Todas as pessoas nascidas neste período são propensas à velhice com o passar do tempo, principalmente aquelas que comemoram aniversário todo ano, um após o outro. É de cansar qualquer um.
Nesta fase a posição do Sol é bastante propícia para o cultivo de piolho em cabeças de alfinetes, mas sem exageros. Quanto à caspa, não esquente a cabeça: Napoleão (aquele que andava com a mão direita sobre o seio) tinha caspa no sovaco e nunca reclamou. Evite negócios arriscados, andar no arame sem rede e sogra mal- humorada. Arivederci.
Iogurterias, temakerias, esfiherias…vou abrir uma NADERIA
Quando a gente era criança e queria ir a uma padaria ou sorveteria, era só dizer: ei, mãe, ei, pai, vou ali na papelaria. Que ingênuos. Ninguém tinha ideia do risco que estávamos correndo. Não sabíamos muito bem o que aconteceria com o mundo. Mais precisamente com São Paulo, e em especial com dois bairros da cidade: Pinheiros e –ainda pior– Vila Madalena. Não me surpreenderia se mudassem o nome para Vilaria Madalenaria.
A gente não imaginava que, um dia, um herdeiro de avô escravagista —um rapazote cheio de ideias progressistas para um mundo mais justo, que funciona como uma fábrica de justiçaria, e cuja cabeça opera na frequência energética de uma verdadeira sonheria– pensaria que uma lanchonete deveria se chamar hamburgueria. Ou que para vender roupas você teria que abrir uma rouparia.
Ninguém desconfiaria que nesse dia, nessa hora, um portal do “algumacoisaria” se abriria e que livre a gente nunca mais estaria. Perdão se está saindo tudo meio na poesia. (Certeza que na Vila já abriram alguma poesiaria.) Não à toa, nas proximidades do bairro, existe até um bar/livraria cujos donos, na dúvida entre classificar como drinqueria, botecaria ou livrariaria, chamaram apenas de Ria.
As paleterias passaram pela vida dos paulistanos deixando a certeza de que nem sempre vale a pena apostar na desejaria de ser o empresário de uma endinheiraria. Mas em seu lugar ficaram as ruas fechadas em dias de feiraria, as posterias de gasolina e as moderníssimas iogurterias, temakerias, esfiherias, brigaderias, cupcakerias, brownerias, suquerias, polpetonerias, musculaterias, esmalterias, camiseterias, brinquederias e Mãe Terrarias. Para salvar ao menos a Americanas da Vila Madalena, bastaria rebatizá-la de Americanaria.
Meu maior desejo hoje, e por isso escrevo esta crônica, é encontrar patrocínio para abrir, na bequeria do Batman, uma NADERIA. Um lugar que, desculpe se parecer meio óbvio, não tem ninguém. Não vende nada. Não tem paredes. Não tem portas. Não expõe produtos. Ali o capitalismo não impera –tampouco qualquer militância. Lá não se precificam objetos e não se objetificam humanos. É mais do que um não lugar: é o templo inatingível e inexistente de um niilismo que nem tenta esnobar qualquer sentido, posto que nem sequer nasceu. Já vejo um futuro tão promissor para o que não funciona que já quero abrir a promissoraria. Eu não consigo parar.
Valêncio Xavier (1933-2008) – Valêncio Xavier Niculitcheff era paulistano. Foi diretor de TV e cronista do Diário do Paraná. Também cineasta, dirigiu a Cinemateca de Curitiba, para a qual realizou o curta Carta a Fellini. Seu livro “O mez da gripe”(1981) foi saudado como síntese semiótica por autores como Décio Pignatari. Publicou também Maciste no Inferno (1983) e Minha mãe morrendo e o Menino Mentido (2001).
Dezenas de autores, todos já falecidos, não demonstraram interesse em participar da Academia Paranaense de Letras,por diversos motivos: porque achavam que a entidade não os representava (por motivos estéticos, ideológicos ou por diferenças pessoais com acadêmicos), por proibição estatutária (caso da presença feminina), por viver longe do Paraná, por timidez do escritor ou por desinteresse da própria Academia em estimular possíveis candidaturas. Sem esquecer que o limite de 40 membros sempre se mostrou um permanente limitador. Entre esses, selecionamos dezenas de nomes que fizeram parte da vida científica e cultural do Paraná, sem passar pela nossa instituição. Exceto Júlia Wanderley, autora de artigos e textos diversos, mas sem obra em volume, os demais tiveram livros publicados. Outros nomes podem ser sugeridos.
