Grandes esportistas do Século 20

Abbdul Jabar – Atirador de quibes, Brasil, 1947. Abbdul foi o maior atirador de quibes de todos os tempos, superando inclusive o campeão  Mão Veloz, atirador de charutinhos de repolho, assassinado cruelmente por um palestino mal alimentado. Abbdul conseguia arremessar quibes a uma distância de mais de 20 metros, sem errar o alvo, geralmente o prato dos fregueses do restaurante, que aplaudiam freneticamente e dobravam a gorjeta.

Publicado em Geral | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Comédia da vida privada | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Depois de algum tempo, a água corrente foi instalada no cemitério, para a satisfação dos habitantes.

Publicado em prof. thimpor | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Todo dia é dia | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Curtam Cartum

Publicado em Curtam Cartum | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O Piauí é aqui (d’après Cristovão Tezza)

Vera Solda, o cartunista que vos digita e Albert Piauhy, à mesa, no sítio da família de Wanessa Jansen, em Timón (MA), da Coordenadoria do Salão de Humor, com praticamente todos os pratos típicos da região, em algum lugar do passado. © Duayer

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , , | 1 comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Tempo – 1978

Reynaldo Jardim e Paulo Leminski, 1978. © Sergio Moura

Publicado em tempo | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Palíndromos do Fraga

Inspirado em Nádia Comaneci,  bicampeã olímpica em ginástica artística

Publicado em Palindromania | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Fernanda Montenegro

Fernanda Montenegro por Marcio Scavone© Marcio Scavone

Fernanda é tudo que sobrou do que sempre me ensinaram. A sombra dos quarenta graus à sombra. Procurem os gestos no vocabulário, olhem Fernanda: estão todos lá. Sua vida é um palco iluminado. À direita as gambiarras do perfeccionismo. À esquerda os praticáveis do impossível. Em cima o urdimento geral de uma tentativa de enredo a ser refeita todas as noites, toda a vida. Atrás os bastidores, o mistério essencial. Embaixo, o porão, que torna viáveis os mágicos e onde, faz tanto tempo!, se ocultava o ponto. Em frente o diálogo, que é uma fé, e comove montanhas.

Gênio da espécie teatronicus fanaticus, é tal o talento de Fernanda que nunca consegui saber se é bonita. É. Mas pode ser que esteja só representando. Pois se a pusessem no Santos, no lugar de Pelé, tenho certeza de que o interpretaria com tal perfeição que marcaria um gol de lençol. (A Seleção não sabe o que está perdendo). Da ambiguidade da arte que pratica fico pensando se é mais difícil ser sincera na vida depois de todas as mentiras no palco ou ser autêntica no palco depois de todas as perfídias da existência.

Chamam-na de atriz de fôlego; é de reparar que nem respira. Pois, nos adventos, remói. Embora nem sempre como antigamente. Já que há o risco do abismo na exibição de cada noite. A expressão corporal adquiriu, nela, a força do verbo. E a palavra, dita por ela, vem multifacetada. No cinema sua cabeça é grande, no palco é bem pequenininha, demostração swiftniana (pirandelina) da relatividade nas propostas. Fer-nan-da, cinco sílabas mágicas como as três de fe-li-ci-da-de: e sempre a pomos onde estamos. Tem um riso que sublinha, um olhar que diagrama, ombros de mulata e uma vaga assessoria do divino. Pois crê em Deus, inda que não LHE dê excessiva intimidade; se um dia ELE não aparecer ela veste o manto e faz o SEU papel.

Nunca saiu do Brasil mas esse é o seu mundo. Tem raras iras, todas, porém, postas à prova. Com dois filhos, outros tantos pais, o dobro de avós e o quádruplo de bisavós, sua ascendência é o infinito. E os filhos crescem, lhe ampliando a vida, em anos e memórias. Magra, branca, fugidia, tem, contudo, a coragem da ossatura e o prolongamento moral que o espírito empresta aos fêmures e aos cúbitos.

São poucos os que, como ela, conseguiram chegar aos 18 anos em menos de quarenta. Em Alagoas, meio século atrás, teria sido outra Maria Bonita. Em Rouen, há quatrocentos anos, teria convencido Joana D’Arc a escapar da fogueira. Veste-se como quem não vai a lugar nenhum e tem toda razão – o acontecimento é ela. Parca de excessos, é perdulária em antonímias. Seu demagogo predileto é muito humilde. Sua cor predileta é a cortesia. Sua única ambição é a ubiquidade. Do Engenho de Dentro ainda carrega um ligeiro sotaque. Se fosse homem queria ser mulher.

