Tina Modotti

Arte de Trimano, especial para este blog.

Com a mesma facilidade com que espinafra um caudilho, Luiz Trimano enaltece as virtudes revolucionárias de quem as tem. É o caso da fotógrafa Tina Modotti, italiana que viveu nos anos 20 e 30, nos EUA e no México. Foi ativista do Partido Comunista e se engajou no trabalho folclórico de comunidades do interior, onde retratava arte religiosa indígena e desigualdades sociais. Nunca pregou prego sem estopa. Foi casada com o também fotógrafo Edward Weston, um clássico da cultura moderna americana, e, depois, com um líder revolucionário latinoamericano. Tina, inquieta como sempre, morreu em 1939, no México, aparentemente de causa natural. Aqui ela vive na pena de Trimano.

Toninho Vaz, de Santa Teresa
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Solda – O Estado do Paraná.
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Templo é dinheiro

Bispa Sônia – foto sem crédito.
Bispos da Renascer usariam dinheiro de entidades
em benefício próprio

Os bispos Sonia e Estevam Hernandes, fundadores da Igreja Renascer, são acusados de utilizar o dinheiro de fiéis, que seria doado a entidades filantrópicas, para engordar seu patrimônio pessoal. É o que afirma o promotor do caso, Marcelo Mendroni, após visita de membros do GOE (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil a três entidades que os bispos dizem ajudar.

“Eles [bispos] criaram e abandonaram essas instituições como justificativa para conseguir mais doações de fiéis e continuar a cometer crimes de estelionato e falsidade ideológica”, diz o promotor.

Segundo o membro do Ministério Público, a situação dessas entidades, voltadas ao auxílio de crianças, é precária e de abandono, inclusive com alimentos vencidos e muita sujeira. As instituições, que seriam ligadas à igreja, estão localizadas em Franco da Rocha (Casa Lar), Heliópolis (Núcleo Assistencial) e Santana do Parnaíba (Centro de Ressocialização) e viveriam de recursos próprios.

A alegação de que o dinheiro da Renascer era usado em atividades filantrópicas fez parte dos depoimentos prestados pelos bispos à Justiça em setembro do ano passado. Como eles não apresentaram dados que comprovassem essas doações, o promotor afirma que teve que produzir essas provas, que agora fazem parte do processo criminal a que os fundadores da Renascer respondem por lavagem de dinheiro.

Ainda segundo Mendroni, nenhuma das entidades possuía documentos que comprovassem o recebimento de doações da igreja. “A entidade deveria ter o controle dos gastos”, argumenta Mendroni. “Esses dados serão encaminhados às autoridades competentes, para que providências sejam tomadas”, afirma.

Procurada pela reportagem de Última Instância, a assessoria de imprensa dos bispos prometeu se manifestar sobre o caso ainda nesta terça-feira.

Empresa da fé
Na denúncia apresentada pelo promotor Marcelo Mendroni, Estevam Hernandes Filho e a mulher são acusados de arrecadar “altíssimos valores” com a igreja, “às custas, principalmente, de ludibriar fiéis e de deixar de honrar incontáveis compromissos financeiros, tornando-os habitualidade, com evidências de características criminosas”. “Eles criaram um produto que é a fé. E vendem essa fé em moldes de organização criminosa”, afirma o promotor.

Segundo reportagem da revista Veja, os bispos teriam um patrimônio de R$ 130 milhões, em carros importados, apartamentos, fazendas e haras, no Brasil e no exterior. Também foi descoberta uma conta bancária dos fundadores da Renascer nos Estados Unidos, com uma movimentação de quase

R$ 4 milhões em cinco anos.

Ainda de acordo com a revista, o casal, que responde por diversos crimes na Justiça brasileira, possui R$ 6,5 milhões em dívidas com o fisco paulista. O casal foi preso no dia 10 de janeiro nos Estados Unidos, onde foram condenados após serem flagrados na alfândega do Aeroporto de Miami,
com US$ 56 mil em espécie (cerca de R$ 112 mil). O casal diz que as denúncias são mentirosas.

Estevam Hernandes Filho, conhecido como apóstolo, e sua esposa, Sonia Haddad Moraes Hernandes, conhecida como bispa Sonia, respondem a ação penal por prática de crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, estelionato e formação de quadrilha.
Ambos têm prisão preventiva decretada no Brasil.

Rosanne D’Agostino/Folha de São Paulo

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Ziraldo – Caratinga 24/10/1932

Foi nos anos 50 que Ziraldo Alves Pinto começou a carreira em grandes jornais de renome do país. Além de ser um consagrado desenhista, o artista também é jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor. Em 1960, ficou conhecido pelo lançamento da revista em quadrinhos A Turma do Pererê e durante a época da ditadura militar fundou juntamente com outras personalidades o jornal O Pasquim. Em 1980, Ziraldo lança o livro O Menino Maluquinho que consagrou o seu trabalho e o fez ser reconhecido por todas as crianças de várias gerações.
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Figuras de Curitiba

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Álbum

483 – That’s my number. Foto de Lina Faria.
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Deu no jornal

Hoje, Requião volta a cavalgar o JG 1, seu cavalo preferido entre os quinze que mantém à sua disposição no Cangüiri sob os cuidados de tropa de elite da cavalaria da Polícia Militar. O empresário Eviton Machado montará o MC.