Se você encontrasse o fundamento absoluto da verdade, o que faria? Encamparia? Moitaria? Espalharia? Se ajoelharia? Talvez fosse melhor encontrar um alien na noite estrelada. O alien pode ter dúvidas e algumas respostas, mas a verdade absoluta iria te encostar na parede e massacrar. Chutes e socos. Nariz quebrado, maxilar deslocado e outras luxações de menor importância. Nem verdade, nem meia verdade… O absoluto habita além das últimas hipóteses. Mais precisamente naquela casinha de pau-a-pique do fim da rua, dobrando a direita e se perdendo no mato.
Lá onde o diabo perdeu os chifres. Filósofos anteriores tentaram enriquecer o conhecimento pelas investigações dos diferentes processos de transformação do universo. A cada temporada, a praia mostra novo desenho, mesmo que apenas em detalhes sutis. A roupa dos banhistas muda conforme a cabeça dos estilistas. Os peixes nadam de lado ou de barriga para cima acompanhando as novas tendências dos usos e costumes marítimos. As tartarugas marinhas dão autógrafos aos ambientalistas renitentes. Tudo sugere que o dramático embate das consciências é condição para o autoconhecimento. Os peixes, porém, relutaram em assumir essa briga e não têm autoconhecimento. Estranham até com seu próprio reflexo no vidro do aquário.
O ser humano não estranha, mas sempre acha que aquele que olha do espelho é mais velho, mais feio, mais carrancudo. Tem dentro de si mesmo autoimagem brilhante, bonita e feliz. O jogo das hipóteses interligadas pode terminar zero a zero, mas quem sai ganhando são as causas intemporais que atestam nossa capacidade de resistir. O mundo das idéias precisa de nova iluminação, calefação e novo ar-condicionado. Pode pedir comida chinesa, também. E pintar as paredes com 30% de magenta mais 30% de cian e o que sobrar das cores das madrugadas assustadas na cidade grande.
*Rui Werneck de Capistrano não descobriu nada até hoje.
Alberto Korda, o autor da foto de Che, reproduzida até hoje no mundo inteiro. Tirada no dia 5 de Março de 1960, durante um funeral público em Cuba, o retrato recebeu o nome de “O Guerreiro Heróico”. No entanto, só foi em 1968, durante as revoltas que dominavam o planeta e graças a um editor italiano que pediu permissão para publicá-la, que a imagem tornou-se um símbolo mundial.A partir de então, a fotografia vem sendo utilizada de diversas maneiras e em múltiplas plataformas.
Foi aí pelo inverno de 69 que a gente começou a se tratar de louco. E a enlouquecer para uma civilização que já era. Induced madness, loucura provocada, o furor como obra. No país, portas, janelas e paredes se fecham. Ultra-Direita no poder, a assassina Direita das Américas. A Inquisição computarizada arranca a verdade ensangüentada de guerrilheiros, subversivos e suspeitos, os que pegavam no pau de fogo e os que mexiam com as idéias que levam as pessoas a pegar no pau de fogo. Até segunda ordem: desativar o relógio da História, a bomba relógio da história do Brasil. Toda oposição, cortada a ferro em brasa. Todo poder à censura. Sístole. E a gente, alguns milhares de cabeludos e desbundados, a nova geração da classe média urbana, tatus, toupeiras, avestruzes, descobria a aventura interna. Na droga, uma desistência, que é repúdio, nojo,vômito.O projeto rondon da mente. As “mind guerrillas”, de Lennon. No mundo, a diástole.
Uma onda da explosão da guerra do Vietnã no coração da Metrópole, em outra galáxia, chega até nós, no terceiro mundo, eco de um eco, spagheti-western. Embaixo, no papel de alicerce, a Casagrande&SenzaIa, nosso super-ego de sempre. No cérebro, a fúria de uma tormenta química. O roque, o som pauleira, Woodstock. Aquário, o milenarismo da Nova Era. As utopias libertárias juvenis, rebentos do individualismo extremo a que chegou o homem ocidental. Cápsulas do tempo dos anos 60. O reverdecer da América. América, aqui. como sempre, os Estados Unidos. A droga fode com o tempo contábil, o tempo loteado, diagramado, avaliado em dinheiro pela burguesia que troca trabalho por salário, tempo do incenso contra o lógico tempo do relógio, fascista, leviatânico, totalitário. O Complexo de Peter Pan, may you stay forever young. Consciência III. Paz e amor: quietismo e porralouquice hippie. Ahimsa: pacifismo à Ia Gândhi, não violência.
