, associar as lambanças sempre em curso do centrão ao desmonte da operação, o que implicaria um sinal verde à corrupção.

Farsa. Falácia. Tentativa de fazer por malandragem o que faz o gato por instinto. Na pena porca e interessada desses valentes (sem vênias aqui), a força-tarefa era essencialmente boa, mas acabou se desviando no meio do caminho sabe-se lá por quê. E, claro!, aqueles que a combateram desde sempre o teriam feito por maus motivos, enquanto eles, os monopolistas do bem, a apoiavam por nobreza de caráter.

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Um que eu tenho

The Jolly Boys. Great Expectation, com Albert Minott.

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Tcheca

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Mural da História – 2009

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

Lucky ilustra a jornada espiritual de um ateu com 90 anos e as personagens peculiares que habitam na sua cidade desértica, no meio do nada. Tendo sobrevivido aos seus contemporâneos, o tempestuoso e independente Lucky encontra-se no precipício da vida, enveredando numa jornada de auto-exploração, em direção ao que costuma ser inatingível: a iluminação. 89m|EUA|direção de John Carroll Lynch.

Harry Dean Stanton foi embora em setembro de 2017. Sua interpretação de um pai amnésico no filme “Paris, Texas”, com roteiro  de Sam Shepard e trilha  sonora de Ry Cooder, deu a Wim Wenders a Palma de Ouro no festival de cinema de Cannes em 1984. Stanton desempenhou, quase sempre, papéis secundários, em êxitos como “O Padrinho – Parte II” (1974) e “Do Fundo do coração” (1984) de Francis Ford Coppola, “Alien, o oitavo passageiro” (1979) de Ridley Scott, “Fuga de Nova Iorque” (1981) de John Carpenter, “A Última Tentação de Cristo” (1988) de Martin Scorsese, ou “À Espera de um Milagre” (1999) de Frank Darabont. Lucky, vale a pena ver de novo.

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Em Cuba, como as cubanas

© Teresa Zafon

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Giulia Wyld. © Zishy

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