Fábio Campana (24/10/2007) O Estado do Paraná.

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Charge antiga

Publicada n’ O Estado do Paraná.
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Pancho – Gazeta do Povo.
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Tudo pelos pêlos!

Foto sem crédito.
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Todo dia é dia de poeta

Leonard Cohen.


Não há traidores entre as mulheres
A própria mãe não conta ao filho
que elas não nos querem bem

Ela não será domada com conversas
A ausência é a única arma
contra o supremo arsenal de seu corpo

Ela guarda um desprezo especial
para os escravos da beleza
Ela permite que eles a vejam morrer

Perdoem-me, companheiros,
Eu canto isso apenas para aqueles
que não se importam com quem ganha a guerra


tradução de Fernando Koproski

(poema incluído em Atrás das

linhas
inimigas de meu amor).
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Solda – O Estado do Paraná.
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Wow!

Angie Everhart – foto sem crédito.
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Dicionário princesino

Confesse, você nasceu em Ponta Grossa? Se não nasceu, você é capaz de identificar pelo linguajar um princesino, aquele nascido na Princesa dos Campos, a capital cívica do Paraná?

Pela proximidade, podemos dizer que Ponta Grossa é um vestíbulo de Curitiba. Ou seja, aqui na capital os ponta-grossenses fazem o vestibular obrigatório para ingressar no mundo. Depois disso, eles ganham variadas cascas – poetas, músicos, desenhistas, médicos, engenheiros, advogados – e torna-se difícil identificá-los a olho nu. Neste estágio, os nascidos nos Campos Gerais passam a fazer graça de suas origens, o que é uma saudável característica.

Contam, a propósito, que certa feita seqüestraram o filho de um poderoso empresário de Curitiba e, depois de alguns dias de suspense, os seqüestradores entraram em contato com a família para negociar o preço do resgate:
— Queremos um milhão de dólares! Nada mais, nada menos! É isso, ou…
— Vocês vão matar o menino!

— Absolutamente, matar não vamos! Mas vamos largar o piá em Ponta Grossa para o resto da vida. Lá ele vai estudar, casar e criar os filhos.

****

O princesino, ao contrário de quem nasceu em Londrina, não acha que Ponta Grossa é o umbigo do mundo. Sóbrios e modestos, os reconhecemos pela linguagem. O glossário abaixo me foi passado por um cidadão de Tibagi, nascido em Ponta Grossa por falta de outra maternidade no segundo planalto. Portanto, ciúmes à parte, o vocabulário é veraz: quando alguém falar com habitualidade pelo menos três das frases seguintes, não tenha dúvida: é um legítimo ponta-grossense:

“Fulano é uma guaramputa!” – essa expressão equivale ao “lazarento”, é mais original que a própria cerveja. “Você veio de carro?” Responde o guaramputa: “Não, vim andandinho, passeandinho, olhandinho umas vitrines. “Se alguém conta alguma coisa e você desconfia, logo solta um: “Ade… capaiz!?”. Em Ponta Grossa, não se corta caminho, se “atora”!

“Tudo esgualepado! Fiz uma gambiarra, um xunxo, que xaxo, lá vai borduada!” Ponta-grossense nato que se preza, já disse: “Teu cú, burro!”, já pronunciou “capaiz home!”, ou a variação “capaiz loco veio!”. “Ah, mãezinha do fiinho!” – é um elogio erótico, seguida das exclamações: “Gente do céu!”; “Tira o zóio!”.

Orna ou não orna? Responde o pedreiro: “Isso aqui não tá ornando muito não, dona!”. Palavrões clássicos: caipora; animár veio; animár de teta; jacu; rabudo!
“Crêênndios pai!”; “Má que diabo esse tróço?”. “Que que tá se abrindo?”, é aquele que está dando risada à toa.

“Dar com a mão” é fazer sinal para o ônibus, quando vai “pra diante” de tal lugar. Ponta-grossense nunca fica na posição de cócoras, fica de cróque. Falar “puiz óia, eu…”, quando quer acrescentar um alguma coisa na conversa. “Piorrr que é memo!”, é o ato de confirmar algo, ruim ou bom.

“Fulano te qué!”, significava que alguém está chamando. “Mas que tar isso?”. “Páre de atiçá, porque depois você carpe o trecho!” Carpir o trecho é sair fora.

“Lá longe!”, para explicar que determinado local não fica perto. “Vô pa cidade pagá umas conta!”, referindo-se ao centro comercial. “Que bom cecesse!”, ou que bom que fosse. “Ala nego veio, passe meio di fianco que cabe!” “Mais é uma disgranhenta! Essa menina fica se fresquiando pro namorado dos otro!”

“Quanto custa? Dois pila?” e “Quedêle?”, é onde está? “Voltimeia eu v! lá.” “Eta, piá veio!” “Puta la merda!”, por fim tem uma expressão que só o princesino traduz: “FIRME CO ZUK?”

Dante Mendonça (24/10/2007) O Estado do Paraná.

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Cruelritiba, sala de estar

Foto de Lina Faria.
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