Benett – Gazeta do Povo.
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He! He!

Uns moleques estão jogando bola em frente a um templo maçom. Um chute mais forte faz com que a bola entre por uma das janelas do templo e caia no meio de uma reunião de maçons. Um dos garotos pula a janela para pegar a bola. Os maçons ficam indignados com tamanho desrespeito, agarram o garoto, comem a bunda dele e o mandam de volta pela janela. Quando o garoto caiu do lado de fora, os amiguinhos o cercam e, cheios de curiosidade, perguntam:
— E aí? O que tem lá dentro da maçonaria? E o garoto responde:
— Agora sou maçom, não posso contar!
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Uebas!

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Álbum

Foto de João Coutinho.
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Não viu ainda?

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Rá!

Lucas Francisco e Anderson Carlos.
A verdadeira farsa. Uebas.
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Do Claustro

Cia. Mestremundo de Histórias
Apresentações

27/03/2008 – 21:00 –
Sala Londrina- Rua Claudino dos Santos, 79 – Largo da Ordem
28/03/2008 – 15:00 –
Sala Londrina- Rua Claudino dos Santos, 79 – Largo da Ordem
29/03/2008 – 18:00 –
Sala Londrina- Rua Claudino dos Santos, 79 – Largo da Ordem

Ingressos
R$ 20,00 e 10,00

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Todo dia é dia de poeta

Desenho de Petter. Charge que enfeita uma das tantas paredes da Casa de Cultura Mário Quintana pra você ilustrar algum poema de nosso poetinha em seu blog. PS: Ainda vou passar por lá para fotografar a parede do quarto onde estão as fotos de Greta Garbo e Bruna Lombardi para mandar também. Um abraço,Beth.
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Solda – O Estado do Paraná.

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O tempo passa, torcida brasileira

Foto sem crédito.
Sharon Stone, cinqüentona. Bah.
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Cruelritiba, as bóias-frias de Mariluz

Foto de Lina Faria.
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Todo dia é dia de poeta

Poemínimo:

FITA

O Lanterninha do Cine Itararé
Manquitola, picego, com varicela
Segura na mão trêmula da garbosa atriz
Que com medo do monstro da fita, infeliz
Foge do clarão fantamasgórico do cinemascope na tela

Silas Corrêa Leite

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2.
Pensava em se divertir um pouco. A noite é tão colorida. Encontrar no fim da tarde a amiga estranha. Bom essas amizades novas. Tomar um café no Franz e trocar altos segredos. Já estava entrando numa fase em que não era só riso e fantasia. Nã não! Coisa séria. E humor muito refinado. Porque as pessoas que lêem, tem, sim, um trato diferente com as palavras. Não é simplesmente número. Nada disso. Reflexão. Sensibilidade. Hum! Lembrou daquela uma amiga fútil/fútil que tomava champagne sem calcinha na sacada de um predião lá no Batel. Personagens que criava para as noites de tédio. E eram muitas. Se não podia ser, não era. E tal. Ah, tão sensivelzita que não cabia em si. Marcou com a louca, então, no Franz mesmo. Aqui perto de casa. A luz na praça estava boa. A cidade tinha dessas. Uns locais especialíssimos. Árvores filosóficas largando cores no calçamento. Quando a poesia completa o ser não é preciso mais nada. Sofreu. Claro que sofreu. Uma viagem a Paris. Uma viagem a Nova Iorque. Que mais? Gostava de música também. Os simbolistas, eles sabiam tudo, não é mesmo? A louca achava que a moça que servia o café era triste de não caber. E aquele namoro que não acabava nunca. Empate na vida. Empate. Empate. Sim, por favor. Conte-me tudo, querida. Estou aqui para escutar você. Veja só essas roupas. Esse modo de vestir ultra/maisque/original. No fundo elas se amavam como duas crianças perdidas. E a solidão não deixa de ser uma coisa parecida entre mulheres. Veio uma jarra de chá gelado. Não pensavam em sexo. Só a louca. Que essa não sossegava nunca. Ela, por sua vez, queria um grau ótimo de sensibilidade. Precisava de mais poemas para o novo livro. Estava preparando. É pra quando, amiga? Quem visse, acharia muito estranho. Duas culturas, diriam. Altamente desencontradas. E mesmo assim, irmãs. Ninguém dava mais de trinta. Mas tinham. E temiam. A exigência era muito maior. Paixões esporádicas. Diz que conheceu um cara em São Paulo. Poeta. Falava horas com ele ao telefone. Olha, meu bem, não se zangue comigo. Eu não presto, mesmo. Você sabe. A literatura é a única mulher a quem jamais trairei. A louca ouvia. Teria uma delas deixado escapar uma furtiva lágrima? Não. Nada disso. Vamos? Saíram dali satisfeitíssimas da amizade que cultivavam. Todos estariam lá. E estavam. O evento literário bombando. Coisa mais mentirosa. As pessoas querendo não ser elas mesmas. Coisa de muito se envergonhar. A louca olhou, olhou. Não encontrou o ladrão por lá. Menos que mal. Já ter que aturar os de sempre. Estava com idéias. Vamos fazer uma coletânea. Alguma coisa que abale a cidade. Ela olhava e ria. Como que esse batom nunca sai dos lábios, querida? Parecia assim uma boca auto/limpante. Mas nem dez horas ainda. Podiam dar uma esticada. Por que não? Somos, as duas, criaturas muito independentes. E a noite, meu bem, você sabe – é uma criancinha de trinta anos. A louca sentou ao lado do clown. Ele era até bonito. Se não estivesse em fase de peitinhos. Podia bem encarar. E vinha a imagem daquele lenho grosso. Entrando. Saindo. Cansou que cansou. Só peitinhos, agora. Ai, querida, já por mim, digo, em mim, haha, adoro que adoro. Somos tão diferentes, não? O clown perguntou: você está com quantos anos? A louca riu o que podia rir. Mas é que lhe enchiam o copo. E estava bem pra lá de entediada. Essa era a verdade. Olhou pra outra. Tão solta. Parece que nunca a vira assim. Combinação. Duas poetas. Foi quando o ladrão chegou. O click. Dali em diante tudo podia ser muito arriscado. Ela deslizava. Trechos do Doors. Misturados com Chanson d´automne. As traças sabiam mais. Não resistiu e quis. Começou a entender as coordenadas. As pernas estavam quentes. Tinha saudades. Aquele tempo antigo. Mas não podia por nada ter saudade. A infância era longe. Chovia menos na cidade. Nada de capa-de-chuva amarelo vivo. Nada de pulos nas poças d´água da Pça Espanha. Mãe, deixa um dia tomar banho na fonte?! A mãe ria. O ladrão serviu uma taça mínima com uma bebida azul. Estavam onde? You know that I would be a liar. E realmente era. Nem um sinal da louca. Olhou-se no espelho do bar. O nariz sangrava…
(Continua).

Assionara Souza

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Crist

Clarín – Argentina.
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Uebas!

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