WANESSA CAMARGO desculpa-se com o brother pardo que causou sua expulsão do BBB e pede encarecidamente que lhe ensine a ser “antirracista”. O moço ainda não respondeu, embora viva o drama racial. O Insulto mete a colher e dá a receita que aviou, embora para outro tratamento: faça teste do DNA racial (este que vos bloga fez e descobriu antepassados negros e judeus, sem no entanto definir a ordem, mas como o paterfamilias veio da Sicília pode ter sido um judeu sarraceno, negro como os judeus da Bíblia).
COM O TESTE, La Camargo descobrirá que tem sangue negro e índio, pois basta o olhar para seu pai e tio da dupla DiCamargo & Luciano para constatar o óbvio: que os brasileiros têm um pé da taba, outro na senzala ou, caboclos, ambos em ambas. Também irá descobrir que os piores racistas são os ex-negros. Ela que fique no antidolabella que está de bom tamanho. Dia desses amigo judeu mandou recado para Gerald Thomas, o diretor de teatro que dizia que com a guerra em Gaza passou a ter vergonha de ser judeu.
ESSE JUDEU, meu parente por alguma afinidade (torcemos para times rebaixados), rebateu em cima, em raciocínio no qual teimo e não alcanço o episteme básica: “Então que se converta judeu, que nós judeus não precisamos de judeus como ele”. É isso, Wanessa Camargo precisa se converter em preta. Pra isso nem precisa aulas com o ex-brother.
Com mandato até maio, Bivar fala em judicializar a eleição em que saiu derrotado.
São três as opções do presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar, no que diz respeito ao comando do partido: renunciar ao cargo, ser afastado ou, em último caso, iniciar o processo de expulsão da legenda. Nesta terça-feira (12h), a maioria da bancada do partido na Câmara pediu seu afastamento.
Bivar foi derrotado por Antônio Rueda, mas o seu mandato vai até o fim de maio. A condição, como mostrou o Bastidor, seria adotar um comportamento que não confrontasse o grupo eleito. Não foi o que ocorreu. Além das ameaças e acusações, recaem sobre Bivar as suspeitas de um incêndio em duas casas que pertencem à família de Rueda. O deputado diz que são ilações. A polícia ainda não esclareceu as circunstâncias.
Nesta quarta-feira (13), a Executiva Nacional do União Brasil se reunirá para decidir sobre o destino de Bivar. Na mesa, estão as três opções, já que um acordo para a permanência dele no cargo até maio é considerada remota.
Bivar não deu sinais de que pretende ceder e já declarou, mais de uma vez, que deve judicializar o pleito em que saiu derrotado.
O advogado Cláudio Henrique de Castro lança o livro “O tempo e o direito: reflexões a partir do processo civil romano” pela editora Íthala.
O trabalho é resultado de pesquisa no pós-doutorado do Programa de Pós-graduação de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina, sob a orientação do Professor Dr. Eduardo de Avelar Lamy.
O livro também será lançado em língua italiana, e a apresentação é do renomado romanista Sebastiano Táfaro, Professor Honorário da Universidade Italiana.
O tempo é o principal fundamento do processo, mas está sendo negligenciado na atualidade.
A Justiça também deve ser entendida como a organização de processos, e se os processos não têm fim, algo está errado.
O tempo do processo e o tempo da vida devem estar cadenciados, isto é, um processo não pode durar anos e até décadas, enquanto a vida fenece.
As clássicas lições do processo civil romano servem de fundamento para o autor desenvolver suas reflexões para a celeridade processual e a prontidão para as respostas jurídicas.
Em breve será lançada a versão física do livro, por enquanto, as obras estão em e-book. Serviço: Valor: R$28,00
Depois de nove meses num cubículo apertado chamado ventre materno, é de admirar que não nasçamos todos claustrofóbicos. Não há como saber: aquele berreiro dos nascituros ainda não foi de todo decifrado. Para alguém que ainda não sabe rir, pode muito bem ser a a válvula de escape do alívio. Vá saber.
Ou, talvez, sei lá, a claustrofobia que alguém venha a ter seja, justamente, uma possível e atrasada resposta emocional ao seu traumático confinamento intrauterino, aquele quitinete de água e sangue e sem janelas.
Entre o vir ao mundo e o sair do mundo, muitos medos vão rolar. E ao entrar na nossa mente (se é que não são atávicos, eternos inquilinos do crânio) parece que a maioria dos medos adora o refúgio. E mesmo adorando a pensão mental, os medos costumam sair para os diários testes-drive de coragem: ir trabalhar, arrumar companhia, abastecer a despensa, enfrentar assaltos e pandemias, levar o cachorro pra cagar na grama dos outros etc e tal.
