Apparício Torelly

Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta…

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God shave the queen!

Lizzie. © TaxiDriver

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Lou Andreas-Salomé

Lou nasceu em São Petersburgo, chamada de Lioulia por seus pais, Gustav von Salomé e Louise Wilm. Tinha três irmãos – Sacha, Robert e Genia. Aos 17 anos, ela pediu ao pregador holandês Hendrik Gillot para lhe ensinar teologia, filosofia, religiões mundiais e literatura francesa e alemã. Mais tarde, ela e sua mãe foram para Zurique, onde Lou pôde frequentar a universidade.

Mais tarde, aos 21 anos, sua mãe levou-a para Roma. Em um salão literário na cidade, Salomé conheceu Paul Rée, com quem, após dois meses, formou uma parceria acadêmica. Em 13 de maio de 1882, o amigo de Rée, Friedrich Nietzsche, juntou-se à dupla, formando uma trindade. Os três viajaram pela Itália e consideraram onde eles criariam sua comunidade “Winterplan”, mas o plano foi abandonado. Ao chegarem a Leipzig, em outubro, após pequenas desavenças, Salomé e Rée se separaram de Nietzsche. Paul e Lou mudaram-se para Berlim e viveram juntos, em uma relação de amizade, ao longo dos cinco anos seguintes, até que Lou conheceu um estudioso de linguística, Friedrich Carl Andreas, com quem se casou. Apesar de sua oposição ao casamento e das suas relações abertas com outros homens, Salomé e Andreas permaneceram casados ​​de 1887 até sua morte em 1930.

A angústia causada pelo casamento de Salomé com Andreas fez com que Paul Rée desaparecesse da vida dela. Ao longo de sua vida de casada, ela se envolveu com o jornalista e político alemão Georg Ledebour, o poeta alemão Rainer Maria Rilke (sobre quem escreveu um memorial analítico), os psicanalistas Sigmund Freud e Viktor Tausk, entre outros. Seu relacionamento com Rilke foi particularmente próximo. Eles se corresponderam até a morte de Rilke. Foi Lou quem começou a chamá-lo de Rainer, quando o seu nome era, na verdade, René. Ela ensinou-lhe russo para que ele pudesse ler Tolstoi (a quem, mais tarde, ambos conheceram) e Pushkin. Ela também o apresentou a patronos e outras pessoas do mundo das artes, permanecendo sua conselheira e confidente durante toda a sua vida adulta.

Aos 74 anos, Lou Andreas-Salomé deixou de trabalhar como psicanalista. Ela desenvolveu problemas cardíacos e, em sua condição debilitada, passou por diversos tratamentos e internações hospitalares. Seu marido a visitava diariamente. Após um casamento de quarenta anos marcado por doenças e longos períodos de não comunicação mútua, os dois se aproximaram. O próprio Sigmund Freud reconheceu isso de longe, escrevendo: “isso só prova a permanência da verdade [de sua relação]”. Friedrich Carl Andreas morreu de câncer em 1930. Lou teve que se submeter a uma difícil operação, também relacionada ao câncer, em 1935.

Poucos dias antes de sua morte, sua biblioteca foi confiscada pela Gestapo (segundo outras fontes, a biblioteca teria sido destruída por um grupo da SA, pouco depois da sua morte). Motivos alegados para o confisco: ter sido colega de Sigmund Freud, ter praticado “ciência judaica” e ter muitos livros de autores judeus em sua biblioteca. Na noite de 5 de fevereiro de 1937, Lou Andreas-Salomé morreu de uremia, em Göttingen, enquanto dormia. Sua urna foi posta no túmulo de seu marido, no Friedhof an der Groner Landstraße (Cemitério da Groner Landstrasse), em Göttingen.

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Fraga

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© Joyce Vieira, Teresina|Piauí

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Tempo

Aramis Millarch, Afunfa e Adélia Lopes, no bloco “Em algum lugar do passado”. © Alberto Melo Viana

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Elas

Philippine Bausch, mais conhecida como Pina Bausch (1940|2009) coreógrafa, dançarina, pedagoga de dança e diretora de balé alemã. © Der Spiegel

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2022

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Depressão pós-prato

© Ricardo Silva

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Vixe!

