Banha

“Não quero saber o preço da banha, eu quero é comer engordurado” (Mestre Marçal). © Maringas Maciel

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© Amorim

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O encontro do Papa com um ET

Creio que já lhes disse do meu interesse pelos chamados discos voadores ou OVNIs ou UFOs, para utilizar o acrônico mais famoso, em inglês – Unidentified Flying Objects (Objetos Voadores Não Identificados), ou sejam aqueles objetos que, segundo os governos, não existem, mas continuam aparecendo.

Não sou especialista na matéria, mas tenho acompanhado o tema há quase 70 anos. Tudo bem, sou só um curioso, sem autoridade para discorrer sobre o assunto. Mas e se fosse o Papa? E um dos mais respeitados ocupantes do trono de Roma, João XXIII? Pois é, do alto de sua santidade, Angelo Giuseppe Roncalli, dito o “Papa Bom”, andou tendo um encontro de 3º grau com um ET.

A revelação foi feita pelo então assistente e secretário particular de S.S., o arcebispo Loris Capovilla. O incidente teria acontecido em julho de 1961, quando João XXIII passeava pelos jardins da residência papal de verão, em Castel Gandolfo. De repente, o Papa e o arcebispo observaram no céu um estranho objeto azul, que emanava uma luz brilhante, de coloração azul e âmbar. A nave logo pousou na relva, a alguns metros do Papa e de seu acompanhante. Da espaçonave saiu um ser com forma humana, cercado de uma aura dourada e orelhas alongadas. O Papa e o arcebispo ajoelharam-se, mesmo sem saber exatamente o que estavam vendo, e começaram a rezar, acreditando tratar-se de um fenômeno ou milagre celestial.

Alguns instantes depois, João XXII levantou-se e decidiu ir ao encontro da criatura. O arcebispo permaneceu onde estava. Então, aconteceu um diálogo entre o visitante e Sua Santidade. A conversação durou cerca de 20 minutos, sem que Loris pudesse ouvir o que diziam. Então, a criatura resplandecente embarcou na nave, que levantou voo. João XXIII voltou a reunir-se com seu secretário e disse-lhe apenas “Os filhos de Deus estão em todas as partes, embora, às vezes, tenhamos dificuldade em reconhecer nossos próprios irmãos”. Em seguida, afirmou que não falaria mais sobre o assunto e, ao que sabe, não revelou o inusitado encontro nem mesmo aos seus mais fiéis colaboradores.

A verdade é que, depois disso, o Vaticano intensificou o seu interesse sobre a vida extraterrestre, garantindo a possibilidade da existência de seres humanos. inteligentes fora da Terra. Uma dessas declarações partiu de José Gabriel Funes, diretor do Centro de Observações Astronômicas do Vaticano, que, em entrevista concedida ao jornal oficial da Santa Sé, L’Osservatore Romano, declarou que não somente existe vida extraterrestre, mas que ela seria também obra de Deus.

Há notícia, inclusive, da parceria do Vaticano com a NASA na pesquisa extraterrestre.

O Papa João XXIII, por sua vez, sempre foi um personagem misterioso. Consta que teria sido um dos poucos membros da cúpula da Igreja Católica, no século XX, formalmente iniciado nos segredos da tradição esotérica. Era também dado a profecias e teria deixado textos contendo várias predições de acontecimentos futuros de natureza política e cósmica. Alguns foram divulgados pelo escritor italiano Pier Carpi, que se ocupou da biografia não oficial de João XXIII. Outros documentos teriam sido guardados por Eugenio Siracura, místico italiano, que os compartilhara com Carpi.

Entre as profecias de João XXIII, uma delas seria: “Rolos serão encontrados nos Açores. Falarão sobre civilizações antigas e ensinarão aos homens sobre coisas há muito passadas. Os rolos falarão sobre coisas do céu. Os sinais serão cada vez mais numerosos. As luzes do céu são vermelhas, verdes e azuis. São velozes. Alguém vem de longe e quer conhecer os homens da Terra. Reuniões já estão acontecendo. Mas quem viu realmente permanecerá em silêncio”.

