Reencontro no Bazar do ACT

Zilda Siqueira e Soruda-san. Conheci Zilda em 1980, na Múltipla Propaganda. Eu e Leminski éramos a alegria desta menina, agora representante de uma produtora local. Zilda, tintim! E uebas! Foto de Vera Solda.
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Solda – O Estado do Paraná.
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O narcisista acende
uma vela para Deus,
outra para o diabo –
e um holofote para si
mesmo.

Dodó Macedo.

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Benett – Gazeta do Povo.
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Uaus!

Foto sem crédito.
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Cruelritiba

Foto de Lina Faria.
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O champanhe do senador

O relógio marcava 1h40 na madrugada desta quinta-feira, quando tocou o telefone. Era o senador Alvaro Dias. O que desejaria o ex-governador do Paraná, naquela hora tão festiva para a oposição? Surpreso, o cumprimentei: “Boa noite, senador!”.
Boa noite! Belíssima noite, caro jornalista!
No que posso servi-lo, assim numa hora tão grave para o País?
Desculpe o incômodo (Alvaro Dias é uma gentileza extrema), mas estamos aqui reunidos em torno de uma caixa de champanhe e só você pode nos ajudar. Vamos comemorar com os senadores da oposição nosso rotundo NÃO contra a CPMF.
Pois não, senador, mas não sou da editoria de Economia! Quero adiantar ao senhor que aqui em casa quem assina cheque é minha mulher. Das contas a pagar, mal lembro a senha do meu cartão do banco.
— Não é só você, até o Lula, há muitos e muitos anos, não assina um cheque. O que nós estamos precisando é de sua ajuda para nos explicar, com detalhes, qual o melhor método para abrir uma garrafa de champanhe, com todo o requinte e elegância que o momento exige.
Desculpe a curiosidade, senador Alvaro Dias, mas com qual champanhe os senhores estão comemorando a derrota governista?
— Veuve Clicquot Brut!
— Esta preciosidade requer pose, senador. A abertura deste champanhe deve parecer aos convidados que o anfitrião faz isso todo dia. A pose é muito importante, para não parecer que os circunstantes podem sofrer um desastre qualquer. Uma rolha voadora no olho, por exemplo.
— Qual o primeiro passo, então?

— O senhor está com uma garrafa na mão? Sim? Então primeiro retire o envoltório metálico que encobre a tela metálica e a rolha. Para não rasgar todo o envoltório da garrafa, observe que tem uma lingüeta para puxar.

— Com uma das mãos, segure a garrafa firmemente pelo gargalo, enquanto pressiona a rolha para baixo, com o polegar, como segurança contra o vexame de um espocar prematuro. Com a outra mão, destorça o arame na base da grade e retire-o.
Pronto.
— Agora, senador, desça a mão que está segurando a garrafa para a parte mais larga dela e a incline num ângulo de 45º, afastando a garrafa do senhor. Usando a mão livre, agarre a rolha com firmeza e gire a garrafa – e não a rolha! até que a rolha começa a soltar-se e depois continue mais devagar, até que a rolha saia. Se o senhor estiver enfrentando uma rolha teimosa que se recusa a se mover, empurre a rolha para frente e para trás para soltar o entravamento entre o vidro e a rolha.
— Só uma curiosidade: por que você disse para rodar a garrafa e não a rolha?
— Desculpe senador, mas até a Ideli Salvatti concorda que não tem importância qual delas você gire, porque o movimento é precisamente relativo. O senhor consegue cortar uma fatia de pão esfregando o pão contra a faca, não consegue?
— Foi isso que o governo tentou fazer essa noite aqui no Senado.
— Pois pense nisso: ao girar a rolha, o senhor tem que reposicionar o dedo várias vezes, perdendo seu domínio sobre ela. Numa dessas, a rolha poderia pular, descontrolada.
— Perfeito, caro jornalista. É por isso que dizem que vocês da imprensa são especialistas em generalidades
.
Uma última coisa, senador Alvaro Dias: o seu irmão Osmar está aí comemorando com os senhores?
— Não! Está tomando chá de boldo com o presidente Lula.

Dante Mendonça [14/12/2007]O Estado do Paraná.

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Figuras de Curitiba

Thiago é de Teresina, Piauí.
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Todo mundo lá! Em caráter irrevogável!
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Ao Distinto Cavalheiro

O famoso picadinho. Cuidado: o picadinho do ano que vem pode ser você. Foto de Lina Faria.
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Todo mundo lá! Em caráter irrevogável!
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Ao Distinto Cavalheiro

O famoso picadinho. Cuidado: o picadinho do ano que vem pode ser você. Foto de Lina Faria.
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Screamin’ Jay Hawkins – I Put A Spell On You

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By Enéas Lour, el Lejambre.
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Pensando na morte da bezerra

Soruda-san, by Tânia Buchmann.
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