Cruelritiba, acertando o passo

Foto de Lina Faria.
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Seca no Piauí

Foto de Flávio Florido.
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Álbum

Juliana Paes Foto de Fábio Zanzeri.
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Meu tipo inesquecivel

Sérgio Mercer, na foto dançando com Leila Pugnaloni, na festa do seu 1º cinqüentenário. Jaime Lechinski, ansioso, olha o relógio. Foto de Lina Faria.
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Cada um se vira como pode

Foto sem crédito.
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O caboclo Firmiano

Nos últimos dias, dois bravos paranaenses foram homenageados. O jurista René Ariel Dotti recebeu a medalha do Mérito Legislativo da Câmara dos Deputados, por suas contribuições para o País e para o Legislativo, e o deputado Gustavo Fruet foi distinguido como um dos cinco melhores parlamentares da República.

Guga Fruet – piá curitibano que se divertia imprimindo folhetos políticos na garagem do pai, o também deputado e ex-prefeito Maurício Fruet – não só teve o reconhecimento por seu desempenho em Brasília, como também mereceu destaque na coluna de Ancelmo Góis, em O Globo.

“O Rio de… Gustavo Fruet”, conforme o prestigiado questionário do colunista, é este:

— Um carioca: “Oscar Niemeyer, que agora vai completar 100 anos”.

— Um amigo no Rio:
“Eduardo de Araújo Jorge, um curitibano, mas que vem de uma família de cariocas e hoje mora no Jardim Botânico”.

— Um lugar para comer: “O Aprazível, em Santa Teresa, e o restaurante da Roberta Sudbrack, no Jardim Botânico”.

— Uma recordação: “Um Fla x Flu. Já assisti a dois. Gosto muito de futebol e fiz isso na época de estudante, ia de ônibus de Curitiba. Acho que, da mesma forma que um católico tem de ir a Roma, quem gosta de futebol tem de assistir a um Fla x Flu no Maracanã”.

— Uma vista do Rio: “A da Baía de Guanabara. Mas tem tanto lugar bonito no Rio que é difícil…”.

— Um programa no Rio: “Uma caminhada na praia. Só quem é curitibano sabe a importância disso”.

Por esta despretensiosa resposta, é possível entender porque Guga Fruet é tão estimado nas ruas, e nas urnas, de sua cidade natal: o curitibano sabe o quanto é prazeroso andar na areia quente do mar, depois passar um longo e tenebroso
inverno pisando em falso nas calçadas frias de Curitiba.

***

A história não costuma contar pequenos grandes detalhes, mesmo assim arrisco dizer que o primeiro curitibano a caminhar na praia tinha o nome de Firmiano. Nativo dos pinheirais, Firmiano foi quem acompanhou o naturalista Saint-Hilaire, quando fizeram o trajeto de Pontal de Paranaguá até Caiobá em três carros de boi, como registrou Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) na sua “Viagem pela Comarca de Curitiba”.

“Não havia no Pontal nem casas, nem vegetação; nada mais existia ali a não ser areia pura”, narrou Saint-Hilaire. “Carregaram a bagagem, e quando partimos o sol já se havia posto faz tempo. É hábito percorrer esta praia à noite, beirando o mar, porque os bois andam muito mais depressa no escuro do que à claridade do dia”.

Com o caboclo Firmiano pela primeira vez espalhando os pés na areia, Saint-Hilaire escrevia sentado na carroça: “Deitei-me, e em breve o marulho das ondas me fez adormecer, mas acordava de vez em quando e via, à luz do luar, que seguíamos por uma praia de areia pura, com as ondas vindo lamber de vez em quando as rodas dos carros”.

***

Depois de se despedir de Saint-Hilaire em Caiobá – nome derivado do guarani “cairoga”, “casa de macacos” -, Firmiano deve ter retornado a Curitiba extasiado, contando daquele paraíso serra abaixo:

— Uma caminhada de dia-noite na praia! Só quem pisa na areia do mar sabe a importância disso!

Aquele puro prazer de Firmiano foi contado de pai pra filho desde Saint-Hilaire, chegou aos imigrantes Bonatto e Fruet, os avós do Guga, subiu para Ponta Grossa e bateu nos campos de Guarapuava.

Dante Mendonça [25/11/2007]O Estado do Paraná.

