Aviso aos navegantes

INTOLERANTES-2Do folheto “Echos da Parochia”, Órgao Avantajado de Disseminação da Phé e Pé na Tábua. Editor Geral: Humberto de Almeida|Secretário Geral: Hélio Leites.

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#ForaPutin!

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Guia da promoção: como vender o peixe e fisgar os otários

Não se sabe mais o que fazer para atrair clientes, essa é a verdade.

Desde que o mundo é mundo, a propaganda existe. Nem me venha dizer que é outra a profissão mais velha do mundo. A propaganda é o mais básico dos básicos elementos da natureza. Quem não faz propaganda, vai pro beleléu. Por isso, o desgaste foi grande até aqui. As ideias, por mais pertinentes e criativas, já estão deixando a desejar. Os clientes assistem com indiferença aos comerciais cheios de artifícios e aos feitos nas coxas. Tanto faz. Depois compram tudo nas lojas de 1,99. Depois desse preâmbulo ameaçador, vamos a algumas promoções que podem encher a loja e fazer tilintarem as caixas registradoras — nova essa, heim? Importante: o nome em inglês fortalece a crença do cliente. É o must da temporada.

Barriga cheia – Belly Full
Ofereça uma churrascada para clientes que comprarem dois pacotes de café e um de bolacha de água e sal.

Vida nova – New Life         
Para casais que estão se separando depois de um longo mês de casamento, ofereça vantagens especiais na troca da cama de casal por duas de solteiro. Por exemplo, o amante da mulher ganha 50% na compra de dois travesseiros.
 
Tattoo for U – Tattoo for U
Crie um espaço na loja para clientes que quiserem, depois da compra de um televisor de 14 polegadas, colocar piercing na genitália, fazer escarificações com aparelho de solda ou tatuagem com picareta.
 
Lâmpada mágica – Magic Lamp
Coloque muitas lâmpadas num balaio, no fundo da loja. Depois da compra, o cliente que pegar uma lâmpada, esfregar e fazer aparecer o Dunga rindo, leva na hora uma réplica das Torres Gêmeas, depois da queda.
 
Solução final – Final Solution
Ofereça-se para retirar, sem custo, os entulhos da garagem e da casa do cliente comprador de um carro novo. Pode ser lixo, móveis quebrados, pré-cunhado folgado, revistas velhas ou filha encalhada.

Lua-de-mel – Honey Moon
Ofereça desconto especial para o enxoval completo do casal de noivos que prometer ficar junto na saúde e na doença, na chuva e ao sol, na arquibancada e na geral, na discussão e na brigaceira, no frio e no calor, no dia e à noite, no futebol ao vivo e na televisão… por seis meses ou até que uma toalha molhada no chão do banheiro os separe.

Mala nova – New Suitcase
Ofereça um desconto de 20% ao cliente que trouxer suas malas usadas para trocar por um jogo de malas importado. Dobre o desconto se a mala sem alça for a sogra ou a cheia de dinheiro da Assembleia.
 
Mata-fome – Unger Killer  
Ao cliente que levar quatro pessoas para almoçar e pedir um só prato do dia, você oferece a oportunidade de ele conhecer a cozinha onde são preparadas as delícias. Não esqueça de mostrar o cantinho das sobras, o banheiro dos funcionários e as mãos do cozinheiro.

Cabeça Fresca – Fresh Head
Ao cliente que comprar oito cartelas de aspirinas, você oferece gratuitamente um CD de bate-estacas ou uma camisa do time do (adversário do dele).

Vale-Tudo – Fuck U
Transforme sua loja num ringue de vale-tudo e ofereça ao cliente a oportunidade de mostrar a força e burrice lutando contra um campeão mundial. Ambulância grátis!

Se você gostou das dicas, ligue agora mesmo e receberá inteiramente grátis um Guia de Perdidos em São Paulo, mais um desodorante D. paraguayensis Oken e a mais nova dica de promoção do mercado: Bolinhas da Sorte. Se não ficou satisfeito, enviaremos o Jorjão Tongoloco da Cabeça à sua casa para trocar ideias e sopapos. Mas, espere! Sua ligação em um minuto garante… tu-tu-tu-tu-tu-tu…

*Rui Werneck de Capistrano é consultor de empresas falidas, autor do livro A Era da Incompetência Geral e jogador da Bolsa de Nova Guiné.

