Bah!

Foto sem crédito.

Dizem que Eliot Spitzer era um puta governador. E fodeu-se todo. E, ora, vejam só, uma cafetina brasileira ajudou os investigadores norte-americanos no caso que o levou à renúncia. Se fosse no Brasil, não aconteceria nada. Ou sim? Solda.
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Uma sutil elevação

Faço minhas as palavras de Boris Schnaiderman na orelha de A copista de Kafka: é um texto envolvente. Digo mais: fluente. Uma das virtudes que mais valorizo numa obra literária é a capacidade de liquidez do texto junto ao leitor, seu objetivo principal. Para oferecer prazer à leitura um texto deve ser capaz de penetrar – sem atrito – pelos nossos vasos comunicantes. Não se pense por isso tratar-se de um texto fácil. Não é essa a questão – pois até mesmo em Grande Sertão percebe-se esta característica (quase sempre associada ao ritmo).

Romancista experiente, Bueno faz uso de um jargão literário capaz de confirmar sua destreza com a palavra, ao levar a sério a máxima de que as dez primeiras linhas de um livro são fundamentais para se fisgar um leitor. Vejam isso:

Conheci ontem o simpático senhor Franz. Olhou-me demoradamente os pés. Terá notado o defeito que tão insistentemente escondo e dele só dou registro nas páginas deste diário exausto? São grandes, julgo muito grandes os meus pés. Também não aprecio o meu nariz. Acompanha-me o rosto, como me acompanha a boca rasgada e as sobrancelhas proeminentes, mas não aprecio o meu nariz. Pareceu-me um homem encantador, o senhor Franz a noite passada, no apartamento de Brod. Gentil e magro, um perfeito cavalheiro. Guardei dele, com uma intensidade assustada, os olhos – muito negros e, às vezes um pouco alheados. Acho que nasceu ali uma amizade para toda a vida.

Trocando de narrador a cada capítulo, Bueno cria um estranho universo de sensibilidades numa seqüência de histórias espetaculares feitas do cotidiano mais surreal: o gato de cinco patas, o raivoso enjaulado na urna de vidro – e cá estamos de volta ao diário da copista de Franz Kafka. Livro-surpresa, este representa, sem dúvida, um upgrade na obra já consumada do escritor da Vila Tingüi. Assim é também na opinião do caderno especializado Prosa & Verso d´O Globo, que há duas semanas teceu elogios pesados ao livro.

O dream time paranaense – com Tezza, Valêncio Xavier, Pelegrini, Miguel Sanches e Wilson Bueno já merece uma coletânea. Estou esquecendo alguém?

Toninho Vaz, de Santa Teresa

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Álbum

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Uebas!

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Indicações: Problemas de coração partido, traumas em geral, Copa do Mundo de 2006. Contra-Indicações: Pessoas casadas, garçons, gestantes loiras (podem esquecer da gravidez e acabar fazendo uma lipo na barriga). Efeitos colaterais: Esquecil apaga completamente a memória recente. Cuidado com a superdosagem! Há casos de usuários de Esquecil® que alegaram intenção de votar no Lula.
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Imperdível!

Série de quadrinhos, que mistura o cotidiano de jovens nos centros urbanos e cultura pop, comemora dez anos. O jornalista e roteirista Claudio Yuge e o ilustrador e designer Papito lançam neste início de ano a quinta edição da revista Tipos, que reúne histórias de um universo próprio, baseado na vida dos jovens do grandes centros urbanos em meio a muito rock e altas doses de Cultura Pop.

“Tequila Shots”

narra a história da amizade entre duas pessoas que decidiram dividir um apartamento, a tradicional “república”, enquanto terminam os estudos e trabalham. Eduardo, ou Ed, tem uma vida mais frenética, cheio de baladas, mulheres e rock. Já Toni, introvertido e meio atrapalhado com garotas, não é muito chegado a agitação e vive tentando ser um pouco otimista. E essa diferença é justamente o que vai unir os dois. “Tipos #5” é comemorativa aos dez anos de trabalho conjunto de Yuge e b no “Universo Tipos”, em que os vários personagens de cada edição convivem em um local em comum. Todas as edições têm histórias completas fechadas e podem ser lidas separadamente, no entanto, juntas, criam um mosaico de contos interligados.

A revista será lançada inicialmente em São Paulo e, entre março e maio, em Curitiba, Londrina, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Cada edição tem 24 páginas e a revista volta a ser publicada no formato A6 (10,5 x 15 cm), com o preço de R$ 3,00.

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Pancho – Gazeta do Povo.
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Como estou dirigindo?

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Dalcio – Correio Popular.
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Todo dia é dia de poeta

Foto de Lina Faria.

já não se fazem manhãs
como antigamente
as manhãs precediam os dias
durante dias
e assim permaneciam
por todas as manhãs

as manhãs não tinham manias
alvoreciam sem artimanhas
amanhecer
único dever das manhãs

hoje as manhãs
são simples manhãzinhas
comedidas, simplezinhas
as manhãs de hoje em dia
deixam sempre pra amanhã
o amanhecer que era pra hoje
logo de manhãzinha

solda

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A Cia. Verás está participando do 17ª FESTIVAL DE CURITIBA, com o espetáculo “Pollyanna”. O texto passa uma linda mensagem de otimismo, perseverança e motivação, agrada a todas as idades. Estaremos no Teatro da CAIXA, dias 22, 23, 29 e 30/03 (sabados e domingos), às 15h. Abraços, Isabelle Crystina.
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Solda – O Estado do Paraná.
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Argh! Argh!

Como está faltando homem pelado no blog, tomei esta iniciativa – uma rápida pesquisa e pronto…nem sei o fotógrafo. Aguardo comentários. Leila Pugnaloni.
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Figuras de Teresina

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Figuras de Marechal RonRon (PR)

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