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Seca no Piauí
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Álbum
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Cada um se vira como pode
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O caboclo Firmiano
Guga Fruet – piá curitibano que se divertia imprimindo folhetos políticos na garagem do pai, o também deputado e ex-prefeito Maurício Fruet – não só teve o reconhecimento por seu desempenho em Brasília, como também mereceu destaque na coluna de Ancelmo Góis, em O Globo.
“O Rio de… Gustavo Fruet”, conforme o prestigiado questionário do colunista, é este: — Um carioca: “Oscar Niemeyer, que agora vai completar 100 anos”.
— Um amigo no Rio: “Eduardo de Araújo Jorge, um curitibano, mas que vem de uma família de cariocas e hoje mora no Jardim Botânico”.
— Um lugar para comer: “O Aprazível, em Santa Teresa, e o restaurante da Roberta Sudbrack, no Jardim Botânico”.
— Uma recordação: “Um Fla x Flu. Já assisti a dois. Gosto muito de futebol e fiz isso na época de estudante, ia de ônibus de Curitiba. Acho que, da mesma forma que um católico tem de ir a Roma, quem gosta de futebol tem de assistir a um Fla x Flu no Maracanã”.
— Uma vista do Rio: “A da Baía de Guanabara. Mas tem tanto lugar bonito no Rio que é difícil…”.
— Um programa no Rio: “Uma caminhada na praia. Só quem é curitibano sabe a importância disso”.
Por esta despretensiosa resposta, é possível entender porque Guga Fruet é tão estimado nas ruas, e nas urnas, de sua cidade natal: o curitibano sabe o quanto é prazeroso andar na areia quente do mar, depois passar um longo e tenebroso inverno pisando em falso nas calçadas frias de Curitiba.
***
A história não costuma contar pequenos grandes detalhes, mesmo assim arrisco dizer que o primeiro curitibano a caminhar na praia tinha o nome de Firmiano. Nativo dos pinheirais, Firmiano foi quem acompanhou o naturalista Saint-Hilaire, quando fizeram o trajeto de Pontal de Paranaguá até Caiobá em três carros de boi, como registrou Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) na sua “Viagem pela Comarca de Curitiba”.
“Não havia no Pontal nem casas, nem vegetação; nada mais existia ali a não ser areia pura”, narrou Saint-Hilaire. “Carregaram a bagagem, e quando partimos o sol já se havia posto faz tempo. É hábito percorrer esta praia à noite, beirando o mar, porque os bois andam muito mais depressa no escuro do que à claridade do dia”.
Com o caboclo Firmiano pela primeira vez espalhando os pés na areia, Saint-Hilaire escrevia sentado na carroça: “Deitei-me, e em breve o marulho das ondas me fez adormecer, mas acordava de vez em quando e via, à luz do luar, que seguíamos por uma praia de areia pura, com as ondas vindo lamber de vez em quando as rodas dos carros”.
***
Depois de se despedir de Saint-Hilaire em Caiobá – nome derivado do guarani “cairoga”, “casa de macacos” -, Firmiano deve ter retornado a Curitiba extasiado, contando daquele paraíso serra abaixo:
— Uma caminhada de dia-noite na praia! Só quem pisa na areia do mar sabe a importância disso!
Aquele puro prazer de Firmiano foi contado de pai pra filho desde Saint-Hilaire, chegou aos imigrantes Bonatto e Fruet, os avós do Guga, subiu para Ponta Grossa e bateu nos campos de Guarapuava.
Dante Mendonça [25/11/2007]O Estado do Paraná.
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Ói nóis aqui traveiz!
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Não vemos mais, desde as altas fortificações da ilha de Sagres, os navios que antes singravam ao longe o eterno mar – azul feito a morte dos pássaros azuis cantada pelo velho aedo de Alexandria.
Ilha de grandes e lisas pedras incrustadas ao rochedo que alto se ergue e, detalhe essencial, florescido de musgos, numa profusão de cores, desassombrada. Do roxo ao vermelho-maravilha, passando pelo magenta e o lilás, os musgos ondulam, quase vivos, mexem-se e ondulam, agarrados ao solitário rochedo de Sagres.
A poucos é dado enxergar a ondulação dos musgos assim como igualmente a muito poucos é dado, desde a ilha de Sagres, ver os navios que não singram mais, ao longe, e o eterno mar que azul se repete, mesma a morte dos pássaros cantada pelo velho aedo de Alexandria.
E é justamente neste empenho em repetir-se – seja na ausência dos navios ou no movimento dos musgos, que se inventa, a cada dia, a cotidiana rotina da ilha de Sagres. Um milagre que ondulem os musgos e outro o de que continuem a singrar no horizonte os navios ora entrevistos desde a ilha de Sagres.
Em Sagres só enxergam os que mais vêem. Por isso mesmo exercitam o olhar com empenho digno apenas das águias, dos linces e dos tubarões, a crer nos zo-ofilistas que chegaram a visitar a ilha, ainda antes de El-Rey Dan Sebastião. Um curioso aprendizado do ver que torna, mesmo as coisas mais abstratas, em agudos objetos que se atiram à crosta da realidade com um ímpeto de flecha ou punhal. Ou nem que uma agulhada de amor atravessada no coração.
Ninguém chorou mais a ilha de Sagres do que os cegos ou os de fracos olhos que se recusavam a ver, por pura teimosia e irremovível desejo de não ver, sob nenhuma forma em que o ver consente e autoriza. Não que não existissem navios a singrar o mar de Sagres ou a bailarina ondulação dos musgos a andar rochedo e promontório. Fingir ali era indiscutível que fingiam; dúbio representava enxergá-los de tal forma que passassem a existir.
Ver era o desafio, e descobri-los, os musgos, nos interstícios das rochas, ou os sonolentos navios, ao largo do mar de Sagres, a cortar a água absoluta, também constituía a memória da ilha inscrita no arquipélago, terrível como lembrar o que já morreu.
Dadivosa, entanto, a lembrança que faz reaparecer os mortos, os navios e os musgos, no luciferino empreendimento que é, de Sagres, a sua maior ira de existir, pura ilha brotada do Oceano feito o cume de uma montanha submersa.
E não serão assim todas as ilhas? Duras flores de pedra nascidas das águas e, ao modo de Sagres, por exemplo, construída pela ondulação dos musgos e a visão de que por seus mares singrem os navios, que, nunca existindo, passaram a existir um dia, galés e velames, todas as naus de
El Rey Dan Sebastião.Wilson Bueno [25/11/2007]O Estado do Paraná.
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Confira!
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Tudo pelos pêlos!
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Ele evapora!
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Los 3 amigos
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Crist
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Fotografia
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