Você conhece a Família Thimpor?

Rutildo Thimpor –Sempre foi um sujeito pacato, até o dia em que foi agredido por duas pizzas numa esquina escura de Milão. É a ovelha negra da família, principalmente quando está vestido de preto e pastando silenciosamente nos jardins de Tia Gertrudes.

Na época da tosquia ele foge para Turim e só reaparece meses depois, sem dinheiro e com uma estranha cãibra na perna esquerda. Jamais confia em quem está e dificuldades e, como toda a família, desconfia até da própria sombra. Rutildo foi responsável pelo desaparecimento do primo Eustáquio, enviado misteriosamente para a Ásia como representante do time de bocha local.

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40 fotografias de Arthur Wischral – João Urban

Caras amigas, caros amigos, irmã, irmão, filha, filho, o lançamento do meu novo livro será na “CASA PORTFÓLIO – FOTOGRAFIA E GASTRONOMIA” (Rua Alberto Folloni, 634 – (41) 99655-0271), dia 29 de fevereiro, próxima quinta feira. Nesse livro faço o “repeteco” (ou releitura, para quem preferir), de 40 fotografias de Arthur Wischral. Wischral fotografou o Paraná na primeira metade do século XX, até meados dos anos 60.

O livro tem o desenho gráfico de Jussara Salazar e texto de José Castello. As fotografias de Arthur Wischral foram gentilmente cedidas pela CASA DA MEMÓRIA. O evento contará com um “bate-papo” com a presença do jornalista, professor e escritor José Carlos Fernandes, sobre coisas da fotografia e da cidade. (Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba).

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Chato

“Chato… Indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós temos nele”- Millôr Fernandes. Bibo Nunes (Foto Agência Câmara).

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O cenário para Michelle

Se depender de Michelle Bolsonaro, ela estará nas urnas como uma opção para o Congresso na eleição de 2026. Já uma eventual candidatura à presidência, embora não descartada, é vista por dirigentes do PL como “distante e improvável”, segundo relatos feitos ao Bastidor.

O desempenho da ex-primeira dama no ato de domingo, na Paulista, chamou a atenção. Michelle discursou em especial aos evangélicos, como se fosse uma candidata voltada a este eleitorado.

Valdemar Costa Neto é um incentivador da carreira política de Michelle, dada a capacidade da ex-primeira-dama na interlocução com setores evangélicos e de herdar os votos do marido é tratada pelo PL como “joia de ouro” para aumentar a bancada do partido no Senado ou na Câmara.

Na legenda, apesar de presidir o PL Mulher, Michelle enfrenta resistência de quadros que a consideram pouco preparada para uma disputa em nível nacional. O ex-presidente Jair Bolsonaro já defendeu internamente a tese. Por isso, hoje, a aposta é que a ex-primeira-dama concorrerá ao Senado ou à Câmara.

Michelle quer ser senadora. Ela é próxima da ex-ministra Damares Alves (PL) e só não entrou na disputa pelo cargo em 2022 pelo Distrito Federal em solidariedade à amiga. Bolsonaro também atuou contra a candidatura da esposa.

Uma mudança de rumos nos planos de Valdemar para Michelle só se daria se Bolsonaro passasse a defender a candidatura da esposa à presidência em 2026. Para isso, segundo um dirigente do PL, só um cenário é possível: a continuidade da polarização e a criação de um clima de perseguição política ao ex-presidente com uma possível prisão

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Ditadura Militar

© Orlando Brito

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Luana Araújo

Formada na UFRJ e com mestrado nos EUA. Luana Araújo se formou médica especialista em doenças infecciosas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela tem mestrado em Saúde Pública pela universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, e é a primeira brasileira a receber a prestigiosa Bolsa Sommer.

Aprendeu a ler e a escrever sozinha, aos 2 anos de idade. Entrou na primeira série do ensino fundamental aos 5 anos.

