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Imperdível!
A ARMADILHA cia de teatro
convida para as apresentações da peça
BOLACHA MARIA –
um punhado de neve que restou da tempestade
textos de Manoel Carlos Karam
direção de Nadja Naira
e durante o Festival de Teatro de Curitiba
TEUNI – prédio central da UFPR
Praça Santos Andrade
22 de março – 20 horas
25 de março – 23 horas
26 de março – 23 horas
27 de março – 20 horas
30 de março – 23 horas
convida para as apresentações da peça
BOLACHA MARIA –
um punhado de neve que restou da tempestade
textos de Manoel Carlos Karam
direção de Nadja Naira
com Alan Raffo
Alexandre Nero
Diego Fortes
Sol Faganello
Tatiana Blum
temporada de estréia
Teatro José Maria Santos
Rua 13 de maio, 655
13, 14 e 15 de março – 21 horas
16 de março – 19 horas
e durante o Festival de Teatro de Curitiba
TEUNI – prédio central da UFPR
Praça Santos Andrade
22 de março – 20 horas
25 de março – 23 horas
26 de março – 23 horas
27 de março – 20 horas
30 de março – 23 horas
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Álbum
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Álbum
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No Original Beto Batata
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Crist
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Ver para crer
Apresentações
27/03/2008 – 21:00 –
Sala Londrina- Rua Claudino dos Santos, 79 – Largo da Ordem
28/03/2008 – 15:00 –
Sala Londrina- Rua Claudino dos Santos, 79 – Largo da Ordem
29/03/2008 – 18:00 –
Sala Londrina- Rua Claudino dos Santos, 79 – Largo da Ordem Ingressos
R$ 20,00 e 10,00
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Salão de Humor do Piauí
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Ouiés.
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Tinha gosto e “savoir-faire”, o E.G.C., que assinou durante anos uma coluna histórica na Tribuna do Paraná daquele tempo – a Roda Gigante. A voz tonitruante, as grandes mãos subiam e baixavam a reproduzir a respiração das divas decotadas dos salões. Hoje, não há mais o velho Ernâne, e nem sabemos se ainda existem divas dignas deste nome.
Nos Anos Loucos, repórter bandalho de O Globo, fui assíduo dos generosos “scotchs” dos muito ricos, sobretudo os de Beki Klabin, no suntuoso triplex da Vieira Souto, no Rio. Apaixonada por Waldick Soriano (quem esquecer há-de?), invariáveis as “bocas-livres” à beira da piscina no apê frente ao mar de Ipanema. Tudo muito esquizo e malsão. Ali os rega-bofes da velhusca perdulária; lá fora, o Horror Médici a rugir.
As festas dos ricos são encomendadas ao bufê da esquina, e “assar uma carninha” virou sinônimo de churrasco, invariavelmente pontuado por bêbados falastrões quando não agressivos. Sei de muita churrascada “elegante” que acabou em pancadaria.
O pior é quando tais ágapes se dão nos prédios new-kitsch do Champagnat, que é como chamam hoje o Bigorrilho de minha infância. Sem nem mesmo o charme dos subúrbios com suas
churrasqueiras e o desbragado som de Bruno e Marrone…Nos Anos Loucos, repórter bandalho de O Globo, fui assíduo dos generosos “scotchs” dos muito ricos, sobretudo os de Beki Klabin, no suntuoso triplex da Vieira Souto, no Rio. Apaixonada por Waldick Soriano (quem esquecer há-de?), invariáveis as “bocas-livres” à beira da piscina no apê frente ao mar de Ipanema. Tudo muito esquizo e malsão. Ali os rega-bofes da velhusca perdulária; lá fora, o Horror Médici a rugir.
De Curitiba, sei de ouvir falar. O nunca esquecido Nelson Faria, um dos fundadores da pioneira Quatro Estações, revista dedicada aos “socialites” curitibanos de antigamente, me contava, feito quem conta um conto de fadas, das aristocráticas recepções, nos anos 50s, na Mansão das Rosas, por exemplo. Segundo ele, iam além da imaginação.
Tendo como anfitriã a matriarca Mercedes Fontana, nos dias de festa, o pátio do palacete entupido de reluzentes cadilaques, esplendiam archotes, tilintavam os cristais. Justo onde, hoje, rente à via expressa, na João Gualberto, pulula modernoso complexo de prédios residenciais. Ali a toda Curitiba pontificava numa “féerie” proustiana como não se faz mais.
Feliz o E.G.C., no céu que lhe aconteceu.
Não viu se evaporarem as divas nem o colo exuberante de jóias das divas d’antanho, nas festas que, não existindo mais, são só a nostalgia de uma Curitiba que o vento levou.
Wilson Bueno [09/03/2008] O Estado do Paraná.
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Ele apavora!
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Preserve a Mata Atlântica!
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A CLAUSURA CEGA – Termômetro: estado febril
Do Claustro, peça de Ruy Jobim Neto e direção de Eduardo Sofiati, emociona pela nudez implícita do que não é dito, o grito que se esconde dentro de quatro paredes transformando as personagens em demência. Brilhantemente interpretada por Débora Aoni, a Irmã Mariana, odiada e desejada pelo pai, esse que tinha como meta destruir os homens que se aproximassem de sua filha, é enviada para o convento e para lá permanece até sua morte, para sempre naquele lugar infernal. Presa no Convento de Santa Clara do Desterro da Bahia, vivencia a angústia da falta de liberdade, de seus sonhos privados e amor interrompido, ao mesmo tempo que se martiriza em culpa pela prisão de Gonçalo que foi degredado para a África. Mariana precisa salvar Gonçalo, mas para isso conta com a Irmã Cecília que não possui o dom da caridade.
Carolina Mesquita, como Irmã Cecília, nutre por Mariana um desejo carnal em contradição com seus pensamentos morais e religiosos. Surge então, no momento da grande revelação, marcada por um beijo, um ódio mútuo: para uma, privação e para a outra, destino e punição.
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