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Portfólio

Logotipo para os Filhos da Pauta, Clube da Imprensa, Teresina, Piauí

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Michelle vira o ‘Plano B’ de Valdemar para 2026

A fuga de Bolsonaro para Orlando começa a produzir efeitos políticos. Michelle Bolsonaro retornou ao Brasil sem o marido. E começa a ocupar-lhe os espaços. Numa entrevista ao Globo, Valdemar Costa Neto, o dono do PL, foi questionado sobre o que espera de Bolsonaro. Ele respondeu que precisa do capitão para gerenciar os bolsonaristas que infestam o partido. Sem que lhe perguntassem, Valdemar revelou ter planos mais ambiciosos para a mulher do capitão.

Nas palavras do oligarca do PL, Michelle Bolsonaro “pode ser candidata até a presidente da República”, pois “ninguém sabe o dia de amanhã.” A ex-primeira-dama foi promovida de coadjuvante a protagonista. Tornou-se o “Plano B” de Valdemar. Colecionador de processos, Bolsonaro é alvejado por 16 ações apenas na Justiça Eleitoral. Valdemar parece farejar o pior.

Conhecido por sua personalidade múltipla, Valdemar diz não acreditar na hipótese de o TSE cassar os direitos políticos de Bolsonaro. “Vai condenar por quê? Por que ele falou isso ou aquilo? Não tem cabimento. Que crime ele cometeu?” Em privado, o dono do PL reconhece que é grande, muito grande, enorme a chance de Bolsonaro chegar a 2026 inelegível. Por isso amarra um balão de ensaio no pescoço de Michelle.

Embora a fuga não orne com sua pose de valentão, Bolsonaro prolonga sua estadia em Orlando. Tem medo de ser preso. Michelle desembarcou sozinha no Brasil, na noite de quinta-feira. Nos próximos dias, vence o visto de chefe de Estado usado por Bolsonaro para entrar na terra do Pateta. O capitão terá que contar com a condescendência alheia para permanecer nos Estados Unidos na sua condição atual: um fugitivo tóxico, com camuflagem de turista.

Joe Biden é pressionado por parlamentares americanos a interromper a pantomima, mostrando a Bolsonaro a porta de saída da América. Em 10 de fevereiro, Biden receberá Lula na Casa Branca. Conversarão sobre as semelhanças entre o Capitólio e seu replay brasiliense. Resta saber se Biden resistirá à tentação de empurrar Bolsonaro, diplomaticamente, de volta para casa antes da chegada de Lula.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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Holocausto amazônico

Investimento e crime compensam porque se beneficiam de legislação leniente

No começo dos anos 1990, a corrida do ouro em Roraima resultou num crime de lesa-humanidade que ficou conhecido como o Massacre de Haximu. Garimpeiros assassinaram 16 yanomamis, entre eles mulheres, crianças e idosos, varados de balas e mutilados a golpes de faca. Um bebê foi atravessado por um facão.

Na época, o Ministério Público Federal conseguiu condenar alguns dos garimpeiros pelo crime de genocídio. Mas o garimpo nunca deixou os yanomamis em paz. E encontrou no governo passado mais do que um aliado. Sob Bolsonaro, o aparelho de Estado, por ação e omissão, foi agente promotor de uma política de extermínio, como mostram as chocantes fotografias de seres humanos descarnados neste holocausto amazônico, além da estimativa de quase 600 crianças mortas por fome e doenças.

O garimpo tornou-se empreendimento de grande escala, que requer muito dinheiro e organização empresarial. O investimento e o crime compensam porque se beneficiam de legislação inacreditavelmente leniente, que permite ao garimpeiro declarar de “boa-fé”, às distribuidoras de títulos e valores mobiliários, que o ouro procede de área com autorização de lavra. A fraude “esquenta” o metal, que vai parar na vitrine de uma joalheria em Paris ou vira adereço de churrasco no Qatar.