Outro fato intrigante envolveu João XXIII e o astrônomo amador e tido como contatado norte-americano George Adamski e ocorreu pouco antes da morte do Papa, em 03 de junho de 1963. Adamski teria encontrado o Sumo Pontífice para entregar-lhe uma mensagem extraterrestre. O informe seria oriundo da mesma entidade que o Papa contatara em Castel Gandolfo, nos idos de 1961. Vale lembrar que o encontro do alienígena com o papa somente viria a público em julho de 1985, pelo The Sun, jornal inglês de grande circulação, quando estampou a notícia vazada por Loris Capovilla.

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Mural da História – 2009

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Mural da História – Gibiteca de Curitiba

Dóris Teixeira e Maristela Garcia, Gibiteca 25 anos, 2007.  Foto de Vera Solda.

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Elas

Marília Pêra – 1943|2015. © Rede Globo

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Mural da História – 2020

O velho como alvo da falta de senso e de medida

Ora, aos 60, você tem energia, saúde e agilidade suficientes para tocar a vida como praticamente como fazia aos 40 e 50. E, por isso, certas atitudes incomodam, irritam e botam o sessentão pra baixo

Há poucas semanas, minha amiga Martha Feldens abordou neste espaço o que chamou de um assunto indigesto: como as pessoas que se aproximam ou chegam às seis décadas de vida viram alvo preferencial de golpistas. Pois bem, também vou tratar de um assunto indigesto: como as pessoas de 60 ou mais viram alvo de comportamentos equivocados, incômodos e não raras vezes ofensivos, embora, na maioria das vezes, bem-intencionados.

Trata-se não de políticas públicas ou sistemas de proteção ao idoso, mas, exclusivamente, do comportamento social, do entendimento e da percepção que as pessoas têm da velhice. E de como gentileza, proteção e cuidado, quando excedem a medida do bom senso, podem, ao invés de acolhimento, causar desconforto e sofrimento.

Ora, aos 60, você tem energia, saúde e agilidade suficientes para tocar a vida como praticamente como fazia aos 40 e 50. E, por isso, certas atitudes incomodam, irritam e botam o sessentão pra baixo: a presteza em ceder lugar no ônibus, empurrar para o caixa preferencial, priorizar seu pedido no restaurante. Coisas pequenas, cotidianas, chatas.

E pode crer que a coisa só piora aos 70, 80 ou mais. É só prestar atenção. Trololó, papo-furado, palavras e gestos impensados com poder de fogo sobre a autoestima, a autoconfiança e a dignidade do idoso.

Já vi muito. Na fila da farmácia, a ex-aluna se dirige ao antigo professor da faculdade com voz infantilizada, olhar lacrimejante. Cena de um desconforto acachapante. Na lotérica, a octogenária aguarda o atendimento, com cartão do banco e documentos em mãos. Tem autonomia, vai pagar contas. Sem cerimônia, uma desconhecida a abraça, alisa suas faces. Repete: é muito fofa! Desconforto geral. Família no restaurante em confraternização. O garçom se dirige à matrona, todo sorriso: essa mocinha linda vai querer o que?

Na missa, a idosa oferece a vez, o lugar à sua frente na fila da comunhão. Em vão, recebe apenas negativas amáveis. Velho não pode mais praticar a gentileza, está condenado a só receber.

Foi marcante um episódio em que, de certa forma, estive envolvida. Junto com duas vizinhas, aguardava que o morador mais velho do condomínio, querido e popular, nos abrisse a porta do elevador. Ia devagar, ao ritmo dos 90 anos. Mas não deu certo. Chegou um quarentão esbaforido, olhou-nos com reprovação, afastou o idoso, abriu a porta, botou todo mundo para dentro e ainda apertou os botões de cada andar. A gentileza foi vedada ao velho vizinho. Não há crime e nem contravenção nessas atitudes, apenas deseducação e insensibilidade, que sem dúvida diminuem, impactam na identidade e contribuem para o declínio da pessoa. A causa do idoso deveria arrebanhar engajamentos, muito especialmente do jovem. Para que ele tenha tempo de ajudar a construir para si uma velhice em ambiente de respeito genuíno e verdadeiramente afetuoso.

