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Curitiba, branca de neve
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O inferno de Bush!
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Crist
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Todo dia é dia de poeta
![](http://3.bp.blogspot.com/_tW83KoQCqyE/RzTcPVWTKUI/AAAAAAAAQmY/6HdWjxxbWlY/s400/bashinski1.jpg)
La luna fue al cinema,
pasaba un film divertido,
la historia de una estrella
que no tenía enamorado.
No tenía porque era apenas
una estrella bien pequeña,
de esas que, cuando se apagan
nadie va a decir: ¡qué pena!
Era una estrella solita,
nadie miraba hacia ella,
y toda la luz que ella tenía
en una ventana cabía.
La luna quedó tan triste
con aquella historia de amor,
que hasta hoy la luna insiste:
—¡Amanezca, por favor!
p.leminski
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![](http://3.bp.blogspot.com/_tW83KoQCqyE/RzTNbVWTKSI/AAAAAAAAQmI/Qr3vtCTLOaQ/s400/riscar.jpg)
Posso construir edificações de vento, esquecer um jasmim e um pão embaixo do travesseiro; posso, também, ser esta sombra no muro pintado a cal. Eu sou Deus – fogo e água ao mesmo tempo; eu sou o nó de céu coroado, e já fui pedra em Calcutá, musgo em Ulan Bator, jazz em New Orleans, fui para cama com a chuva e nasceu o silêncio. Tanto me feri nos fios cortantes da concha, que não basta que deusas de água me enlouqueçam de eu sonhá-las, mas a presença delas serve, de alguma maneira, para distrair a dor, enquanto flutuo nos cellos suntuosos de Brahms aqui nesse terraço do Hotel Sunset Boulevard, e, saibam: de Lythia ainda nem sombra.
Esta é toda a vida de um Deus que, mesmo sendo Deus, tem de ficar esperando Lythia.
Sendo o que sou – Deus – também respiro esta música renascentista que torna invisível as árvores e faz com que as ondas se destrocem nas pedras como louças. Confesso que, sendo Deus, também sou o silêncio e a neblina vivificante, guardo, no relicário – onde a alma é hóspede silenciosa – o fato de haver conhecido mulheres que morreram virgens sem nunca acenderem um fósforo. Mulheres virgens são grandes cipoais emaranhados a torrentes de cristal fluindo dentro de pensamentos velados. Cristalino, o vento não procura a verdade nem afasta as ilusões. O vento espera Lythia na rua da Pedra e, quando ela chega, lhe dá um banho de vento. Com meu desprezo habitual por tudo o que não posso ver, chamo o vento de aquele que dorme num canteiro de vermes e sequer é tocado pelos vermes.
Estua no desconhecido o talismã sereneiro. Desce a luz nas imagens sonhadas de sereias visíveis, e sereias, para Fernando Pessoa, são as palavras, palavras que nunca me pesam ou em mim duram apenas o riscar de um fósforo: este que guardo no bolso. Desfio, na neblina, um roseiral na secura e adormeço se escuto o vendaval ao longe. Muitas vezes o meu desejo é simplesmente ser um filósofo com gatos brancos na neve – uma neve onde eu pudesse matar a sede.
Fernando José Karl
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Livraria HQMIX, Sampa
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Todo dia é dia de poeta
![](http://soldacartum.files.wordpress.com/2007/11/bashinski1.jpg?w=300)
La luna fue al cinema,
pasaba un film divertido,
la historia de una estrella
que no tenía enamorado.
No tenía porque era apenas
una estrella bien pequeña,
de esas que, cuando se apagan
nadie va a decir: ¡qué pena!
Era una estrella solita,
nadie miraba hacia ella,
y toda la luz que ella tenía
en una ventana cabía.
La luna quedó tan triste
con aquella historia de amor,
que hasta hoy la luna insiste:
—¡Amanezca, por favor!
p.leminski
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Urgência urgentíssima!
