Ele evapora!

Benett – Gazeta do Povo.
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Clint Eastwood by Sebastian Krüger.
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Solda – O Estado do Paraná.
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O sujeito oculto

Foto de Lina Faria.

O diretor e autor de teatro, escritor, jornalista e publicitário Manoel Carlos Karam, que morreu de câncer em Curitiba no dia 30 de novembro, aos 60 anos, era uma daquelas figuras de quem a gente ouve falar todas as semanas mas só encontra pessoalmente em anos bissextos. E olha que oportunidades para se ver não faltavam, Tínhamos sido apresentados trinta e tantos anos atrás, freqüentávamos os mesmos círculos, conhecíamos as mesmas pessoas. Mas um traço comum de personalidade nos aproximava e distanciava: a completa aversão a badalações.
Um criador radical, independente, quase alternativo, nascido em Rio do Sul, Santa Catarina, escreveu vinte peças e publicou sete romances. “Cebola”, um deles, valeu-lhe o Prêmio Cruz e Souza de Literatura em 1995. Tinha tocado em seus textos, a alma do curitibano – um feito de poucos. Mas por causa dessa dificuldade em fazer o jogo, revelada numa autêntica repulsa ao marketing pessoal, passava batido, era quase desconhecido do grande público, à margem do sistema midiático e industrial. Era, como no titulo de uma de suas novelas, o próprio sujeito oculto.
Na última vez que nos vimos, outubro de 2006, numa livraria de shopping, eu trabalhava na propaganda política de Roberto Requião para o governo do Paraná. A disputa estava mascada, difícil, o resultado tornara-se imprevisível. Karam acertou na mosca: “Vai ser por pouco, pouquíssimo, mas vocês vão ganhar”. Nao deu outra. Lembrei-me então de setembro de 2001. Bin Laden acabara de implodir o WTC com seus aviões assassinos.
Já no dia seguinte, ao cruzarmos, Karam tinha pronta outra de suas antevisões: “Esse atentado reelege Bush. Pior: milhares de iraquianos, na falta de melhores culpados, vão pagar com suas vidas”. Ele tinha, com seu poder de síntese a capacidade de simplificar tudo. Como um mago, antecipava o futuro. Para ele não era nada demais, Karam, dava para ver no que escrevia, descobrira a essência da espécie humana – o que deve tornar o mundo muito previsível.
Almir Feijó.
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Crist

Clarín – Argentina.
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Uebas!

Foto sem crédito.
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Hummm…

Ittala Nandi, coordenadora da
Escola Sul Americana de Cinema e TV/PR.
Então? Foto sem crédito.
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Mick Jagger by Sebastian Krüger.
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Uebas.

Foto sem crédito.
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O sal que nos proteje

Se Iemanjá é a rainha do mar, força poderosa do fundo dos oceanos, sentado no trono de soberano dos sete mares e das colônias abissais está Sua Majestade o rei Sal, este senhor da natureza que nos dá energia, saúde e nos protege da inveja e do mau-olhado.

Do sal da terra veio o primeiro perfume do homem, o primeiro tempero da civilização. Ele traz esperança de um novo dia desde o primeiro sopro de vida. Quando baianos, cariocas e milhares de seus outros súditos deitam flores entre sete ondas, não sabem eles que todas as oferendas serão depois encaminhadas ao soberano Sal, o senhor de Iemanjá.

O caminho de um ano novo, repleto de saúde, paz e prosperidade, leva ao mar. Depois do champanhe, Iemanjá nos lava, nos limpa e nos perfuma com a maresia. Quem nos impregna a pele de viço para os dias que vão chegar é Sua Majestade o Sal.

Quando dizem que nada é mais afrodisíaco que um demorado banho de mar, os motivos vão bem além da poesia
– Olha que coisa mais linda / Mais cheia de graça / É ela menina, que vem e que passa / Num doce balanço a caminho do mar.

