Todo dia é dia

logo-marcosRetícula sobre foto de Pablito Pereira

todo dia encontro um artista novo
eu escrevo, eu pinto, eu desenho, eu canto
mas todos têm aquela cara de ovo
trato-os humildemente mas com espanto
isso não está escrito na cara deles
não vejo em nenhum o ar de sua graça
nem o trato nobre ou o ímpeto reles
raro o dono da própria desgraça
tenho por eles, porém, um amor triste
um amorzinho vagabundo, menos que inho
que de tão diáfano não sei como resiste
um dia pego um deles pelo colarinho
estrangulo no balcão aos gritos: despiste
não fique roxo, não obre, isso é um carinho
 

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Revista Ideias

Março |nº161|Travessa dos Editores

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Lula propõe ação internacional para garantir a saúde dos povos indígenas

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva propõe uma resolução na OMS (Organização Mundial da Saúde) para garantir uma ação internacional em defesa da saúde dos povos indígenas, numa mudança profunda na relação do país com a agência internacional.

Num discurso na manhã desta segunda-feira no Conselho Executivo da OMS, em Genebra, o representante do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, explicou aos demais países que o governo Lula irá “apresentar uma resolução sobre a saúde dos povos indígenas, um tema nunca antes abordado diretamente pela Assembleia Mundial da Saúde, com o objetivo de garantir seu direito à saúde, de acordo com suas próprias exigências e sob sua própria administração”.

O texto da resolução começou a ser desenhado, mas sua votação está prevista apenas para maio. De acordo com fontes diplomáticas, diversos governos estrangeiros já foram consultados pelo Itamaraty e estão avaliando um eventual apoio à iniciativa.

“Contamos com o apoio de outros estados membros, da OMS, assim como de outras organizações internacionais e de todas as outras que se preocupam em não deixar ninguém para trás a fim de dar o devido reconhecimento a esta importante questão que tem sido tão frequentemente negligenciada”, disse Gadelha.

A iniciativa ocorre dias depois da revelação por parte da plataforma Sumaúma da crise humanitária envolvendo o povo yanomami.

“Cerca de 600 crianças indígenas morreram nos últimos 4 anos como resultado da negligência do Estado e da falta de políticas públicas”, disse Gadelha.

“Não há desenvolvimento sustentável, não há direito à saúde em uma situação em que as crianças morrem devido ao abandono. Neste sentido, o apoio à resolução sobre a saúde dos povos indígenas também está apoiando o desenvolvimento sustentável, a Amazônia e o direito à saúde no contexto global”, explicou.

Falando em nome da ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, Gadelha ainda destacou que a nomeação de um representante de ciência e tecnologia do Ministério da Saúde “expressa uma clara indicação da centralidade da ciência no mandato” da nova ministra.

“O Brasil está de volta. A ciência está de volta”, disse.

Seu discurso ainda teve como meta mostrar uma ruptura em relação ao governo de Jair Bolsonaro que, ao longo de quatro anos, manteve um diálogo repleto de polêmicas com a OMS e acusações contra seu diretor, Tedros Ghebreyesus.

Hoje, Gadelha traz um discurso radicalmente diferente. “O Brasil está totalmente comprometido com a produção local e regional para apoiar nosso sistema universal de saúde e reduzir as vulnerabilidades sanitárias e assimetrias mundiais”, disse.

“A saúde é uma prioridade da administração do Presidente Lula, considerada como uma força motriz do desenvolvimento que reúne as dimensões social, econômica e ambiental”, afirmou.

“Também reforçamos o compromisso de cuidar de nosso povo, enfatizando a atenção primária integral à saúde e a preparação para emergências de saúde”, disse.

Gênero e mulheres

Outro anúncio do novo governo brasileiro é a mudança na postura do país em temas como igualdade de gênero. Sob Bolsonaro, o Itamaraty se aliou a governos ultraconservadores que buscavam, na OMS, minar qualquer avanço no debate sobre esses temas.

“O Brasil trabalhará com todos os outros parceiros para melhorar o respeito aos direitos humanos, em particular quando se trata de igualdade de gênero e raça, saúde e direitos sexuais e reprodutivos, combatendo a discriminação baseada na orientação sexual e identidade de gênero, e promovendo os direitos das pessoas com deficiência e dos povos indígenas”, completou.