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Fraga

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O estranho no ninho

ESTAVA arrumada, concertada, alinhavada, a sucessão de Rafael Greca por Eduardo Pimentel. Parecia cena da corte inglesa, com a vantagem de a rainha não abdicar nem morrer. Então, como revela Karlos Kohlbach, o jornalista mais informado da taba, aconteceu o impossível, o impensável, rompeu-se o inelutável na Curitiba que na falta de mar e marolas afoga-se nas procelas das enchentes: Jair Bolsonaro, o nefasto das asas mais negras*que as da graúna sobre o pastor aprendiz de Silas Malafaia. Resultado, Curitiba será como o STF com um prefeito terrivelmente evangélico, o pastor-deputado, Ricardo Arruda foi ungido candidato já eleito à prefeitura de Curitiba.

O regozijo será tamanho nas trevas dos pinhais que até a novena do falecido deputado Ervin Bonkoski voltará a nos acordar a caminho da igreja do Perpétuo Socorro. Bolsonaro saltou a amurada do barco de Ratinho Júnior e não o que aparentava quando este não embarcou no palanque do golpe de anteontem. (*Diria a ministra Anielle Franco, irmã da mártir, que José de Alencar era pretofóbico na imagem sobre os cabelos de Iracema; desta vez com carradas de razão. O autor mais chato de nossa literatura só celebrava o índio, à espera do título de barão, agarrado ao saco do imperador envergonhado de reinar no país escravagista. Desde que a ministra soubesse quem foi Alencar.)

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Angeliki Papoulia

Angeliki Papoulia (1975), atriz e diretora de teatro grega, conhecida por seus papéis em Dogtooth, Alpeis e The Lobster, de Yorgos Lanthimos e A Blast, de Syllas Tzoumerkas. Por sua atuação em Dogtooth (Dente Canino) ela foi premiada com o Coração de Sarajevo como Melhor Atriz (juntamente com Mary Tsoni). © LePress

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O que é uma Ditadura

Entre 501 a 202 a.C. foram nomeados 85 ditadores em Roma. A principal função da ditadura era militar. Apenas um ditador era nomeado por decreto do Senado romano.

A ditadura no mundo romano representou a legalização da tirania por um instrumento superior à República em momentos de perigo, para proteger a ordem existente. O tirano não tinha limites para impor a normalidade da República. Sua função era transitória e todas as magistraturas ficavam suspensas pelo seu poder.

Passaram-se os séculos e no Brasil as Forças Armadas, a partir do século XIX, em vários episódios históricos, foram protagonistas de golpes e tentativas da tomada de poder do Estado.

Os períodos recentes de malfeitos foram: a ditadura de 1964-85 e o golpe parlamentar de Temer de 2016 que se prolongou até 2022. Na passagem de bastão de Temer para Bolsonaro as eleições foram garantidas pela prisão do candidato que poderia derrotar o então militar reformado, eleito em 2018, e a repentina mudança na jurisprudência do STF.

Essas histórias ainda não foram contadas adequadamente, nem a de 1964-85 nem os seis anos de 2016-22.

Duas obras analisam esse período recente: “Os Onze” e “O Tribunal”, de Felipe Recondo e Luiz Weber, uma radiografia da atuação pendular do STF.

A possibilidade de os poderes serem totalmente engolidos pelo Poder Executivo veio com a estratégia esfarrapada de questionar as urnas eletrônicas. Iriam sucumbir o Congresso, o Supremo e a Constituição.

Dentre outros discursos, atos e tentativas frustradas, o ataque ao STF foi no sentido de isolá-lo institucionalmente dos outros poderes e da população. Um derretimento constante por meio de discursos hostis e desabonadores por parte do Poder Executivo.

Agora, na marcha inevitável da prisão de golpistas, tem-se a resistência de um Congresso Nacional e de alguns governadores com parcela composta por apoiadores daquela proposta de ditadura, eleitos na esteira das emendas secretas e com o apoio neopentecostal messiânico que se instalou na política.

Duas posturas foram preponderantes nesse caminho: a da omissão às investidas antidemocráticas e a do apoio ora velado, ora explícito, pelos partidos a esse movimento ditatorial.

O retrato dessa era de suspiros e pretensões autoritárias é a leitura da biografia de Adriano da Nóbrega, o chefe do Escritório do Crime no Rio de Janeiro.

