O mestre

Carlos Zéfiro, o verdadeiro, segundo
Toninho Vaz. Foto de autor desconhecido.
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Diburro

Desenho de Benett, o que apavora.
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Ouiés.

Uma releitura tragicômica de Paulo Afonso Grisolli (1934-2004) feita a partir da célebre obra “Robinson Crusoé”, de Daniel Defoe (1660-1731), sobre o eterno conflito “civilização e barbárie”. Na história, um náufrago, cristão, homem civilizado, vai parar em uma ilha deserta. O tempo passa e ele encontra-se em companhia somente de algumas cabras e papagaios. Não se sabe há quanto tempo exatamente esse homem já está ali. De repente, um aborígine é trazido à ilha para ser sacrificado por supostos antropófagos. Robinson o salva e então… bem, temos aqui algo que Defoe se absteve de explicar.

Local: Museu Oscar Niemeyer –

Auditório Poty Lazzarotto

Dias: 20, 22 e 24/03, às 21h -23/03, às 15h
26 e 27/03, às 18h

Ingressos: R$ 20,00 – inteira
R$ 10,00 – meia –

Rastros Produções Culturais:
Texto: Paulo Afonso Grisolli.
Elenco:
Anderson Ribas e Jair Silva.
Direção e Sonoplastia:
Chico Nogueira.
Assistente de Direção:
Ramon Mattos.
Iluminação:
Daniele Regis.
Cenário e Figurinos:
Cristine Conde.
Direção de Produção:
Edgar Silva.
Duração: 75’

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Quem avisa, amigo é

Foto sem crédito.
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Memória

Solda: achei esta ontem. Foi feita aqui em casa, talvez em 1997. Nela aparece no primeiro plano, Paulo Reis, depois a Katia e o nosso Karam. Leila Pugaloni, autora da foto.
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Pesquisas recentes indicaram os sonhos como eficazes antídotos contra o estresse nosso de cada dia. Não sei em que medida isto ocorra. Estresse não me parece coisa que se cure com sonhos. Temos visto, no áspero cotidiano, que, não sendo da aérea matéria deles, o estresse é bem mais um pesadelo da vigília e de sua fatigada astúcia.

Não me canso de lembrar aqui minhas origens e, com elas, o resgate da infância primordial onde a vida mesma era sonho e punha todas as coisas encantadas. Minha avó cabocla, por exemplo, Maria Rosa Custódia de Senes, esta tinha a ciência dos sonhos na ponta da língua. Feito um talismã.

Sonhar com alguém chorando, não hesitava vaticinar: vinha ali dinheiro ou alguma mulher da família estava prestes a parir. Já sonhar com viagens tinha uma nota aziaga – morte certa de compadres ou amigos. Sonhar com um passarinho, era casamento; sonhar com muitos passarinhos (ouviu, Rogério Dias?), anunciava grandes colheitas.

O rol de significados e significâncias, a partir do sonho, era, para a avó, quase inesgotável. Sonhar com chuva, o prolongamento do estio na roça seca; sonhar com alguém voando ou caindo do cavalo, não dava outra – chegariam parentes há muito ausentes.

Também o saber, digamos, erudito, nos reserva coisas prodigiosas sobre os sonhos. Veja o leitor, esta, dos aedos gregos, bem mais interessante que as recentes descobertas da ciência moderna: a prova, entre outras, de que o Inferno existe – incontestável nos demoníacos pesadelos vividos pela alma quando em sono profundo.

Por falar em alma, impossível esquecer o famoso soporífero da planta mandrágora, que, entre os caldeus, causava sono idêntico ao da morte…

Tão ou mais sábia, repito, era a velha Maria Custódia, rezadeira, benzedeira, “costurava” carne rasgada, além de capaz das mais incríveis simpatias para evitar “mau-olhado” que, aquele tempo, tinha outro nome – “quebranto”. Sobretudo criança que não fosse protegida, adoecia gravemente.

Mas pior que mau-olhado, só picada de cobra e, contra ela, a avó tinha um antídoto feroz: “reza-braba”. Verdadeiros mantras caboclos que, incompreensíveis ao comum dos mortais, apenas ela sabia rezar, secretos na mente, secretamente aprendidos de cor.

Dona Maria Rosa Custódia de Senes faleceu em 1967, varada em anos, e descansa, ao lado de minha mãe, no Cemitério de Santa Cândida. Convivi em sua (doce) companhia a primeira década e meia de minha pobre existência e nunca a ouvi falar em estresse ou que sonho curasse estresse. E olha que de sonho e “reza- braba” ela entendia; e não entendia pouco.

Wilson Bueno [16/03/2008]O Estado do Paraná

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Uebas!

Foto sem crédito.

Zezé Motta, que foi Chica da Silva no filme
do Cacá Diegues de 1976.
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Solda – O Estado do Paraná.
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Benett – Gazeta do Povo.
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Original Beto Batata

Rua Professor Brandão, 678, Alto da XV,
Curitiba. Foto de Orlando Pedroso.
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Puizé.

Chico Bento, de Maurício de Souza, uai!
Vera Solda.
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Mãe só tem uma

Foto sem crédito.

A magrela Amy Winehouse abraça a sua,
durante cerimônia.
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Faça propaganda e não reclame

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Pancho – Gazeta do Povo.
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Blog novo no pedaço

http://unidosdobotao.blogspot.com

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