Soy loco por Teresina!

0344-joyce-vieiraPraça D. Pedro II, em algum lugar do passado.  © Joyce Vieira

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Potpourri_pash. © IShotMyself

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Flagrantes da vida real

O Clube do Nariz. © Maringas Maciel

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Elas

Phryne. La Petit Mélancolie

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Perfis biodesagradáveis: Escarcéu Prendes

Militar que, sozinho, vale por uma tropa, inclusive os cavalos. Estrategista inovador, usa a retaguarda para atacar pelos flancos frontais. Por sua formação desumanista, galgou carreira veloz como um galgo. Orgulha-se de sua ascendência, que parece remontar ao elo perdido.

Um dos grandes pilares da prepotência atual, considera que a truculência já não é o que era, anda muito delicada ultimamente. Diante dos conflitos sociais e em meio aos embates urbanos, faz a farda ser um fardo para os subordinados. Para ele, a hierarquia é fundamental, desde que os superiores não tenham tanta superioridade, liberando os inferiores para ter toda a inferioridade possível. No comando, introduziu o conceito de ordens desordenadas. Sua tática é sua justificativa de ação: não tem tolerância com manifestantes porque são todos uns intoleráveis. Com algum laivo poético, diz que caserna e baderna rimam mas não têm solução. Admite que, se soldados e civis não tivessem tantos joelhos e cotovelos, haveria muito menos choques nas ruas. Convicto, se mostra não favorável ao uso da inteligência bruta, ao contrário da força bruta.

Enfim, é perfil para ser olhado de lado.

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© Jan Saudek

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Outra daqueles tempos – Walmor Marcelino & Werneck

Em 1972, a Lema Propaganda era uma beleza. Eu já estava bem entrosado com a turma, mas era só estagiário. Fazia dupla com o Solda. A outra dupla era Rettamozo e Strano. E tinha o Jamilzinho na arte-final. O bom de lá era que a parte burocrática ficava seis andares pra cima e a gente pintava e bordava lá embaixo. Quando o Benvenutti — contato — queria mostrar o “departamento de criação” pra alguém, ele avisava antes, pra gente dar uma arrumada. Ele encenava, na porta, que a visita estava prestes a conhecer o Pinel.

Apesar disso, tudo funcionava muito bem. E a agência cresceu. Por um descuido do Strano — se apossando de uma campanha que o Solda e eu fizemos — ele foi mandado embora e eu passei a redator contratado. Aí, o dono da agência resolveu mudar de endereço. Fomos pra um lugar onde tudo ficava no mesmo andar. Contrataram o Walmor Marcelino como redator pra fazer dupla com o Retta. Bem nessa época nasceu o Positivo, que era apenas um cursinho pré-vestibular. A campanha foi criada por nós, aprovada, e o Positivo cresceu tanto que virou potência nacional.

Naquele corre-corre que existia numa agência daqueles tempos, o Walmor chegou pra mim e disse topa entrar comigo num concurso aí? A gente topava tudo sem saber no que ia dar. Ele disse que tinha várias peças de teatro e ia ter um concurso. Só podia inscrever uma por autor. Me disse que inscreveria uma delas em meu nome e outra no nome dele. A no meu nome era só pra fazer charme. Ele gostava mesmo era da outra.

Seguimos fazendo campanhas pra tudo quanto é cliente e o tempo passou. Quando saiu o resultado — que surpresa! — a minha peça havia tirado segundo lugar. A dele, necas! E agora, José? Bem, como eu disse, a gente topava tudo. Mesmo tremendo de medo, fui receber o prêmio. Quer saber? Nem tinha lido a peça. Sei que se chamava Os sonâmbulos. Se me perguntassem alguma coisa dela, eu estava frito! Fui. Tinha certificado e uma boa grana. Lembro que iam entregar o prêmio de dia, horário de expediente, e fui sozinho. Da cerimônia, não lembro nada. Sei que saí de lá com o cheque — em meu nome. Fui ao banco, troquei o cheque e, de repente, me deu vontade de tirar proveito do meu prêmio. Sabia que o Walmor não iria me dar nada. Ele já era um escritor de renome e eu apenas um redator. Só havia ganhado o primeiro prêmio num concurso de contos do Sesc e medalha de prata, junto com o Solda, no Prêmio Colunistas Nacional.