Esmiúça os contrastes e aceita ternamente as vacilações dos que nunca abdicaram. Cínica diante da Glória resiste sempre às apoteoses do outrora quinto ato. Mas seu ato de viver não tem paredes: há sempre gente assistindo à sua multiplicidade. Tem certas dúvidas: nenhuma delas certa. É corriqueira todo dia, costumeira quase todos os dias, ocasional nem sempre, e mítica, só para nós que lhe conhecemos a quinta essência. Psicanalista e confessor, sobe no palco, desnuda o inconsciente coletivo e redime uma arte que muitos dizem extinta. E eis o segredo: crê no texto, tem fé na direção, comunga com a platéia e sabe que, no dia do Juízo Final, os críticos serão todos perdoados.

Seu rosto conserva recordações que a memória esqueceu. Reparem: às vezes seu sorriso chega tarde para uma expressão de alegria. Ou sai antes do fim da euforia, dublagem existencial errada que deixa notarmos os arcanos de sua melancolia. Pois dói, eu sei, aqui assim, lá nela. Dois seios, como em toda mulher. Ânsia de muitos seios, como a Loba de Roma. A sabedoria do passo, a negação positiva, o pouco de culinária que ainda lembra são os seus enigmas para uma personalidade do outro lado.

Continue lendo

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O Bandido Que Sabia Latim

Retícula sobre foto de Macaxera

Publicado em O Bandido Que Sabia Latim | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Não é preciso se encaixar em padrões nem fazer nada que não se esteja a fim

Vivemos em um mundo, inseridos em uma cultura, em que há padrões para tudo. O padrão de beleza, por exemplo, é um dos grandes, polêmicos e… tóxicos! Sim, bem tóxico! E é de padrões tóxicos que vamos falar aqui hoje.

A pergunta é: há padrões a seguir quando o tema é sexualidade?

E a resposta, simples e ao mesmo tempo complexa, é: não, não há padrões a seguir. Pelo contrário, cada pessoa pode e deve viver a sexualidade à sua maneira, com a sua cara, o seu jeito, os seus valores, as suas crenças, os seus limites, as suas possibilidades.

Claro que é importante ter bom senso nessa história e lembrar que fazer as coisas à sua maneira NÃO inclui desrespeitar ninguém.

Isso nos remete a algo que já falei por aqui nas nossas colunas, mas vale repetir com uma pitada a mais: a de bom senso, que inclui uma boa noção de até onde ir. E a dica fundamental você já conhece. A gente só deve ir até onde aquela prática não nos fere física nem emocionalmente, nem fere a quem está ao lado.

Levando tudo isso em consideração, parece que fica mais simples não é mesmo? Mas há algo de complexo por aqui, que é viver, na prática, o que estamos papeando na teoria.

Vou exemplificar. Quando estamos em um grupo, e a turma toda quer fazer algo, é muito difícil não ir no embalo e fazer também, mesmo que a gente não esteja a fim. E é em casos como esse que entra a ideia de que nem você, nem ninguém, precisa seguir ou perseguir um padrão.

Você pode e deve, na verdade, fazer as coisas do seu jeito, no seu tempo, com a sua cara, respeitando os seus limites e as suas possibilidades.

Isso se encaixa super quando estamos falando de beijar, abraçar, acariciar, fazer sexo oral, sexo anal, penetração vaginal e tudo o mais que diz respeito à prática do sexo. Se encaixa também nas múltiplas maneiras de viver os relacionamentos amorosos e sexuais.

Estamos falando aqui de se sentir homo (gostar amorosa e sexualmente de pessoas do mesmo sexo), ou heterossexual (gostar amorosa e sexualmente de pessoas do outro sexo). Ou bissexual (gostar amorosa e sexualmente de pessoas de ambos os sexos). Ou ainda pansexual (gostar amorosa e sexualmente de todos os sexos e gêneros, que são as infinitas formas de se apresentar ao mundo).

Ou seja, tudo precisa ser feito MESMO do seu jeito, com a sua cara, sem se prender a um padrão fixo. Assim fica mais espontâneo, mais saudável, mais responsável e, claro, mais prazeroso.

Que tal dar novos significados ao seu jeito de ser, valorizar cada vez mais a sua opinião, se fortalecer e só fazer aquilo que estiver realmente a fim, sem seguir e/ou ceder a pressões internas (cobranças suas) ou externas (do grupo, de quem está de fora, da cultura, do mundo ao redor)?

Vá no seu tempo, do seu jeito, em tudo na vida, especialmente nas vivências amorosas e sexuais. Se respeite e a quem está ao lado. Assim dá, sim, tudo muito mais certo. Acredite!

Se você tem alguma dúvida, sugestão ou pergunta, mande para folhateen@grupofolha.com.br. Até a próxima coluna!

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Egashira san (d’aprés Lina Faria)

João Egashira

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Portfólio

festival-de-bonecos

Publicado em portfolio | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Otávio Linhares solta a voz nas estradas no RádioCaos. © Maringas Maciel

Publicado em Flagrantes da vida real | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Mural da História – 2009

sal-2

Publicado em Charge Solda Mural | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter