Lula e o peito de Toni Ramos

Lula oferece à oposição cargos no segundo escalão do governo. Por quê? Simples. A oposição requereu CPI sobre o 8 de janeiro, dia da tentativa de golpe. Uma CPI atrasa o funcionamento da casa do Congresso em que for instalada e isso atrasa a votação dos projetos do governo. A oposição tenta evitar injustiças com os terroristas? Negativo. A oposição tenta fazer chantagem. E o governo paga a taxa de proteção, como fazia Al Capone e como fazem as milícias do Rio.

Ao fim e ao cabo significa o aparelhamento de uma fatia do Estado pelo bolsonarismo, que passa a comê-lo pelas bordas, como mingau. É a mesma novela de sempre, como as da Globo, que leva os mesmos atores nos mesmos cenários – desta vez sem o pudor de depilar o peito de Toni Ramos ou pintar o cabelo de Arthur Lira.

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Bione

Conheci o humorista Bione em Foz do Iguaçu, 2004. Descobri que ele era meu fã há tempos e quase me torno paciente dele, pois além de humorista, ele é também psiquiatra. Nossa conversa só não se transformou em consulta porque eu não havia marcado horário.

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No tempo do “fumando, espero”…  © Erik Weeks

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© Orlando Pedroso

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Almanaque Anos 70

Para realizar este volume da Ediouro sobre a Década de 1970, Ana Maria Bahiana contou com a colaboração de diversas pessoas. Entre elas, o cartunista que vos digita e Manoel Carlos Karam, de quem Ana Maria não tinha o e-mail.

Mandei então o recado para o Karam e ele respodeu: Solda, consegui achar o e-mail. Só não estou achando a década de 1970.

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Poluicéia Desvairada!

No meio do caminho. Em alguma ruela do Jardim América. © Lee Swain

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Portfólio

“Lecusado pelo cliente”. Achou muito “calo”. “Seque Bladesco”, né?

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Elas

© Getty Images

Katherine Mathilda “Tilda” Swinton (Londres, 5 de novembro de 1960),  atriz britânica vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por sua performance em Michael Clayton. É mundialmente conhecida por suas atuações como a Feiticeira Branca na série de filmes As Crônicas de Narnia e como o Ancião no filme Doutor Estranho.

Em 2001, Swinton foi nomeada ao Globo de Ouro por sua atuação em The Deep End. Teve aparições em Vanilla Sky (2001), e Adaptation. (2002). Em seguida, ela estrelou o drama policial Julia (2008), Eu Sou o Amor (2009), e o thriller psicológico We Need to Talk about Kevin (2011). Swinton depois estrelou o drama romântico Only Lovers Left Alive (2014), também estrelou Doutor Estranho (2016) e fez uma breve participação em Vingadores: Ultimato no Universo Cinematográfico Marvel. Ela também é conhecida por suas performances como a Feiticeira Branca na série As Crônicas de Narnia.

Swinton nasceu em Londres na Inglaterra. Seu pai, Major-General John Swinton, foi lorde-tenente de Berwickshire entre 1989 a 2000, é escocês, e sua mãe, Judith Balfour, era australiana. Seu bisavô paterno George Swinton era um político escocês e oficial de armas. A família Swinton é uma antiga família anglo-escocesa de linhagem da alta Idade Média, e seu tataravô materno era o botânico escocês John Hutton Balfour.

Swinton, por ser a única mulher de 4 filhos, conta que sempre se considerou um menino, principalmente em meio aos irmãos. Em uma entrevista, Tilda recorda que na infância tentou matar o seu irmão mais novo enquanto ele dormia.

Swinton frequentou três escolas independentes, a Queen’s Gate School, em Londres, a West Heath Girls’ School (na mesma classe de Diana, Princesa de Gales), e também em Fettes College, por um breve período. Em 1983, formou-se em New Hall, agora conhecido como Murray Edwards College, em Cambridge University com uma licenciatura em Ciências Sociais e Políticas. Enquanto na Universidade de Cambridge, entrou para o Partido Comunista da Grã-Bretanha.

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Absurdo

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1970 – Quando fumar era obrigatório

José Zaragoza, o modelo da foto, sócio da DPZ, um dos criadores da campanha.

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Mamata dos Bolsonaros pretendia ser eterna como os diamantes

Família que até rapelou moedas do espelho d’água tem cara de muambeira

Enganou-se quem imaginou que no início do ano nos livraríamos da sensação de passar raiva com a família Bolsonaro. Assim como o personagem Alexandre da novela “A Viagem”, seus integrantes voltam para nos assombrar, quando todos achavam que estariam mortos politicamente.

Agora a assombração vem da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro. Em 2021, um militar da comitiva do governo tentou entrar no Brasil com R$ 16 milhões em joias na mochila.

Como não foram declarados, os artigos de luxo foram apreendidos pela Receita Federal. Segundo o militar sacoleiro, tratava-se de um presente do governo da Arábia Saudita a Jair e Michelle Bolsonaro.