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Ruy Castro critica ‘boca imunda’ de Bolsonaro em discurso na ABL; leia íntegra

Um dos momentos de mais aplausos na cerimônia de posse do escritor e jornalista Ruy Castro na ABL, a Academia Brasileira de Letras, nesta sexta-feira, foi quando o novo imortal da instituição citou a Lei Rouanet e fez críticas a quem se opunha a ela, sobretudo os líderes do governo de Jair Bolsonaro.

“[A Lei Rouanet] foi usada como munição na pior guerra contra a cultura já desfechada por um governo no Brasil”, afirmou. “A boca imunda desses agentes tentou fazer do nome Rouanet um palavrão. Quando tiraram seu nome da lei, pensando que assim o humilhavam, não imaginavam o alívio com que Rouanet recebeu a notícia.”

Sergio Paulo Rouanet, criador da Lei Rouanet, foi seu antecessor na cadeira de número 13 da ABL. “É a este homem, que nos deixou em julho de 2022, que tenho a responsabilidade de suceder. Que eu me faça merecedor dessa sucessão e honre sua cadeira.”

Aplaudida, a menção de Ruy à Rouanet vai na direção contrária à grande onda de críticas que esta lei vem sofrendo nos últimos anos. Tal política também é frequentemente alvo de fake news.

Além de celebrar a Rouanet, o jornalista homenageou outros antecessores de seu posto e mencionou detalhes de sua carreira em jornais como a Folha.

Biógrafo celebrado de figuras como Garrincha, Carmem Miranda e Nelson Rodrigues, Ruy recebeu 32 votos entre os 35 acadêmicos da ABL na eleição realizada em outubro de 2022.

Confira a seguir o discurso completo de Ruy Castro ao tomar posse na ABL.

Uma das primeiras conquistas do homem, juntamente com o fogo e a roda, foi a palavra. Os três permitiram ao homem ultrapassar seus limites, graduar-se acima de sua irrelevância naquele cenário e avançar sobre as suas já duas pernas. A diferença é que o fogo e a roda deram ao homem apenas o domínio sobre um meio hostil. Foi a palavra que conferiu ao homem o que lhe faltava: o significado —o entendimento de sua presença no mundo.

Além disso, naqueles primórdios, o fogo e a roda se combinaram muitas vezes para destruir e matar. Já a palavra quase sempre trouxe a luz. Não quero dizer que a palavra fosse inocente —afinal, o primeiro instrumento da escrita pode ter sido um osso, não se sabe de quê ou de quem. A primeira tinta foi o sangue. E, como bem sabemos, nada como a palavra para disseminar o preconceito, a mentira e o ódio. Mas estamos falando de origens, não de fins.

Em pouco tempo, o fogo e a roda foram assimilados como se sempre tivessem existido. Mas a palavra, não. Ela continua a ser uma grande e permanente descoberta. Uma descoberta pessoal, exclusiva de quem está sendo ungido por ela, um Big Bang individual. Neste exato momento, em toda parte, há alguém descobrindo a palavra e a fórmula secreta de que ela se compõe —a soma do símbolo, do som e do significado.

E as palavras são muitas. A palavra dita, a palavra escrita, a palavra impressa. A palavra exata ou a palavra mágica. A palavra aos gritos ou sussurrada; a palavra só pensada, nunca pronunciada; ou a palavra à força silenciada. Tudo é a palavra e a palavra é tudo. Às vezes ouvimos que “uma imagem vale por mil palavras.” Mas, como desafiou Millôr Fernandes, tente dizer isso sem palavras.

É um privilégio estar sendo aceito nesta instituição, cuja matéria-prima é a palavra.

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você-está-muito-sensataFarei esta postagem diariamente. Se é que me entendem…

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Mural da História

este-perdendo-tudo

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Apparício Torelly

Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes.

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Flagrantes da vida real

Lucília Guimarães: a umbanda mais bonita da cidade. © Maringas Maciel

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