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Do Claustro
Débora Aoni e Carolina Mesquita.
A Cia. Mestremundo de Histórias, de São Paulo, apresenta a produção “DO CLAUSTRO”, texto de Ruy Jobim Neto, com Débora Aoni e Carolina Mesquita no elenco, sob direção de Eduardo Sofiati. A peça, que estreou no Espaço dos Satyros 1, na capital paulista, e cumpriu temporada entre 17 de janeiro e 13 de março, sempre às quintas-feiras, agora chega ao Fringe 2008, durante o Festival de Teatro de Curitiba.
O espetáculo vai se apresentar nos dias 27 (quinta-feira, às 21h), 28 (sexta-feira, às 15h) e 29 de março (sábado, às 18h) na Sala Londrina, que fica no Memorial, em pleno Largo da Ordem, Centro de Curitiba.
Nela, Irmã Mariana (Débora Aoni) é uma clarissa enclausurada à beira da loucura e que está apaixonada por um poeta-advogado que se encontra preso e ameaçado de degredo para a África. Mariana precisa salvar o homem amado e para isso conta apenas com a possível ajuda de uma freira, irmã Cecília (Carolina Mesquita).
À medida que Mariana vai relatando, em segredo de confissão, toda a sua trajetória desde a fazenda de açúcar (ela é filha de um poderoso senhor de engenho), a ira do pai, o refúgio em um quilombo, com estórias repletas de sexo e violência, Cecília acaba se atraindo avassaladoramente por ela.
“DO CLAUSTRO”
se passa no Brasil Colônia, durante a decadência do ciclo da cana-de-açúcar, e tem como cenário uma cela no Convento de Santa Clara do Desterro, o primeiro monastério feminino brasileiro, em Salvador, Bahia, no ano de 1692. É a época do poeta barroco Gregório de Matos.Nela, Irmã Mariana (Débora Aoni) é uma clarissa enclausurada à beira da loucura e que está apaixonada por um poeta-advogado que se encontra preso e ameaçado de degredo para a África. Mariana precisa salvar o homem amado e para isso conta apenas com a possível ajuda de uma freira, irmã Cecília (Carolina Mesquita).
À medida que Mariana vai relatando, em segredo de confissão, toda a sua trajetória desde a fazenda de açúcar (ela é filha de um poderoso senhor de engenho), a ira do pai, o refúgio em um quilombo, com estórias repletas de sexo e violência, Cecília acaba se atraindo avassaladoramente por ela.
“DO CLAUSTRO” tem preparação de elenco de Fernanda Levy (que está no Fringe com sua mais recente direção, “O Abajur Lilás”, de Plínio Marcos), trilha sonora original composta pelo maestro romeno Gerson Grünblatt, cenotecnia de Nilton Ruiz, figurinos confeccionados por Ray Lopes e consultoria histórica de Laís Viena de Souza.
A peça tem classificação indicativa de 16 anos, devido aos temas ligando sexo e religião católica, amores conventuais, a sexualidade no Brasil Colônia, à insinuação de sexo e nudez. Depois do Fringe, “DO CLAUSTRO” irá cumprir temporada na sede da Cia. de Teatro Contemporâneo, em Botafogo, no Rio de Janeiro, durante todos os fins de semana de abril
Texto: Ruy Jobim Neto – Direção: Eduardo Sofiati – Gênero: Drama – Classificação Indicativa: 16 anos -Com: Débora Aoni e Carolina Mesquita -Onde: Sala Londrina – Rua Claudino dos Santos, 79 (Largo da Ordem, Centro de Curitiba) – Quando:
dias 27 (quinta-feira, às 21h), 28 (sexta-feira, às 15h) e 29 (sábado, às 18h). Ingressos a R$ 20
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Pah!
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Ditadura Militar
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Esquerda rachada
Em pleno marasmo carlos, a esquerda não tinha horizonte provável até o surgimento da candidatura de Fernando Gabeira, deputado federal pelo PV, como tábua de salvação. A indicação repercutiu favoravelmente junto ao eleitorado, mas não sensibilizou outras falanges importantes na questão. Assim, o P-Sol confirma intenção de sair com candidato próprio, o excelente Chico Alencar, enquanto o PC do B (o partido mais oportunista do B) vai insistir com a médica Jandira Feghalli, aliada do Governo Federal e do PT, que vem com Alexandre Molon, outro bom candidato no lugar errado. O DEM vai homologar o nome de Solange Amaral, da área cultural, candidata do atual prefeito, César Maia. O PMDB, do governador Sérgio Cabral, ainda não se decidiu, mas deve lançar candidato próprio ou aliado ao PT.
Desnecessário dizer que, desde já, faço figa para fazer de Gabeira o nosso próximo prefeito. Nada mais limpo. Sem bater cabeça entre nós.
Nós? Nós quem, cara-pálida?(Quando um monge tibetano atinge um estado de cólera destrutiva, como agora, contra o governo chinês, é porque a situação passou do limite. Ou você desconhece os precedentes? Os índices econômicos e Spielberg já tinham avisado…)
Toninho Vaz, de Santa Teresa
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Álbum
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Vale a pena ver de novo
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Cartum
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Diburro
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Uebas!
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Uebas!
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Todo dia é dia de tanka
anônimo
eu e a minha mestra
saímos a caçar cepilhos
só colhemos grilos
eu e a minha mestra
saímos a caçar cepilhos
só colhemos grilos
tarde voltamos com fome
jantamos os nossos nomes
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Todo dia é dia de poeta
o vicio versa
versa até não querer mais
o vício versa
o vício faz viciar
o vício
espera o viciado nos versos
mais inesperados
nos inocentes
nos desesperados
nos puros
descomplicados
o vício espera na esquina
por todos os viciados
que insistem
em não se viciar
é inútil
o vício de fazer versos
é um vício de matar
fazer versos
que são de arrepiar
o vício também dispersa
mas aí
já é outra conversa
versa até não querer mais
o vício versa
o vício faz viciar
o vício
espera o viciado nos versos
mais inesperados
nos inocentes
nos desesperados
nos puros
descomplicados
o vício espera na esquina
por todos os viciados
que insistem
em não se viciar
é inútil
o vício de fazer versos
é um vício de matar
fazer versos
que são de arrepiar
o vício também dispersa
mas aí
já é outra conversa
solda
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