A lorota morreu mais rápido do que as carpas do espelho d’água do Alvorada. Se os itens fossem um presente, passariam isentos pela Receita, não escondidos em uma mochila, como um laptop contrabandeado, e iriam para o acervo histórico da Presidência.

A história levantou suspeitas de que a mamata do ex-governo seja mais eterna do que os diamantes contrabandeados.

Além de tentar faturar com cheques, imóveis, rachadinhas, lavagem de dinheiro, superfaturamento de vacinas, e até rapelado moedas do espelho d’água, talvez a família Bolsonaro também seja muambeira.

Há quem desconfie que as joias apreendidas são apenas uma pequena amostra dos objetos ilegais que circularam pelas fronteiras no último governo. Há suspeitas de contrabandos muito mais pesados.

Funcionários da Receita investigam se integrantes da comitiva teriam levado centenas de livros do Olavo de Carvalho para a França, o que pode causar danos cerebrais gravíssimos aos cidadãos.

Também suspeitam de um possível tráfico de miojo brasileiro ao Japão durante a estadia de Bolsonaro, que detesta comida japonesa, no país.

Há indícios de que assessores do ex-presidente tenham levado, clandestinamente, colares de nióbio à Itália. A bijuteria de gosto duvidoso poderia contaminar o design local.

Por último, o pior contrabando do ex-governo, o transporte do próprio Bolsonaro até os Estados Unidos.

Além de ser inútil ao país, a carga desperdiça oxigênio e polui o ambiente com as asneiras ditas ao vento. O temor é que, a qualquer momento, ela seja considerada ilegal e devolvida ao Brasil.

Publicado em Flávia Boggio - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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© Jan Saudek

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© O Globo

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A vida é o nosso pão com margarina que cai sempre com a manteiga pra baixo.

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Essa gente que nos julga

A prática é antiga. O que surpreende é que continue sendo usada e abusada. Segundo a edição dominical do Estadão, em matéria assinada por Luiz Vassallo, “shows exclusivos com artistas renomados, jantar em cassino, baladas, coquetel com tudo pago em hotéis cinco estrelas, aluguel de lanchas com direito a espumante de brinde”. Mimos como esses têm sido comumente oferecidos a membros da magistratura e, em regra, custeados por alguns dos maiores litigantes do País.

Quer dizer: “Os patrocinadores de seminários e fóruns com representantes da Justiça têm interesses em causas que somam ao menos R$ 158,4 bilhões entre multas, indenizações e dívidas reclamadas”. E mais: “Esse valor se refere a algumas das mais importantes disputas judiciais até 2022 no Brasil sob o julgamento dos magistrados presentes nos eventos”.

O Estadão cita como referência o Congresso da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), que levou juízes, desembargadores e ministros de tribunais para Salvador (BA), em maio de 2022. O encontro foi patrocinado pela Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), pela Associação Nacional dos Registradores e pelo Banco do Brasil, que compareceu com R$ 1,5 milhão.

A AMB justifica-se afirmando que faz “rigorosa seleção dos patrocinadores, descartando qualquer eventual tentativa de interferência na jurisdição”. Então, tá. Já o STF afirma que a participação dos ministros nos eventos “tem caráter acadêmico e sem nenhum gasto”. Então, também tá. O interessante é que há ministros, como Rosa Weber e Edson Fechin, que se recusam a participar de tais fóruns patrocinados.

O jornal cita ainda a iniciativa do Instituto Brasileiro de Insolvência (Ibajud), que levou juízes e ministros do STJ e do STF para o Algarve, em Portugal, em maio passado, cujo congresso terminou com um show em cassino. E também o evento promovido, em São Paulo, pelo Turnaround Management Association (T-MA), chefiado por diretor de uma mineradora em recuperação judicial.

Outra que é useira e vezeira em patrocinar eventos com magistrados, no Brasil, em Portugal e nos EUA é a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Ao mais recente, compareceram os ministros do Supremo Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Relembre-se que a Febraban é parte de um julgamento no STF sobre cobrança de PIS e Cofins que pode causar um rombo de R$ 115 bilhões à União.

Procuradas pela reportagem, as instituições patrocinadoras afirmaram que não remuneram os participantes ou debatedores e que “contribuem para a construção da imagem corporativa junto aos clientes e para o fortalecimento de resultados negociais da empresa” (Banco do Brasil). O Lide, comandado pelo ex-governador de São Paulo João Doria, também garante não efetuar pagamento de cachês aos expositores em suas iniciativas. No entanto, confessa que em eventos internacionais, como os realizados recentemente em Nova York e Lisboa, “os palestrantes viajaram a convite do Lide e, naturalmente, foi oferecido o custeio de transporte e hospedagem”.

Talvez o leitor mais jovem não saiba, mas houve tempo em que juiz era uma figura quase mítica. Dificilmente aparecia em público, apenas se manifestava nos autos e fugia de convescotes de celebridades como o capeta da cruz. Aceitar convites ou receber favores e presentes, nem pensar. A oferta seria uma audácia digna de imediata reação. Nos rigores da lei. Mas hoje isso é coisa do passado. Como a compostura, a honradez e a dignidade.

Publicado em Célio Heitor Guimarães | Deixar um comentário
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