Nirvanas escapistas, hashish e Ravi Shankar. Naturismo ingênuo, salvar as árvores e os animais selvagens, anti-capitalismo romântico. Começa a consciência ecológica. A pele, o corpo, o sensorial. A tatuagem. Flores nos cabelos. Reflexos da divino maravilhosa rebelião da juventude bem alimentada e liberalmente educada da Califórnia e de Londres, flor da lama de um mundo em adiantado estado de putrefação, barriga cheia, cabeça feita. As elitesjovens pegam Latinoamérica, Cuba, Chile, montoneros, tupamaros, todas as estações e temperaturas políticas, do Sul dos Estados Unidos à Terra do Fogo, via literatura e via livro, via música popular e via revistas, o sonho insurrecional, socialista utópico das Latinaméricas, passa, de contrabando, por entre o fogo de barragem de lixo cultural, que as multinacionais despejam, do alto de seus satélites repetidores, dentro dos cérebros das crianças da periferia do mundo civilizado. Jara, Atahualpa Yupanqui, Machu Pichu, pôster de Jimmi Hendrix e Guevara, cabeludos como os Beatles, barbudos como Fidel.
O LSD abre as portas da percepção para novas fronteiras do imaginário. Descoberta das culturas desprezadas pela civilização ocidental. Pele-vermelhas, índios mexicanos, negros, ciganos, xingu. Nem Washington nem Moscou. Tibet. Índia. Nepal. Japão. Jamaica. Bahia. Drop City. Reciclagem do lixo cultural. Astrologia. Tarot. Ocultismo. Uma segunda religiosidade reinventa os deuses que a burguesia matou, com seu materialismo míope. Misticismo, orientalismo, cultos kitsch: anti-positivismo. Gurus, koans, senseis, transmissão oral de um saber vital. A imaginação no poder. Do your own thing, fique na tua. Permissividade anárquica. Contra o horário. O salário. O emprego. A carreira. A gravata. O cabelo curto. O serviço militar. A caretice. Nos interstícios da sociedade de consumo, nas frestas da abundância das grandes cidades do Ocidente, novo tipo de homem, nômade, captor, tenta reinventar o trabalho, a sobrevivência, ávida. Cultura pop: a pequena Revolução dos Costumes, cosmopolita, da classe-média ocidental, circo para os que já estão empanturrados de pão. Uma revolução nas super-estruturas. Mas quando as super estão mais fortes. Depois da ocidentalização do Oriente, a orientalização do Ocidente: penetração de valores asiáticos e negros, desprezados pela civilização branca-cristã, nas elites intelectuais, hinduismo, yoga, macrobiótica, zen, acupuntura, artes marciais, I-ching, candomblé, meditação transcedental, soul & som, gurus, koans, toques, transmissão oral de boca a boca. Convívio e comunicação, restabelecer o contacto em profundidade entre as pessoas, destruído pela urbanização bárbara e pela competição capitalista. Sociedade alternativa. Contracultura. Contestação. A perspectiva da hecatombe nuclear.
Big Brother pintando. Protesto da vida contra o artificial e o laboratório, o absurdo abstrato da existência sob o capitalismo hiper-urbano, post-industrial: make love, not war. O pensamento mágico, analógico, sobrevive na margem, nas margens. As melhores coisas da vida são grátis. Não pode mudar o mundo? Mude você. A escolha lumpen: o lado do crime, a marginalidade. Cair fora, a estrada, a carona: até a Terra Prometida dos festivais de roque ao ar livre, days of music and understanding. A hostilidade contra as leis, as polícias e as barreiras. There’s no countries. Imagine. Acabaram os países. Power to the people. Capitalistas e operários, otários por trabalhar no horário, acreditar em guardar dinheiro, querer carro, acreditar em progresso, casar com mulher virgem, na igreja e no cartório, deixando para amanhã as boas coisas da vida, quando o melhor do mundo é aqui e agora. Hedonismo, o homem lúcido curte e brinca. O trabalho, sob o capital, é repressivo. Massifica as pessoas, números no interior das grandes organizações. Engole nossas forças, atrofiando o livre desenvolvimento das energias criativas.
A disciplina exigida pelo trabalho, dentro do sistema, abstratiza você roubando tempo, corpo, prazer e percepção. School is out forever, grita a contracultura, a escola acabou pra sempre, e soa engraçado num país que ainda não teve escola para todos. Colonizados até os ossos. O colonizado importando tudo – até a revolta contra a metrópole.