O Instituto Escolhas realizou um estudo sobre a extração e comercialização do ouro no Brasil e concluiu que quase metade da produção tem indícios de ilegalidade. O sistema autodeclaratório é um convite à fraude e tem que acabar. Há dois projetos de lei no Congresso e uma ação no STF nesse sentido.

Mas o garimpo, que produz fome e morte, pode ter fim mais rapidamente, como explica o diretor do Escolhas, Sérgio Leitão. “O presidente Lula pode assinar uma medida provisória para retirar a cláusula de boa-fé, uma proteção absurda que desestimula a fiscalização, abre caminho para o ouro ilegal, incentiva o desmatamento e a violação de direitos humanos”, propõe.

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Mural da História

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Julio Cortázar

Julio Cortázar é sempre incluído no realismo mágico latino-americano, em parte por sua evidente identificação com o gênero, mas sua obra vai muito além disso. Muitos livros seus contêm mais contos policiais (histórias de crime) do que os contos fantásticos ou de terror que seu leitor casual espera encontrar.

Em “Apocalipse em Solentiname” (no livro “Alguém que anda por aí”) Cortázar relata uma visita (real, em 1976) que fez à Costa Rica e à Nicarágua. Ali, fazendo palestras, sendo recebido por escritores e políticos, conhecendo vilas e cidades diferentes, o personagem Julio Cortázar fotografa crianças, plantações, artesanato. De volta a Paris, ele está no apartamento aguardando a chegada de uma amiga, e resolve projetar os slides que tinha recebido do laboratório. Ao chegar nas fotos em Solentiname, ele tem um susto. As casas que ele fotografou inteiras estão destruídas pelo fogo ou por bombas; um menino, que ao ser fotografado brincava, agora está caído, com uma bala na testa. Ele continua exibindo os slides, até o último: só destruição.

Ele vai lá dentro, passa uma água fria no rosto. Nisso chega a amiga, ele a deixa na sala e vai preparar um drinque. Ela pega o controle e começa a projetar os slides. Ele não tem coragem de voltar à sala, não quer ver aquilo de novo. Espera ela terminar, e chega na sala com o drinque. Ela diz que viu todos os slides, e completa: “Lindas as fotos… que povo tão alegre… que lugares bonitos!”.

Se fosse um conto sobre um personagem qualquer, seria um conto banal, um conto em que oscilaríamos, conforme a “fórmula de Todorov”, entre uma explicação fantástica e uma explicação corriqueira (“ele teve apenas uma alucinação causada pela longa viagem e pelo jet-lag”). Mas Cortázar narra o conto, borgianamente, em ultra-primeira-pessoa. O personagem é ele, a história é autobiográfica. No início do conto ele diz que nas entrevistas coletivas respondeu perguntas que sempre lhe são feitas: se não acha estranho viver em outro país, ou se não acha que seu conto “Las babas del diablo” foi mal adaptado por Antonioni no filme “Blow up”. Isto cria um piso mínimo de realidade compartilhada entre o autor, o personagem e o leitor. Pelo fato de ter sido justamente ao escritor Cortázar que sucedeu aquilo, ele não poderia deixar de pensar no filme “Blow up”, também ele a história de um homem que fotografa, e que ao revelar as fotografias percebe que fotografara um crime.

O que ele vê na foto não é mais o que ele imaginava estar vendo no momento do clique. Ou, melhor dizendo: o que a gente vê numa foto é uma soma entre o instante de fotografar e o instante de ver.

Publicado em Braulio Tavares | Com a tag , , | Deixar um comentário
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Uma mulher que dará brilho ao TJ/PR

Houve tempo em que uma única mulher compunha o Judiciário paranaense – a pioneira e respeitada magistrada Dra. Lílian Lopes Teixeira. Atuou em inúmeras comarcas do Estado, integrando, inclusive, o então Tribunal de Alçada do Paraná. Desistiu da carreira para não atrapalhar a trajetória do irmão, Lauro Lima Lopes, que chegou a desembargador.