Embora seu lema tenha sido criado por Guimarães Rosa (“Viver é muito perigoso.”), os medos vivem a fim de experiências. A exceção é o medo claustrofóbico. Enquanto medos mais comuns imaginam desafios, a imaginação descomunal da claustrofobia imagina terrores. Eu é que não vou tirar a razão dela.
Acontece que depois de décadas livre da barriga da mãe, o ser humano se condicionou à soltura. Não quer saber de elevadores lotados (muito menos de repente parados no escuro entre dois andares), de armários, cápsulas espaciais, minas profundas, submarinos ou escafandros, tumbas egípcias, solitárias de prisões, claustros em mosteiros e conventos, porta-malas ou conjugados de 8m x 2,5m.
A claustrofobia, que circula numa boa por saguões e salões, encantada com altos pés direito e largos horizontes, sabe que nessa vida o seu hospedeiro pode escolher por onde andar e não se meter nas armadilhas das pequenas dimensões. Mas ela sabe também que não existe controle na outra vida. Isso todo claustrofóbico sabe, porque o genialmente mórbido Edgar Allan Poe soube transpor para a literatura o horror da captalepsia. No conto Enterro Prematuro, Poe descreve o indescritível, e se o leitor padece do pior dos medos, convém nem procurar o livro Contos de Terror, Mistério e de Morte. (Lido aos 14 anos, relido várias vezes.)
Acontece que a paranoia, parente próxima da claustrofobia e tão medrosa quanto ela, tem fixação pelo assunto e fica catando pistas no mundo real para justificar seus calafrios. Aliás, o principal argumento da paranoia são os erros médicos. Depois de afirmar que frequentemente acontecem erros médicos em diagnósticos, em tratamentos, em cirurgias, em trocas de pacientes, ela pergunta: por que não haveria também erros médicos nos atestados de óbitos?
O horror não está em perguntar: está nas probabilidades. Se há milhões e milhões que morrem diariamente, quantos desses não são vítimas de enganos, falhas, negligências ou despreparo? Em abril, noticiou o argentino Clarín, uma mulher estava no velório da mãe ( 84 anos, morta por covid) num crematório em Buenos Aires quando percebeu movimento na máscara da mãe no caixão. Foram conferir e a senhora ainda estava viva. Depois do susto brutal veio realmente a falecer, quatro dias depois.
A mais portátil claustrofobia moderna ocorre nos tubos de tomografia e ressonância magnética. A maioria dos pacientes entra rindo e sai cantando (se sua condição clínica assim permite). Nós, portadores da claustrofobia adquirida na 3ª idade, só podemos obter esses exames da mais alta tecnologia abaixo da mais baixa covardia: sob sedação. Nossa minoria entra desacordada e sai dormindo do pavoroso tubo.
A civilização sabe que por séculos e séculos os ritos religiosos prescreveram e continuam a prescrever velórios de 24h (e a lei assina embaixo). Assim, gerações e gerações foram sossegadas quanto à última viagem de seus entes queridos. Mas a desalmada correria dos nossos tempos, que quase não tem civilidade com os vivos, por que teria a mínima civilidade com os mortos?
Acho pouco 24h de espera. Plis, me garantam 36 ou 48h, e nunca mais volto a tocar no assunto.
A Biblioteca Pública do Paraná (BPP) está com inscrições abertas até dia 27 de março para o projeto “Roda de Leitura 60+”. A iniciativa visa ampliar a participação do público acima dos 60 anos nos espaços culturais da instituição, consolidando, com ações quinzenais (duas vezes ao mês) o compromisso com a promoção da inclusão e valorização das pessoas desta faixa etária. De modo prático, a ação tem como objetivo incentivar a leitura e a discussão de obras da literatura mundial e das ciências que favoreçam a saúde socioemocional das pessoas.
O primeiro encontro acontece no dia 1º de abril, segunda, das 15h às 16h, na Sala de Reuniões do 2º andar, ao lado do Auditório da Biblioteca, contando com a presença de até 15 participantes.
Rodas de leitura, palestras e exposições
As sessões serão dinâmicas, alternando entre obras de literatura selecionadas pela BPP e temas relacionados à ciência da saúde em cada dia do projeto. Durante as reuniões, alguns capítulos serão explorados com a leitura ativa dos mediadores e dos participantes, enquanto outros serão atribuídos para a leitura em casa, podendo ser no formato impresso ou digital. Esses mesmos recursos serão utilizados nos encontros presenciais.
Além das rodas de leitura, o projeto contempla uma série de outras atividades. Entre elas, destacam-se palestras com escritores e encontros bimestrais, que incluem um chá literário e a partilha de alimentos na cantina da Biblioteca. Ainda, o grupo executor do projeto “Roda de Leitura 60+” planeja realizar exposições trimestrais no hall do 2º andar da Biblioteca, oferecendo uma experiência cultural e interativa para os participantes e outros frequentadores da BPP.