No livro Decaído, o autor, Sérgio Ramalho, dá uma ideia de como as milícias cresceram e sua íntima ligação com setores da política brasileira.

De um matuto que vivia na miséria, Adriano, no crepúsculo da sua vida, faturava 800 mil reais por mês, uma quantia digna de um CEO, com valores auferidos com a exploração de atividades ilegais: caça-níqueis, assassinatos a soldo, construção de prédios ilegais e da cobrança de taxas de proteção.

Antes do assassinato de Marielle Franco, três políticos foram executados em circunstância análogas, o mesmo modus operandi do Escritório do Crime.

Defendido de forma veemente pelo ex-presidente da República e seus filhos numerais, à medida que os malfeitos de Adriano foram sendo divulgados, a mesma verve foi no sentido contrário, a de negar a amizade com o criminoso.

As semelhanças entre Adriano da Nóbrega e Cláudio Guerra, um ativo e destacado policial da ditadura militar (1964-1985), são muito grandes: grampos ilegais, ligações com o jogo do bicho, milícias, matadores de aluguel e os narcos, mas o principal; o fascínio pelo assassinato de inocentes e dos opositores políticos.

As ditaduras são assim.

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Ele explica

© Ralph Steadman

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A vida tira as pessoas de Itararé, mas nada tira Itararé das pessoas

Lindolpho Gomes Gaya. Itararé|1921, Curitiba|1987. © Marcio Santos

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O Novo parasita o bolsonarismo

Foto de Zema com Marcel Van Hattem, Deltan Dallagnol e Marina Helena ilustra como o partido parasita o bolsonarismo

A foto do governador mineiro Romeu Zema com o deputado federal Marcel Van Hattem, o deputado cassado Deltan Dallagnol e a pré-candidata à Prefeitura paulista Marina Helena em carro de som neste domingo, 25, ilustra como o partido Novo parasita o bolsonarismo, em nome da “defesa do Estado Democrático de Direito” e da “união em torno de valores e princípios inegociáveis”, palavras usadas por Dallagnol na legenda da imagem no Instagram.

O ato na Av. Paulista, na verdade, foi criado para tentar livrar da cadeia o radical do Centrão que indicou Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República e Kassio Nunes Marques para o Supremo Tribunal Federal, barrou a CPI da Lava Toga enquanto Dias Toffoli blindava Flávio Bolsonaro contra investigações de peculato, gabou-se de acabar com a Lava Jato,  fritou Sergio Moro, ajudou a afrouxar a legislação penal e a Lei de Improbidade Administrativa e minou até a manifestação contra a cassação arbitrária de Dallagnol pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas que agora posa de vítima do sistema que ele próprio fortaleceu.

Na época da indicação de Aras, o ex-coordenador da força-tarefa anticorrupção foi rotulado pelos blogueiros de crachá como “globalista” e “comunista”, porque a máquina de propaganda de Bolsonaro precisava dar ares de purismo ideológico ao descarte de seu nome, em prol de um nome pró-sistema na PGR.

“Para mudar a sociedade e parar os abusos de poder, precisamos nos unir. Este protesto é um forte ato contra os abusos do STF, que violam nossas liberdades constitucionais. Esse ato é um despertar para os abusos do governo Lula. Essa manifestação é a união da direita brasileira sob um grito de: não vamos desistir do Brasil”, alegou Dallagnol nas redes, ao publicar foto em que aparece com camisa verde-amarela.

Os valores e princípios inegociáveis do combate à corrupção, sabotado por Bolsonaro ao longo de seu governo, foram deixados de lado, porque, à exceção de Kim Kataguiri, os candidatos antipetistas que se afastaram do “mito” tiveram reveses eleitorais, e o Novo prefere colar na direita bolsonarista a manter sua coerência moral, que sempre pode ser emulada com frases de efeito contra a sujeira de Lula e STF.

Com Bolsonaro inelegível, Zema disputa a vaga de herdeiro de seus votos e os membros do partido seguem tentando tirar uma casquinha do eleitorado do ex-presidente.

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