Há dois anos e seis meses eu vivo na cidade de Londres. Pois bem, consegui colocar as mãos na PLAYBOY de julho e me deparei com o texto “Migrações de Inverno”, do Lessa. Foi uma piada atrás da outra! No texto ele diz que os polonesessão pedreiros admiráveis. Meu amigo! Talvez não esteja se referindo aos poloneses! Eu trabalho em obras desde que cheguei aqui, e certifico que os poloneses são a raça mais preguiçosa que já vi! Muitas agências de emprego te perguntam por telefone se você é polonês – se for, “no chance”. Eles são arruaceiros, urinam em qualquer lugar, fumam e bebem feito loucos e vivem brigando com a polícia! Deixo bem claro que não tenho nada contra eles, pois minha namorada é, vejam só, polonesa! Atenciosamente, Agnaldo Bafoni, Londres. Inglaterra
Até o cavalo 110 percebeu que Requião estava de maus bofes ontem. O governador chamou de burros e de outros qualificativos os responsáveis pela divulgação do acréscimo de 70 mil novos funcionários na folha de pagamento do Estado sob o seu desgoverno. E usou a espora.
Os gregos realizavam os simpósios,regado ao vinho, pois acreditavam que a verdade seria encontrada nele. Como os romanos imitaram os gregos, acreditaram também que a verdade estaria no vinho.Baco e Dionísio foram enganados. Depois de muitos porres e muita escuta de conversa de bêbado, o Bugio concluiu que a verdade não está no vinho.A verdade é apenas uma consequência da quantidade de vinho que você toma.O Bugio.
Um dos jovens humilhados e agredidos pelos vigilantes da empresa Centronic Segurança e Vigilância, cujas cenas foram filmadas pelo celular do funcionário Marlon Balem Janke, 30 anos, foi ouvido ontem na delegacia de Almirante Tamandaré. Acompanhado do pai, o policial Civil Leônidas Melo, o estudante Leonardo, de 20 anos, contou em detalhes tudo o que sofreu na tarde de 3 de agosto.
Leonardo cursa o primeiro ano de engenharia da computação, e costuma procurar imóveis abandonados para praticar o grafite. Naquele dia, ele estava acompanhado de um amigo, da mesma idade, e resolveram ir a um galpão abandonado, na Vila Hauer.
Ao entrar no terreno, o alarme monitorado soou e um vigilante da Centronic chegou no local. Em seguida vieram outros três. Um dos vigilantes tentou amenizar a situação, enquanto os demais agrediram fisicamente e moralmente os dois jovens.
Chute
“Eles fizeram a gente abrir as pernas e nos deram chutes nos órgãos genitais. Depois jogaram tinta na gente e fizeram eu e meu amigo nos pintarmos. Nos xingaram e nos humilharam durante uma hora. Depois, ordenaram que a gente fosse embora rápido”, contou Leonardo. Entre os agressores estava Marlon, considerado o mais violento. Os outros três vigilantes ainda não foram identificados.
Com o corpo todo pintado, os jovens foram para a casa do amigo de Leonardo, onde tomaram banho. Depois, ambos guardaram em segredo as torturas sofridas. “Fiquei com vergonha de contar o que tinha acontecido aos meus pais. Também ficamos com medo que, se a gente os denunciasse, eles se vingassem”, disse
Leonardo.
Descoberta
Os pais de Leonardo descobriram as violências cometidas contra o estudante na noite de quarta-feira, quando a filmagem foi divulgada na TV. O amigo do estudante não foi ouvido ontem, porque sofreu um acidente de moto e não tinha condições de se locomover. “Ainda não houve tempo para identificar os outros três vigilantes”, finalizou o delegado Jairo Estorílio.
Documentos da empresa serão analisados pela PF.
O advogado Elias Mattar Assad, representante da Centronic Segurança e Vigilância, concedeu entrevista coletiva em seu escritório, na tarde de ontem, sobre a morte do estudante Bruno Strobel Coelho Santos, 18 anos, assassinado por vigilantes da empresa. O advogado negou as acusações feitas por ex-funcionários, que diretores da Centronic incentivavam os vigilantes a agredir pichadores e vândalos.
“A empresa não sabia dessas atitudes. Isso é conversa de ex-funcionários, que querem aproveitar esse momento de dor da família. Se eles sabiam, por que não levaram ao conhecimento da polícia antes que acontecesse essa tragédia?” De acordo com o advogado, o episódio que causou a morte do estudante “foi um ato isolado de algumas pessoas que irão responder criminalmente pelo que fizeram”.
Controle
O representante da Centronic também afirmou que Marlon foi submetido a exames psicológicos para se tornar vigilante. “É uma obrigação das escolas de vigilância”, declarou. De acordo com a empresa, os três funcionários envolvidos no crime foram contratados há menos de dois anos e, por isso, não passaram pelo curso de reciclagem. A assessoria de imprensa da Centronic informou que, para evitar novos desvios de conduta, a empresa irá estudar uma forma de complementação da formação oferecida pelas escolas de vigilância.
Com relação às armas da empresa, o advogado ressaltou que elas ficam guardadas em um cofre blindado e são retiradas, quando necessário, por alguém ligado à diretoria. O sistema de vídeo da empresa estava desligado naquela noite. “A polícia está trabalhando com duas hipóteses: ou foi desligado por alguém envolvido no crime ou não funcionou naquele dia”, concluiu. Prisão
Os vigilantes Marlon Balem Janke, 30 anos, Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues, 26, e Eliandro Luiz Marconcini, 25, foram presos na noite de terça-feira, acusados de ter matado Bruno, filho do cronista esportivo Vinícius Coelho. Bruno foi flagrado pichando uma clínica médica, no Alto da XV. Ele foi levado à sede da empresa, onde foi torturado. Depois, foi levado para
Almirante Tamandaré e assassinado com dois tiros na cabeça. Empresa sob investigação
Agentes da Polícia Federal realizaram, ontem, fiscalização extraordinária na sede da empresa, no Alto da XV. “Fizemos uma checagem mais apurada do local e recolhemos alguns documentos, como registro de funcionários e verificação de armamento. O pessoal da perícia fez uma verificação na sala onde teria ocorrido a tortura do estudante”, explicou o agente Wilson Bomfim, responsável interino pela Delegacia de Segurança Privada (Delesp), no Paraná. Os policiais também estiveram no galpão que aparece nas imagens do aparelho celular e na delegacia de Almirante Tamandaré. “Na semana que vem, já teremos o resultado e saberemos se houve ou não irregularidade por parte da empresa”, informou Bomfim. O Estado do Paraná (20/10/2007)
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