![](http://3.bp.blogspot.com/_tW83KoQCqyE/RzS8YVWTKQI/AAAAAAAAQl4/jRdfasqm2Zs/s400/Cohen-kopr%C3%B3ski.jpg)
Meus amigos, convido vocês para o lançamento de ATRÁS DAS LINHAS INIMIGAS DE MEU AMOR, a antologia poética de LEONARD COHEN que organizei e traduzi, publicada pela editora 7 Letras.
O evento ocorrerá nesta SEXTA-FEIRA, dia 9 de NOVEMBRO, a partir das 18:00 horas, dentro do Curitiba Literária, bem na entrada da Tenda Auditório (início da praça Osório…). O livro estará disponível durante o Curitiba Literária, nessa semana de terça (6/11) a sexta (9/11), na entrada da Tenda Auditório, a preço promocional de 30 reais.
Um abraço, Fernando Koproski
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Todo dia é dia de poeta
UM POEMA DE LEONARD COHEN:
Não há traidores entre as mulheres
A própria mãe não conta ao filho
que elas não nos querem bem
(poema incluído em Atrás das
Não há traidores entre as mulheres
A própria mãe não conta ao filho
que elas não nos querem bem
Ela não será domada com conversas
A ausência é a única arma
contra o supremo arsenal de seu corpo
Ela guarda um desprezo especial
para os escravos da beleza
Ela permite que eles a vejam morrer
Perdoem-me, companheiros,
Eu canto isso apenas para aqueles
que não se importam com quem ganha a guerra
(poema incluído em Atrás das
linhas inimigas de meu amor, de
Fernando Koproski).
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É de viver de rir!
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![](http://soldacartum.files.wordpress.com/2007/11/riscar.jpg?w=300)
Posso construir edificações de vento, esquecer um jasmim e um pão embaixo do travesseiro; posso, também, ser esta sombra no muro pintado a cal. Eu sou Deus – fogo e água ao mesmo tempo; eu sou o nó de céu coroado, e já fui pedra em Calcutá, musgo em Ulan Bator, jazz em New Orleans, fui para cama com a chuva e nasceu o silêncio. Tanto me feri nos fios cortantes da concha, que não basta que deusas de água me enlouqueçam de eu sonhá-las, mas a presença delas serve, de alguma maneira, para distrair a dor, enquanto flutuo nos cellos suntuosos de Brahms aqui nesse terraço do Hotel Sunset Boulevard, e, saibam: de Lythia ainda nem sombra.
Esta é toda a vida de um Deus que, mesmo sendo Deus, tem de ficar esperando Lythia.
Sendo o que sou – Deus – também respiro esta música renascentista que torna invisível as árvores e faz com que as ondas se destrocem nas pedras como louças. Confesso que, sendo Deus, também sou o silêncio e a neblina vivificante, guardo, no relicário – onde a alma é hóspede silenciosa – o fato de haver conhecido mulheres que morreram virgens sem nunca acenderem um fósforo. Mulheres virgens são grandes cipoais emaranhados a torrentes de cristal fluindo dentro de pensamentos velados. Cristalino, o vento não procura a verdade nem afasta as ilusões. O vento espera Lythia na rua da Pedra e, quando ela chega, lhe dá um banho de vento. Com meu desprezo habitual por tudo o que não posso ver, chamo o vento de aquele que dorme num canteiro de vermes e sequer é tocado pelos vermes.
Estua no desconhecido o talismã sereneiro. Desce a luz nas imagens sonhadas de sereias visíveis, e sereias, para Fernando Pessoa, são as palavras, palavras que nunca me pesam ou em mim duram apenas o riscar de um fósforo: este que guardo no bolso. Desfio, na neblina, um roseiral na secura e adormeço se escuto o vendaval ao longe. Muitas vezes o meu desejo é simplesmente ser um filósofo com gatos brancos na neve – uma neve onde eu pudesse matar a sede.
Fernando José Karl
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