Sabe o que eu fiz? Entrei numa loja de calçados e comprei um par de sapatos novos! Não era muito caro, mas achei que estava no direito de fazer aquilo. Cheguei na agência, entreguei o dinheiro pro Walmor e ele ficou me olhando sem saber o que fazer. O certificado ele nem quis, pois estava no meu nome, né? Pegou o dinheiro e ficou me olhando. Achei que ele, sendo politicamente socialista, não iria se importar em dividir a grana. Sei lá o que pensou de verdade.

Logo depois eu encrenquei com o Roberto Mariano e saí. Fui fazer dupla com o Miran na Associados Propaganda. E, mais tarde, fiquei em terceiro lugar num outro concurso de dramaturgia daqui de Curitiba, no qual só deram o segundo e o terceiro lugar. Mas a peça era minha mesmo!

#Rui Werneck de Capistrano é autor de Nem bobo nem nada, romancélere de 150 capítulos.

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Tempo

Leila Pugnaloni, Jaime Lechinski, o cartunista que vos digita e Wilson Bueno, em algum lugar do passado. © Toninho Vaz

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Flagrantes da vida real

© Maringas Maciel

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Ditados populares

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O que seria do futuro dos indígenas e da Amazônia se Lula não fosse eleito?

A pergunta que todos se deveriam fazer, diante das barbaridades cometidas contra os yanomamis e a vida da floresta amazônica nestes últimos quatro anos, agora reveladas ao mundo: o que aconteceria se Lula não tivesse sido eleito e o antecessor ganhasse mais quatro anos de governo?

Foi o que me perguntei ao terminar de ler as reportagens e ver as imagens da catástrofe humanitária em Roraima neste final de semana. Se o resultado da eleição fosse outro, com a reeleição do ex-presidente, ao final de mais quatro anos não restaria de pé um único indígena, nenhuma árvore na Amazônia. Esse era o plano do garimpeiro frustrado, ejetado do Exército, e político medíocre, levado pelo destino à Presidência da República.

Agora já não se discute mais que ali se produziu, meticulosa e progressivamente, como um projeto de governo, o genocídio dos povos indígenas e a destruição da fauna e da flora do maior santuário ecológico do mundo.

Essa, porém, é uma questão para ser resolvida pela Justiça brasileira e pelo Tribunal de Haia, que já receberam uma tonelada de denúncias contra o ex-presidente e seus ministros. O mais importante agora é salvar as populações indígenas que estão morrendo de fome e de malária, como o presidente Lula constatou pessoalmente no último dia 21, ao viajar para Roraima.

Na véspera de completar o primeiro mês do seu terceiro governo, o presidente Lula fez hoje uma reunião interministerial logo de manhã, no Palácio do Planalto, para determinar rapidez e agilidade na ação conjunta que deverá cortar o tráfego aéreo e fluvial de garimpos clandestinos na terra yanomami, cumprindo uma promessa de campanha.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, uma referência mundial na defesa da Amazônia, anunciou que o governo federal planeja remover entre 20 e 40 mil garimpeiros e combater os contrabandistas de ouro, mas não adiantou as datas para não prejudicar as operações que envolverão, além de sete ministérios, as Forças Armadas, Polícia Federal, Receita Federal, Ibama e Funai, entre outros órgãos.

“Vamos atuar firmemente e o mais rápido possível na assistência de saúde e alimentação ao povo yanomami e no combate ao garimpo ilegal”, publicou Lula nas redes sociais. À tarde, Lula recebeu no Palácio do Planalto o chanceler alemão Olaf Scholz, que doará R$ 1,2 bilhão para ações emergenciais do Fundo Amazônia, congelado no governo anterior. A Noruega também já anunciou que voltará a contribuir com este fundo.

Esta será uma oportunidade histórica para o Brasil assumir de vez o controle da Amazônia, com tropas militares e policiais, não só para combater o crime organizado, expulsando de lá garimpeiros e pescadores ilegais, contrabandistas, traficantes e madeireiros, mas também para implantar políticas publicas permanentes nos territórios indígenas demarcados e nas áreas florestais protegidas, levando educação e saúde para os povos ribeirinhos.

Li em algum lugar que o fugitivo ex-presidente pediu ao seu médico particular que deixe um automóvel à sua espera na pista do aeroporto, se e quando um dia voltar ao Brasil, para levá-lo direto ao hospital.

Diante de todo o conjunto da obra criminosa que agora conhecemos melhor, incluindo a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro, o certo seria levá-lo direto para uma cadeia, o que só não acontecerá porque ainda vivemos numa democracia, em pleno Estado de Direito, que ele tanto combateu durante todo seu mandato.

Vida que segue.

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Dylan Fay. © IShotmySelf.

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