Sonetoso 435

SORTILÉGIO (435)
Chegando ao meio século de vida,
me achava, feio e cego, na desdita.
Aguardo, em vão: não veio mais visita.
Parece o apartamento muda ermida.
Com Borges tanta coisa é parecida!
Fui bibliotecário; deixo escrita
a saga inacabada. Agora dita
quem antes anotava, e a consolida.
Que tudo coincide, quem diria?
Se alguém for meu biógrafo, confira:
cegueira, poesia, bruxaria…
Efeito que o feitiço não surtira,
enfim surtiu: já tenho companhia…
Em vez duma Kodama, meu Akira!

Clauco Mattoso,
do livro Cara e Coroa Carinho e Carão
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Foto de quem?

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Cruelritiba, sol e chuva

Foto de Lina Faria.
www.olhodarua55.com
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Anoitece, Curitiba, anoitece

Foto de George Schpatoff.
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Ouiés!

Foto sem crédito.
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Tudo pelos pêlos!

De Almir Feijó, como sempre, nosso pentelhófilo
de plantão. Uebas!
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Ele apavora!

Benett – Gazeta do Povo.
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Wow!

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Luigi Poniwass

Hot Chip, Arctic Monkeys e The Killers na balada,
Björk na ciclovia…

Astutos seres da noite, cá estou enfim para falar do Tim Festival – mas não se preocupem, não vou me atrever a dar conselhos sobre o melhor figurino para ir à Pedreira logo mais ver Hot Chip, Björk, Arctic Monkeys e The Killers. Pelo menos não dessa vez…
Também não vou destrinchar a carreira e a produção das atrações (o pessoal do G já o faz com muito mais propriedade). Prefiro algo muito mais prosaico: os bastidores da passagem desses artistas do primeiro time do pop mundial pela nossa província.

Graças à Margot, fiquei sabendo que a galera do Hot Chip e do Arctic Monkeys foi tomar uma gelada ontem à noite no bar que mais tem a ver com eles na cidade inteira – o

James Bar.

Já os norte-americanos do The Killers, segundo informou um amigo, preferiram conhecer a autenticidade do Sláinte Irish Pub, na alameda Presidente Taunay. Todos estão hospedados no Hotel Pestana, a poucas quadras dos dois estabelecimentos.

Não tive nenhuma informação sobre o paradeiro noturno da islandesa Björk, mas tenho algo muito melhor – uma fofoca de bastidores:

sabia que entre hoje e amanhã você pode dar de cara com ela numa das ciclovias da cidade?

É que uma das exigências contratuais da estrela esquimó é uma bicicleta, que ela usa para pedalar sozinha e sem mapa pelas ruas das cidades onde se apresenta. No Brasil, ela já deu seus rolês pelo Rio e por São Paulo. Se fosse você, eu tirava a
bike da garagem e dava uma geral na city…

Ficaram de me passar mais informações até o fim da tarde, se eu tiver novidades prometo que posto aqui antes de me mandar pra
Pedreira. Por enquanto, fui!

por Luigi Poniwass, em 31/10/2007 – Gazeta do Povo.
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Solda – O Estado do Paraná.
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Autógrafos

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Álbum

Foto de Laoen.
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Cruelritiba, refletindo

Foto de Lina Faria.
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O corretor de imóveis me diz que a piscina dessa casa foi construída a pedido de Gôngora no século 18 por isso mergulho nas águas limosas da piscina de Gôngora algumas letras d’água passam por dentro de ti señora doña segoviana cuyos ojos están llorando nado de costas nas águas esverdeadas da piscina de Gôngora al sol ninfa mía de flores despojando el verde llano ondeábale el viento mergulho mais um pouco para tocar os azulejos lá embaixo onde a piscina é claro honor del líquido elemento toco os azulejos dulce arroyuelo entre la yerba se chovesse sobre a piscina de Gôngora eu ficaria sob as águas durante mil anos los ojos llueven como se nada houvesse ocorrido estas plantas a Alcides consagradas algumas reunidas em torno da piscina a música de aquél ángel fieramente humano retorno por um instante à superfície pra escutar onde se afoga o sonho a respiração védica protege a sombra mergulho de novo na soturna piscina de Gôngora para recitar essa fonte que aguarda ser pronunciada enquanto um relâmpago fende o ar devo sair da piscina tomar uma ducha depois adormecer para que a alma saiba que o que está besando unas manos cristalinas está soñando en aquellas perlas finas
Fernando José Karl
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Ziraldo, 75 anos bem vividos.
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