Tracy Maura. © Zishy

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© Jan Saudek

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Desaforismos

A gente ganha o pão de cada dia com o suor do rosto. Na verdade a gente sua o corpo inteiro, mas só ganha o pão referente ao suor do rosto.

Para se ter uma ideia de como vai a inflação, faça as contas. Antigamente se conseguia um traidor por trinta dinheiros. Hoje eles estão cobrando quanto?

Aí o homem resolveu usar tanga para esconder aquilo que chamava de “minhas vergonhas”. Mas hoje em dia aquilo já é chamado por muitos de “meus orgulhos”.

O artista de cinema resolveu emagrecer. Iniciou um regime rigorosíssimo. Conseguiu perder quase 40 quilos. Depois só houve um problema: mudar o nome da dupla para Magro & Magro.

O homem é bípede, a cadeira, quadrúpede. Ambos possuem costas, como todos os países que têm vista para o mar.

O drama do funcionário: tinha o direito de ir e vir e o dever de ficar sentado.

Cristóvão Colombo descobriu a América com quatro caravelas: Santa Maria, Pinta, Niña e Titanic.

O sujeito acertou um tiro de rifle num vagalume. Quem não gostou foi o dono do cinema.

Colocaram uma bomba-relógio debaixo do trono do rei. As últimas palavras de sua majestade oficialmente entrarão para a História: “Estou ouvindo um tique-taque.”

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O irritante guru do Méier

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Vou não!

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Nem sempre fui feminista

É urgente que mulheres e homens abracem o feminismo

Há 20 anos, uma conhecida me pediu ajuda para realizar um aborto. Éramos estudantes em um país onde o procedimento é legalizado. O relacionamento que vivia tinha se tornado violento e ela avaliou que um filho, naquelas circunstâncias, não era opção. Foi um dos episódios que, anos mais tarde, me fez levantar a bandeira do feminismo. Nunca passei por um aborto, mas entendi que nenhuma mulher pode ser criminalizada.

Outras razões me levaram a empunhar a carteirinha de ativista. Elas foram se impondo à minha vontade de permanecer às margens das discussões. Percebi que ter tido uma criação igualitária era um privilégio; que as minhas conquistas, só possíveis pelos caminhos abertos pelas mulheres da minha família e por aquelas que se sacrificaram ao longo da história, precisavam ser compartilhadas e defendidas para que outras pudessem viver essas mudanças.

Se, na prática, eu exercitava uma vida plenamente livre, na teoria nem sempre fui feminista, por falta de identificação com parte do movimento. Descobri a pluralidade do feminismo, o que me aproximou de bandeiras que beneficiam as maiores vítimas do machismo, aquelas menos favorecidas socialmente. Deixo para uma minoria que não me representa as pautas que parecem questões individuais e deságuam em frustração e raiva e só reforçam estereótipos que enfraquecem a causa.

Precisamos de reforço. É urgente que mulheres e homens abracem o feminismo mesmo que pensem que não dependem dele ou que não farão diferença, como também pensei. Se você acredita em igualdade, é feminista e vai achar a sua turma.

Minha colega, de quem eu perdera o contato, me achou nas redes sociais. Agradeceu a ajuda. Está casada, tem dois filhos adolescentes e é feliz. Agradeço a ela por ter despertado a sororidade em mim quando eu nem sabia o que isso significava e por ter regado a sementinha da feminista que eu viria a me tornar um dia.

Publicado em Mariliz Pereira Jorge - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Não dê comida ao homo sapiens

Em matéria de sexo, os primatas pelados se dividem em ciosos e ociosos. Preste atenção, por exemplo, no cio das espécies: as feras se reproduzem; só o homem prolifera. E ao contrário da maioria dos bichos, que não se multiplicam em zôos, o ser humano é o único animal que procura o cativeiro para procriar.

Note bem a especialização carnívora: há animais que caçam carne fresca, alguns preferem carniça, só o macaco nu se farta com carnificina. Repare nas garras e nas presas dos predadores: năo disfarçam com manicure, muito menos com jaquetas de porcelana. Observe a rapinagem no reino alado: as aves fazem isso com plumas, o homem faz sem pena.

Cuidado com víboras, lacraias, aranhas, escorpiões: extremamente venenosos a maioria das vezes, porém nem de longe chegam a ser como nós, pessonhentos. Enfim, a julgar pelos civilizados de hoje, o berço da civilizaçăo deve ter sido uma jaula.

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Giulia Wylde. © Zishy

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Musas

Nina Becker, cantora, compositora e cenógrafa brasileira. © Gabriel Nunes

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Todo dia é dia

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Cachorrada

Ménage à trois. © Ricardo Silva

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