Legislação Estadual
A atividade segue a legislação estadual vigente por meio do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso e do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, conferindo recursos para inserção desse público nos instrumentos culturais do estado do Paraná, e está em conformidade com a Constituição Federal, das diretrizes estabelecidas pela Política Nacional do Idoso (Lei 8.842/1994) e o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003).
As inscrições são gratuitas e acontecem exclusivamente pelo e-mail brunojl@seec.pr.gov.br até o dia 27 de março, com vagas limitadas.
Serviço: Inscrições para o projeto “Roda de Leitura 60+” Vagas limitadas (15 participantes por encontro) Pelo e-mail brunojl@seec.pr.gov.br Até 27 de março
“Roda de Leitura 60+” Início: 1º de abril, segunda|Horário: 15h às 16h |Local: Sala de Reuniões do 2º andar|Capacidade: 15 pessoas|Periodicidade: Quinzenal (duas vezes ao mês)|Gratuito
Biblioteca Pública do Paraná|Rua Cândido Lopes, 133, Segunda a sexta, 8h30 às 20h|Sábados, 8h30 às 13h.
Sérgio Mercer – 1943|1996. Fomos colegas de bar no ‘Bebedouro’ e de trabalho no departamento de criação da Exclam Propaganda. Fui seu sucessor na presidência do Clube de Criação dos Publicitários e seu editor na revista ‘Quem’, onde ele assinava artigos sobre restaurantes sob o codinome de Barão de Tibagi. Era um figuraço. Não deixou sucessores. Quando bebia, era contador de piadas, fazia imitações e cantava. Parou com a garrafa e, para alívio dos amigos, continuou o mesmo. Poucos dias antes de morrer caminhamos por uma meia hora no parque Bariguí. Reclamou das mulheres sem bunda e deixou um lamento que com o tempo tornou-se lenda – e um axioma, uma verdade absoluta: – Cuidado com a mulher sem bunda. Mais cedo ou mais tarde, ela vai te aprontar uma, pois nasceu com defeito de fabricação. Continuava fã dos discos em vinil. Tinha milhares em casa, de todos os gêneros. Eu, quando ia a São Paulo, desembarcava direto no Museu do Disco e sempre trazia um presentinho para ele, Nina Simone, Winton Marsalis, jazz, MPB. – Menino – me disse – as ‘bolachas’ estão no fim. CD a gente pode ouvir até 10 mil vezes. Escutava de tudo. Lia e via também.
Publicitário genial, ganhou todos os prêmios possíveis. Presidente da Fundação Cultural de Curitiba, envolveu-se em campanhas comunitárias, como a restauração da Confeitaria Schaffer. Adorava comer. Vivia esgrimando com a balança. Tinha uma gargalhada inimitável, que exalava felicidade. Era acima de tudo um enorme caráter. (Almir Feijó)
O pedido de renúncia de José Luciano Duarte Penido do conselho de Administração Vale carrega denúncias sobre o processo de sucessão do CEO, Eduardo Bartolomeo.
Na semana passada, como mostrou o Bastidor, o colegiado definiu a prorrogação do mandato do executivo até dezembro, com o compromisso de se escolher uma empresa de headhunter, que formulará uma lista tríplice com candidatos ao cargo.
Na carta enviada a Daniel Stieler, presidente do conselho, Penido diz que “o processo sucessório vem sendo conduzido de forma manipulada, não atende ao melhor interesse da empresa, e sofre evidente e nefasta influência política”.
O ex-conselheiro segue: “no conselho, se formou uma maioria cimentada por interesses específicos de alguns acionistas lá representados, por alguns com agendas bastante pessoais e por outros com evidentes conflitos de interesse”. Penido, que era conselheiro independente, diz não acreditar na honestidade de propósitos de acionistas relevantes da mineradora.
A indefinição sobre o futuro de Bartolomeo na Vale dividiu o conselho. O grupo liderado pela Previ e pela Bradespar defendia a solução de contratar uma empresa de headhunter após o governo Lula não conseguir emplacar o ex-ministro Guido Mantega.
Houve quem defendesse, após a prorrogação do mandato, a escolha pelo conselheiro Luís Henrique Guimarães, ligado a Rubens Ometto, dono da Cosan, uma das acionistas. O ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) aliou-se ao empresário.
Em nota, a Vale afirmou que o conselho “seguirá o curso regular de seus trabalhos, em conformidade com o Estatuto Social e as políticas corporativas, em linha com as legislações aplicáveis”.
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