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Ibrahim Suelda – Momento Caras – Lejambre

Eliane Berger, Gilda Elisa, Iara Sarmento, Milzi Digiovanni, Beto Bruel e Maíra, Otávio Linhares, Fabiane, Luiz, Enéas Lour, Fátima Ortiz, Beto Guiz e José Basso. Aniversário de Enéas Lour, el Lejambre. Confiamos na sua honestidade, mas a quadrilha já está formada. He! He! E a foto, quem fez?
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Ói nóis aqui traveiz!

Foto Gazeta do Povo.
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Não vemos mais, desde as altas fortificações da ilha de Sagres, os navios que antes singravam ao longe o eterno mar – azul feito a morte dos pássaros azuis cantada pelo velho aedo de Alexandria.

Ilha de grandes e lisas pedras incrustadas ao rochedo que alto se ergue e, detalhe essencial, florescido de musgos, numa profusão de cores, desassombrada. Do roxo ao vermelho-maravilha, passando pelo magenta e o lilás, os musgos ondulam, quase vivos, mexem-se e ondulam, agarrados ao solitário rochedo de
Sagres.

A poucos é dado enxergar a ondulação dos musgos assim como igualmente a muito poucos é dado, desde a ilha de Sagres, ver os navios que não singram mais, ao longe, e o eterno mar que azul se repete, mesma a morte dos pássaros cantada pelo velho aedo de
Alexandria.

E é justamente neste empenho em repetir-se – seja na ausência dos navios ou no movimento dos musgos, que se inventa, a cada dia, a cotidiana rotina da ilha de Sagres. Um milagre que ondulem os musgos e outro o de que continuem a singrar no horizonte os navios ora entrevistos desde a ilha de
Sagres.

Em Sagres só enxergam os que mais vêem. Por isso mesmo exercitam o olhar com empenho digno apenas das águias, dos linces e dos tubarões, a crer nos zo-ofilistas que chegaram a visitar a ilha, ainda antes de El-Rey Dan Sebastião. Um curioso aprendizado do ver que torna, mesmo as coisas mais abstratas, em agudos objetos que se atiram à crosta da realidade com um ímpeto de flecha ou punhal. Ou nem que uma agulhada de amor atravessada no coração.

Ninguém chorou mais a ilha de Sagres do que os cegos ou os de fracos olhos que se recusavam a ver, por pura teimosia e irremovível desejo de não ver, sob nenhuma forma em que o ver consente e autoriza. Não que não existissem navios a singrar o mar de Sagres ou a bailarina ondulação dos musgos a andar rochedo e promontório. Fingir ali era indiscutível que fingiam; dúbio representava enxergá-los de tal forma que passassem a existir.

Ver era o desafio, e descobri-los, os musgos, nos interstícios das rochas, ou os sonolentos navios, ao largo do mar de Sagres, a cortar a água absoluta, também constituía a memória da ilha inscrita no arquipélago, terrível como lembrar o que já morreu.

Dadivosa, entanto, a lembrança que faz reaparecer os mortos, os navios e os musgos, no luciferino empreendimento que é, de Sagres, a sua maior ira de existir, pura ilha brotada do Oceano feito o cume de uma montanha submersa.

E não serão assim todas as ilhas? Duras flores de pedra nascidas das águas e, ao modo de Sagres, por exemplo, construída pela ondulação dos musgos e a visão de que por seus mares singrem os navios, que, nunca existindo, passaram a existir um dia, galés e velames, todas as naus de El Rey Dan Sebastião.

Wilson Bueno [25/11/2007]O Estado do Paraná.

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Confira!

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Tudo pelos pêlos!

Foto sem crédito.
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Ele evapora!

Benett – Gazeta do Povo.
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Los 3 amigos

Crist, Soruda-san e Dante Mendonça, no Largo da Ordem, Curitiba. Foto de Maí Nascimento.
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Crist

Clarín – Buenos Aires.
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Fotografia

Dia 28, quarta feira próxima às 19:00h, o MON promove uma mesa redonda com nosso grande Milton Guran – organizador há vários anos do evento FotoRio, autor de vários livros, doutor em Antropologia pela École des Hautes Études em Sciences Sociales -, e Jean Luc Monterosso, diretor da Maison Européenne de la Photographie, ambos curadores da mostra fotográfica “Instantâneos da Felicidade”, em exibição no Museu. Como as vagas são limitadas, o pessoal do Museu pede para confirmar a presença pelo telefone 3350-4469 ou pelos endereços solange@mon.org.br ou educativo@mon.org.br .

João Urban.

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