Na década de 1970, nove eram as magistradas em atividade no Paraná. Hoje, segundo o site do TJ/PR, são 271, em total de 790 juízes. Como desembargadoras, têm-se apenas 16, do total de 145. Continua enorme, portanto, a desigualdade de gênero entre os julgadores paranaenses, mas elas estão avançando e conquistando o lugar que merecem.

A partir desta sexta-feira (27/01), uma nova magistrada tomará assento no TJ/PR, sucedendo a recém aposentada desembargadora Regina Helena Afonso de Oliveira Portes – a Dra. Ana Cláudia Finger. E isso é motivo de júbilo para todos nós e engrandecerá sobremaneira o egrégio Tribunal de Justiça do Paraná.

Embora ainda jovem, a Dra. Ana Cláudia não só preenche as condições constitucionais para o cargo de julgador(a), de notável saber jurídico e reputação ilibada, como vai além pela dedicação, seriedade no serviço, competência, caráter, generosidade e senso de justiça.

Não é fácil a missão de julgar os cidadãos, nivelar as desigualdades, enquadrar os poderosos, deslindar questões de milhões de reais, enfrentar advogados sagazes e nem sempre atentos aos princípios da ética, da moral e da decência; e integrantes do Ministério Público e servidores muitas vezes incapazes ou negligentes. A Dra. Ana Cláudia Finger, no entanto, está preparada para isso.

Sabe que o juiz é um ser humano como outro qualquer. Com qualidades e defeitos. Só que com a distinguida atribuição de julgar a todos nós, e normalmente com excesso de trabalho. Sabe, também, que esse poder não provém dos céus. Nem está impregnado do dom divino. A ele (ou a ela) cabe, simplesmente, aplicar a lei, fazendo-a prevalecer nos entreveros e quando os direitos são desrespeitados. Para tanto, o juiz deve reunir conhecimento e ter isenção, discernimento e autoridade. Continuará sempre, porém, um ser humano.

Para a Dra. Ana Cláudia valeram a sólida formação familiar, os anos de dedicação ao magistério universitário, a prática da advocacia com correção e eficiência, e, particularmente, as lições colhidas como discípula dos mestres Drs. Romeu Felipe Bacellar Filho e Renato Andrade.

Foi quando a conheci. Ela era ainda uma menina, recém formada, mas com muitos sonhos na cabeça e uma vontade imensa de aprender. Formamos dupla por algum tempo, aprendemos juntos e praticamos o bom Direito. Foi uma honra ter tido Ana Cláudia como companheira. Quando resolvi pendurar as chuteiras, ela seguiu em frente. No caminho, encontrou Márcio Augusto, da estirpe dos Nóbrega Pereira, que lhe deu amor, carinho e o que ela mais precisava na vitoriosa trajetória. Como boa palotinense, orgulhou a mãe Maria de Lourdes, o saudoso pai, o Dr. Genésio, a irmã Ana Paula e as sobrinhas queridas. Agora, orgulhará o egrégio Tribunal de Justiça do Estado, como honrou a secção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil, que a indicou com expressiva votação para o Palácio da Justiça.

Segue adiante, minha querida amiga, e que Deus continue iluminando os seus passos e a sua vida.

Publicado em Célio Heitor Guimarães | Deixar um comentário
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Dodó Macedo

Pedofilia, no olho dos corporativistas, é vista grossa.

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Flagrantes da vida real

Tem o telefone do beagle?  © Maringas Maciel

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Os livros do Prof. Thimpor

Orgasmo Intransponível. Volume de pequenas narrativas sexuais. Realidade e ficção se misturam num frenesi alucinante e tudo acaba, inevitavelmente, num orgasmo intransponível. Não há personagens. Apenas duzentos milhões de espermatozóides tentando desesperadamente vencer a corrida rumo à vagina, atraídos pelo muco uterino.

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Censura

José Maria Santos e Manoel Carlos Karam protestam contra a Censura, Teatro da Classe, em algum lugar do passado. Foto de alguém que estava lá.

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