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passo a língua entre os dentes
sinto a saliva morna em volta da minha boca
cristalizo as madrugadas no esquecimento
fujo das normas sãs
meus ossos e minha pele continuam a me dizer frases soltas
esparsas
vazias

invento um vocabulário
transformo a dor em palavra
reverto a espera em pequenas doses de ternura
para me salvar de algo qualquer
e abrir meus olhos novamente
fazer você soprar em meus cílios
uma calma
uma brisa
um amor

minhas mãos guardam a chuva que acaba de cair
molho minha boca
sinto a saliva e a chuva
as feridas dilatam
e os meus sóis
seguem em brasa

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Mural da História

Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960,  Bolonha, 1 de maio de 1994).

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Mar Paraguayo (para Wilson Bueno)

Me voy a morir en el Mar Paraguayo
Y hacerte llorar. Porque isso fizeste:
Me fizeste chorar com essa língua de flor
Estilete-tulipa-añaretãmeguá!
Vou correndo pro mar, “entrepernas” noturnas
Colorir e embalar
O teu texto de cunas – añaretãmeguá!
Que remansos!
Que babas!
Que salivas candentes!
Que cobras tão meninas!
Que cabras-asinas-añaretãmeguá!
Voy a naufragar en tu Mar Paraguayo
Só pra te assustar. E ficar cativa
Da tua rede de teias
Da tua língua de pêlos
Do teu corpo vermelho
Amado andirá-añaretãmeguá!

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Governo derruba dois vídeos de Lula pedindo voto a Boulos

Transmissões com pedido de voto a Boulos foram veiculadas nos canais oficiais do governo federal e da Presidência da República no Youtube

O presidente Lula (à direita na foto) lamentou o baixo público em seu ato pelo 1º de Maio em São Paulo e cobrou publicamente Márcio Macedo, chefe da Secretaria Geral da Presidência da República. “Eu disse para ele: ‘ô, Márcio, o ato tá mal convocado. Nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar”, reclamou.

No resto do discurso, Lula pintou um Brasil muito melhor do que o que consegui entregar até agora, tentou negar a crise com o Congresso Nacional, que atribuiu, como de costume, à imprensa, mas reclamou da desoneração aprovada pelo parlamento, e que seu governo foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para bloquear.

“Se vocês acompanharem a imprensa todo dia, dá impressão [de] que tem uma guerra entre o governo e o Congresso Nacional. Vocês sabem que a minha bancada, a chamada bancada progressistas que me elegeu nas eleições, a gente não chega a 140 deputados de 513. Mas eu quero fazer um reconhecimento: nós fizemos alianças políticas para governar, e, até hoje, todos os projetos que nós mandamos para o Congresso foram aprovados de acordo com os interesses de que o governo queria”, discursou, sem mencionar quantidade de emendas que seu governo tem de liberar a cada uma dessas votações.
Desoneração

Na sequência, o petista chamou atenção para seu veto ao projeto de lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de prefeituras. O veto foi derrubado pelo Congresso e, em resposta, o Palácio do Planalto encaminhou uma medida provisória para se desfazer progressivamente das desonerações. Sem conseguir se entender com o Congresso, o governo foi tentar ganhar a disputa no STF, o que desagradou a cúpula do Congresso.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha, quando o trabalhador ganha, mas fazer desoneração sem que eles sequer s comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantia para quem está trabalhando, eu quero dize: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos, e sim para favorecer aqueles que trabalham e que vivem de salário”, discursou.

Durante o evento, Lula sancionou o projeto de lei altera os valores da tabela progressiva mensal do Imposto de Renda e o Decreto de Promulgação da Convenção e Recomendação sobre o Trabalho Decente para as Trabalhadoras e os Trabalhadores Domésticos.

Vote em Boulos?

Lula exaltou vários de seus ministros no discurso, como o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, que usava um boné da CUT, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, mas o que chamou a atenção mesmo foi o pedido de voto para o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.

“Eu vou fazer um apelo: cada pessoa que votou no Lula em [19]89, em [19]94, em [19]98, em 2006, em 2010, em 2018, em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo”, discursou.

Pela legislação eleitoral, o candidato ou seus aliados podem fazer pré-campanha eleitoral, mas a norma veda de forma clara o pedido explicito de voto em torno do eventual candidato. Segundo analistas eleitorais consultados por O Antagonista, isso pode ser configurado como crime eleitoral, passível, inclusive, de perda de mandato, caso Boulos venha a ser eleito.

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