Marianne Faithfull.  © John Kelly|1967

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En garde: bangue-bangue!

A cada doze minutos tem alguém sacando um revólver para matar alguém. Cuidado, abaixe-se! Por não fugirem a tempo, quarenta e cinco mil pessoas morrem no Brasil todo ano. Setenta por cento dos assassinatos são praticados por motivos fúteis – até disparo acidental ou fechada no trânsito. Sessenta e cinco por cento dos homicídios são cometidos por pessoas sem antecedentes criminais. E, o pior de tudo, três em cada quatro homicídios são cometidos com arma de fogo. Bangue-bangue! E the end.

Outro parágrafo desviado, o de cima, desvinculado do propósito deste texto. Eu devia mais é passear pelos seguros caminhos das letras, da filosofia, dos conceitos e suas aplicações. Pegar a estrada de Voltaire e ir até Goethe, mas parando em algum boteco para tomar uma cerveja e pensar na vida. Como o que disse Bacon: Dinheiro é como esterco: só é bom se for bem espalhado. Ah, diga isso em público e será malhado. Medito, logo, desisto. Espero apenas Heráclito atravessar a rodovia dizendo: A mistura que não é sacudida se decompõe. Aí, não posso deixar de rir enquanto acelero o carro em direção a Goethe, induzido pela necessidade premente de ler algo que clareasse o dia de ontem – que se extinguiu metamorfoseado em um grande ponto de interrogação. Com absoluta certeza Heráclito não sabia que nasceu 530 anos antes de Cristo. Não sabia que estava fluindo para o maior divisor de águas do mundo. Atravessou a rodovia igual a um cachorro qualquer e se embrenhou no mato.

Empédocles viu que a natureza faz muitas tentativas com os organismos. Combina formas, órgãos e utilidades e, quando tudo dá mais ou menos certo, o organismo sobrevive e leva adiante seus genes. Alguns empacam, outros se extinguem inexoravelmente. A adaptabilidade levou a certas aberrações como o ornitorrinco, o bicho-preguiça e outros. Mas criou a leveza do beija-flor, a elegância tigre, a beleza da gaivota. E tudo isso está por um tiro. Bangue! Zing! Por sorte pegou no ombro. Parte do corpo do mocinho que não é nunca zona mortal.

*Rui Werneck de Capistrano não tem porte de arma nem de estilingue

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Pré-histórico

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Que país é este?

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Mural da História

Na década de 1980, recebi um e-mail de Ana Maria Bahiana, que estava organizando, para a Ediouro, a coleção Almanaque dos Anos 70, querendo saber o que aconteceu em Curitiba na época. Também queria que eu indicasse alguém para obter mais dados. Indiquei então Manoel Carlos Karam, para quem enviei um e-mail. Recebi do Karam a seguinte resposta, no dia seguinte:

“Solda, encontrei o e-mail na minha caixa postal. Só falta agora achar a década de 70”. (No tempo do guaraná com rolha e quando merthiolate ainda ardia)

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Pусский

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poorboy-dois

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100 dias sem foco

Sobram confusões, desacertos e retrocessos neste início do governo Luiz Inácio

Nada contra o “roadshow” internacional do presidente Luiz Inácio da Silva nem aos conselhos que dá ao mundo sobre como solucionar a guerra no Leste Europeu e nos palpites a respeito das relações entre países, notadamente ditaduras. Benfazejo o empenho em tirar o Brasil da condição de pária em que nos colocou o antecessor.

Bem-vinda também a revisão de atos nefastos, de decisões retrógradas, de comportamentos inaceitáveis e socialmente insensíveis. Fala-se em alívio civilizatório; de fato, uma vantagem. O desafogo, porém, traz o risco do repouso. E, pelo que temos visto nestes três meses e pouco, a trégua não se dá no conforto de um berço esplêndido.

Longe disso estamos. Falta foco nos problemas a serem enfrentados com urgência, sobram confusões, desacertos e retrocessos. Minorias são importantes, mas não menos o é a maioria. O presidente fala em olhar para frente, pede paciência. Mas o tempo de estio seria normal se ele fosse aprendiz no ofício. Em matéria de chegança, Luiz Inácio é catedrático. Comandou duas vezes os fatídicos 100 dias e outras duas foi espectador engajado de seu partido.

Tanto que fez campanha referido nas experiências anteriores. Daí a cobrança mais intensa e frágil à justificativa de que está “só no começo”. Desmontar algo era preciso, mas destruir tudo em áreas essenciais ao bem-estar da população beira a irresponsabilidade.

Demolição do marco do saneamento, anulação da Lei das Estatais, volta das invasões de terras produtivas, gambiarra no orçamento secreto, sinal de repetição de velhos erros na política de preços dos combustíveis, contestação da ação autônoma do Banco Central e, pior, cancelamento de privatizações por apetite de poder e controle.

Tivéssemos ido por esse caminho, o Brasil ainda estaria nas garras da telefonia estatal, para citar só o caso mais emblemático, com farta distribuição de cargos nas teles para a infelicidade geral da nação.

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Cruelritiba

Rita Pavão. 1953|2006.  © Alberto Melo Viana

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

Will (Winston Duke) passa seus dias em um posto remoto assistindo a vida ao vivo pela TV, até que uma pessoa morre, abrindo uma vaga para uma nova alma na Terra. Vários candidatos – almas não nascidas – chegam até ele para se submeter a entrevistas que determinam sua aptidão e precisam encarar o esquecimento quando não passam no teste.

Mas Will logo encara seu próprio desafio existencial na forma de Emma (Zazie Beetz), uma candidata de espírito livre que não é como os outros, forçando-o a voltar-se para dentro e encarar seu próprio passado tumultuado. Alimentado por um poder inesperado, ele descobre um novo e ousado caminho em sua própria vida.

Título no Brasil Nine Days|Ano Lançamento 2020|Gênero Drama / Aventura|País de Origem EUA|Duração 124 minutos|Direção Edson Oda – Elenco: Winston Duke… Will|Zazie Beetz… Emma|Benedict Wong… Kyo|Tony Hale… Alexander|Jeffrey Hanson… Conductor|Bill Skarsgård… Kane

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Portfólio

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João Lopes, Bicho do Paraná

João-Lopes18|maio|2020 – “Hoje meu eterno amor se foi. Depois de uma longa e linda jornada na terra. Descanse em paz, te amarei para sempre”. Carmen Carolina Lupion Lopes.  © Maringas Maciel

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Belchior – Antologia Lírica

 

Antologia Lírica

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Assim rasteja a humanidade…

© Totally Cool Pix

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