Solda – O Estado do Paraná.
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Crist

Clarín – Buenos Aires.
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El peru de hoy

HOMENAGEM AO PERU
PACU – Passeata Assobiada de Curitiba.

O Fiu Fiuuu Sport Club, um clube dedicado ao estudo do assobio, vem por meio desta, promover um evento homenagem ao nosso mascote oficial: o peru (a ave). A proposta é ecológica e preservacionista, pois pretende poupar um de nossos perus (as aves) à cada natal. O evento será na Boca Maldita dia 13/12/2007 às 18 horas e o peru será solto na Praça Osório. Quem quiser pode soltar a franga, mas que leve de casa. E quem quiser poderá assobiar para o peru, e é claro, agüentar as conseqüências. O peru é mascote do nosso clube porque é o único que assobia mesmo depois de morto – no forno, pra avisar que está no ponto.

A vinculação do assobio ao peru é antiga. O peru é uma ave mexicana, lá o chamam de “pájaro monstro”. Conta a lenda que na verdade o peru é um príncipe asteca que foi transformado por feitiço nesta ave pavorosa. Dizem que aquilo pendurado na sua crista é um pedaço do seu pênis, uma lembrança e presente de Deus por ele ter que viver cantando
glu glu glu eternamente.

O evento é participanalternativo, isto é, participarão várias correntes, músicos, malabaristas, poetas e principalmente etc. A aniversariante do dia é a poeta Adélia Prado que não estará presente, como quase sempre acontece. No entanto compensaremos com Efigênia Rolim, nossa Mestra Griô, Katia Horn e sua boneca Bwaleska e outros abujanras da vida. (Aceita-se doação de um peru, vivo ou morto.)
Hélio Leites – fone 3338-4354 – cx. postal 746 – cep 80011-970 -Curitiba/PR
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Boletim de Ocorrências

Numa das primeiras páginas do livro Vale tudo: o som e a fúria de Tim Maia, o autor Nelson Motta faz um rápido esboço do personagem: Minha filha ganhou um gatinho e contei a Tim que ela ia dar o seu nome ao bicho. Ele adorou: “Já sei, porque é preto, gordo e cafajeste!”. O gato era cinzento, magrinho e carinhoso, e só nos deu alegria.

No final da leitura, o retrato do grande cantor e compositor surge mais completo: preto cinzento, gordo, carinhoso e muito cafajeste. Faço dois reparos deste novo sucesso de Nelsinho Motta. Resta impressão que o autor não contou tudo, poupou detalhes mais sórdidos do amigo. Quanto ao título da obra, outro seria mais apropriado: “Boletim de Ocorrências”. Ou “BO”, de tantas encrencas em que o elemento Sebastião Rodrigues Maia andou se metendo mundo afora.

“Síndrome de Tim Maia” era o que aniquilava os empresários quando a multidão comprava ingresso, comparecia no horário e a estrela não comparecia. Os inúmeros calotes registrados na biografia de Tim Maia lembram uma história parecida que ocorreu em Curitiba no final da ditadura militar, no início da campanha pela anistia.

Ativista político, o presidente do diretório acadêmico de Engenharia colocou em pauta de reunião a realização de show no auditório do Colégio Estadual do Paraná para arrecadar fundos

pró-anistia, ampla, geral e irrestrita!

Todos votaram a favor, o artista escolhido por unanimidade foi o cantor e compositor João Bosco.

— Eu até tenho um amigo no Rio de Janeiro que tem o telefone dele – se prontificou um companheiro.

Na mesma noite, o presidente do diretório telefonou para o número do artista:

— Boa noite, João Bosco! Aqui é de Curitiba, gostaríamos de promover um show com o senhor para a campanha da anistia.

— Ótimo!

— Só tem um problema: não temos dinheiro para a passagem!

— Sem problema!

— Nem dinheiro para a hospedagem!

— Sem problema!

— E também não temos nenhuma garantia de quanto será o cachê, vai depender de quantos ingressos vamos vender.

— Sem problema!

No dia seguinte, nova reunião de diretório.

— Falei com João Bosco e sem problemas: passagem de avião, hospedagem, alimentação é por conta dele. O cachê fica dependendo de quanto vamos arrecadar.

—Perdão, presidente! Isso só pode ser trote. Qual artista famoso vem fazer um show assim, praticamente de graça? Tem certeza que falou com o próprio

João Bosco?

Todos ficaram com a pulga atrás da orelha. Na mesma noite e horário, novo telefonema para o
Rio de Janeiro:

— Boa noite, é o João Bosco? Tem certeza que é o próprio?

Era o próprio. E o próprio confirmou a realização do show. Nova reunião do diretório, novo relatório da conversa com João Bosco… mas ninguém ficou plenamente convencido, a pulga insistia em ficar atrás da orelha de todos. Inclusive do distinto público universitário, que também não acreditava que o artista famoso comparecesse, assim tão graciosamente.

E não é que João Bosco compareceu, na data e horário? Só quem não compareceu foi o público. Bem menos da metade dos ingressos foram vendidos, e da bilheteria do Colégio Estadual sobraram centavos para a campanha pela

anistia ampla, geral e irrestrita.

****

“Síndrome de Tim Maia”, às avessas, é um distúrbio que muito acontece em Curitiba. Muitas vezes, os patrocinadores comparecem, os empresários comparecem, os artistas comparecem, só quem não comparece é o distinto público.
Dante Mendonça [05/12/2007] O Estado do Paraná
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Charge antiga, mas nem tanto

Publicada n’ O Estado do Paraná.
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Solda – O Estado do Paraná.
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O gato angorá, envolto em neblina, penetra o umbral da igreja de Santa Francisca; o gato angorá, de rabo curvo e peludo, pisa macio o chão de pedra bem na hora em que inicia o culto das sete horas.

Para o gato angorá envolto em neblina, aqui nessa igreja todos têm carne de rato; o gato, por isso, os devora a todos menos o padre, porque o padre não é um rato, mas gato, e persa.

Fernando José Karl

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Ele evapora!

Benett – Gazeta do Povo.
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Diburro

Desenho de Cau Gomez.
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Humm…

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Teresina, de manhãzinha

Foto de Vera Solda.
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Caretas

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Paixão – Gazeta do Povo.
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Todo dia é dia de poeta

se o corpo abandonar minha alma
não tenha de mim uma idéia falsa
não chore, mantenha a calma
estou morto por minha causa

cuidado: assim como sua mala
o meu caixão não terá alça

marcos prado
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No coreto da Praça D. Pedro II

O Clube do Choro de Teresina chora, e chora.
E como chora! Foto de Solda.
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