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N’água

© Grade Solomon

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Memória

José Angeli  Sobrinho  (1938|2012) nasceu numa vila localizada no Norte do Rio Grande do Sul, hoje Aratiba. Sexto filho de um pequeno empresário exportador de madeira, desde pequeno conviveu com uma biblioteca abastecida por livros que seu pai trazia da Argentina. Poliglota e ainda jovem, leu os clássicos da literatura universal em edições em francês, italiano e espanhol, além do português.

Após terminar parte de seus estudos em Erechim (RS), emigrou com a família para o Paraná. Nas novas terras, conviveu com posseiros, jagunços, grileiros e agricultores que, mais tarde, se transformariam em personagens e matéria-prima de “A cidade de Alfredo Souza”.

De volta ao Rio Grande do Sul, estabeleceu-se com a família em Alegrete, onde continuou os estudos e se formou Técnico em Contabilidade. Em seguida, cursou a Faculdade de Economia até 1964.

Depois de algum tempo preso por atividades comunistas, mudou-se para o Paraná definitivamente. Morou por 10 anos em Morretes até mudar-se para Curitiba.  Trabalhou na editora Grafipar, no jornal “Diário de Notícias”, na revista “Atenção”, em rádio e agências de publicidade.

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Flagrantes da vida real

© Maringas Maciel

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© André Coelho|Agência O Globo

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Fantasia real – realidade fantástica, a missão

Já faz algum tempo que sinto dificuldade para distinguir a realidade da fantasia. Os médicos falharam em seus diagnósticos — foram acusados de dopping. Mas meus amigos tentaram me ajudar de todos os modos. Só que — como ponto de partida — alguns apelaram para reais livros de auto-ajuda e outros quiseram me impor a dura fantasia dos catadores de papel.

Fiquei no meio do tiroteio e acabei com sérios ferimentos no ego. O melhor que consegui foi colocar, no mesmo ringue, um catador de papel e um escritor norte-americano de ombros largos e queixo proeminente. O catador de papel obteve a vitória no primeiro assalto com um direto na massa encefálica do oponente — que, na verdade, pegou no boné dos Bulls e tirou uma lasca da casca do ovo de dinossauro.

Não me dei por vencido, embora me doessem os dois bolsos. Acabei por consultar um famoso jogador de tarô. Ele pôs as cartas em ordem alfabética e fuzilou o rei de paus sob olhares atônitos de dois micos-leões-dourados. Você já deve estar sentindo como eu não conseguia sentir nada, nem a mais reduzida emoção de um jogo de sofá entre Ocidente e Oriente, com árbitro criado em cativeiro.

Hoje recebi um convite para o baile à fantasia dos Strauts. Já percebo que terei sérias dificuldades para saber se o baile, a fantasia e os Strauts caberão todos dentro da minha modesta realidade. Caso contrário terei de ir vestido de golfinho e pilotando um circo de cavalinhos. Tendo à frente, como batedores, um capitólio de gansos com fígado estragado.

*Rui Werneck de Capistrano é autor, leitor e passador de muamba no Paraguay.

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Minha tribo de Parnaíba, Piauí

Fernanda Veiga, Kamilla Lets e Issac Rodrix.  © Erika Alves

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Todo dia é dia

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Grandes esportistas do Século 20

Raimundo Guaxinin – Caçador, Brasil, 1948. Poucos homens tiveram uma vida tão agitada quanto a de Raimundo. Para aumentar sua renda como jogador profissional de boxa, tornou-se caçador de pacas e tatus . Duas vezes campeão olímpico, atirador do mais alto nível, boxeur, ex-catador de papel.

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Imperdível!

Meu Nome é Ingrid – Jag är Ingrid. Usando os diários íntimos de Ingrid Bergman, além das cartaz enviadas às suas amigas, o documentário traça todo o percurso pessoal e profissional da atriz, incluindo seus diversos casamentos, a relação controversa com os filhos, o escândalo de adultério, as mudanças para os Estados Unidos, França e Inglaterra os principais filmes e prêmios recebidos na carreira.

Suécia, 2015, direção de Stig Björkman, 1h 54min, documentário.

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© Cláudio Paiva

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Best Pictures Of The Decade

Benazir Bhutto – 1953|2007.  Tottaly Cool Pix

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petiole_035. © IShotMyself

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