Paulo Leminski (do jornal Raposa, editado por Miran, final de 1980).
A maioria dos dicionários etimológicos costuma nos dar o princípio das palavras de um modo quase sempre frio e sucinto. Não há charme nem gozo – as palavras, em estado lexical, lá estão – marcadas, quase sempre, pelas datas de seu surgimento e/ou de seu uso corrente, em abreviados e desengraçados parênteses. Apesar de não abandonar nunca os meus inseparáveis Antenor Nascentes e Antonio Geraldo da Cunha, dois celebrados monstros da pesquisa etimológica, impossível não denunciar, contudo, a “frieza” inerente aos velhos dicionários ou a sua inextricável limitação.
Não tome, entretanto, meu bom leitor, em hipótese alguma, a assertiva, como perfídia; não, é só uma constatação – gelada feito um pepino.Mas isto está por um fio – nas livrarias brasileiras já pode ser encontrado o produto final de sete anos do incansável e diuturno trabalho de um jornalista que só não se tornou filólogo por acaso. Falo do carioca Márcio Bueno, que não é meu parente mas o autor do mais que delicioso “A Origem Curiosa das Palavras” ( José Olympio, 264 págs, R$ 34,00, formato 16 x 23 cm) – extenso e acordado projeto que além de consumir quase um decênio da vida e energia de seu idealizador, posso assegurar, leitor, é barato garantido para quem nele viaje e em seus intrigantes verbetes.
Coisa que podemos fazer, em primeira mão, aqui e agora, só para dar uma idéia, ainda que pálida, do que seja esta “etimologia para milhões”. A melhor maneira, aliás, de fazer interessante a qualquer pessoa o rico patrimônio da última Flor do Lácio, como chamou à língua pátria, em decassílabos perfeitos, o nunca assaz louvado Olavo Bilac, num soneto pra lá de famoso.
A palavra alameda, por exemplo, leitor – atualmente designa rua ou avenida tendo às margens qualquer tipo de árvore. No começo o nome era aplicado somente a vias sombreadas por “álamos”… Já alarme, nos ensina Márcio Bueno, procede da expressão all’arme, que significa, em bom italiano, “às armas”. O brado era usado para que uma tropa militar se armasse com vistas a se defender ante a iminência de uma investida inimiga…
Quando chamamos alpinista ao nosso herói Jorge Niclewiecz, que já chegou ao topo do Aconcágua, só não erramos porque o uso sistemático da palavra a incorporou ao idioma, posto que “alpinista”, na origem, era só para designar quem escalava os Alpes… Tanto assim que no espanhol de nuestra America um sinônimo para alpinista é “andinista”, uma clara referência aos Andes…
Biruta, esta uma descoberta exclusiva de Márcio Bueno, é, sabemos, um saco de lona cônico que, nos aeroportos principalmente, é fixado no alto de um mastro para indicar a direção do vento. Em razão de seus movimentos, muitas vezes descontrolados, o termo acabou por designar também “pessoa amalucada”. E não o contrário, como muita gente pensa…
E quem poderia supor que a palavra canalha tem a ver com “cachorro” ? Pois tem, e muito, leitor. O termo deriva do italiano, de “canaglia” – cachorrada, cachorrice, cachorreira… Já dundum – aquela bala que quase matou o Ronaldo Reagan, e que explode no impacto, muitos aí podem estar pensando ser um vocábulo onomatopaico, isto é, que imita o som que produz, como “xixi”, por exemplo. Quem assim pensou, errou – “dundum” vem do nome da localidade indiana Dum Dum onde foi desenvolvido o projétil…
E xará, então, vejam que coisa curiosa – usado para designar “homônimo”, vem do tupi onde “xe’rerá” quer dizer “meu nome”. Tão curioso quanto a etimologia de xereta que procede do verbo “cheirar” e designa o indivíduo que vive metendo o nariz onde não é chamado… O que não é o caso, – ouviu professor Albino Freire? –, nem do “xe’rerá”.
Bueno, autor deste impagável “A Origem Curiosa das Palavras” e nem deste outro Bueno que em vez de dissertar sobre fugacidades, o seu legítimo ofício, mete-se hoje aqui a demarcar a origem das palavras…
O Estado do Paraná|2003
Publicado emWilson Bueno|Com a tag jaguapitã|Comentários desativados em A vida curiosa das palavras
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