***
Segundo o livro Sal: uma história do mundo, de Mark Kurlanski, o psicólogo Ernest Jones, amigo de Sigmund Freud, publicou em 1912 um ensaio sobre a obsessão humana com o sal, uma fixação que ele considerava irracional e, em nível subconsciente, sexual.

O sal, dizia Jones, está associado à fertilidade. Uma noção que pode ter se originado da observação de que os peixes de água salgada têm proles muito maiores que os animais terrestres. Ainda no mar, os navios que transportavam sal eram geralmente infestados de ratos, e durante séculos se acreditou que os ratos se reproduziam sem sexo, simplesmente porque viviam no sal.

Os romanos, lembra Jones, chamavam o homem apaixonado de salax, em estado salgado, e daí deriva a palavra salaz.
“Nos Pirineus, os noivos iam à igreja levando sal no bolso esquerdo para prevenir-se contra a impotência. Em algumas partes da França, somente o noivo carregava sal; em outras, somente a noiva. Na Alemanha, era comum salpicar os sapatos da noiva.”

Ernest Jones vai mais além na sua tese:
“Os celibatários sacerdotes egípcios abstinham-se de sal porque este excitava o desejo sexual; em Bornéus, quando os homens da tribo dayak retornavam da caça, a abstinência de sexo e sal era um requisito; quando um pima matava um apache, marido e mulher se abstinham de sexo e sal por três semanas”.

***
Um banho de mar é preciso, porque os espíritos malignos detestam sal. “No teatro japonês tradicional – lembra o livro de Mark Kurlanski -, espargia-se sal sobre o palco, antes de cada apresentação, para proteger os atores dos espíritos do mal. Judeus e muçulmanos acreditam que o sal protege contra o mau-olhado. O livro de Ezequiel recomenda esfregar os recém-nascidos com sal para resguardá-los do mal.”

Na “Última Ceia”, Leonardo da Vinci pintou um saleiro entornado diante do cotovelo de Judas. Desperdiçar sal não presta, traz mau agouro. Deixá-lo cair no chão dá azar. Passar o saleiro diretamente para as mãos de outras pessoas chama a morte.

***
“Sois o sal da terra”, disse Jesus aos apóstolos (Mateus, 5: 13). Homens e mulheres de boa vontade, todos ao mar neste primeiro dia de 2008.

Dante Mendonça [30/12/2007]O Estado do Paraná

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Keith Richards by Sebastian Krüger.
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Keith Richards by Sebastian Krüger.
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A Madona e o Arminho

Solda, depois de ter visto a Madona do “Louvre”, não poderia deixar de lhe pedir para colocar a outra da Vinci, para nós, Cracovianos, muito mais bonita que a Gioconda. Coloque aí “A Madona e o Arminho”, um dos símbolos pictóricos de Cracóvia. Também é do mestre Leonardo da Vinci, e está exposta no Museu Czartoryski de Kraków. Estas são as informações sobre a bela italiana e porque está em Cracóvia: Leonardo da Vinci encontrou Cecilia Gallerani em Milão em 1494 enquanto vivia e trabalhava no Castello Sforzesco, o Palácio de Ludovico ” Il Moro” Sforza. Ela era senhora do Duque; jovem e bela (tinha apenas 15 anos de idade). Cecilia tocava instrumentos e escrevia poesias. Quando Da Vinci foi contratado para pintar o quadro em 1496, ele a representou com o arminho branco, porque seu nome Galle, significa arminho em Grego, ou porque Ludovico Sforza’s tinha como brasão “L’Ermellino”. O quadro veio parar na Polônia, porque o principe polaco Adam Czartoryski o comprou na Itália e o trouxe de presente para sua mãe Isabella, a esposa do último rei polaco August Poniatowski. Desde então o quadro é propriedade da Polônia.

Saudações cordiais

Pozdrawiam serdecznie
Kind regards
Ulisses Iarochinski
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"Vi você no blog do Solda!"

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Uebas!

Elle Macpherson. Foto sem crédito.
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